“E Se Pudéssemos Ser Jovens De Novo?” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “E Se Pudéssemos Ser Jovens De Novo?

David Sinclair, professor de genética e codiretor do Centro Paul F. Glenn para Biologia da Pesquisa do Envelhecimento da Harvard Medical School, afirma ter encontrado uma maneira de tornar as pessoas jovens novamente. Ele chama de “reprogramação epigenética de tecidos envelhecidos” e, segundo ele, podemos recuperar os anos perdidos. Presumindo que isso seja verdade, e presumindo que pudéssemos comprar uma pílula ou alguma outra forma de medicamento que pudesse fazer isso com nossos tecidos, eu não iria querer isso. Eu não pegaria mesmo se fosse de graça. Acho que não é um presente, mas uma maldição para a humanidade. O que importa não é quantos anos vivemos, mas como vivemos nossos anos.

Se me perguntassem se eu queria mais poder do que a natureza me deu, seria apenas mais poder para mudar minha natureza egoísta, meu egoísmo. O que isso me daria para viver a fim de adquirir mais riqueza, ou poder ou status social? Mas corrigir o ego, aproximar-se da natureza de amar os outros e conectar as pessoas à natureza da criação – a rede integrada de benevolência que nos apóia – é uma meta pela qual vale a pena viver.

Somente quando nos conectamos à rede interconectada da realidade, é que a vida passa a valer a pena. Nesse estado, emergimos da ilusão de que existimos apenas para nós mesmos e começamos a sentir toda a existência. Assim como uma célula existe individualmente, mas vive para o bem do organismo do qual faz parte, quando vivemos não para o nosso próprio bem, mas para o bem de toda a humanidade, e de toda a realidade, somos dotados da vida de toda a realidade.

Nesse estado, não precisamos reprogramar nenhum tecido. Alcançamos muito além do nível do tecido e conectamos nossa consciência com tudo ao nosso redor. Isso é o que chamo de vida!

Se estivermos confinados aos nossos tecidos; se os veneramos, então existimos enquanto nossos tecidos existirem. Mas se nos concentrarmos em ajudar toda a humanidade a encontrar a vitalidade que se encontra na conexão, estaremos além da vida e da morte. Nesse estado, há apenas amor, cuidado e compaixão em nossa realidade.

Por séculos, os Cabalistas não puderam revelar essa verdade para a humanidade, pois as pessoas não os entenderiam. Mas agora que as pessoas estão começando a ouvir, é possível compartilhar este segredo com toda a humanidade: a felicidade não se encontra em si mesmo, mas em uma boa conexão com os outros.

Para concluir esta postagem, gostaria de citar as palavras do pai do meu professor, o grande Cabalista Baal HaSulam: “Estou feliz por ter nascido em uma geração em que é permitido divulgar a sabedoria da verdade.”