“A Luta Sem Esperança De Israel Contra O Terrorismo” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Luta Sem Esperança De Israel Contra O Terrorismo

Recentemente, soubemos que o governo dos Estados Unidos e a Autoridade Palestina retomaram suas negociações econômicas após um hiato de cinco anos. De acordo com o Departamento de Estado, as negociações girarão em torno do desenvolvimento de infraestrutura, acesso aos mercados dos EUA, regulamentações dos EUA, livre comércio, questões financeiras, energia renovável e iniciativas ambientais. Em Israel, algumas pessoas estão preocupadas que os fundos não irão para seus objetivos declarados, mas para financiar atividades terroristas, enquanto outros esperam que um padrão de vida mais elevado para os palestinos reduza sua propensão ao terrorismo. Acho que o terrorismo vem do ódio e dos objetivos políticos de quem o promove. Portanto, mais ou menos recursos não terão efeito em sua intensidade ou frequência.

Veja o Irã, a Síria, o Líbano e todos os governos do Oriente Próximo e Oriente Médio. Para eles, o terrorismo é uma ferramenta, um meio de ganhar poder e promover seus objetivos. Os palestinos são peões a serem sacrificados quando as circunstâncias o tornam vantajoso. Para os líderes no Oriente Médio, o terrorismo é um meio legítimo de pressionar rivais e inimigos, uma forma de obter o controle. É um negócio sujo, assim como o é o negócio de financiá-lo.

Quanto a Israel, só podemos culpar a nós mesmos, uma vez que nossa divisão interna nos enfraquece e encoraja nossos inimigos. Só podemos fazer uma coisa para nos proteger: solidificar a nossa coesão, unidade social, responsabilidade mútua e solidariedade.

Em vez de nos preocupar inutilmente com o que os outros estão fazendo, devemos reacender o espírito de conexão entre nós. Caso contrário, nossos “vizinhos” logo nos expulsarão. As regras sociais do Estado de Israel devem ser aquelas que nos guiaram até a ruína do Templo: responsabilidade mútua e solidariedade. Quando Maimônides enfatiza repetidamente em seus comentários sobre a Mishná que “Todos em Israel são amigos”, ele não quer dizer isso como uma metáfora, mas para afirmar a base de nossa nacionalidade. Sem ela, somos estranhos que não tem lugar nesta terra, uma vez que não somos uma nação.

A única lei que deve ser aplicada no Estado de Israel é “Ame o seu próximo como a si mesmo”. Visto que ainda somos incapazes de viver de acordo com isso, devemos pelo menos nos esforçar para isso. Nosso progresso nessa direção justificará nossa presença aqui.

Quando nos empenhamos pela unidade e coesão, somos “uma luz para as nações”. Quando brigamos e caluniamos uns aos outros, espalhamos veneno e bile por todo o mundo, pelos quais o mundo nos odeia.

Podemos fazer qualquer governo ou regime hostil se comportar de maneira favorável em relação a nós ou o contrário. Não precisamos persuadir ninguém a nos aceitar. Tudo o que precisamos fazer é trabalhar em nossa unidade interna. O exemplo que dermos nos valerá o reconhecimento do mundo e tornará nossa presença em nosso país bem-vinda aos olhos do mundo.