“Quando O Mundo Vota Unanimemente Contra Você, É Hora De Acordar” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Quando O Mundo Vota Unanimemente Contra Você, É Hora De Acordar

Cerca de dez dias atrás, a Assembleia Geral da ONU votou 160-1 a favor de um projeto de resolução para renovar o financiamento da UNRWA, a Agência de Assistência e Trabalhos da ONU para a Palestina. Escondidas entre os seis itens da resolução estavam cláusulas que afirmavam que “refugiados [de 1948, incluindo seus filhos e os filhos dos filhos] que desejam retornar para suas casas e viver em paz com seus vizinhos devem ser autorizados a fazê-lo o mais cedo possível”. A resolução também afirma que “uma indenização deve ser paga pela propriedade daqueles que optaram por não retornar”.

Após a votação, o projeto foi encaminhado ao que é conhecido como “Quarto Comitê”, para formular a resolução que será submetida à Assembleia Geral da ONU em 1º de dezembro para votação final. Se a resolução for adotada, e será, ela afirma que suas “recomendações” devem ser implementadas até 1º de setembro de 2022. De fato, isso significa que a ONU decidiu encerrar o Estado de Israel como um Estado judeu.

Se há algo de bom nessa decisão, é que finalmente podemos ver o quão indesejáveis ​​somos aos olhos do mundo, e eu sempre prefiro a verdade amarga às mentiras doces. Eu acho que em breve veremos a ONU convocando todos os “residentes” (uma palavra politicamente correta para “judeus”) que não são naturais da região e se mudaram para Israel no último século e meio a retornar a seus países de origem. Tenho certeza de que a ONU vai até ajudar no retorno deles, pois é isso que o mundo quer.

Apesar da situação aparentemente desesperadora, acredito que nossa maior preocupação e a chave para salvar o país não é a decisão da ONU, mas nossa própria opinião sobre ela. Já é suficientemente mau que o mundo tenha votado unanimemente contra nós, mas não é nada comparado com o nosso problema real, que concordemos tacitamente com a ONU. É por isso que não protestamos ou planejamos protestar, porque não temos nenhum plano para impedir a resolução final e nenhum desejo de trazer o assunto para discussão pública. A maioria dos israelenses nem sabe que a resolução existe.

Ninguém se beneficiará com a abolição do Estado de Israel. Antes da existência do Estado de Israel, tivemos duas guerras mundiais em pouco mais de duas décadas. O Estado de Israel foi estabelecido para que os judeus pudessem cumprir seu papel histórico. Mesmo que os israelenses não saibam disso e o mundo tenha desistido de Israel, os judeus não serão dispensados ​​de sua vocação.

Somos uma nação forjada pela unidade acima de enormes abismos e fomos designados para dar ao mundo um exemplo de que essa unidade é possível. É por isso que o Estado de Israel foi estabelecido logo após a mais horrível demonstração de ódio entre as nações da história, que culminou em explosões nucleares. Se Israel não cumprir sua vocação, o que impedirá o mundo de repetir esse cenário?

Se justificarmos nossa existência aqui nos esforçando para nos unir como fizeram nossos ancestrais, acima dos enormes abismos entre nós, não precisaremos explicar nada a ninguém. Ao contrário, o mundo impedirá qualquer um que tente interromper nosso trabalho em direção à unidade.

Assim como o mundo observa cada movimento nosso e nos condena agora que estamos divididos, ele observará cada movimento nosso e nos elogiará quando estivermos unidos. Esta resolução da ONU é a prova de que o mundo não deseja nenhuma das inúmeras coisas que demos a ele. É hora de dar a ele o que ele realmente precisa: a capacidade de se unir. E o mundo só poderá se unir se dermos o exemplo.