O Professor Não Pode Fazer O Trabalho Do Aluno
Na realidade não há partes separadas, cortadas; tudo é um, mas nós só podemos perceber algumas partes. Cada elemento é devido ao seu ambiente; ao receber poderes e apoio daqueles ao seu redor, ele pode se expressar em relação aos outros. No final, o ambiente nos dá o poder de conectar.
Cada parte tem que aceitar todas as outras partes como um só corpo; toda a realidade como um sistema. É porque existe uma lei: “Israel a Torá e o Criador são um”. Sem o Criador, eu não posso perceber a realidade como um todo.
Afinal, se existe um Criador, então esta realidade tem uma única raiz que conecta tudo a um todo, exceto para mim. Portanto, se eu sinto esta raiz única, eu percebo toda a realidade como um, exceto para mim mesmo.
Na medida em que eu quero me conectar a esta realidade, eu posso receber através dela as forças do Criador e me conectar a Ele. Todos nesta realidade têm um único objetivo e as mesmas oportunidades. Tudo depende apenas de como a pessoa as utiliza.
A pessoa tem que passar por todas as etapas e não pode ser despertada mais do que deu à sociedade como resultado de seu esforço em se conectar a ela; caso contrário, ela não ganhou esse despertar e ele não é a dela.
É o mesmo com o nosso estudo e com o que o professor pode dizer ao aluno. Tudo depende do vaso do aluno. Caso contrário, verifica-se que o professor nega ao aluno seu livre arbítrio e rouba sua chance de esforçar-se. Isso é proibido. Caso contrário, é como uma mãe misericordiosa que faz a lição de casa em vez de seu filho. Isso é em seu benefício? Afinal, ele vai crescer e ser ignorante.
No trabalho espiritual, não podemos usar tais mentiras, uma vez que qualquer recompensa é dada apenas para o esforço da pessoa: “A recompensa é dada de acordo com o esforço da pessoa”, ou seja, a recompensa é de acordo com seu esforço. O vaso em si tira a Luz de sua ocultação e a revela.
Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/12/12, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot“