Pergunta: Os Cabalistas sempre falaram da educação de uma pessoa. Baal HaSulam escreveu que a agitação é necessária para despertar medo e paixão em uma pessoa se ela não os sentir. Você diz que sem educação não há chance de evitar guerras. Você quer dizer que a educação envolve mostrar a uma pessoa todos os horrores da guerra antes mesmo que ela comece?

Resposta: Não, isso não é o mais importante. O mais importante é mostrar a perspectiva de uma pessoa. Não se trata apenas de alguém ser morto ou morrer, mas ao que a guerra leva. Não há perspectiva de guerra, ela simplesmente devora vidas e, mais importante, o tempo que nos foi dado para corrigir o mundo.

O processo educacional envolve mostrar a uma pessoa com antecedência a que isso pode levar.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 01/03/22

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Pergunta: De acordo com a Cabalá, o que Roma e Israel representam? Houve um confronto constante entre eles ao longo da história?

Resposta: Há uma contradição entre o Criador e o ser criado, ou seja, entre o pensamento do Criador, Seu comportamento, Sua qualidade de doação e amor, e a natureza do ser criado, que só quer receber, ser satisfeito, desfrutar, e ser realizado em seu orgulho, força, conhecimento e riqueza.

Portanto, toda a essência, toda a filosofia de vida, do antigo Israel, o grupo que emergiu da antiga Babilônia e se tornou uma nação, se formou na base da igualdade, “ame o seu próximo como a si mesmo”, e por isso existiu no sentimento da força superior, na compreensão de seu próprio desenvolvimento e na perspectiva do propósito final. Tudo isso era absolutamente oposto aos bárbaros.

Os romanos eram bárbaros em sua atitude em relação à vida porque acreditavam que a vida consiste na existência do corpo e nada mais. Além disso, essa filosofia foi plantada propositalmente, com clareza e sobriedade. Continha muito dos conceitos atuais de atitude em relação à vida. Ao mesmo tempo, a filosofia dos romanos era muito popular na Alemanha nazista.

Os romanos, de fato, representavam a força mais poderosa, orgulhosa e dominante do egoísmo, que acreditava que conquista, repressão e escravização são o significado da existência do povo.

Em Israel, porém, o significado da existência do povo era completamente diferente. Os romanos não podiam concordar com isso. Assim, duas atitudes perante a vida, duas filosofias, dois fundamentos, duas ideias, colidiram e iniciou-se uma guerra entre eles, uma resistência terrível.

Há contatos mais amigáveis e menos amigáveis. O povo judeu não tinha tal coisa de se isolar dos outros. Pelo contrário, venham e vivam conosco. Havia até um lugar especial para outras nações no Templo. Hoje não há mais nada disso.

Estamos falando apenas dos povos antigos, judeus e romanos. Estamos falando apenas dos romanos, não dos italianos de hoje. Deve-se notar que estas são nações completamente diferentes.

De KabTV, “Close-Up. Fórmula do Criador”, 07/08/10

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Pergunta: Olesya pergunta: “Por que oCriador envolve [animosidade] entre as nações? Isso é obra dele, não é?”

Resposta: Sem dúvida, Dele. O Criador nos coloca em desacordo para nos ensinar, para que entendamos a natureza desagradável que Ele criou em nós.

Veja, que truque o Criador fez ao nos criar tão baixos e nos mostra isso o tempo todo para que odiemos o que Ele criou em nós e nos voltemos a Ele. Olha como é feito! É a Ele que recorremos e imploramos para nos corrigir, para nos fazer o oposto do que Ele fez.

Pergunta: “Faça-nos amar” é o que devemos recorrer a Ele?

Resposta: Sim! Isso é o que eu quero.

Pergunta: E só Ele pode fazer isso?

Resposta: Somente Aquele que nos fez odiar uns aos outros pode fazer issso.

Pergunta: Então tudo gira em torno Dele? Absolutamente tudo! Eu só posso amar outra pessoa através Dele?

Resposta: Claro! Desde que você ame o Criador, nessa medida você amará outro. De nenhuma outra forma.

Pergunta: Havia alguma outra maneira de realizar esse cenário do lado Dele? É possível fazer uma criação imediatamente amorosa? Imediatamente feliz?

Resposta: E o que aconteceria neste caso? A criação estaria no nível de um animal (ou planta), e desempenharia algumas funções. Mas não sentiria o que está fazendo. Seria uma máquina.

Pergunta: Aqui é preciso que eu tenha meu desejo, minha aspiração?

Resposta: Claro. Caso contrário, não haverá nada. Porque se não houver mudança, crescimento e avaliação de si e dos outros, não será criação, não será vida.

Comentário: Acontece assim: O Criador deliberadamente criou o egoísmo em nós, desenvolve-o, leva-o ao ponto em que nos odiamos, entramos em guerras, confrontos e estamos prontos para destruir uns aos outros para que, de repente, paremos em algum ponto e fiquemos horrorizados conosco mesmos.

Minha Resposta: Nós entenderíamos que estamos indo para a destruição completa e que estamos começando a nos cortar e nos consumir vivos. De verdade! Então surge uma revelação em nós: eu sou realmente um animal selvagem tão sanguinário?

Por que eu tenho esse pensamento? Porque há o ponto de uma nova consciência. Não nasce assim. Esse ponto é chamado de nível “humano”, que nasce em mim. Eu começo a sentir: sou como um dinossauro estraçalhando e devorando tudo, e de repente paro. É aí que o humano começa a se desenvolver em mim.

Eu jogo fora esse cadáver meio comido, sento em um toco na imagem de um dinossauro e começo a pensar: “O que está acontecendo? O que estou fazendo? Quem sou eu? Quem está fazendo isso comigo?”, etc.

Então começa o apelo em busca do motivo: Quem fez isso comigo, a quem devo me dirigir? Então começa a busca pelo Criador.

Pergunta: Então já está se movendo nessa direção: Quem fez tudo isso comigo? Isso é o mais importante? Nossa principal tarefa é alcançar essa linha reta? A partir deste ponto: Quem fez isso comigo e por que é assim?

Resposta: Certamente.

Foram milhares, milhões e até bilhões de anos, quando nada disso aconteceu. Quando se desenvolveu exatamente como a matéria se desenvolve. Quando a autoconsciência surge na matéria, então já existe, nesta matéria, um ponto que chamamos de ponto no coração. Ele começa a procurar a causa principal: o Criador. Tem um sentimento de saudade: quero saber quem é meu pai. Ou não o pai, mas o Criador. Este é o início da história da humanidade, e não apenas da vida selvagem.

Pergunta: Então, toda a nossa história de mil anos de guerras, tragédias e sofrimentos só leva a este ponto?

Resposta: Claro. Milhões e bilhões de anos e tudo isso não significa nada. Tudo leva apenas a este ponto.

Pergunta: Mas hoje desperta em uma pessoa?

Resposta: Desperta em muitos. Este período é especial.

Comentário: Sim, você e eu vivemos nesse período.

Minha Resposta: Sim. Mas ainda não terminamos. Então, vamos viver por um tempo.

Pergunta: Você espera que esse período tenha chegado agora?

Resposta: Só sei de uma coisa: não quero perguntar nada. Eu quero tentar fazer o que posso. Isso é tudo.

Pergunta: E qual é a principal tarefa que você definiu para si mesmo?

Resposta: Empurrar o maior número possível de pessoas o mais longe possível do estado atual para o objetivo da criação: para a conexão de todos.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman” 28/02/22

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A alma de um homem na próxima reencarnação sempre será masculina e uma alma feminina sempre será feminina porque as almas masculina e feminina são dois blocos enormes opostos e complementares que não podem se desenvolver um sem o outro. Elas não podem simplesmente mudar porque, em essência, são completamente diferentes.

A alma feminina se desenvolve em seus desejos e os fornece para implementação na alma masculina. A alma masculina deve realizar esses desejos de forma a receber a força que corrige ambas, de cima, do próximo grau, e como resultado de sua correta interação com a ajuda desta terceira força ela gera uma descendência: o próximo grau.

Portanto, há um homem, uma mulher e um Criador aqui que, junto com eles, participa da concepção e nascimento do próximo grau comum.

De KabTV, “Close-up. Reencarnação”, 03/05/10

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