O Brotar Da Vara de Aarão

Dr. Michael LaitmanTorá “Números”, 17:6 – 17:8: Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel; e todos os seus príncipes deram-lhe cada um uma vara, para cada príncipe uma vara, segundo as casas de seus pais, doze varas; e a vara de Aarão estava entre as deles. E Moisés pôs estas varas perante o Senhor na tenda do testemunho. No dia seguinte Moisés entrou na tenda e viu que a vara de Arão, que representava a tribo de Levi, tinha brotado, produzindo botões e flores, além de amêndoas maduras.

Doze varas representam doze partes da alma comum (quatro estágios de três linhas). Assim, a vara de Aarão está acima das outras.

Varas secas simbolizam rotas menos promissoras de progresso e uma vara que brota simboliza o caminho que conduz à vida. Portanto, todos devem aspirar a seguir Aarão e pegar suas varas sob a condição de que o seguem.

A alma comum é composta de 12 grandes propriedades internas chamadas tribos. Tudo é construído numa simbiose, numa conexão mútua entre elas.

As doze tribos só podem estar conectadas entre si se estão vinculadas a Aarão da casa de Levi. É por isso que a Torá nos dirige a quem seguir.

Apenas Aarão pode servir como uma conexão de qualidades opostas. A tribo de Levi nunca fez nada para seu próprio benefício, eles trabalham apenas em doação e na educação das pessoas. Portanto, as pessoas avançam de acordo com o grau de autocorreção que é possível como resultado da governança e ensinamentos dos levitas.

Toda a Torá fala sobre a fé acima da razão, que é um estado de completa autoanulação. Quando nos aproximamos da revelação do Criador, naturalmente chegamos à completa aniquilação do egoísmo. A iluminação é o entendimento de que o nosso egoísmo não é nós. Isto torna tudo mais fácil para nós.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 27/05/15