Coincidência Ou Projeto
Pergunta: O acadêmico Vernadsky escreveu que estava ciente de que estava destinado a divulgar à humanidade novos conhecimentos sobre a matéria viva.
Até que ponto cada pessoa deve revelar sua missão em relação ao sistema geral? Há cientistas que de alguma forma percebem e sentem isso.
Resposta: Em princípio, cada pessoa deve descobrir completamente seu propósito. Ela deve ascender através do mundo material até o ponto de origem do nosso mundo, do nosso universo, depois para os mundos espirituais e passar por eles de baixo para cima até chegar ao ponto mais alto e primeiro de onde começou a evolução da criação, desde o espiritual e depois material.
Pergunta: É possível dizer que a raiz de uma pessoa determina o tipo de ocupação em que ela deve se envolver, sua profissão e tudo mais?
Resposta: Absolutamente tudo. Não há nada que não esteja pré-definido. Tudo vem de cima. De algum ponto surge o nosso universo e tudo o que nele existe.
Hoje entendemos que há uma enorme quantidade de informações, leis privadas e comuns e energia que estão ligadas entre si, entrelaçadas em bilhões de todos os tipos de subsistemas físicos, químicos e biológicos. Mas todos eles representam uma única esfera.
É possível que algo apareça por acaso ou de repente? Só porque escapa à nossa atenção e não compreendemos o desenvolvimento de causa e efeito, a origem de algo, dizemos que é por acaso em relação a nós.
Mas depois de algum tempo, descobrimos a razão, a natureza e a origem desse fenômeno ou objeto, a cadeia causal do desenvolvimento. Portanto, essa aleatoriedade deixa de ser aleatória, torna-se lógica e podemos usá-la e ver sua analogia em outros níveis.
Ou seja, em essência, nada na natureza pode surgir do nada. Não há coincidências. Mesmo as estatísticas que usamos, a teoria da probabilidade, usamos apenas porque não podemos ver o quadro completo e somos incapazes de calcular todas as possibilidades.
Na verdade, nada disso existe na natureza. Como dizia Einstein, “Deus não joga dados”. Isto é realmente assim. E jogamos dados porque vemos uma imagem pequena, que é, digamos, 70% verdadeira.
De KabTV, “Close-Up. Profeta”, 23/11/11