Textos na Categoria 'Formação Integral'

Porque Os Homens Não Querem Se Tornar Pais

Dr. Michael LaitmanOpinião (Leonid Maltsev, psicólogo da família ): “Despreparo psicológico para a paternidade é resultado de uma imagem distorcida do casamento. Pessoas que cresceram em famílias disfuncionais podem ter isso, porque um papel decisivo na formação da imagem da família pertence à mãe e o pai. A pessoa percebe inconscientemente o modelo de família dos pais como um exemplo.

“É por isso que patologias familiares (infidelidade, divórcio, aborto, monoparentalidade), muitas vezes não permitem que filhos crescidos criem uma família harmoniosa. Eles temem repetir os erros dos pais; eles não viram exemplos relevantes em seu ambiente e têm sido vítimas de estereótipos sociais.

“Muitos homens modernos não estão com pressa para adquirir uma prole porque têm a certeza de que os filhos são um peso, um estorvo para as carreiras, e um obstáculo no caminho para o sucesso. O medo de olhar como um perdedor aos olhos da sociedade é o resultado de uma agressiva propaganda contra família e contra filhos, travada nas últimas décadas”.

Meu Comentário: A educação integral em conjunto com os todos os seus programas e infraestrutura nos livrará de todas essas fobias e cálculos. Demografias populacionais serão criadas pelo crescimento natural.

Cabalá Ou Fascismo?

Dr. Michael LaitmanOpinião (Agência Centrla de Notícias da Nova Russia): “A política dos últimos anos tende a atrasar a chegada do fascismo. Mas o fascismo chegará a todos os lugares, nos ombros do liberalismo, como um passo para o fascismo. O nacionalismo é o último esteio do povo, fragmentado, esmagado pelo mercado.

“Postulados do fascismo:

“Orgulho nacional: esta é a única coisa que o mercado deixa para o povo; o nacionalismo está se desenvolvendo em todo lugar, identificando-se com a justiça; o nacionalismo é a ideologia à qual todos recorrem, depois de terem sido desapontados com outras. No início, o orgulho nacional chama-se patriotismo.

“Unidade do povo e do Estado: a partir de agora, em desacordo com a política do governo, você não vai concordar com as pessoas, com toda a nação. A unidade da vontade de milhões de pessoas com a vontade do governante é natural.

“Tradição, rejeição do progresso.

“Desigualdade: estados fascistas são exércitos; caracterizam-se pela desigualdade, mas a desigualdade do exército fascista está preparada para o mercado. O fascismo é desigualdade constitucional, incorporada na firme hierarquia imperial.

“Totalidade: o fascismo virá em todos os lugares, em todos os países, em suas versões do fascismo. Hoje, nada pode ser se opor ao fascismo.

“Paganismo: uma modificação da religião cristã às necessidades da consciência; divisão em puro-impuro, na visão em preto e branco do mundo”.

Meu Comentário: Baal HaSulam descreveu tudo isso no início do século XX. Ele avisou que, de acordo com a lei do desenvolvimento social, o fascismo surge após o capitalismo se não é substituído pela educação integral e a “sociedade da última geração”. Portanto, não temos escolha. Não devemos poupar esforços na disseminação da educação e formação integral.

A Maldição Material Da Humanidade

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (de Facte.ru): “Nos últimos 50 anos, os alemães ficaram mais ricos em 400%, enquanto o número de pessoas que sofrem de depressão aumentou em 38%. A publicidade instila um sentimento de inferioridade nas pessoas se não comprarem o novo, o que está na moda.

“US$ 500 bilhões são gastos em publicidade por ano; este dinheiro é suficiente para fazer a humanidade se sentir miserável. Apenas US $50 bilhões por ano é necessário para resolver o problema da fome no mundo.

“O principal problema não é que devemos jogar fora coisas boas porque elas estão fora de moda. A tragédia humana são as expectativas injustificadas. Tendo comprado um carro novo, um homem o aprecia por um tempo muito curto. Se no dia seguinte seus amigos conseguirem um carro melhor que o dele, esta alegria será limitada a apenas um dia. Sem perceber, muitos de nós se tornam infelizes em busca de coisas novas que estão na moda”.

Meu Comentário: Sair desta corrida é possível apenas pela participação consistente na própria reeducação sob a influência do ambiente certo, de acordo com o método de educação e formação integral.

Desigualdade Social Torna As Pessoas Infelizes

Dr. Michael LaitmanOpinião (Jan Delhey , Ph.D., Professor de Sociologia da Faculdade de Humanidades e Ciências Sociais da Universidade Jacobs, Alemanha): “Sociedades mais igualitárias são sociedade ‘melhores’? Este artigo aborda a questão de saber se e por que a desigualdade de renda diminui o grau de bem estar subjetivo dos europeus. Enquanto em grandes comparações internacionais tipicamente não existe nenhuma ligação clara entre desigualdade de renda e (in) felicidade, nós podemos demonstrar que os europeus são um pouco menos feliz em lugares mais desiguais. Nós discutimos ainda mais e testamos empiricamente três explicações sobre o motivo por que os europeus são avessos à desigualdade, ou seja, (des) confiança, ansiedade de status, e conflitos percebidos.

“Admite-se a hipótese de que cada um desses três mediadores potenciais é moldado pelo grau de desigualdade de renda de uma nação, e assim resultam em menor bem estar subjetivo. Uma análise de mediação multinível com dados do Inquérito Europeu sobre Qualidade de Vida de 2007 para 30 países revela que a desconfiança e a ansiedade são importantes mediadores da aversão à desigualdade, ao passo que o conflito percebido não é. Nós podemos ainda mostrar que a confiança é o mediador fundamental entre sociedades ricas, enquanto que a ansiedade é crucial entre as sociedades menos abastadas”.

Meu Comentário: Construir a confiança e, portanto, a sensação de bem estar na sociedade, só é possível com igualdade humana completa e constante. Isso só é possível através método de educação e formação integral, a sabedoria da conexão, para que a Luz Superior possa mudar a natureza humana.

A Fórmula Da Amizade

Dr. Michael LaitmanOpinião (Irina Gusinsky, editor-adjunto da Editora Alpina): “Pessoas são animais sociais. No entanto, cada vez mais pessoas admitem que se sentem solitárias e incapazes de construir relações duradouras. O problema só se agravou com a ascensão das redes sociais. Estabelecer contato é um problema para nós.

“Amigos podem e devem ser estimulados pela fórmula da amizade: Amizade = Proximidade + Frequência + Duração + Intensidade.

“A proximidade é a vontade de deixar uma pessoa em um espaço pessoal. Ela aumenta quando uma pessoa não se sente ameaçada.

“A frequência e a duração do contato significa que quanto mais tempo passamos com a pessoa, mais aprendemos sobre o outro e mais influenciamos uns aos outros.

“Intensidade é a medida (grau) em podemos podemos satisfazer as necessidades do amigo.

“Esta fórmula reflete como criar um relacionamento; somos convidados a abordá-la conscientemente, sem complicar. Ao invés de esperar por oportunidades favoráveis, é melhor ensinar o corpo a enviar sinais amigáveis (contato visual, inclinar a cabeça, sorrir, ouvir habilidades, chamar um companheiro pelo nome, conversar dentro de seus interesses, respeitando o seu ponto de vista…) e visitar os lugares onde podemos encontrar as pessoas em quem poderiamos estar interessados.

“As pessoas não têm amigos só porque são preguiçosas em estabelecer contato e, em seguida, em manter um relacionamento.”

Meu Comentário: Nenhum método, exceto o método de formação e educação integral, a sabedoria da conexão, pode nos ajudar a criar uma atmosfera calorosa e amigável, porque o egoísmo irá colocar todos num casulo de isolamento. Só o objetivo supremo — a vida eterna e perfeita, cheia de Luz, a revelação do Criador — nos incentivará a nos unir.

Russos Não Querem Ser Independentes

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (da Escola Superior de Economia, Moscou): “A análise mostrou que o russo médio, em comparação com pessoas de outros países, demonstra valores mais acentuados de segurança e autoafirmação e valores menos pronunciados de abertura , inovação, criatividade, liberdade e independência, risco, diversão e prazer”.

“O pior são os valores de se preocupar com as pessoas e a natureza. Os russos não são capazes de combinar cuidado e igualdade, cuidado e abertura. A preocupação com os outros, abertura e independência ocupa o último lugar”.

“Os russos tendem a serem conservadores, sonhando ter poder e riqueza; as regras da vida não são importantes para eles. Eles não estão prontos para o conformismo sócio-positivo e a atividade independente. O tipo mais comum de russos é aquele que não tem manifestado certo valor; eles preferem o valor da preservação”.

“Os valores de abertura, independência e cuidar dos outros são de 1% na Rússia”.

“Os russos são líderes na adesão aos valores individualistas, egoístas, que contradizem o estereótipo de que os russos têm um forte senso de coletivismo. O paternalismo é expresso no elevado valor de segurança e no baixo valor de independência. Os valores mostram alta estabilidade e não mudam muito ao longo dos anos. Compromisso com os valores não significa adesão a eles na prática”.

“Trinta por cento apresenta uma tendência a punir o generoso! Se em outros países 20% das pessoas punem os mais gananciosos, na Rússia 15% pune o mais generoso. O motivo é a competitividade, o desejo de vencer, derrotar, ser o primeiro. A sociedade na Rússia tende a consumir, mas não é o desenvolvimento, mas um método de adaptação que não requer esforços”.

Meu Comentário: O estudo é relevante apenas nesta fase do “desenvolvimento” da civilização, e a crise vai continuar a “equalizar” a todos. Agora, o vencedor é aquele que irá basear a correção da sociedade no método da Educação integral e da Sabedoria da Conexão.

Um Mediador

Dr. Michael LaitmanPergunta: Suponha que um casal está ativamente envolvido com a interação integral, a sabedoria da conexão, e querem incluir seu filho. Como eles fazem isso?

Resposta: É mais fácil incluir um filho no processo através de um jogo. Ele pode brincar que é um juiz que faz perguntas a seus pais, enquanto vocês tentam resolvê-las especificamente por meio da interação integral. Vocês podem mostrar a ele como resolver diferentes situações na vida, e ele vai aprender com isso.

Nós devemos colocar o filho numa situação onde o ego dele vai motivá-la o tempo todo: “Eu sou um mediador fazendo perguntas entre meu pai e minha mãe, e eles devem resolver e respondê-las imediatamente”. Isto significa que vocês elevam a criança ao seu nível, já que a interação integral só pode ocorrer entre iguais.

Por ser incluído com eles, em última análise, ele vai sentir que é igual a vocês em responsabilidade, reciprocidade e nas considerações dos adultos.

Pergunta: Suponha que um pai de família tem um dilema no trabalho: se demitir e procurar um novo emprego ou ficar. Podem os pais convidar seu filho para uma discussão familiar e discutir a situação com ele?

Resposta: Certamente. Mas você precisa fazer isso com muito cuidado, gradualmente, para que o filho não fique vaidoso, pensando que pode decidir sobre todas as questões da vida.

Pergunta: Com que idade um filho pode participar de discussões familiares?

Resposta: Isso depende da família que estamos discutindo. Numa família é possível envolver o filho mesmo com a idade de oito ou nove anos, e em outra família somente a partir dos vinte anos. Mas se está claro para ele que as relações de seus pais são baseadas na confiança mútua, no apoio mútuo, então ele gradualmente começará a ser integrado nisto, não ativamente por si mesmo, mas, aparentemente de fora.

Afinal de contas, em cada caso, a interação integral, a sabedoria da conexão, influencia-o mesmo que ele não saiba de nada, mas simplesmente veja seus pais olhando para sites interessantes, lendo livros e tendo discussões sobre isso entre eles. Sem dúvida ele vai absorver tudo isso, e será possível atraí-lo gradualmente para isto.

De KabTV “Conversas com Dr. Michael Laitman” 11/12/13

Mediadores Integrais

Dr. Michael LaitmanConvenção de Educação Integral, Workshop 2:  O grupo nos fornece os meios que nos permitem constantemente ansiar pelo direito de sentir que toda a minha vida, meus pensamentos e sentimentos, tudo deriva do Criador e é organizado dessa maneira, para que através da conexão, nos voltemos a Ele.

Em geral, o mundo está dividido em duas partes:

  • Pessoas que receberam um despertar do Alto, do Criador, a fim de avançar até Ele. O Criador leva essas pessoas a um grupo, “coloca a mão da pessoa sobre a boa sorte e lhe diz: ‘Tome-a'”. Então, cabe à pessoa a possibilidade de escolher ou não, ou seja, ser incorporada no grupo, tornar-se parte da corrente geral contra o seu ego ou não. Esta é a nossa escolha.
  • O resto da humanidade vive individualmente, por enquanto cada um na sua, num movimento Browniano aleatório. O ego se desenvolve na humanidade, é claro, mas de forma gradual, e não num fluxo grupal.

As pessoas que fluem junto com o grupo precisam fortalecer e construí-lo de forma consciente. A principal coisa é entender que no momento em que elas se tornam parte de um dos nossos grupos ou do grupo geral, elas não têm mais nada privado ou individual. Tudo o que acontece com elas é apenas resultado de estar num movimento comum com a gente. Agora tudo o que elas recebem é através do centro do grupo e não importa se isso é consciente ou não. Depois, ele se espalha para todos e cada um recebe de acordo com os esforços que tem que fazer no fluxo comum em direção à conexão, em direção ao centro.

É a mesma coisa quando se trata do nosso movimento em direção ao Criador. Tudo o que nós queremos focar Nele, dizer a Ele, pedir a Ele, de modo a atrair Sua doação sobre nós, a influência da Luz Circundante, etc., que tudo isso também possa vir somente através do centro do grupo. Isto significa que o centro do grupo é muito importante para nós, como um ponto a partir do qual nós podemos subir em nosso apelo ao Criador e, através dele, como através de um cordão umbilical, nós recebemos tudo e damos tudo.

Vamos imaginar que por meio do nosso cordão umbilical espiritual nós recebemos e damos tudo. Só através deste cordão nós estamos conectados à fonte da vida. Imagine que você é um embrião num útero, e que através deste cordão, através do centro do grupo, nós recebemos a nossa vida, toda a força espiritual, tudo o que existe.

Quando nós encontramos a conexão com o cordão umbilical, começamos a perceber a forma como tudo é construído, e como tudo realmente desce até nós a partir da Providência superior. O nosso mundo é apenas o mundo dos resultados e, portanto, nada nasce nele. Nós começamos a perceber como podemos afetar a Providência superior e evocar a melhor subida.

Assim, nós chegamos a um desenvolvimento consciente porque encontramos a conexão com a nossa fonte, e começamos a fazer a conexão entre nós, a extrair tudo Dele e a responder a isso corretamente. Apesar de “não há outro além Dele”, no final o Criador é uma fonte passiva simples. Tudo o que acontece é somente através da nossa doação, de acordo com nosso pedido.

Portanto, como podemos doar à fonte através deste cordão umbilical? Através do centro do grupo, é claro, de outro modo não haveria qualquer contato com ela. Nós descobrimos isso a fim de transcendermos todas as nossas deficiências, e nos conectar a fim de receber a resposta do Alto, sentindo a cooperação entre nós e o Criador através do tubo, através da linha. Nós estudamos sobre a linha na Cabalá e ela vai como um tubo do mundo de Ein Sof (Infinito) até o nosso mundo.

Nós servimos como um nível superior para o público e temos que usar esse tubo de modo que as pessoas sejam alimentadas por nós e sejam gradualmente atraídas para cima. Parece que nós sentimos o ponto de contato com a Luz, com o Criador, com o nível superior, mas por alguma razão nós realmente não corremos para encontrá-lo e usá-lo, a fim de começar a passar a energia positiva de cima para baixo em direção a nós e a energia negativa de baixo para cima.

A crise que se desenvolve em torno de nós é para nos ajudar com isso. No final, se não despertarmos a tempo, ela também vai chegar até nós, não só espiritualmente, mas também no sentido corpóreo normal. Afinal, a crise é destinada somente a nos despertar para uma conexão rápida com a imensa força, com a abundância, com a Luz superior, que inclui tudo, a fim de transmiti-la através de nós para o mundo externo.

Se não fizermos isso a tempo, o mundo não nos tratará muito bem. Ela se refere especificamente a nós e à sabedoria da Cabalá, uma vez que somos os únicos que têm que realizar a correção. Se fizéssemos tudo em tempo, não veríamos uma crise e não sentiríamos nada negativo. Nós estaríamos tomando medidas preventivas constantes.

Mas nós estamos ficando para trás. No momento nós ficamos um pouco para trás. Eu espero que seja o suficiente, e que mais tarde comecemos a compreender a responsabilidade que temos para com o mundo e entendamos que a crise é a falta da força superior que deve ser transmitida ao mundo através de nós.

Portanto, como podemos nos organizar o mais rápido possível, a fim de entrar em contato com o Criador, com o mundo externo, e ser os condutores da Luz superior, da abundância? Afinal, esta é a solução para todos os aspectos da crise. Nós temos que sentir que somos os condutores que conectam o mundo superior e o mundo inferior; isso é o que temos que fazer.

Diz: “O superior deve aprender com o inferior”. Nós temos que entender melhor como devemos nos voltar ao Criador, com base em nossa disseminação integral e nossa educação integral ao nos dirigir ao público. É como quando nós finalmente começamos a apreciar a forma como nossos pais nos trataram quando nos tornamos pais. Quando nós começamos a amarrar as deficiências que são evocadas no público com a solução integral global, com a ascensão espiritual que o Criador espera que façamos, é como se incluíssemos as duas extremidades:

  • Por um lado, as massas com suas necessidades diárias aparentemente simples.
  • Por outro lado, o valor superior que o Criador coloca diante de nós, a conexão e a obtenção de um sistema que inclui tudo, onde Ele é revelado como a força que revive.

É assim que nós nos desenvolvemos em geral, graças ao fato de que estamos entre o martelo e a bigorna. Por um lado, há o público, as massas, e por outro lado o Criador. Nós temos que equilibrar as ações do Criador que nos estimulam a nos conectar, que descem do alto e são cumpridas nas massas na forma de problemas e necessidades humanas simples, e nós elevamos os problemas simples através de nós a um nível mais elevado de conexão com o Criador, acima do tempo e do espaço, acima de tudo que já está em nós, para o espaço espiritual.

Esta é a nossa singularidade, como nós começamos a conectar os dois mundos em nós e a amarrá-los a nós. Esta é a qualidade especial do grupo que pode executar esse trabalho, para conectar, incluir e amarrar os dois mundos opostos dentro dele. Sendo uma parte integral, nós incluímos toda a humanidade e baixamos o Criador nela do Alto. Assim nós atingimos a sensação que se situa entre os dois sistemas opostos da criação. Esta é a nossa singularidade e nossa satisfação final.

O objetivo final do ser criado é realmente cumprido no grupo, ou seja, na conexão da humanidade, a partir do centro, a partir de nós, e se espalhando para círculos mais amplos. Nós já estamos puxando aqueles que estão atrás de nós, convidando-os a se juntar a nós, sem puxá-los para o nosso nível, mas simplesmente agindo de acordo com o nível de seu desejo e entendendo a crise como uma aspiração à conexão.

Nós sentimos que a crise atual é espiritual, enquanto eles a sentem no nível corporal. No entanto, em geral, a solução é uma só e é para chegar a uma equivalência de forma com o Criador e saber como entrar em contato com Ele, para que Ele e nós nos conectemos de acordo com a condição da equivalência de forma. Este é o método.

Da Semana Mundial do Zohar “Convenção de Educação Integral” Dia Um 02/02/14, Workshop 2

Educação Integral Das Massas

Dr. Michael LaitmanNós somos escolhidos no sentido de que recebemos de Cima o desejo nos chamando a aprender, ansiando pela conexão com o Criador e a revelação do Criador, que deve ocorrer antes de toda a humanidade.

Já está se aproximando a necessidade do próximo estado; a natureza move toda a humanidade para frente. Mas as pessoas não têm e não terão o seu próprio desejo. Milhares ou alguns milhões se juntarão a nós, mas é uma pequena fração de toda a humanidade. Não haverá mais.

A cabeça é sempre assim: pequena, como o microprocessador de um computador, mas ela define e decide tudo. As partes restantes percebem esta micro parte.

Portanto, nós somos este “chip”. Nós temos que nos conectar ao resto da humanidade, começar a trabalhar com as pessoas, entendê-las, nos unir a elas, encontrar um vocabulário adequado, criar um dicionário apropriado, várias imagens, exemplos e desenvolver workshops adequados, etc.

Nós ensinamos às crianças pequenas tudo o que os adultos têm, apenas num nível abaixo, com exemplos e ações simples. Para que as pessoas sintam seu próximo nível desejável em sua conexão, nós temos que incentivá-las, atraindo-as constantemente com alguma coisa.

Nós mesmos experimentamos descidas e subidas, e de acordo com isso, precisamos nos fortalecer.

Os outros não passam por isso. Eles devem ser constantemente atraídos, abraçados, aquecidos e servidos. Nós precisamos explicar o método a eles na medida em que eles precisam entende-lo para estar conectados a nós e subir conosco. Nós os levamos como crianças na estrada, fazendo-os sentar-se e dirigindo-os. A criança está ao seu lado, ou até mesmo no seu colo, ou correndo nas proximidades sob a sua supervisão, porque ela não sabe o caminho e nem sequer tem que saber isso. Você não deve exigir nada das pessoas, exceto uma coisa: “Se você estiver conosco, tudo vai ficar bem”.

Este deve ser o nosso caminho para as massas. Sem ele, não podemos avançar para cima após a criação do nosso Kli coletivo. Nós vamos atingir o nível mínimo, mas não mais. Na verdade, nós recebemos um despertar, a fim de “puxar” a humanidade conosco. Nós temos que tratá-la muito a sério. Nós só seremos capazes de ascender dependendo do nosso sucesso com um público amplo. Se não tivermos sucesso, isso vai servir como lastro para nós, não nos deixando subir.

Flutuar Junto Acima Da Água

Dr. Michael LaitmanConvenção de Educação Integral, Workshop 1: O que é a garantia mútua? Por que a garantia mútua é o meio para atingir o Criador, para a revelação do Criador, para ascender a Ele? Por que essa é a única maneira em todos os 125 níveis pelos quais o nosso ego se desenvolve? Nosso ego sobe e nós subimos acima dele pela garantia mútua entre nós.

O ego continua subindo e nós subimos ainda mais acima dele pela garantia mútua entre nós. Isto significa que não há outro meio, nenhum outro estado que tenhamos que alcançar, exceto a garantia mútua.

É a garantia mútua entre nós que inclui todas as condições segundo as quais nós podemos alcançar uma equivalência de forma com o Criador. A garantia mútua nos leva à equivalência de forma com Ele, e assim Ele é revelado.

Quando nos desprendemos de nós mesmos e alcançamos o sentimento de “nós”, de garantia mútua, nós nos encontramos num volume totalmente diferente, num nível diferente, numa dimensão diferente. Não há nada mais pessoal, e a sensação do corpo e deste mundo desaparecem. É como se eu mudasse para um novo espaço vazio onde existe apenas a minha preocupação com o grupo, e lá eu atendo os desejos e as aspirações dos meus amigos.

Assim, nós chegamos à verdadeira garantia mútua: o sentimento da cúpula comum acima de nós, o sentimento de um novo espaço onde descobrimos as aspirações de cada um que estão focadas no grupo, na unidade, no que há entre nós. Então, se essa garantia mútua é formada corretamente, a necessidade de recorrer à força superior, estar em contato com ela, desperta. É na garantia mútua que nós descobrimos o desejo de subir a esta força e permitir que ela nos deleite e esteja em contato conosco.

Isto ocorre naturalmente de acordo com a progressão descendente. Tudo nasce de cima para baixo, e é na mesma ordem em que o movimento de baixo para cima é evocado em nós. As Reshimot (genes informativos) que estão em cada nível são reveladas gradualmente e, de repente, nós sentimos um grande espaço, de tal forma que temos que acrescentar a nossa aspiração de reciprocidade com a força superior.

Assim, o equilíbrio correto, as relações corretas entre nós, no nível da garantia mútua quando subimos acima do nosso ego, geram o desejo pela força superior em nós: para deleitá-la, para que esta possa ser revelada em nós, para estar conectado a ela. Quando nós estamos conectados, a garantia mútua entre nós e essa força são formadas.

Mas é um processo gradual. Nós atingimos certo nível de garantia mútua ou não: nós podemos ter parado, podemos tê-lo abandonado, talvez um de nós tenha caído e não sentimos isso. Em geral, quando chegamos a este estado, ou não, na medida em que paramos no cumprimento da garantia mútua, visto que algo nos interrompe, um novo nível de ego, que é inferior ao que nos encontrávamos, imediatamente emerge em nós.

Mas nós temos que subir de acordo com a descida. Nós caímos novamente e subimos mais uma vez. O nível do ego que se revela nos faz sentir a necessidade de estreitar a garantia mútua entre nós. Nós provavelmente não temos sido sensíveis o suficiente em cumpri-lo, ou podemos não tê-lo cumprido completamente. Talvez tenhamos cumprido completamente, o que significa que temos que subir ainda mais alto.

A subida ocorre de duas maneiras:

  • Pelo caminho do sofrimento, quando o ego adicional é revelado antes de termos realmente cumprido a garantia mútua entre nós, porque nós paramos, deixamos de cumpri-lo, ou por qualquer outro motivo.
  • Pelo caminho do “eu vou apressá-lo”, quando cumprimos a garantia mútua entre nós e subimos ao próximo nível de acordo com a nossa realização.

De qualquer forma, o novo nível de ego que se revela em nós, os novos desejos egoístas, a repulsa, a fraqueza e as descidas são todos para nos estimular e nos elevar a um nível superior.

Como nós agimos num estado de descida usando a garantia mútua entre nós? Como é que o estado de garantia mútua nos ajuda a cumprir a descida corretamente?

Se nós assinamos um acordo de garantia mútua, subimos acima do ego, se começamos a sentir ainda que por um curto tempo que estamos conectados num nível superior, acima do nosso mundo, sentindo admiração e aspirando avançar, e de repente um dos nossos amigos cai, nós temos que entender que não é só ele que caiu, mas que nós recebemos um sinal de que temos que começar esta nova subida junto com ele.

Em outras palavras, o próprio amigo não é o problema, mas o fato é que um novo desejo egoísta despertou na garantia mútua entre nós e isso nos ajuda a subir ainda mais.

O que nós devemos fazer se um de nós cai? Nós temos que descer a ele, ao seu nível, falar com ele em sua língua como se concordássemos com ele. Nós temos que manter o nível entre nós e, ao mesmo tempo descer com ele e se conectar a ele. Afinal, quando nos conectamos com ele, podemos elevá-lo.

Então, quando ultrapassamos o nível em que estávamos, nós podemos continuar a subir. Graças à nossa descida ao amigo, nós podemos subir ainda mais alto do que o estado em que estávamos antes de ter descido até ele. Isto significa que temos que considerar qualquer descida de um amigo como uma oportunidade que nos foi dada de Cima para uma nova subida para garantia mútua.

Quando nós chegarmos a tal estado acima de nós, nos conectarmos a ele, subindo e descendo juntos, respirando juntos, vamos construir uma Masach (tela). Nós somos como um pistão que sobe e desce na medida em que bombeamos cada vez mais desejo de nossos atributos egoístas para os nossos atributos altruístas.

É assim que funciona. Quando um amigo cai, nós subimos e descemos com ele. A mesma coisa acontece quando todo o grupo passa por um estado semelhante. Esta é a nossa ação contínua.

Se conseguirmos manter a intenção de deleitar o Criador com a nossa conexão, como bons filhos em relação à sua mãe, um estado em que nos conectamos e trabalhamos em conjunto é chamado de bola de framboesa, e, talvez, também possamos chamá-lo de uma “boia”.

Nós temos que estar constantemente neste estado. Constantemente! Flutuar para frente, para trás, não importa onde passamos; nós temos que estar constantemente conectados; temos que cair e nos levantar juntos. Além disso, nós temos que estar constantemente com o Criador, tanto em nosso estado mais inferior e em nosso estado mais elevado.

No seu conjunto, este é o método. Tudo o resto são casos particulares deste método. No momento em que nos conectamos e encontramos a conexão com o Criador pelo menos até certo ponto, no momento em que subimos e descemos juntos, essa é a base para tudo.

Portanto, o que significa flutuar acima da água? Como podemos estar nesta boia sem importar de que maneira estamos nos movendo? Esta flutuação é chamada de Arca de Noé. É onde a ascensão espiritual começa. No momento em que você cria isso, o resto seguirá.

Da Semana Mundial do Zohar “Convenção de Educação Integral” Dia Um 02/02/14, Workshop 1