“Erupções Vulcânicas Também São Correções” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Erupções Vulcânicas Também São Correções

Há várias semanas, tem ocorrido uma série de eventos sísmicos dentro e ao redor do Mar Mediterrâneo. Primeiro, o Monte Atenas entrou em erupção na Itália. Em seguida, uma série de terremotos atingiu Creta; e, atualmente, o Monte Cumbre Vieja entrou em erupção um pouco mais ao sul, na ilha espanhola de La Palma, na costa do Marrocos. Nada acontece sem motivo. Se sabemos que a realidade está se movendo em direção ao equilíbrio, esses eventos também estão caminhando em direção a ele. O que precisamos aprender é como alcançar o equilíbrio sem passar por convulsões e desastres no caminho para a paz.

Os biólogos chamam isso de “homeostase”; os físicos chamam de entropia, ou um “estado de equilíbrio termodinâmico”. De qualquer maneira, o estado final e saudável da natureza é equilíbrio, harmonia. Erupções vulcânicas, terremotos, tempestades massivas e outras ameaças indicam o nível de desequilíbrio da natureza. Estas são as válvulas pelas quais a natureza libera o excesso de pressão nos vários níveis da natureza. Quanto mais intensa a pressão, mais intenso é o desastre natural.

Quando olhamos ao nosso redor em busca da causa da pressão crescente da natureza, não a encontramos. Parece irromper sem motivo. No passado, os humanos pensavam que para apaziguar os deuses, ou seja, a natureza, eles deveriam sacrificar outros seres humanos, às vezes até crianças. Quando eles se tornaram mais “civilizados”, começaram a sacrificar animais, depois plantas, até que o homem abandonou completamente os sacrifícios. Mas a ira da natureza ainda faz parte de nossas vidas.

O fato é que há uma razão para a aparente fúria da natureza, que hoje sabemos ser um desequilíbrio, e há algo que precisamos sacrificar para “apaziguar” a natureza. No entanto, esse algo não está fora de nós, mas dentro de nós: é o nosso próprio ego, nossa natureza egocêntrica, que está gravada em nós no nascimento.

Atualmente, adoramos nosso ego. Atendemos seus caprichos e não desejamos nada além de satisfazê-lo.

No entanto, se continuarmos a adorá-lo, destruiremos nosso planeta e a nós mesmos no processo. A única maneira de garantir uma vida boa para todos é pensar em todos e não apenas em nós mesmos.

Se começarmos a cultivar padrões de pensamento mais inclusivos, mais carinho e responsabilidade mútua, mudaremos nossas vidas drasticamente. O único elemento que está fora de equilíbrio com o resto da natureza desaparecerá, a ira da natureza diminuirá e a paz reinará suprema.