Comentário: O professor de psicologia americano-canadense Michael Persinger pesquisou parapsicologia e fenômenos paranormais. Ele é coautor de Space-Time Transients and Unusual Events. Ele afirmou que os fenômenos paranormais estavam ligados aos fenômenos naturais, que por sua vez apelam para os mistérios do tempo e do espaço, e que em relação ao tempo, achamos que os processos que ocorrem são meio mágicos: o passado se transforma em futuro e assim por diante.

Você diz que todos os estados existentes, tanto o passado quanto o futuro, estão registrados, e não podemos mudar nada.

Minha Resposta: O tempo não existe. Existe apenas um estado. A sensação do tempo flui apenas em relação a nós, pois estamos no processo de compreender esse estado único, integral e perfeito.

Isso pode ser comparado a uma pessoa que está inconsciente e gradualmente volta a si. De repente, um quarto de hospital, uma cama, uma enfermeira e alguns ruídos começam a aparecer diante dela: “Antes este mundo não existia, mas agora apareceu e vejo o que Deus criou”.

Parece-lhe que tudo o que vê não existia antes e só apareceu agora. Portanto, ela chama o processo de surgimento de algo novo em relação a si mesma de “a passagem do tempo”.

Pergunta: Podemos dizer que a mudança em nossos desejos nos dá uma sensação de tempo?

Resposta: Claro. Se nada mudasse em nós – precisamente em nós porque a mudança vem de dentro e nossa capacidade de sensação muda – o tempo não existiria.

De KabTV, “Close-Up. Anamnese”, 19/02/10

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