Devemos tentar entender o princípio de nossa conexão com o universo genuíno, a revelação do Criador, que consiste precisamente em nos aproximarmos da propriedade de doação, amor e conexão, mas ao mesmo tempo não nos desconectar das propriedades opostas à proximidade, doação, conexão e amor.

Ou seja, as propriedades opostas também serão reveladas em nós, as propriedades da rejeição até o ódio. Mas essas propriedades aparentemente exclusivas mutuamente devem estar juntas. Elas nos permitem existir como criaturas independentes. Caso contrário, simplesmente desapareceríamos e o Criador existiria.

Não podemos imaginar isso porque o Criador não existiria no sentido em que podemos falar sobre Ele, porque Ele é a propriedade da conexão dos opostos, a unificação das partes separadas. E se não houvesse criação, não haveria Criador.

Portanto, à medida que a criação se desenvolve, ela se torna cada vez mais egoísta, quebrada, distante e dividida em todas as suas propriedades. Isso é apenas para que possamos revelar ainda mais a unidade e revelar a propriedade do Criador.

É por isso que está escrito: “Você me criou”. Você me cria, isto é, é do oposto; do egoísmo, ódio e rejeição um do outro, construímos essa propriedade de atração e conexão até o amor, para a inclusão mútua completa de todos em tudo.

Assim, alcançamos precisamente esta propriedade, que se poderia dizer que não existia antes de nós e é chamada de Criador. Este é o objetivo do nosso desenvolvimento.

Da Convenção Internacional “Eleve-se Acima de Si Mesmo” 06/01/22, “Abordando o Criador por meio da rede de conexões entre nós”, Lição 1

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