Pão E Terra

506.5Pergunta: Qualquer refeição, mesmo com carne, não é considerada uma refeição sem pão. Por que o pão é tão importante?

Resposta: O pão é a base do alimento, a base do homem. Um homem tornou-se homem quando começou a cultivar a terra e subjugar a natureza.

Ele parou de sair para a floresta para colher algumas raízes ou frutas ou para caçar algum animal para o jantar. Ele começou a se estabelecer na terra. Isso não foi acidental. Ele tinha um excedente de seu trabalho. Ele começou a trocá-lo por outra coisa, e assim surgiu a especialização.

O pão representa a base da alimentação. Pela primeira vez, o trigo foi criado e cultivado em Israel.

Na Babilônia, as pessoas comiam principalmente pão de cevada, cebola, alho e peixe seco, e bebiam água. Mas quando se estabeleceram em Israel, começaram a criar gado, vacas, ovelhas e galinhas, e domar cavalos, cães e jumentos.

Antes da ruína do Templo havia aqui muitas florestas e terras muito férteis. É fértil mesmo agora; basta dar-lhe água, e tudo crescerá. Vemos como tudo cresce e não sabemos o que fazer com o excedente.

Desde então, o pão é a base da alimentação em todo o mundo. Uma pessoa é organizada de modo que o pão seja o alimento mais satisfatório, aceitável e, mais importante, conveniente para ela, que não é perecível como a carne. Grãos e farinhas podem ser armazenados por um longo tempo, e isso é muito conveniente e importante.

Pergunta: Por que é no pão que fazemos uma bênção?

Resposta: É exatamente por isso.

Do ponto de vista da Cabalá, o pão representa a qualidade de Bina, que é doação e fé. A qualidade de Bina é o que a terra dá. O animal dá leite, as árvores dão frutos e a terra dá pão. Há uma bênção especial para tudo isso.

A terra é uma qualidade receptora. Ela atrai, absorve e digere tudo em si. Quando ela está conectada com a água, e você coloca alguma parte da vida nela, o germe da vida, um grão, ela é capaz de influenciá-la para que tudo cresça dela, ou seja, a qualidade de Bina se desenvolva.

De KabTV,Eu Recebi uma Chamada. Pão e Saúde”, 24/04/14