Está totalmente distante do Infinito, mais distante de todos os mundos.

É por isso que é tão corpóreo e totalmente materializado

Embora seja o ponto médio dentro de todos os círculos.
(Ari, A Árvore da Vida )

Traduzi este poema do Ari, que inicia o livro A Árvore da Vida, do hebraico para o russo há cerca de 45 anos para apresentar às pessoas e chamar sua atenção para como um Cabalista do século XVI escreve sobre a maneira como sente a natureza espiritual.

Além disso, esta não é uma tradução literal, mas minha adaptação do que então entendi no livro do Ari. O significado, no entanto, é completamente preservado.

Pergunta: Como se usa este poema para o avanço espiritual?

Resposta: Eu quase não ouvi qualquer feedback de ninguém.

Pergunta: Você estudou este poema com seu professor ou com outra pessoa?

Resposta: Não. Nunca e com ninguém. Tudo é apenas de acordo com minhas próprias ideias, sentimentos e percepções.

Pergunta: Por quê? Afinal, ele faz parte do livro A Árvore da Vida (Etz Chaim)?

Resposta: Sim, este é o início do livro mais central sobre a Cabalá depois do Livro do Zohar. Mas não estamos estudando A Árvore da Vida do Ari em si, mas um comentário sobre este livro, que se chama O Estudo das Dez Sefirot.

Pergunta: Você recomendaria que os iniciantes leiam este poema para uma impressão geral?

Resposta: Acho que esse poema, em geral, dá uma ideia sobre o mundo superior, atrai as pessoas. Eu recomendaria introduzi-lo no programa de ensino da Cabala.

Sem sentirmos alguns de seus fragmentos, não podemos avançar. Esse vazio escancarado às vezes se revela em nós e, devido ao sentimento de fome espiritual, já estamos correndo em direção à meta.

Acredite, é necessário. Caso contrário, não vamos ceder! Afinal, somos egoístas. Para não ficarmos no vácuo, ou seja, para nos preenchermos, precisamos sentir que estamos no vácuo.

Boa sorte!

De KabTV, “Estados Espirituais”, 05/07/22

Categoria: Estudo Cabalístico, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em Um Poema Que Dá Uma Ideia Sobre O Mundo Superior

Pergunta: A água, segundo alguns pesquisadores, pode ser água morta ou água viva. Ou seja, pode ter um efeito positivo no corpo se contiver informações positivas ou também pode ser morta se for direcionada ao ódio, à destruição ou às emoções negativas.

Anteriormente, os pesquisadores pensavam que dependia apenas da composição química da água: a água viva é um ambiente alcalino, a água morta é um ambiente ácido. No entanto, pesquisas recentes no campo da água e a descoberta do chamado nível de informação nela forçaram os pesquisadores a ir mais longe. Eles chegaram a isso comparando a água com uma folha de papel em branco, que pode mudar sob qualquer influência.

Por que uma qualidade de “folha em branco” está embutida na água?

Resposta: Porque a água é a base de todo o nosso mundo e de toda a nossa vida. Ela pode mudar de acordo com o que entra em contato e, ao mesmo tempo, é um portador comum de informações positivas ou negativas.

Comentário: Alguns pesquisadores estabeleceram que as moléculas na água formam aglomerados, formas geométricas regulares na forma de cinco chamados “sólidos platônicos”. Como os sólidos platônicos existem em todo o universo, a água, ao ressoar com uma amostra vibracional da mesma forma, pode receber informações e devolvê-los.

Minha Resposta: A água representa uma certa força que anima, transfere, cresce, cria e, portanto, possui tal informação. Naturalmente, essa informação não está relacionada ao fato de a água estar em alguns reservatórios ou tubulações, cisternas ou tanques. A água dentro ou fora do corpo não é mais água, mas uma força.

Falando da qualidade da água, de sua essência, podemos dizer que todo o universo está repleto dessa força, que se chama “água” convencionalmente, mas é H₂O. Isso se refere a uma força especial que mantém e anima todos da natureza. Mesmo qualquer natureza inorgânica ainda deve consistir em alguns rudimentos dessa informação.

De KabTV, “Close-Up. O Segredo da Vida”, 13/07/11

Categoria: Ciência, Estudo Cabalístico por souzapin - Comentários desativados em A Água É Uma Força Que Anima A Natureza

Pergunta: Você conhece um grande número de pessoas. Quanto tempo você precisa para entrar em contato com a pessoa com quem está falando?

Resposta: Praticamente não faço contato com ninguém. Via de regra, as pessoas com quem estou falando são meus alunos com os quais discuto não apenas as questões que lhes interessam, mas também as questões gerais de nosso empreendimento, a disseminação da Cabalá no mundo e assim por diante. Não preciso encontrar um contato especial com eles, só preciso entender do que estão falando.

Tenho um círculo muito estreito de pessoas com quem me comunico. Nossa principal comunicação é quando eles pedem minha opinião. Além disso, eu recebo uma seleção dos materiais mais interessantes de sites científicos ou outros. Eu pego trechos desses materiais, escrevo meu comentário sobre eles e os insiro no blog.

Meu blog é projetado para uma ampla gama de leitores. Claro, a Cabalá ou o que leva à Cabalá e por que precisamos dela está coberto lá. Mas, em geral, é bem simples. Ela fornece material sobre economia, política e ensino para que a pessoa que entrar nela receba também informações gerais.

Meus alunos que estão envolvidos na disseminação da Cabalá ou da metodologia de educação integral em todos os tipos de mídia também pegam material de lá ou simplesmente os leem para ampliar seus horizontes. Blogar não leva muito tempo por dia, mas, ainda assim, faço isso sistematicamente.

Além de trabalhar em materiais Cabalísticos, processá-los e prepará-los, eu passo o resto do tempo principalmente gravando programas em nosso estúdio. Eles tomam três horas por dia, além da aula. É assim que meu tempo passa.

Praticamente não me comunico com mais ninguém, não sinto necessidade disso. Pra quê? O que isso dá? Certa vez, me dediquei a receber visitas. Dezenas de pessoas me procuravam todos os dias com seus problemas.

Raramente saio de casa, vou a algum lugar ou faço algo fora do escritório. Este é o meu personagem, não preciso disso. Além disso, sabendo de antemão que este mundo, em princípio, é um teatro e vaidade, não me atrai, me distrai. Sempre vivi e vivo agora dentro de mim; eu sou esse tipo de pessoa inicialmente, mesmo antes da Cabalá.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Contatos de Laitman”, 07/02/13

Categoria: Disseminação, Perguntas e Respostas, Professor Espiritual, Trabalho Espiritual por souzapin - Comentários desativados em A Vida Diária De Um Cabalista

Comentário: Em humanos existe um fenômeno chamado dor fantasma. Por exemplo, depois que uma pessoa perde um membro, dói como se ele ainda estivesse lá ou alguém pode ter removido um dente há muitos anos, mas a dor não desaparece.

Assim como a dor fantasma ou a morte fantasma, algo semelhante pode ocorrer após a remoção do embrião do útero da mãe. Há casos em que chegou a hora do nascimento de uma criança já inexistente e as mulheres ainda sentiam contrações.

Minha Resposta: Isso acontece porque nada se perde na natureza. Portanto, mesmo que algumas mudanças sejam observadas na aparência externa, ou seja, em nossas percepções egoístas, nada acontece internamente. As mesmas propriedades, fenômenos e objetos constantes permanecem conectados em uma rede integral. Nada escapa, nada se move.

E se ocorrerem algumas mudanças em relação à nossa percepção externa, por exemplo, a ausência de uma perna ou braço, isso não significa que de fato não existam. Nós simplesmente não podemos usá-los de forma egoísta. Em nosso mundo egoísta, não podemos usar esses desejos que no nível mais baixo de percepção se transformam em algum objeto biológico aparente, ou seja, um braço ou uma perna.

Esse desejo vai para outra área, mais escondida, mas existe; portanto, tais dores são bastante naturais.

De KabTV, “Close-Up. Genoma Humano”, 17/07/11

Categoria: Percepção, Saúde por souzapin - Comentários desativados em Dor Fantasma