Comentário: Astrid Lindgren, que escreveu a popular série de livros infantis Karlsson-on-the-Roof, de repente disse esta frase de uma forma muito adulta: “Tudo é vaidade das vaidades e correr atrás do vento. Todos somos iguais. Todos nós já fomos crianças legais. As crianças cresceram e vão morrer. O que importa se o seu livro foi traduzido para 50 idiomas?”

De onde vem essa sabedoria e por que ela vem com a idade: “Tudo o que escrevi, essas 50 línguas para as quais Karlsson foi traduzido, tudo isso, o que é? Esta é a minha vida, e nem penso que seja algum tipo de resultado final da minha vida. Eu não estou me segurando nisso”.

Será que uma pessoa só chega a isso com a velhice, como fez o Rei Salomão?

Minha Rsposta: Sim. Isso é o que resta de uma pessoa. O resto já permanece nas pessoas.

Pergunta: Saio com “Fiz tudo que pude e vai ficar para as pessoas”? Esta é a fórmula correta?

Resposta: Sim, é a fórmula correta. Porque as próximas gerações estão passando pelo que você deixou.

Pergunta: Imaginemos que isto não aconteceu com uma pessoa mais velha, mas com uma pessoa muito jovem. Algum adolescente já teve a ideia de que “tudo é vaidade das vaidades”. É bom ou é, de fato, ruim?

Resposta: Geralmente chega a pessoas que precisam ouvir. De alguma forma, elas processam isso em si mesmas.

Pergunta: Isso significa que se se trata de um jovem, então é apenas externamente que vemos que ele é um jovem, e talvez sua alma já esteja madura?

Resposta: Sim, provavelmente ele já tem algum preparo para isso. Caso contrário, não teria ouvido isso.

Pergunta: Se isso acontecer com ele nessa idade, ele veio a este mundo para alguma coisa?

Resposta: Sim.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 16/11/23

Categoria: Notícias, Sentido da Vida por souzapin - Comentários desativados em Karlsson Não É O Resultado Final Da Vida

Pergunta: Qual é o trabalho espiritual sobre si mesmo para uma pessoa comum?

Resposta: Uma pessoa em quem desperta a questão do sentido da vida começa a se conectar com aqueles que desejam ampliar o alcance de seus conhecimentos para descobrir “Para que sirvo? Por que eu? Qual é o propósito da existência?”

Todas essas questões o levam a expandir seus sentimentos: “Em que tipo de mundo estou? Existe algo acima disso? O que o controla? Onde está o mecanismo que o põe em movimento? Qual é a causa e o efeito de tudo isso? O objetivo?” Quando fazemos essas perguntas e não conseguimos encontrar a resposta, começamos a procurar.

Lembro-me de quando essa questão surgiu em mim pela primeira vez, eu tinha apenas cinco ou seis anos e me sentia velho, insatisfeito internamente, desligado de todos. Todas as crianças estavam correndo no quintal fazendo alguma coisa, e eu pensava: “Por que tudo isso?” E eu realmente não quero viver, não adianta.

Claro, a vida fala com você, você se interessa um pouco por esportes (tênis, ciclismo, corrida), se interessa um pouco por meninas, o desenvolvimento hormonal ainda está acontecendo. Mas em algum lugar no fundo, essa questão ainda permanece e não o deixa ir. Você se comporta como se fosse mecanicamente e percebe a falta de sentido disso.

Você vai à sinfonia, às exposições, aos museus. Você tenta de alguma forma se apegar a este mundo, conhecê-lo, provar o que as pessoas consideram elevado, especial. Mas por que? Você olha para uma pintura e pensa: “Alguém demorou alguns meses para pintá-la, pintou lindamente, e depois? Qual é o objetivo? Não há sentido.

Lembro-me de uma professora na escola dizendo: “O sentido da vida é comer uma comida deliciosa, relaxar, ir ao cinema, ler um livro interessante”, e assim por diante. Acontece que, como dizem os sábios, “você vive involuntariamente”, obtém um pouco de prazer, relaxa e esquece o sentido superior; caso contrário, toda a vida parecerá um inferno.

E se você não conseguir se acalmar? Já existem milhões dessas pessoas hoje em dia! Essas questões obrigam a pessoa a começar a expandir o campo de seus sentimentos.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Eterno e Perfeito”, 01/12/11

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Pergunta: Um cachorro grande viu um cachorrinho perseguindo o rabo. O cachorro perguntou: “Por que você está perseguindo o rabo?” O cachorrinho respondeu: “Já estudei filosofia, resolvi os problemas do universo e aprendi que o melhor para um cachorro é a felicidade. E minha felicidade está na cauda. Quando eu pegar, será meu.

“Filho”, disse o cachorro, “eu também me interessei pelos problemas mundiais e também percebi que minha felicidade está no rabo. Mas percebi que onde quer que eu vá, faça o que fizer, o rabo me segue”.

A questão é esta. Estamos perseguindo a felicidade. E ele acaba ficando por perto o tempo todo, aqui, ele está me seguindo. Você concorda com isso?

Resposta: Sim.

Pergunta: O que é isso, podemos dizer? Como posso ver isso?

Resposta: Entenda que você não precisa correr atrás ou persegui-lo; a felicidade está perto ou mesmo atrás de você.

Pergunta: Temos pressa em adquirir conhecimento, em adquirir tudo e pronto?

Resposta: Não persiga nada. Pra quê?

Pergunta: Mas dá algum tipo de prazer a uma pessoa.

Resposta: Você não precisa correr para lugar nenhum, mas terá prazer em viver tranquilamente.

Pergunta: Isso é felicidade?

Resposta: Sim.

Pergunta: O que você quer dizer com viver tranquilamente?

Resposta: Que não tenho objetivos especiais, principalmente inatingíveis, mas vivo para viver, para viver esta vida em paz.

Pergunta: Mas como você pode viver sem objetivos? Você tem voltado muito a isso ultimamente em nossas conversas.

Resposta: Sim, porque a vida é assim. Isso nos mostra claramente: não exija muito disso. E tudo o que você tem, fique satisfeito com calma e mostre esse exemplo aos outros.

Pergunta: É assim que você vive?

Resposta: Sim.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 13/11/23

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Pergunta: Quais devem ser as condições para que as pessoas estejam prontas para resolver o problema do seu desenvolvimento? Deve haver algumas condições sob as quais isso acontecerá.

Resposta: Uma vez que o objetivo do nosso desenvolvimento está oculto de nós, porque não importa o quanto os filósofos lutem com ele, não podemos definir claramente esse objetivo, e tudo o que definimos colide com o nosso desacordo interno com ele, é muito cedo para colocarmos tais perguntas. A humanidade ainda precisa se desenvolver, talvez por muitos séculos.

Mas à medida que nos desenvolvemos naturalmente, chegaremos gradualmente ao ponto em que seremos capazes de resolver cada vez mais os problemas globais. Mas, novamente, até que ponto começaremos a dominar soluções para questões sobre o sentido da vida ainda não é sequer aproximadamente visível. Não sabemos qual é o sentido da existência humana.

Pergunta: O fato da humanidade, tal como a vemos, estar se movendo em direção, Deus me livre, à sua destruição, atrasa ou não seu movimento em direção à revelação?

Resposta: Não, acredito que tudo isso esteja interligado: é impossível seguir em frente sem cair, sem olhar para trás, sem decepções. Tudo isso é um caminho. Mas ainda estamos nos estágios iniciais do desenvolvimento.

De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 27/11/23

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Pergunta: Um dia, uma mulher sonhou que havia o Criador atrás do balcão da loja. “O que posso comprar de você?” A mulher perguntou. “Você pode comprar tudo de mim”, respondeu o Criador. “Então me dê saúde, felicidade, amor, sucesso e muito dinheiro”.

Deus foi até a sala dos fundos e voltou com uma pequena caixa de papel. “Isso é tudo?” a mulher exclamou. “Sim”, respondeu Deus, “você não sabia que minha loja vende apenas sementes?”

Então, temos tudo que precisamos para crescer? As sementes nos são dadas. A questão principal é: como podemos entender isso e como podemos cultivá-las? Regar, cuidar e assim por diante?

Resposta: Este é o sentido da vida. Não é fácil entender o que o Criador exige de você e como você deve se comportar a cada momento.

Pergunta: Isso é “cultivar sementes”? Para entender o que Ele quer de mim e como devo me comportar?

Resposta: Sim.

Pergunta: Mas esta pergunta inicial, de que não preciso de nada por perto, de que tudo está em mim, como posso chegar a isso?

Resposta: Você só precisa acreditar nisso. Tudo está embutido em mim; só preciso tentar me colocar no ambiente certo.

Pergunta: É chamado de “como sementes no solo”?

Resposta: Sim, então tudo o que for necessário brotará em mim.

Pergunta: Como posso regar essas sementes?

Resposta: Com seu suor.

Pergunta: Então, meus esforços e, em geral, tudo o que passo é o que rego essas sementes?

Resposta: Sim, e elas germinarão.

Pergunta: O que você pediria ao Criador se, digamos, Ele estivesse na sua frente?

Resposta: Em princípio, a sabedoria máxima é concordar com Ele em tudo. Anule-se completamente diante Dele para que nenhum pensamento ou sentimento surja além do que você recebe Dele.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 13/11/23

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Nas Notícias (Exploringyourmind.com): “Os Arrependimentos Mais Comuns dos Idosos”. “É curioso que, quando atingimos a maturidade, a maioria de nós experimenta certos arrependimentos. Quais são eles? …

“1. Não fazer o que realmente queria…

“2. Ser mais honesto sobre seus sentimentos…

“3. Não ter dedicado mais tempo ao que realmente importava…

“4. Preocupar-se excessivamente e esquecer de viver…

“5. Perder oportunidades.”

Pergunta: O que mais se arrependeu foi ter passado a maior parte da vida fazendo algo que não gostava, e não ter tido força e intenção suficiente para mudar nada.

Na sua opinião, esse é o pior arrependimento deles?

Resposta: Claro. Geralmente torna a vida muito difícil se uma pessoa está fazendo algo que não gosta e não consegue se acostumar com o que está fazendo. Não consigo imaginar isso. E a pessoa não tem forças para mudar nada.

Pergunta: É possível transformar um trabalho que você não gosta em um trabalho que você ama?

Resposta: Para fazer isso, você precisa se aprofundar no seu trabalho e se dedicar a ele. Então pode se tornar o trabalho que você ama.

Pergunta: Isso significa que em algum momento posso dizer: “Não posso desistir, mas meu objetivo é fazer com que seja amado”?

Resposta: Sim, você pode fazer isso se entrar na maestria.

Comentário: Mas ainda não é amado!

Minha Resposta: É porque você não se envolveu nisso com dedicação e de coração.

Pergunta: Por que nenhuma pessoa respondeu: “Infelizmente, não procurei o sentido da vida?” O que você acha?

Resposta: Elas estão procurando por isso muito silenciosamente, mas está em segundo, terceiro ou sabe-se lá em que lugar.

Você deve apenas tentar encontrar com calma o sentido da vida em seu círculo. Isto é o que você deve fazer. Sem isso, a vida não tem sentido. Mas se você o encontra ou não, e que tipo de sentido você encontra, depende de você.

Pergunta: Todos podem encontrar o seu próprio sentido na vida? Pequeno, grande, alto ou nem tanto, mas deveria ser? É isso que é, e é isso que é a vida de um homem?

Resposta: Sim. Mas isso não significa ceder. Isto não é ceder; não. É procurar o sentido da vida.

Pergunta: Mas afinal, você está dizendo isso pelo fato de que alcançamos algum sentido na vida, não é?

Resposta: Nós chegamos lá; chegaremos lá. E continuaremos chegando lá. Uma pessoa não pode viver sem isso; isso não é existência. Mas devemos entender que foi isso que nos foi dado.

Pergunta: Você pessoalmente se arrepende de alguma coisa na vida?

Resposta: Não, mesmo assim eu deveria ter me arrependido de muitas coisas.

Pergunta: E você não? Como você pode viver assim, sem arrependimentos? Como você os corta?

Resposta: Eu os cortei de maneira muito simples. “O direito de esquecer os anos, o direito de escolher as horas. O direito de escolher como viver, jogando a vida na balança” (Evgeny Klyachkin, Canção sobre Direitos).

Portanto, não há nada que você possa fazer a respeito. Pessoalmente, considero isso muito filosoficamente. E não é isso que torna tudo mais fácil; embora, na verdade, também torne tudo mais fácil. Mas por outro lado, é assim que deveria ser.

Pergunta: Foi a isso que você chegou: “É assim que deveria ser”? Essa mesma frase começou a definir tudo?

Resposta: Esta frase começou a definir a minha atitude perante a vida, perante o mundo: “Farei o que puder e darei o que puder”.

Eu espero que, ao dar ao mundo, eu o esteja melhorando de alguma forma. Não sou indiferente ao mundo e não sou indiferente às pessoas. Quero que abram um pouco mais os olhos.

Das “Notícias com o Dr. Michael Laitman” da KabTV 31/08/23

Categoria: Notícias, Sentido da Vida por souzapin - Comentários desativados em Não Há Necessidade De Se Arrepender De Nada

Na sabedoria da Cabalá estudamos a destruição do mundo superior, da alma superior, e sua cascata para o nosso mundo através da quebra e destruição graduais.

O último nível do nosso mundo é aquele que não pode ser corrigido. Nós o corrigimos apenas existindo em nosso corpo durante muitos ciclos de vida animalesca. Precisamos dele apenas para partir dele e subir ao primeiro nível da alma.

É por isso que devemos existir. Por que eu deveria me munir de coisas completamente desnecessárias que interferem com esse objetivo superior, eterno e perfeito? Na verdade, só preciso do que é necessário, ou seja, conveniente, confortável e bom, algo que não me distraia de alcançar o objetivo mais desejado.

É desejado porque lá posso finalmente alcançar a perfeição e a eternidade, e deixar de estar conectado com este mundo, seus horrores, violência, sujeira e mentiras. Qual é o sentido de mexer com isso?

É por isso que é tão fácil para mim me separar de todos que pensam e reclamam sobre vários assuntos: jornais, governo, política, calúnias, vaidades e tudo mais. Tenho pena das pessoas! Elas gastam o mundo, suas vidas e todo o seu tempo e energia nisso! Olho para elas e elas estão gritando, repreendendo-se umas às outras no Knesset ou no parlamento, pensando que vão decidir alguma coisa.

Ninguém vai resolver nada. É como brincar em uma caixa de areia.

Enquanto você recebe esse corpo animalesco, forneça-o o quanto for necessário para que ele exista de maneira normal e confortável, para que ele não o ocupe. Você precisa de banheira, gás, geladeira, ar-condicionado, carro, ou seja, coisas que você precisa para o nível médio normal de uma pessoa moderna. Se hoje distribuíssemos tudo o que existe na terra entre todos, nosso nível seria muito superior à média. Mas não precisamos disso; precisamos dar a todos um nível médio normal.

O resto deve ser direcionado apenas para o desenvolvimento de cada um. Todos devem estudar, aprender como sair dessa caixa de areia e como se tornar adultos normais, para alcançar o equilíbrio com a natureza.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Perdeu um Milhão”, 06/11/11

Categoria: Corpo e Alma, Crise, Globalização, Sentido da Vida, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Não Desperdice Sua Vida

Pergunta: As guerras internas com a inclinação ao mal são possíveis sem manifestações externas?

Resposta: Teoricamente, as guerras travadas apenas mentalmente pelos desejos do coração são possíveis. Mas quando chegaremos lá, não sei.

Afinal, só poderemos chegar a isso depois de termos certeza de que, com nossos próprios desejos, criamos um lugar para guerras e todas as ações negativas.

O Criador, como a mais alta força governante, manifestando-se na guerra externa, influencia a humanidade a perceber a futilidade das suas tentativas de corrigir o mundo.

Pergunta: O que a guerra externa traz à tona em uma pessoa? Desperta nela questionamentos sobre o sentido da vida?

Resposta: Não, praticamente não vemos isso. Há quantos milênios as pessoas lutam entre si e ainda assim isso não as ajuda a compreender o sentido da vida. O sofrimento não levanta essas questões.

Acho que elas só podem ser provocadas por um processo educativo, por uma persuasão suave, quando nos sentamos frente a frente e explicamos corretamente o nosso ponto de vista a todos.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 29/10/23

Categoria: Crise, Globalização, Sentido da Vida, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em As Guerras Levantam Questões Sobre O Sentido Da Vida?

Pergunta: Eu ouvi que um empresário muito rico, investidor e figura pública do Cazaquistão, Margulan Seisembayev, disse uma vez: “O paradoxo desta vida é que tudo o que realmente precisamos é gratuito ou barato. Não podemos viver sem ar – o ar é gratuito. Não podemos viver sem água – a água é gratuita. A comida é barata, não podemos viver sem ela. O sono não nos custa nada. Mas coisas de que não precisamos: ouro, diamantes, Rolls-Royce são terrivelmente caros. Ou seja, o sistema de valores da humanidade – e parece que nos agarramos a eles o tempo todo – está distorcido e isto não deve continuar. Por causa destes valores distorcidos, desenvolvemos indústrias erradas”.

Isso faz sentido?

Resposta: Parece que sim.

Pergunta: Em princípio, este homem é um bilionário, está firme no chão e não menciona espiritualidade. Ele não menciona que não podemos viver sem ela. Você acha que podemos prescindir da busca espiritual ou não?

Resposta: Então toda a nossa vida em geral não tem sentido.

Pergunta: E qual é o custo da espiritualidade?

Resposta: Apenas esforços humanos.

Pergunta: Então, você acrescentaria espiritualidade a esta lista: ar, água e assim por diante? No mesmo nível? Que uma pessoa não pode viver sem isso?

Resposta: Claro. Então a vida não tem sentido.

Pergunta: Em que momento uma pessoa de repente tem esse sentimento, ocorre nela um tal clique que ela diz: “Não acrescentei aqui o elemento mais importante: a busca pelo sentido da vida”?

Resposta: É quando uma pessoa pergunta: “Quem sou eu? Por que eu? Afinal, o que estou fazendo aqui?”

Pergunta: Como chego a esta pergunta?

Resposta: Não depende da pessoa. Isso desperta na pessoa desde dentro.

Pergunta: Então, esta pergunta vem de cima para uma pessoa?

Resposta: Sim.

Pergunta: Mas, em princípio, deveria haver algum esforço da minha parte?

Resposta: Não. Se você não tiver essa pergunta, não poderá fazer nenhum esforço. Mas quando essa pergunta surge, você recebe a condição de encontrar a resposta para ela.

Pergunta: Então, afinal, isso é uma coisa cara?

Resposta: Para saber sobre a vida?

Pergunta: Sim. Onde é que cabe isso: no faco de o ar e a água não custarem nada, ou no Rolls-Royce, o ouro, os diamantes?

Resposta: Eu colocaria onde estão todos esses tipos de brinquedos ricos, porque uma pessoa deve pagar por isso. Cancelando a si mesma, o seu “eu”, a busca e assim por diante.

Pergunta: Você também está dizendo que, de uma forma ou de outra, esse ponto chamado “a busca pelo sentido da vida” se desenvolverá em cada pessoa? De uma forma ou de outra, chegaremos a isso? Todos chegarão?

Resposta: Sim.

Pergunta: Então, mais cedo ou mais tarde, pagaremos com a vida por tudo isso?

Resposta: Claro. O que é a vida? Aliás, é o mais barato que existe. Você pode ver isso. E quanto vale?

Comentário: Dizem em algum lugar que a coisa mais preciosa que uma pessoa tem é a vida.

Minha Resposta: Isso é o que os habitantes da cidade pensam. Acredito que a vida é a coisa mais barata que uma pessoa tem. E ela praticamente dá tudo de graça. Peguei de graça, doei de graça.

Comentário: Mas ainda é a minha vida!

Minha Resposta: E daí? É dada a você apenas para que você sofra e tente responder algumas perguntas, que finalmente você não responde e volta para o lugar de onde veio.

Pergunta: Então brinquei com Rolls-Royces, ouro, diamantes e fui embora. E venho brincar de novo e vou embora?

Resposta: Sim.

Pergunta: Qual é o resultado de tudo isso?

Resposta: Se uma pessoa administrar corretamente seu potencial espiritual, ela poderá alcançar a revelação do sentido da vida.

Pergunta: Existe um potencial espiritual em cada pessoa?

Resposta: Em todos. E o propósito da vida é revelar esse potencial espiritual e realizá-lo.

Pergunta: Ou seja, uma pessoa não teria nascido se não houvesse potencial espiritual nela? Posso dizer isso?

Resposta: Sim. Não se trata apenas do homem; é qualquer grão de areia, natureza inanimada, vegetativa, animada e o homem, claro.

Tudo o que podemos dizer sobre tudo o que existe é que eles são a realização do seu potencial espiritual interior.

Pergunta: O que é potencial espiritual? O que você quer dizer com isso?

Resposta: É a manifestação da mais alta gestão em uma pessoa, o mais elevado desejo, a mais elevada intenção.

Pergunta: Como é?

Resposta: O que é deve ser revelado por todos em quem surge.

Pergunta: Então, havia uma intenção mais elevada para todos nós e não apenas para nós, mas para que tudo nascesse?

Resposta: Sim.

Pergunta: E tinha o seu significado, a sua finalidade?

Resposta: E devemos revelar esta intenção.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 20/07/23

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Nas Notícias  (Voice of Europe): “Um retiro único em Edimburgo, na Escócia, conhecido como ‘Big Kid Kindergarten’, abriu as suas portas para adultos que procuram reviver os seus dias de infância. Este estabelecimento permite que os adultos mergulhem num mundo de blocos de construção, artes e ofícios, jogos em caixa de areia e sessões de histórias, oferecendo-lhes uma fuga temporária das responsabilidades adultas.

“Embora o ‘Big Kid Kindergarten’ compartilhe semelhanças com os jardins de infância tradicionais, não é exatamente uma creche convencional. Em vez disso, funciona mais como um parque interativo para adultos cansados da sua vida adulta quotidiana. …

“Muitos visitantes consideraram este empreendimento terapêutico. O envolvimento em tarefas manuais simples permite que a mente saia da sua rotina habitual, evocando uma sensação de tranquilidade e atenção plena. Assim como as crianças muitas vezes se relacionam facilmente com os seus pares, os adultos que frequentam o ‘Jardim de Infância Big Kid’ são encorajados a reconectar-se com estas habilidades sociais muitas vezes adormecida”.

Pergunta: Honestamente, eu li e realmente comecei a querer entrar na caixa de areia! Simples assim, deixe tudo de lado e simplesmente sente-se, construa uma cidade, brinque com carros, deixe de lado essa carga e se perca no jogo!

Posso fazer isso? Ou será que nós, sobrecarregados com toda a nossa vida, não seremos capazes de fazer isso; não seremos libertados assim?

Resposta: Eu não conseguiria sentar em uma caixa de areia.

Comentário: Provavelmente eu também não, mas realmente gostaria.

Minha Resposta: Não. Estou satisfeito com minha vida e com o que o Criador me trouxe. Eu quero apenas uma coisa: alcançar o que devo de acordo com o Seu plano e pronto. Eu ficaria completamente satisfeito com isso.

Pergunta: Você é um homem de sorte! Você descobriu tudo perfeitamente e atingiu este ponto com precisão.

Mas para as pessoas que estão cansadas, exaustas de procurar e de estar sob o peso de responsabilidades e preocupações, poder ir a este jardim de infância, sentar e brincar umas com as outras, vocês acham que isso é bom?

Resposta: Não consigo imaginar como viver em Edimburgo. Conheço bem esta cidade.

Pergunta: Esta cidade chegou aos jardins de infância. Então eles podem fazer isso? Você acha que existe um tipo de pessoa que consegue deixar tudo para trás e ir brincar por um dia?

Resposta: Sim, isso é para elas. Isso é bom.

Pergunta: Para uma pessoa que precisa de algum tipo de prática terapêutica para aliviar o estresse, é bom poder fazer isso?

Resposta: Por que não? Se isso satisfaz uma pessoa e a acalma, devemos orientá-la para as terríveis questões da existência para que ela não saiba para onde se dirigir, e só depois de cair desta altura é que se encontrará com a resposta certa à pergunta: “Para que eu vivo?”.

Pergunta: Então você a colocaria no jardim de infância? Se ela se sente bem lá, deixe-a ir ao jardim de infância?

Resposta: Sim.

Pergunta: As crianças geralmente estabelecem contato com outras pessoas facilmente. As crianças brincam, sentam-se na caixa de areia e as novas crianças participam. Será que isto pode levar ao estabelecimento de mais contatos entre nós se colocarmos adultos, indivíduos em conflito, no jardim de infância?

Resposta: Não será mais chamado de “jardim de infância”, mas sim algum tipo de instituição psicológica.

Pergunta: Jogamos jogos para adultos agora – guerras e assim por diante. Se de alguma forma conseguirmos mudar para as brincadeiras infantis, fazer acontecer com a mesma paixão, é possível ou não? Talvez haja uma solução para isso?

Resposta: Este é o jogo, o que estamos fazendo com as guerras e coisas assim. Este é o próprio jogo.

Pergunta: Pode ser transferido para jogos infantis para que não haja vítimas, nem sangue, nem ódio?

Resposta: Não seria emocionante.

Comentário: Esse é todo o problema.

Minha Resposta: O que você pode fazer?

Pergunta: Não há como colocá-los no jardim de infância e deixá-los brigar lá fora?

Resposta: Não! Você não pode transformar os adultos em filhos completamente.

Pergunta: Você acabou de chamá-los de filhos adultos. Não é um lapso de língua? Os filhos adultos crescem assim?

Resposta: Sim. Eles têm que crescer, mas só poderão crescer se cobrirem a si mesmos e uns aos outros com hematomas graves.

Pergunta: Como esses adultos podem ser acalmados?

Resposta: Não há necessidade de acalmá-los. Precisamos esgotá-los para que não saibam para onde correr ou encontrar qualquer tipo de segurança. Precisamos cansá-los até que suas cabeças girem, balancem enquanto andam, sintam constantemente que estão prestes a cair e não saibam o que fazer.

Pergunta: O que isso alcançaria? Estamos falando de adultos jogando.

Resposta: Este é o medo do próximo momento da sua vida. Este é um ponto importante.

Pergunta: Você quer dizer que o medo deve ser instilado em um adulto?

Resposta: Devemos até impô-lo para que todos tenham medo pelas suas vidas.

Pergunta: O que resultará disso?

Resposta: Raciocinaremos com mais sensatez e planejaremos o próximo passo. Isso é melhor do que ficar calmo.

Pergunta: Isso pode ser feito em nível nacional?

Resposta: No nível global. Ou seja, de uma pessoa, para muitas pessoas, para o mundo inteiro.

Pergunta: Isso pode acabar com toda a loucura que existe?

Resposta: Certamente. Acho que chegaremos a isso.

Pergunta: Mas como podemos fazer isso? Como podemos desgastar alguém?

Resposta: Com histórias de terror, mas apenas boas, isto é, com histórias inteligentes que explicam onde a pessoa está, em que se encontra e como isso a leva a um estado onde não encontrará paz nem hoje nem amanhã, antes da morte ou após a morte. Isso é a questão principal. Porque ela pensa: “Bem, no máximo eu morrerei”. Não, não termina aí. Ela vai querer se elevar acima da morte.

Afinal, vamos explicar a ela que não acaba aí. Portanto, você precisa encontrar uma saída, como lidar com essa situação. Essa é a questão principal.

Pergunta: Então pensaremos em como dar o próximo passo?

Resposta: Então, sim. Acredito que sem medo da morte uma pessoa comum não conseguirá viver corretamente. Mas há quem não se importe, que antes mesmo de morrer, antes de tudo isso, quer saber, aprender e revelar. Para essas pessoas, tudo está aberto. Eu sou totalmente a favor disso.

Pergunta: É assim que uma pessoa deveria se sentir?

Resposta: Depende, claro, da raiz da alma. Não creio que isto seja para todos, mas deveria ser aberto a todos.

Pergunta: Nesse caso, que jogo devemos jogar?

Resposta: Devemos compreender que revelar o sentido da vida é a coisa mais importante que precisamos nesta vida. Isso é tudo.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 24/08/23

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