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O Que O Baal HaSulam Contribuiu Para O Sistema Espiritual

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam “Um Mandamento”: Sábios anteriores escolheram um caminho privado para si e eu escolhi um caminho geral, uma vez que, na minha opinião, a matéria Divina se adapta melhor quando revestida em eternas letras-combinações que nunca vão mudar. Eu gostaria de dizer que com o sucesso físico, elas não vão mudar em nenhum lugar e momento. Por esta razão, as minhas palavras são limitadas.

Por causa do motivo acima, eu fui obrigado a expressar a espiritualidade de uma forma geral. No entanto, ao invés disso, eu escolhi explicar todos os detalhes e combinações espirituais nos mínimos detalhes, que não têm outra fonte e origem além desse coletivo, isto é, a pureza da Cabalá. E já que eu esclareço os detalhes espirituais sem vestimenta em combinações corporais, isso trará muita coisa boa para o desenvolvimento da realização. E essa sabedoria é chamada de “a sabedoria da verdade”.

Só depois de muitas reviravoltas e revelações ao longo do caminho, a pessoa que trilha o caminho da verdade começa a perceber que mudanças o Baal HaSulam fez para ela. Parece que ele apenas escreveu novos textos, mas, na verdade, estamos falando de mudanças no próprio sistema.

Em geral, cada Cabalista faz mudanças no sistema através de suas correções, seus acréscimos. Isso significa “esclarecer” o sistema como um todo ou em detalhes, de uma forma ou de outra. A essência não é descrever o mundo espiritual em algumas palavras ou um determinado estilo. Não, Baal HaSulam simplificou o sistema e acrescentou tais componentes de modo que a pessoa que avança ao longo do caminho pode usá-los, constantemente recebendo apoio, assistência, aceleração, e assim avançando.

Nesse sentido, a análise e o esclarecimento são feitos tanto em detalhes e como um todo, e assumem formas mais distintas necessárias para avançar em direção à meta da criação numa taxa mais elevada em comparação com aquelas que proveram o sistema anterior, antes do Baal HaSulam contribuir com seus esforços, suas alterações nele.

Cada Cabalista acrescenta algo, cada um deles produz mudanças sistêmicas, e isso não tem relação apenas com escrever um livro. Na “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“, Baal HaSulam fala sobre os sábios do Talmude que realizaram tais correções no sistema, de modo que em vez de ascetismo, poderíamos avançar através de esforços e estudos. Ele próprio fez tal correção, pela qual podemos, em vez de estudar, estar mais engajados em ações entre nós: disseminação e união.

A Luz que Corrige depende mais das ações, chamado de “estudo da Torá”. “Estudar a Torá” significa aprender ações de doação, aprender a fazê-las de tal maneira que a Luz de Hochma se vista na Luz de Hassadim e elas se tornem as “letras” da vida. Assim, o homem está escrevendo o livro da Torá nas tábuas do seu coração e avança no caminho.

Nós aprendemos com o “Livro da Vida”, o vivemos e experimentamos na prática, e revelamos as suas letras na forma de estados que passam por nossos desejos, vasos. O Baal HaSulam organizou tudo de modo que passando por nossas ações individuais, nós ganhássemos conhecimento do sistema como um todo. Parece que estamos olhando para uma tela grande com o quadro geral, no canto da qual há um pequeno fragmento com uma parte dela. Do mesmo modo, um cirurgião vê os dados gerais de acordo com as condições do paciente e, ao mesmo tempo, na pequena tela, um local específico da operação em curso.

Assim, movendo-nos individualmente, nós estamos imbuídos das mesmas impressões do processo total.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 29/09/13Escritos do Baal HaSulam

Como Um Pássaro Que Leva Tudo Para O Seu Ninho

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que se diz: “A recompensa é de acordo com a dor da pessoa”? Isso significa que nós temos que sofrer?

Resposta: Dor significa esforços . De acordo com o esforço que temos investido, nós recebemos a recompensa. O esforço é apenas em relação a uma coisa: a escolha do ambiente. Quanto mais somos incorporados no grupo, em seu centro, apesar dos diversos problemas e obstáculos, é lá que encontramos o ponto de conexão e, depois, a adesão com o Criador.

Em tudo o que estudamos sobre a quebra dos vasos e sua correção, em todos os artigos do Rabash, no trabalho prático que fazemos com o público, nós vemos que não há outra opção, exceto o grupo. Como pássaros que sempre voltam ao ninho levando cada vez mais galhos, nós também temos que levar todas as nossas esperanças e esforços para o centro do grupo, porque é lá no centro que vamos descobrir o Criador.

Na medida em que cada um está incorporado no centro do grupo e anula a si mesmo, ele vai encontrar a resposta para todas as suas esperanças. Aqueles que não fazem isso e se afastam, portanto, não vão conseguir nada. Vamos esperar que eles sejam capazes de ver isso e se concentrar na correção.

Não há nenhum outro lugar para descobrir o mundo espiritual, nenhuma outra entrada para o mundo espiritual, exceto no centro do grupo, que é tão estreito como um buraco de uma agulha. Quando você chega lá, você não transcende para outro lugar através deste pequeno furo, mas atinge tudo nesse ponto central de conexão. Quanto mais você se concentrar nele, você acabará por chegar ao ponto atual que não tem espaço, e é aí que você começa a sentir a espiritualidade, a próxima dimensão.

Portanto, não há para onde fugir ou escapar. Você vai encontrar tudo isso aqui no grupo ou não vai encontrá-lo em nenhum lugar! Este é o lugar onde se origina o princípio do “ama teu amigo como a ti mesmo”. Não são apenas palavras bonitas e nem algum truque psicológico, uma vez que não se trata de uma conexão egoísta, mas de uma conexão corrigida. Embora as palavras possam ser as mesmas, o significado é totalmente diferente.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 27/09/13, Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Realização Em Vez De Jogos

Dr. Michael LaitmanA diferença entre impureza (Klipa) e Divindade, é que a Klipa, em vez de agir, e como resultado da ação chegar a um entendimento, como está escrito, “por suas ações, o conheceremos”, ela quer antes de tudo entender, alcançar uma realização dentro da razão e não busca a realização espiritual. A diferença é muito pequena, aparentemente insignificante, mas é preciso lutar constantemente por ela. É exatamente aqui que se encontra a linha entre a filosofia vazia, entre aqueles sábios que investigam o nosso sistema como se entendessem algo espiritual, e o caminho espiritual.

Como é possível entender alguma coisa e falar sobre isso sem atingi-la? As pessoas não conseguem entender que, além dos esclarecimentos intelectuais, há a realização espiritual, uma mudança nos atributos de uma pessoa, uma perspectiva diferente onde ela descobre Luzes, Partzufim, mundos, e pode falar sobre eles.

Em vez disso, a pessoa toma as palavras da sabedoria da Cabalá, as palavras do Cabalistas que descobriram as forças espirituais do sistema, e com a sua ajuda começa a brincar com elas como se entendesse do que se trata o mundo espiritual, o que está acontecendo e o que está por trás de cada palavra. É como um jogo infantil onde a criança brinca com um carro ou com um tanque de plástico. Crianças imaginam que tudo está realmente acontecendo como na vida, mas quando olhamos para elas, nós entendemos que é apenas um jogo.

É exatamente a maneira como as pessoas pensam sobre a Cabalá depois que recebem um conhecimento teórico sem qualquer realização. No entanto, isso também é bom, já que rapidamente elas vão descobrir o erro e virão receber o verdadeiro conhecimento e querer participar.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/08/13O Zohar

Trabalhar Sem Compromisso

Dr. Michael LaitmanRabash, Carta 29: Aqui o meu mestre, pai, professor e Rabino de abençoada memória assegurou-nos que, seguindo o Seu caminho e mantendo Sua conduta, mereceríamos Sua eternidade, bendito seja Ele, e alcançaríamos a adesão com Ele, bendito seja Ele, e entraríamos no palácio do Rei.

Nós precisamos esclarecer de uma maneira fundamental todas as condições e leis que foram estabelecidas para nós pelo Baal HaSulam e mantê-las em todos os seus detalhes.Pois se nos desviarmos, mesmo um pouco, vamos imediatamente ignorar a meta, não vamos compreender que passamos perto dela, e não a percebemos. Portanto, em nosso trabalho, nós devemos estritamente realizar todas as condições. Nesse sentido, devemos ser firmes como uma rocha para que ninguém possa nos fazer cair.

Não pode haver compromissos, suposições ou desculpas para tornar esse trabalho fácil, agradável, macio e aparentemente mais bem sucedido. Não há nenhum outro sucesso exceto agarrar-se às condições que o Baal HaSulam ensinou. Somente nisso é que nós precisamos ver o nosso sucesso e não em qualquer outra coisa. Portanto, quando às vezes ouço reclamações, eu tomo isso como corrupção e uma tentativa de nos desviar. E aqui nós precisamos nos valer de nós mesmos sem quaisquer compromissos.

Escritos do Baal HaSulam , “O Ensino da Cabalá e sua Essência”: Eu estou contente por ter nascido nesta geração, quando é permitido revelar a sabedoria da verdade. E você deve se perguntar: “Como é que eu sei que é permitido?” Eu vou responder que me foi dada a permissão de revelar. Até agora, as formas pelas quais é possível se envolver publicamente e explicar totalmente cada palavra não foram reveladas a nenhum sábio.

Isto é, nós podemos revelar toda a sabedoria da Cabalá apenas de acordo com o público, de modo a não confundi-los. Mas não há mais segredos.

E a questão não depende do gênio do próprio Cabalista, mas do estado em que a geração se encontra, pois todo o meu mérito em revelar esta sabedoria é estabelecido pela minha geração.

Nós pertencemos a uma geração única, que não só concorda com as instruções do Baal HaSulam, mas também, por todas as aparências exteriores, é escolhida para expandir e implementar a sabedoria da Cabalá. Portanto, para cada pessoa que se dirige de forma decidida e direta à meta, não concorda com quaisquer compromissos, e a considera a única coisa importante na sua vida, é assegurado o sucesso. E quem quiser fazer da sabedoria da Cabalá um negócio ou explorá-la para seu próprio ego está fadado ao fracasso.

Na nossa geração isso já não é possível. Chegou a hora em que devemos entender este método não na forma de algum tipo de misticismo, religião e tradição. Todas as religiões estão em colapso e só este método é florescente e permitirá que a pessoa cresça a partir das ruínas de todos os credos, religiões e todos os tipos de métodos.

Da Conversa durante a Refeição Dedicada à Memória Baal HaSulam 15/09/13

O Rei Nu

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do The Independent): “O rei Willem-Alexander entregou uma mensagem do governo ao povo holandês em um discurso televisionado nacionalmente: o estado de bem-estar do século XX se foi”.

“Em seu lugar, a ‘participação da sociedade’ está emergindo, onde as pessoas devem assumir a responsabilidade pelo seu próprio futuro e criar suas próprias redes de segurança social e financeira, com menos ajuda do governo nacional”…

“‘A mudança para uma ‘sociedade de participação’ é especialmente visível na previdência social e nos cuidados de longo prazo’, disse o rei, lendo aos legisladores um discurso escrito por ele pelo governo do primeiro-ministro Mark Rutte”.

“‘O clássico estado de bem-estar da segunda metade do século XX nessas áreas, em particular, trouxe arranjos que são insustentáveis ​​na sua forma atual’”…

“O rei disse terça-feira que alguns custos com o cuidado de idosos, nos serviços para a juventude, e na reabilitação profissional após demissões vão agora ser empurrados de volta para o nível local, a fim de torná-los melhor adaptados às circunstâncias locais”…

“Willem-Alexander, disse que hoje em dia as pessoas esperam e ‘querem fazer suas próprias escolhas, para organizar suas próprias vidas e cuidar uma da outra’”.

Meu Comentário: À frente há a selvageria ou o desenvolvimento na educação integral, o caminho do sofrimento ou o caminho da Luz, como previsto pela Cabalá.

Auditoria Espiritual

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar“, Item 17: Assim, nós já estamos nessa medida de perfeição, digna e adaptada ao Operador Perfeito que nos criou, mesmo em nosso atual segundo estado, para este corpo não nos abandone de forma alguma, uma vez que irá expirar e morrer, e está aqui apenas durante o tempo necessário para sua anulação e aquisição de nossa forma eterna.

Como está escrito: “Eu criei a inclinação ao mal”. Tudo se refere à forma corrupta que se revela dentro de nós para que possamos rescindi-la. Ao fazer isso, nós vamos atingir a profundidade total da criação e vir a conhecer a força superior, o um, o único. É assim que funciona. Nós devemos ser gratos por ter circunstâncias que nos permitem agir de uma determinada maneira, ascendendo assim ao nível do Criador.

Neste mundo, enquanto aprendemos alguma coisa, nós permanecemos como somos, com o acréscimo de um pouco de conhecimento que é externo a nós. Na espiritualidade, coisas novas se revelam internamente e chegam até nós através dos nossos desejos e raízes.

Como resultado, nós constantemente mudamos e nascemos de novo a cada momento. Cada mudança interna nos transforma em outra pessoa. Nossa nova forma não está conectada com os estados anteriores de forma alguma, ou seja, com algo que aconteceu anteriormente conosco, antes que uma nova ação espiritual surgisse dentro de nós.

Não há nada, exceto uma cadeia de causas e efeitos. Fora isso, todos os nossos pensamentos e sensações adquiridos num novo nível diferem completamente do nível anterior.

Nós devemos nos preparar para isso e nos preparar para passar por várias condições, enquanto ainda estamos no nível preparatório. Desespero, desilusão, apatia e indiferença são substituídos por entusiasmo e emoção. Nós passamos por todo o espectro de sensações que nos permitem analisar a nós mesmos e ver os estados anteriores desaparecendo à medida que fazemos a transição para novos níveis.

Neste momento, a amplitude entre as subidas e quedas não é tão grande, nem os vários detalhes de nossa percepção do mundo são realmente significativos. No entanto, as nossas sensações animais podem ser opostas aos julgamentos que fazemos. Por exemplo, quando caímos até o fundo, consideramos este estado como a ascensão a uma nova altura. A principal coisa é perceber de quem estamos recebendo as descidas e o que Ele quer alcançar enviando-as a nós. Ou pode ser o contrário: exaltação, como usar drogas ou ganhar na loteria podem ser consideradas um beco sem saída que não contém sequer uma pequena centelha de Luz e nos atrai para baixo até um estado animal.

Eu avalio a situação não por seus sentimentos, mas por sua importância e finalidade. Tudo depende não do estado em si, mas das avaliações que fazemos. Portanto, a nossa principal preocupação é fazer a transição de sensações para uma análise detalhada se isso está conectado ao nosso objetivo. Nós examinamos tudo à nossa volta de como se relaciona, quão perto corresponde e como é útil para o objetivo. Por exemplo, se a descida que eu experimentei que me distanciou do objetivo foi destinada à minha subsequente recuperação, então estou feliz.

Assim, nós tentamos manter uma conexão com o objetivo e medir nossos estados internos por ela. No final, nós começamos a tentar ficar num estado perfeito. Qualquer coisa que passa por nós nos ajuda a analisar a nós mesmos e, assim, a aderir ao estado de fusão.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 03/07/12, “Introdução ao Livro do Zohar

O Curso Das Partículas Brownianas

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar“, Item 19: …todas as agonias do nosso mundo são apenas manifestações oferecidas aos nossos olhos para nos levar a revogar do corpo a Klipa má e assumir a forma completa do desejo de doar. É como nós já dissemos, que o caminho do sofrimento em si pode nos levar à forma desejada.

O nosso desejo corrupto tem que se desenvolver, isto é, mudar no curso da sua evolução. À medida que se desenvolve, ele luta por prazeres, enquanto esta busca não para de nos satisfazer. Agora, ao contrário, ela nos traz distúrbios e problemas.

As aflições variam. Parcialmente, elas acontecem porque o desejo é incapaz de satisfazer a si mesmo, o que ainda não é tão assustador. Além disso, o desejo sofre com seus próprios vícios. Em outras palavras, o desejo sofre não só porque experimenta uma falta de realização, mas também porque sente a falta de vitalidade. Uma coisa é quando não há abundância, mas é uma coisa totalmente diferente quando há uma deficiência de coisas essenciais. No final, isso conduz à morte.

A partir disso, nós vemos que o desejo pode estar precisamente direcionado para qualquer coisa. Os sofrimentos forçam as pessoas a fugir deles, isto é, os sofrimentos nos direcionam exatamente para onde deveríamos estar. Eles não definem o objetivo, mas simplesmente nos empurram para longe deles.

Mas há outro caminho, o caminho da Torá. Ele revela o propósito do homem, que define o objetivo sem lembranças dolorosas. O estado em que eu me sinto mal (o estado mal) me empurra para um lugar onde o sofrimento deixa de ser a principal força motriz. Eu me afasto dele a uma distância de, digamos, L 1. Eu paro lá e uma nova rodada de dor me afasta novamente para uma distância segura de L 2, apenas para parar os tormentos.

Esse tipo de movimento browniano (em suspensão) pode levar anos e gerações. É o caminho do sofrimento.

The Curse of Brownian Particles

Por outro lado, no caminho da Torá, eu persigo a sua finalidade numa forma boa e pacífica, da forma mais rápida, através de 125 degraus.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 03/07/12, “Introdução ao Livro do Zohar

A Influência Mágica Do Ambiente

Dr. Michael LaitmanPergunta: Veteranos da Segunda Guerra Mundial lembram que durante os primeiros dias de guerra estavam entusiasmados, cheios de emoção e alegria. No entanto, quando os confrontos reais começavam, tudo isso se transformava em horror.

Resposta: Eu mesmo assisti a alegria, e a transformação em terror durante as ações militares que participei neste país (Israel). A alegria foi rapidamente substituída por um desejo de fazer tudo terminar rapidamente. Este é realmente o caso. E as pessoas não podem explicá-lo.

Qualquer um pode ser transformado sob a influência do ambiente; a pessoa pode ser facilmente impedida de fazer o que gostava anteriormente.

Pegue a campanha antitabagismo, por exemplo. Eu também sou um fumante, de modo que posso dizer como ela afeta as pessoas. Muitas param de fumar. Trinta ou quarenta anos atrás, todo mundo estava fumando em todos os lugares, em todos os lugares públicos: no ônibus, nas ruas e nos edifícios. Era normal e não causava objeções. Estranhamente, as pessoas sequer prestavam atenção ao fato de que todos ao seu redor fumavam!

Hoje, é proibido fumar até mesmo em estações de ônibus, às vezes até na rua, sem mencionar cafés ou quaisquer outros locais públicos.

Em outras palavras, nós vemos que, se a sociedade define um determinado objetivo, o ambiente influencia a pessoa na medida em que ela pode mudar até mesmo seus rígidos hábitos como o tabagismo. Todo mundo percebe o quão importante é para um fumante fumar um cigarro, e mesmo assim, as pessoas param de fumar.

Se pudéssemos “afinar” a nossa sociedade às mudanças que nos levariam ao crescimento integral e à unidade, certamente teríamos sucesso! O problema é fazer quase uma grande celeuma – programas governamentais e internacionais – destinada a implementar ligações integrais entre nós. Caso contrário, ainda vamos ter que passar por este processo, mas de uma forma dramática.

Da “Palestra sobre Educação Integral” 25/05/12

A Reclamação Do Mundo Inteiro É A Nossa Oração

Dr. Michael LaitmanNosso grupo global, que reuniu pessoas que aspiram ao Criador (Isra-El), se dirige ao público em geral e dissemina educação integral, ou seja, o método de conexão. Conexão é a cura para todos os problemas, porque a única coisa que precisamos fazer para corrigir o mundo é corrigir nossa quebra.

Desta maneira, os três graus estão conectados: o público, o grupo e o Criador. Nossa tarefa é tornar as pessoas conscientes de que a conexão vai tornar nossa vida melhor. Mas por que disseminar? Nós fazemos isso porque os graus são dispostos de tal maneira que, sem isso, não podemos ascender.

Os Cabalistas das gerações passadas tinham um forte gene espiritual (Reshimo) e estavam dispostos a dedicar toda a sua vida à meta espiritual, ignorando tudo o resto. Mas nós não somos capazes disso. Nós temos um egoísmo pesado que não conseguimos elevar desta forma. Nós não temos um desejo tão grande de nos aderir ao superior, ou seja, de realizar a nossa alma. Portanto, em nossa geração, nós devemos avançar para a correção com o mundo inteiro.

Nós precisamos do mundo inteiro, até mesmo para ajudar a nós mesmos. Nosso grau não tem desejo suficiente para subir ao estado corrigido. Nós precisamos que o mundo inteiro adicione o seu clamor à nossa oração, e que seja suficiente para elevar e corrigir todos. É por isso que é tão necessário disseminar.

Nós precisamos conectar a reclamação do mundo inteiro à nossa oração e elevá-la ao superior. Esta é a fórmula que relaciona os três graus: o público, nós e o Criador. Esta é a essência da disseminação interna.

Nossa tarefa é explicar às pessoas que podemos extrair satisfação da conexão, todo o poder, todo o sucesso; é um meio maravilhoso! E nós temos a capacidade de liderar essa conexão interna e não apenas criar uma comunidade ou um kibbutz. A unidade é a lei da natureza integral, e nós temos a capacidade de estabelecer um relacionamento bem sucedido que beneficie todos os participantes.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/09/13, O Estudo das Dez Sefirot

Escape Do Cativeiro Do Orgulho

Dr. Michael LaitmanO trabalho no egoísmo pessoal é, basicamente, a luta contra o orgulho. Tudo é organizado na forma de degraus e a pessoa não tem conhecimento de sua verdadeira posição e ações. O egoísmo não permite que ela veja, e esconde dela as ações da Luz, como se elas não existissem. Por isso, nós pensamos que o mundo gira por si só e que não há ninguém que o governe ou planeje. Tudo supostamente gira de forma livre, por acaso, sem qualquer motivo e finalidade.

Estando em completa ocultação, a pessoa se acostuma a pensar que faz tudo sozinha. Só com a ajuda do ambiente é que ela tem a oportunidade de se tornar mais forte e subir um pouco acima de si mesma, acima do seu desejo egoísta, de olhar para o que está acontecendo do lado de fora. Então, ela vai ver que não agiu e tudo o que acontece não inclui os seus esforços, o seu plano, ou à sua independência.

Portanto, nós estamos constantemente lutando uma guerra sobre quem vai governar: nosso desejo egoísta (o Faraó) ou o Criador. Esta luta está ocorrendo tanto na menor das situações e em relação a toda a atitude perante a vida. A discussão entre a força impura (Klipa) e a santidade é apenas sobre isso.

O sinal da força impura é o orgulho, ou seja, quando a pessoa pensa que ela mesma é capaz de fazer tudo sozinha. De fato, ela tem uma escolha em apenas um lado, cada vez ser incluída no ambiente correto. De todas as oportunidades que surgem na vida, nem uma lhe dá alguma liberdade de ação, com exceção de uma: primeiro ser incluída no ambiente correto e depois, através disso, continuar na ação do ambiente em que ela foi absorvida e desapareceu.

Esta é a única maneira de evitar o orgulho, a vaidade e ações erradas. Então a pessoa vai realmente ser capaz de fazer algo além do grupo, para juntar Malchut à divindade. E só analisar e julgar a si mesma não vai ajudar em nada. Só sendo incluída no ambiente, até mesmo a menor ação se torna espiritual.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 27/09/13

O trabalho no egoísmo pessoal é, basicamente, a luta contra o orgulho. Tudo é organizado na forma de degraus e a pessoa não tem conhecimento de sua verdadeira posição e ações. O egoísmo não permite que ela veja, e esconde dela as ações da Luz, como se elas não existissem. Por isso, nós pensamos que o mundo gira por si só e não há ninguém que o gerencia ou planeja. Tudo supostamente gira de forma livre, por acaso, sem qualquer motivo e finalidade.

Estando em completa ocultação, a pessoa se acostuma a pensar que faz tudo sozinha. Só com a ajuda do ambiente é que ela tem a oportunidade de se tornar mais forte e subir um pouco acima de si mesma, acima do seu desejo egoísta, de olhar para o que está acontecendo do lado de fora. Então, ela vai ver que não agiu e tudo o que acontece não inclui os seus esforços, o seu plano, ou à sua independência.

Portanto, nós estamos constantemente lutando uma guerra sobre quem vai governar: nosso desejo egoísta (o Faraó) ou o Criador. Esta luta está ocorrendo tanto na menor das situações e em relação a toda a atitude perante a vida. A discussão entre a força impura (Klipa) e a santidade é apenas sobre isso.

O sinal da força impura é o orgulho, ou seja, quando a pessoa pensa que ela mesma é capaz de fazer tudo sozinha. De fato, ela tem uma escolha em apenas um lado, cada vez ser incluída no ambiente correto. De todas as oportunidades que surgem na vida, nem uma lhe dá alguma liberdade de ação, com exceção de uma: primeiro ser incluída no ambiente correto e depois, através disso, continuar na ação do ambiente em que ela foi absorvida e desapareceu.

Esta é a única maneira de evitar o orgulho, a vaidade e ações erradas. Então a pessoa vai realmente ser capaz de fazer algo além do grupo, para juntar Malchut à divindade. E só analisar e julgar a si mesma não vai ajudar em nada. Só sendo incluída no ambiente, até mesmo a menor ação se torna espiritual.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 27/09/13