O Orgulho É O Melhor Ajudante

294.1Pergunta: Psicólogos, religiões e movimentos espirituais costumam rotular o orgulho como o maior mal. O orgulho está por trás de insultos, doenças, guerras e todo tipo de sofrimento. A autora Nancy DeMoss Wolgemuth afirma que existem 41 evidências de orgulho, que incluem: autoinfalibilidade, uma atitude paternalista em relação aos outros, um senso de autoexclusividade, sentir-se como uma vítima, se gabar, a capacidade de colocar um oponente em seu lugar e assim por diante. Tudo isso evidencia o orgulho dentro de nós, mas disfarçado.

Por que o orgulho é dado a uma pessoa?

Resposta: Essa é a nossa principal qualidade!

Este é precisamente o nosso egoísmo, que supostamente quer elevar uma pessoa acima das outras. O orgulho é dado para que eu perceba o quão pecador, vicioso, insignificante, estúpido, fraco, eu sou. É para que eu entenda em todas as minhas ações e pensamentos, ou seja, em minha mente e desejos, que se eu quiser fazer a coisa certa, devo agir apenas pela força da conexão com o Criador.

Pergunta: Isso significa que ele não é ruim, mas sim bom?

Resposta: Claro! Foi criado para nos mostrar quão insignificantes somos se estivermos sob o controle do orgulho.

Comentário: A psicologia e as religiões dizem que é o maior mal. No entanto, você, afinal, diz que este é o maior bem.

Minha Resposta: O mal nos leva ao bem absoluto. É o que o Criador criou: “Eu criei o mal e dei a Torá, a luz superior, para corrigi-lo”. Então, vá e corrija-se.

O Criador criou o orgulho para que percebêssemos nossa insignificância nele, e quiséssemos por todos os meios nos livrar dele e, portanto, encontrar força, encontrar a mente para nos voltarmos ao Criador para que Ele fizesse isso. Assim, o orgulho nos leva ao Criador, nos ajuda a encontrar uma conexão com Ele e nos permite alcançar a altura do Criador.

Pergunta: Em que se transforma o orgulho neste caso?

Resposta: Em completo acordo com o Criador. Não resta nada além de alegria em obter a grandeza do Criador.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 04/11/21