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Práticas “Espirituais”: A Revisão Final

Dr. Michael LaitmanPergunta: O egoísmo, com sagacidade e inventividade, descreve vários quadros diante de mim. Como eu posso discriminar a mentira neles, que parece amor pelos outros? Afinal, todos os tipos de religiões e métodos também falam de amor.

Resposta: No nosso mundo, o “amor ao próximo” é um jogo simples e primitivo de pequenos egoístas. Será que você realmente consegue encontrar o verdadeiro e sublime amor ao próximo em qualquer lugar, que seja realmente praticado de forma contínua?

Na verdade, as pessoas criam diversos assentamentos para viver em amor umas com as outras: existe uma vila assim na Itália, uma na Índia, e uma cidade inteira na Ásia. Mas, se você olhar um pouco mais de perto, você verá que elas ainda são as mesmas egoístas, que só decidiram introduzir costumes sociais mais confortáveis. Isso é mais confortável e prazeroso para elas, e assim elas se uniram para tornar suas vidas mais agradáveis.

Anteriormente, os Kibbutzim (plural de Kibbutz) floresceram em Israel – assentamentos agrícolas de propriedade coletiva, semelhante a uma fazenda coletiva. As pessoas decidiram que era compensador para elas viver juntas, porque isso lhes trazia mais benefício. “Vamos abrir mão de certo egoísmo e, então, nos sentiremos bem”. Tudo está claro sobre isso, mas será que isso é realmente altruísmo?

A humanidade supõe que dar ao próximo torna a pessoa uma altruísta. Porém, as pessoas que são um pouco mais informadas sobre a natureza humana, ou que estudam a ciência da Cabalá, sabem que qualquer doação tem que vir com um lucro. Não importa ao que a pessoa esteja renunciando, você consegue descobrir o que ela está ganhando com isso. Mesmo que o lucro esteja oculto, ele está definitivamente presente.

Por exemplo: eu quero viver em um Kibutz porque isso remove minhas preocupações sobre como organizar a minha vida. Isso não é um benefício? Eu não tenho preocupações. Eu simplesmente faço o que me dizem para fazer. Mas, o desenvolvimento segue seu curso e com o tempo os Kibbutzim se tornaram superados. Como um todo, esses tipos de comunidades não têm futuro.

Nós já percebemos que todas as formas de interconexão entre as pessoas devem mudar, devido ao egoísmo que cresce nelas. Mudanças continuam acontecendo, e essa dinâmica interna tem que acontecer de alguma forma ou então haverá uma explosão.

Isso aconteceu durante o curso da história com várias religiões, crenças e métodos. Hoje, eles estão passando por uma explosão mundial porque o homem começou a buscar novamente. Ele está conduzindo a revisão final: será que esses métodos podem oferecer algo real?

Depois dessa análise essas práticas cairão pela última vez. Afinal, hoje nós as verificamos em relação ao mecanismo integral que a natureza coloca diante de nós. Nós nunca tivemos esse critério. As pessoas estão mais uma vez virando a página de toda sorte de práticas, confissões, e ensinamentos místicos, tentando entender: será que eles podem nos ajudar no novo mundo integral?

Esse processo vai levar pouco tempo e chegará rapidamente ao final com todas as expectativas se estraçalhando. Todos verão que não tem sentido esperar ajuda deles. Qualquer assunto que for checado irá persistir por alguns anos no máximo, quando então irá revelar sua inadequação.

Afinal, se você não muda a natureza do homem, para que ela se integre nele como a própria natureza, então nenhuma receita irá ajudá-lo. O único método que torna o homem global, integral e unido com os outros é o método de atrair a Luz que corrige, a ciência da Cabalá. Cada pessoa só precisa receber a oportunidade de perceber seu mal. Então, todos os meios e suas combinações se tornarão impotentes, e todo esse negócio de truques “espirituais” acabarão não existindo.

O homem não será capaz de se acalmar, porque o mundo mudou e o problema não é mais como se acalmar, mas um ”conflito de interesses”. Ninguém será capaz de sobreviver no sistema integral sem se tornar adequado a ele.

Da 5a parte da Lição Diária de Cabalá 07/07/11, Matan Torah

O Calendário Maia: 2012 Não É O Fim do Mundo

Dr. Michael LaitmanOpinião (Alfonso Morales, arqueólogo chefe do Instituto de Arte e Pesquisa Pré-colombiana em Palenque, especialista do mundo Maia): A sensação sobre o fim do mundo em 2012, como predito pelo calendário Maia, carece de base científica. Os Maias seguiam a teoria do processo histórico cíclico, ao invés da do processo linear.

A civilização Maia não previu o apocalipse em 2012. Os Maias estavam prevendo um “fenômeno estritamente cíclico”, não uma catástrofe planetária. Nos livros “Chilam Balam”, que relatam a historia do povo Maia, são mencionadas profecias referentes ao final da primeira era da humanidade, e foi a partir dessas referências que certos acadêmicos tiraram suas conclusões sobre as “sete pressupostas predições”.

Esses acadêmicos insistem que os Maias estavam profetizando uma série de catástrofes naturais que irão causar a completa destruição do planeta, e da espécie humana junto com ele. 

As profecias, supostamente derivadas do “Chilam Balam”, alegam que “o mundo de ódio e materialismos irá acabar… a humanidade terá que escolher entre desaparecer como uma espécie consciente que ameaça destruir o planeta ou evoluir para uma integração harmoniosa com todo o universo”.

Meu comentário: Todos estão esperando por mudança, mas não haverá mudança para melhor se o homem não começar a mudar a si mesmo para se assemelhar ao Criador. Todas as outras mudanças são para o pior, porque elas revelam a discrepância entre nós e o Criador e fazem isso somente para obrigar as pessoas a alcançar as qualidades do Criador.

O Nosso Mundo Está Se Desintegrando?

Dr. Michael LaitmanOpinião (Lester R. Brown, Mundo no Limite: Como Evitar O Colapso Ambiental e Econômico): Será que nós podemos mudar de direção antes de ultrapassarmos o limite? O mundo está em apuros. O plano A, ou dos negócios como de costume, não está funcionando. As mudanças devem ser implementadas com a velocidade dos tempos de guerra para evitar catástrofes múltiplas que se alimentam uma da outra, pois cada uma subverte mais a outra para um caminho sem volta.

Meu comentário: Ele escreveu sobre isso há alguns anos, mas no entanto ninguém o escuta, embora ele seja um publicitário famoso. Evidentemente, apenas choques forçarão as pessoas a prestar atenção, mas será que será tarde demais – não para a destruição total da civilização, mas para alcançar a correção completa de uma maneira pacífica?

O Problema É Quem Nós Esquecemos

Dr. Michael LaitmanO problema é que nós estamos constantemente nos esquecendo do Criador! É claro que trabalhamos em grupo. Afinal, está escrito que tudo depende dele, e só aí nós temos o livre arbítrio. Apenas no grupo eu posso fazer o que depende de mim.

A disseminação é outra maneira. Nós entendemos que, se disseminarmos amplamente, absorveremos as aspirações de todos os outros e passaremos desejos um ao outro. Mas por trás de todas essas ações de estudo, da disseminação e do grupo, nós esquecemos que devemos apenas realizá-las para agradar ao Criador. Nós perdemos esta noção. Nós não O percebemos e, portanto, é como se Ele não existisse para nós.

Às vezes nos lembramos Dele e pensamos: “Tudo bem, eu chegarei nisso algum tempo depois”. Mas isso não está certo, pois eu não sou mais mirando diretamente no alvo como uma flecha! Mesmo o menor esforço pessoal deve ser acompanhado de uma intenção, quando “o resultado final está em seu pensamento inicial”. Eu faço tudo com o único objetivo de agradar ao Criador, mesmo que eu nem saiba quem Ele é, nem O sinta  em primeiro lugar.

Mas, como está escrito nos Salmos, eu estou sempre “de noite na minha cama”, o que significa que deito no estado onde a “cabeça” e os “pés” (todas as Sefirot) estão no mesmo nível, e não há nada, nem mente nem sensações; eu estou na escuridão absoluta. Ainda assim, eu “busco aquele a quem a minha alma”.

E mesmo que eu não saiba para onde olhar e o que seja isso, eu ainda me sintonizo artificialmente nesta busca uma e outra vez, e gradualmente começo a receber algum tipo de impressão. Isso começa a funcionar.

Nós precisamos atrair a Luz Circundante direcionando principalmente todas as ações para dar satisfação ao Criador. Caso contrário, será considerado que você iniciou uma ação, mas não a concluiu. Isso não lhe dará o resultado necessário.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 05/07/11, Shamati # 5

O Amplificador Espiritual

Dr. Michael LaitmanO Zohar descreve um estado no nível dos 125 graus, o mundo do Infinito, o mundo da adesão, o mundo da nossa correção absoluta, quando nós adquirimos equivalência em qualidades com o Criador. Por essa razão, indepententemente de quão distante e opostos nós estejamos desse estado perfeito, carecendo de qualquer ponto de contato com ele, mesmo no mais ínfimo grau, a força da nossa pressão acaba sendo maior, especificamente no estado oposto, conforme os nossos esforços em alcançar a perfeição. Aqui, a distância realmente trabalha a nosso favor.

Eu não criei esse estado oposto; Aquele que eu desejo alcançar criou. Por esta razão, um grama de esforço que eu faço para estar com o Criador, a despeito dessa maior distância possível, é multiplicado por 125 graus. Em outras palavras, esses graus trazem benefícios em meus esforços.

Da mesma forma que tudo é feito para um bebê quando ele chora. Mas, quando a criança de dois ou três não chora, os adultos não dão mais atenção a ela.

A distância máxima trabalha especificamente de forma que ela multiplica a força dos esforços da pessoa na outra extremidade da escada de graus. Por isso nós precisamos apreciar nosso estado e desejar alcançar o estado final tanto quanto possível. Então, nossos esforços serão realmente grandes.

Da 2a parte da Lição Diária de Cabalá 05/07/11, O Zohar

A Economia É Uma Cópia Das Relações Sociais

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Bilionário investidor George Soros,Ekathimerini.com): “Nós estamos à beira de um colapso econômico que começa, digamos, na Grécia, mas que pode facilmente se alastrar. O sistema financeiro permanece extremamente vulnerável”. A Europa está em crise, centralizada em torno do Euro, e as autoridades estão somente empenhadas em ganhar tempo, mas o tempo está trabalhando contra elas.

A Europa enfrenta uma escolha: procurar por soluções em nível nacional ou europeu. A sobrevivência do Euro é “vital para todos”. Tem que haver uma solução européia.

No longo prazo, o Euro seria obrigado a fracassar, a menos que uma união política também fosse estabelecida. Enquanto a Zona do Euro tinha um banco central comum, ela falhou em montar um tesouro central e não teve uma política fiscal comum. “O Euro criou divergências, quando era esperado que criasse convergência”, disse ele, comparando os níveis de competitividade na Espanha e na Alemanha.

Meu comentário: O grande financista continua resolvendo problemas usando os velhos métodos, mas eles não funcionam mais. Nada pode se construído sem a mudança das relações sociais; ajustes não vão funcionar.

Por alguma razão, os financistas não vêem as pessoas por traz dos papéis, não entendem que a economia é a cópia das relações sociais e que uma crise econômica irrompe especificamente porque elas precisam mudar. Desta forma, a crise financeira pode ser resolvida somente com mudanças sociais.

Duas Faixas Da Transmissão Cabalística

Dr. Michael LaitmanO mundo está gradualmente submergindo em uma crise global; entretanto, a pessoa simples, o suposto cidadão cumpridor da lei, não a sente. Ele não vê mais do que aquilo que lhe está sendo mostrado em determinado tempo. Portanto, como nós alcançamos essa pessoa?

A sabedoria da Cabalá fornece resultados em dois níveis:

Primeiro de tudo, ela é a conquista do Criador, em cujo processo nós descobrimos a força eterna e perfeita. Nós nos unimos a ela na medida em que a revelamos, e fazendo isso, nós nos salvamos do anjo da morte; nós nos tornamos como o Criador.

Na medida em que adquiro essa semelhança, eu não me sinto mais como se pertencesse a algo finito e imperfeito. Agora, eu pertenço a Ele, mesmo que seja somente do jeito que o sêmen se fixa na parede do útero. Agora, eu estou Nele. Agora, eu estou num grau mais elevado do que esse mundo. Eu alcancei a eternidade, a perfeição, a harmonia e a liberdade.

Em segundo lugar, nessa vida corporal, eu recebo um método que me permite escapar dos meus infortúnios, que gradualmente se aproximam e se manifestam nesse mundo. Na verdade, eu dependo enormemente dos outros no nível desse mundo. Por essa razão, eu não posso garantir que o estudo da Cabalá me fará sentir confortável. Isso porque aqui eu existo numa rede comum que conecta todos.

Porém, eu me beneficio bastante no nível corporal com coisas como educação de crianças, e na minha atitude pessoal em relação à vida. A Cabalá realmente me ajuda em áreas onde eu posso pessoalmente influenciar minha vida, quase independentemente dos outros.

Dessa forma, eu sou contemplado com vantagens que eu posso sentir mesmo durante os primeiros anos de estudo. Eu posso educar meus filhos melhor, e eu entendo a vida melhor do que os outros. Mesmo assim, o elemento chave é a minha conquista do Criador. Essa é a “libertação do anjo da morte”.

Naturalmente, é mais fácil permanecer como “Simão do mercado”, vender melancias, assistir futebol à noite enquanto bebo cerveja, e ficar totalmente cego a tudo o mais. Quais são os planos, demandas e sonhos de tal pessoa? O paraíso para ela é um número infinito de hamburguês na grelha em frente a uma enorme tela de plasma onde seu time sempre ganha: seus olhos na tela, a mão automaticamente acende a chama. Nós não podemos explicar nada a uma pessoa como essa. Ela está sintonizada em um comprimento de onda diferente.

A Cabalá “transmite” em duas faixas: uma para aqueles que aspiram pelo sentido da vida e são capazes de tirar dela um novo entendimento da vida. A segunda também é um tesouro, porque a pessoa começa a ver o mundo mais profundamente e descobre os mecanismos que o dirigem, as conexões se desenvolvendo através dele. Ela vê os costumes e maneiras das pessoas, a natureza do universo, o fluxo da evolução, e a escala de prioridades. Você revela a ela nosso mundo, o sistema global e ela começa a entender os princípios de acordo com os quais ele opera.

Esse é um presente muito valioso. A pessoa na rua é incapaz de entender o que está acontecendo, mas, aqui, ela de repente começa a conectar uma coisa com outra, e as peças separadas se juntam em uma bela imagem diante dela. Ela revela o mundo onde vive e a jornada que trouxe a humanidade ao estado atual.

Até agora, ela não entendia essas coisas. Ela vivia atrás de uma cortina: “Essa é minha casa, esse é meu emprego, minha comida, e meu quarto”. Agora, a pessoa abre seus olhos mesmo antes que realmente comece a pensar sobre o propósito e o Criador. É assim que ela se torna um ser humano no nível desse mundo.

Da Lição Diária de Cabalá 13/05/11, “O Artigo da Sabedoria” do Ramchal

Um Ataque Dentro Do Coração

Dr. Michael LaitmanPergunta: Ultimamente se sente que o Kli mundial está trabalhando num único desejo. Uma vez, Rabash o aconselhou a fazer um ataque a partir desse estado. O que exatamente estamos atacando?

Resposta: Nós mesmos, nosso coração, nossa preguiça, nosso orgulho, nossos hábitos do passado. Eu tenho que me elevar acima de todos esses cálculos.

A coisa mais importante é dissolver-se entre os amigos, com a intenção de incluir-se no grupo. Eu quero estar lá o tempo todo. Eu quero perder minha mente e sentimento pessoal e adquirir a mente e o sentimento de todos os amigos. É como se eu me perdesse neles pelo meu próprio desejo.

Isto significa adquirir o vaso da garantia mútua.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/07/11, Matan Torah

O Benefício Da Vergonha Espiritual

Dr. Michael LaitmanNo “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, o Baal HaSulam apresenta a sua famosa parábola sobre o convidado e o anfitrião, o exemplo que reflecte a relação de uma pessoa com o Criador. O Anfitrião cumprimenta o Seu convidado como o Seu amigo mais próximo e, guiado unicamente pelo poder do Seu amor, quer dar-lhe tudo sem qualquer intenção de receber nada em retorno.

Ele obtém prazer por servir o convidado, está contente com isso, e não espera nenhuma compensação, porque a lei do amor obriga-O a agir desta forma. Pelo contrário, se o convidado se recusar a receber, isto irá chatear muito o Anfitrião, porque Ele tem um grande desejo de satisfazer completamente o convidado, o Seu amigo, com toda a abundância.

Se o convidado sente algum desconforto, este sentimento não vem directamente do Anfitrião mas vem emerge involuntariamente, uma vez que ele costumava estar vazio, e agora alguém lhe deu satisfação. E dentro desta satisfação, há algo vergonhoso, não merecido; há uma falta da sua própria participação e esforço, que faz crescer um sentimento de vergonha no convidado.

Nesta medida de vergonha, o convidado descobre o que lhe falta. Ele pensa: “O Anfitrião dá, e eu recebo. Como um recebedor, sinto-me envergonhado, mas não há vergonha no doador. Esta é a diferença entre o doador e o recebedor! Ele não está envergonhado porque Ele dá, mas eu não sou capaz desta acção de doação. Se eu pudesse dar como Ele dá, eu não me sentiria envergonhado; em vez disso, sentir-me-ia honrado!

O Anfitrião não sente qualquer honra na Sua doação para mim, porque doar é natural para Ele; Ele ama de acordo com a Sua natureza. Assim, Ele não está orgulhoso de dar; pelo contrário, assim Ele satisfaz o Seu desejo.

Se eu dou, irá trazer-me honra em vez de vergonha. É por isso que a vergonha que estou a sentir agora é útil; irá ajudar-me a sentir o estado oposto: honra, respeito próprio, em adição à alta posição do doador”.

O recebedor obtém todos estes entendimentos como resultado da vergonha: porque e como deve ele realizar os passos necessários, de forma a não só extinguir a vergonha, mas também atingir o nível do doador. Aqui, não é simplesmente chegar à doação – a pessoa tem de chegar ao amor! Que esta vergonha faça crescer ódio em mim, que eu transformarei em amor, e então irei de facto atingir o estado do Criador.

Todo o amor que Ele tem será naturalmente uma grande aquisição para mim, que eu próprio atinjo e ganho. É por isso que agora começo a amar e a apreciar esta vergonha! É através disso, através das profundezas desta vergonha, que começo a sentir ódio, e deste ódio, eu chego ao amor.

A criatura chega a esta conclusão como resultado de uma série de esclarecimentos internas.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/6/11, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”

Cabalistas Sobre A Natureza Do Homem E A Natureza Do Criador, Parte 17

Dr. Michael LaitmanCaros amigos, por favor, façam perguntas sobre estas passagens dos grandes Cabalistas. Os comentários entre parênteses são meus.

A Distância do Criador é a Razão para Todo o Sofrimento

A razão para a nossa distância do Criador e a nossa capacidade de transgredir a Sua vontade não é outra senão a “falta do nosso entendimento na Sua Providência sobre as Suas criações”. Nós não percebemos o Criador! É a fonte de todo o tormento que sofremos e os enganos em que caímos. Claramente, ao remover essa razão, livrar-nos-emos instantaneamente de qualquer pena e dor e garantiremos adesão com Ele.

– Baal HaSulam, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot” Item 42

 A base de todo o mal é o amor próprio chamado “egoísmo”. Ele é oposto ao Criador em forma, o qual não tem qualquer desejo de receber para Si próprio, mas apenas para doar.

– Baal HaSulam, “A Essência da Religião e o Seu Propósito”