O homem nasce como uma pequena criatura cujos sentidos se desenvolvem gradualmente junto com sua atividade mental. Ele sente o mundo ao seu redor, o explora e explora a si mesmo através deste mundo: como ele reage ao ambiente, como o ambiente depende dele e como ele depende do ambiente.

Este é o assunto da psicologia, isto é, o estudo da reação do homem à revelação da realidade nas propriedades, qualidades, sentimentos e mente nas quais ele pode se desenvolver dentro da estrutura de nosso mundo.

Em outras palavras, a psicologia pode ser definida como a totalidade do conhecimento do homem sobre o mundo no qual ele nasceu e se desenvolveu. Consequentemente, “a existência determina a consciência”. A diferença entre a Cabalá e a psicologia é que a Cabalá harmoniza uma pessoa com sensações acima do nosso mundo. Nosso mundo existe na propriedade egoísta de recepção – é assim que o conhecemos e sentimos. Se não saímos dessa propriedade, como geralmente acontece com as pessoas, o vemos por meio de propriedades egoístas e avaliamos a realidade circundante de acordo.

Se estudarmos a super-psicologia ou – sem levar em conta a psicologia de forma alguma – estivermos envolvidos na Cabalá, entraremos em um reino completamente diferente de compreensão do mundo. A Cabalá calibra uma pessoa para que ela evolua para alcançar propriedades opostas às do mundo material. Se percebermos nosso mundo na propriedade egoísta de recepção com a qual nascemos e nos desenvolvemos, é psicologia. E se subimos do egoísmo para a doação, amor e saímos do nosso “eu”, saímos do que chamamos de homem em nosso mundo, isso é Cabalá.

Então, nessa nova propriedade, revelamos relações completamente diferentes entre nós e as forças da natureza. Começamos a entender o que é uma alma – o relacionamento de um homem e a força superior que o desenvolve.

Portanto, podemos dizer o seguinte: a propriedade egoísta do nosso mundo no qual nascemos e nos desenvolvemos nos traz a compreensão deste mundo e de nós mesmos. Chamamos isso de psicologia. E alcançar a propriedade mais elevada do que o nosso mundo – a propriedade de doação, a propriedade dirigida por mim para o mundo circundante que leva a pessoa ao nível espiritual – é chamada de ciência da Cabalá.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 15/10/21

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Pergunta: Como você pode revelar o verdadeiro relacionamento na dezena? Como você pode começar a esfregar os corações e ver a garantia mútua?

Resposta: Não pense em nada de ruim e não fale sobre isso. É necessário desenvolver apenas bons estados entre vocês e apoiar uns aos outros tanto quanto possível quando cada um dos dez se esquece de si mesmo e pensa apenas nos outros.

Na medida em que você os empurra em direção à meta, você mesmo está se movendo em direção a ela; essa é a única maneira de avançar, e não de outra forma. Digo isso como professor porque meu avanço pessoal na Cabalá depende de quão bem-sucedido eu o empurro para frente.

De KabTV, “Videoconferência”

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Comentário: É sabido que a vergonha é inerente apenas ao homem. Quando dizemos “arde de vergonha, envergonhe-se de seus atos, envergonhe-se de seus pensamentos”, nos referimos ao homem. Mas eu olho para o mundo hoje e penso: “Onde está a vergonha? Onde está a vergonha de ser rico neste mundo onde o mundo inteiro está morrendo de fome?”

Minha Resposta: As pessoas removem tudo do mundo que é desagradável para elas, ao máximo. E assim elas chegam a um estado em que não têm nada do que se envergonhar.

Pergunta: Ou seja, estamos constantemente com medo de ardermos de vergonha e aparentemente apagamos isso?

Resposta: Claro. Em vez de se corrigir para não se envergonhar, corrigir o mundo para que não veja essas manifestações das quais se envergonha, é melhor apagá-las.

Pergunta: Você disse: “Existem duas saídas. A primeira forma é apagar a vergonha e a segunda forma é trabalhar com ela, corrigir o mundo”. Quase ninguém vai para a segunda. Todo mundo busca apagar a vergonha. Correto?

Resposta: Claro. É mais fácil. Ao apagar a vergonha, você não a está apagando sozinho. Você está mudando gradativamente as leis, as restrições da sociedade e, portanto, a sociedade se torna tal que não tem mais vergonha do que costumava ter vergonha, e as pessoas se sentem melhor. Você meio que introduz essas leis para não ter vergonha.

Pergunta: Então, em que transformamos o mundo?

Resposta: Nós o construímos com base no desejo egoísta, sem quaisquer fundamentos morais. Isso pode ser visto especialmente em nossos políticos – em todos eles. Eles não têm ideais, mas apenas uma coisa: “Sou faquir por uma hora”.

Comentário: Mas tal mundo deveria, em teoria, explodir.

Minha Resposta: Sim, mas ele explodirá não porque nos tornamos diferentes, mas porque estamos na natureza, que em última instância acumula todos os fenômenos negativos nela e eleva a humanidade a um novo nível.

Pergunta: E os fenômenos negativos nele vêm de nós, daquilo que somos?

Resposta: Somente das pessoas, não dos animais.

Pergunta: Então, nós realmente transmitimos todo o ódio lá?

Resposta: Estamos no ponto mais baixo no desenvolvimento de toda a natureza.

Pergunta: Se nossa falta de vergonha constantemente entra na natureza, então forças se acumulam lá para nos subjugar?

Resposta: Quanto pior, melhor. Está mais perto do fim do governo egoísta.

Pergunta: Então você espera que problemas muito maiores ocorram após esses vírus?

Resposta: Sempre foi assim. Em todas as fases do desenvolvimento humano, foi assim que ele avançou. Ele se esforça para atingir algum novo objetivo, o egoísmo se manifesta nele, a humanidade ainda sobrevive até ser expulsa de dentro para o próximo estágio.

Pergunta: Então, para onde a natureza nos levará com seu forte golpe e pressão?

Resposta: Para o fato de que não podemos mais existir de acordo com as leis egoístas. Teremos que mudar nosso comportamento, nossas leis, nossos alicerces internos. Este é um trabalho muito difícil, mas a humanidade chegará a um estado em que essas mentiras ao nosso redor – essas regras fanáticas – regras humanas atuais – se manifestarão de forma explosiva.

Pergunta: E a injeção de vergonha será introduzida no homem pela natureza?

Resposta: Não apenas vergonha. Não haverá nem vergonha. Será a revelação do verdadeiro estado que devemos alcançar. E ele estará diante de nós como um modelo do qual não podemos escapar. E definitivamente chegaremos à conclusão de que o amor e a fome governarão o mundo e não alguns falsos slogans inventados por selvagens modernos.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 02/09/21

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Profetas, Josué, 23:7-8: Não se associem com essas nações que restam no meio de vocês. Não invoquem os nomes dos seus deuses nem jurem por eles. Não lhes prestem culto nem se inclinem perante eles.

Mas apeguem-se somente ao Senhor, ao seu Deus, como fizeram até hoje.

Todos os desejos e intenções que existem em uma pessoa precisam ser analisados, identificados e corrigidos porque o homem foi originalmente criado oposto ao Criador.

Está escrito: “Não se associem com essas nações”. Isso significa que ainda existem desejos não corrigidos entre os israelenses.

Pergunta: Outras nações ainda permanecerão na última geração, que já está sendo formada?

Resposta: Sim. O fato é que somos corrigidos gradualmente. O que não foi feito nas gerações anteriores, estamos corrigindo hoje.

Mesmo o que não foi corrigido durante a escrita do Livro do Zohar e durante os tempos de outras gerações de sábios e grandes Cabalistas, devemos corrigir na forma final elevando-nos acima de nós mesmos e adquirindo a qualidade de doação e amor.

Este é um trabalho muito difícil que caiu para nós. Ele continuará até que concluamos a correção final dos desejos restantes. E eles são muito sérios e são chamados de dias e guerras do Messias.

Comentário: Parece que é difícil no começo, e depois deve ficar mais fácil.

Minha Resposta: Não, não é assim. No entanto, adquirimos qualidades, poderes, conhecimento e a Torá, ou seja, um sistema que já foi dominado antes de nós. Hoje, uma nova geração já está começando a adotá-lo.

De KabTV, “Segredos do Livro do Zohar“, 30/08/21

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