Textos arquivados em ''

Como Deve Ser A Oração

239Para que uma oração desperte a força superior a responder, ela deve se parecer com a força superior em certo ponto. Ou seja, deve estar no mesmo comprimento de onda, na mesma frequência que a força superior.

A força superior trabalha para doação, o que significa que nossa oração deve estar próxima da doação até certo ponto. Pelo menos um pouco! E tão, nesta medida, obrigamos o Criador, a força superior, a ouvir este pedido e responder.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 10/15/21 , Shamati # 20 “ Lishma (por causa dela)”

Só Precisamos Pedir

528.03Estamos tentando nos aproximar cada vez mais de nossos amigos porque entendemos que, se não conseguirmos a conexão, não sentiremos nada além deste mundo.  Não escaparemos da percepção individual da realidade, na qual não sentimos nada além de nós mesmos.

Em vez da verdadeira realidade, a pessoa sente, vê e compreende apenas o que está dentro dela, dentro do seu desejo de receber. E essa é uma imagem desse mundo que é enganosa e oposta à verdadeira realidade.

Portanto, precisamos entender três coisas. A primeira é que sem a conexão entre nós, não seremos capazes de sentir o mundo superior. A segunda é que nunca seremos capazes de alcançar essa conexão. E a terceira é que isso só é possível com a ajuda da força superior, a força de doação e unidade. Na medida em que o superior nos der Seu poder, avançaremos para uma conexão dentro da qual podemos sentir o mundo espiritual e o Criador.

E o fato de não querermos nos aproximar é dado a nós para nos ajudar a começar a entender o que nos falta e o que nos atrapalha. Então, para reverter essa resistência em conexão e transformá-la em seu oposto – aproximando-se da espiritualidade – precisamos da oração.

Precisamos de um pedido ao Criador para transformar a força do nosso egoísmo, rejeição, ódio, paixão, orgulho, ambição, todas as nossas aspirações de nos distanciarmos dos outros, em seu oposto, em conexão. O Criador é capaz de fazer isso! Só precisamos pedir.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/10/21, Shamati # 20 “Lishma

O Grupo É Uma Bússola Giroscópica

934Um avião tem esse dispositivo chamado bússola giroscópica. É construído sobre um giroscópio em rotação constante, aponta para o Polo Norte e ajuda a navegação das aeronaves.

Para nós, o grupo funciona como uma bússola giroscópica. Fora isso, não temos como navegar. É como estar em um pequeno barco no meio do oceano e não saber para onde ir. A única bússola para nós é o nosso egoísmo.

Mas se quisermos apontar na direção certa, não temos bússola ou giroscópio para isso. Temos um barco comum em que o grupo está. E por causa do fato de que nos unimos apesar da resistência do nosso egoísmo, nós nos dirigimos ao Criador que não vemos e não sentimos.

Só podemos manter a direção rumo a Ele tentando nos conectar acima do nosso egoísmo. Esse é o ponto onde nos juntamos, é esse mesmo Polo Norte, a estrela-guia. E assim avançamos.

Sem o grupo, você não será capaz de encontrar sua direção entre todas as forças da natureza que o cercam. Portanto, é dito: “Ou o grupo ou a morte”.

Se eu quiser estar no centro do grupo o tempo todo, onde todos os seus desejos, intenções e objetivos espirituais estão focados, estarei corretamente direcionado ao Criador. Tenho que me manter neste centro até descobrir a força superior nele.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/10/21, Shamati # 20 “Lishma

“A Previsão Para Os Jovens – Clima Severo E Ansiedade” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “A Previsão Para Os Jovens – Clima Severo E Ansiedade

Um extenso estudo entre jovens de 16 a 25 anos revelou que eles estão ansiosos quanto ao futuro, e com razão. A pesquisa, cujos autores afirmam ser “a maior e mais internacional pesquisa sobre ansiedade climática em jovens até hoje … mostra que os fardos psicológicos (emocionais, cognitivos, sociais e funcionais) das mudanças climáticas estão afetando profundamente muitos jovens ao redor do mundo. Além disso, é o primeiro estudo a oferecer uma visão sobre como a percepção dos jovens sobre as respostas dos governos às mudanças climáticas está associada às suas próprias reações emocionais e psicológicas”.

Na seção “Implicações de todas as Evidências Disponíveis”, os autores escrevem: “A angústia sobre a mudança climática está associada ao fato de os jovens perceberem que não têm futuro, que a humanidade está condenada, que os governos não estão respondendo adequadamente e com sentimentos de traição e abandono por parte de governos e adultos. Esses são estressores crônicos que terão implicações negativas significativas, duradouras e incrementais na saúde mental de crianças e jovens. O fracasso dos governos em abordar adequadamente as mudanças climáticas e o impacto sobre as gerações mais jovens constituem um dano potencialmente moral. As nações devem responder para proteger a saúde mental de crianças e jovens, envolvendo-se em ações éticas, coletivas e baseadas em políticas contra as mudanças climáticas”.

Admiro a abordagem proativa, mas se ela permanecer no nível da supressão de operações percebidas como prejudiciais ao clima, nada mudará. O clima não vai melhorar e a ansiedade dos jovens não terá alívio. Lidar com cada problema separadamente é como tentar parar um sistema de esgoto que está transbordando, vedando cada tampa de bueiro separadamente, em vez de fechar a válvula que está causando a inundação. Da mesma forma, para resolver a crise climática, devemos ir às suas origens e consertar o que está quebrado.

O clima não é um sistema separado; faz parte do ecossistema global onde vivemos. O sistema é construído como uma pirâmide de níveis que funcionam harmoniosamente e de forma interdependente. Se a harmonia for obstruída em um nível, todos os níveis abaixo dele serão afetados adversamente. No topo da pirâmide está o homem, é claro. Portanto, toda obstrução na sociedade humana afeta toda a pirâmide, todo o ecossistema, ou simplesmente: o mundo inteiro.

Embora o nível humano nunca tenha sido harmonioso, nas últimas décadas ele foi totalmente disfuncional. Pior ainda, está crescendo mais a cada hora. Não é de admirar que os jovens não tenham fé nas gerações mais velhas; eles veem o tipo de mundo que deixamos para eles e não estão felizes com isso. Se quisermos ajudá-los, o mínimo que podemos fazer é apontar para o verdadeiro problema: a sociedade humana.

Todos os fenômenos negativos, em todos os níveis, são ramificações de nossas relações disfuncionais na sociedade. Tempestades, incêndios, terremotos e erupções vulcânicas, vírus nocivos, abelhas moribundas e, claro, fome e guerra, são todas projeções de nossas relações desarmônicas que escorrem pela pirâmide e envenenam todos os níveis.

Portanto, se quisermos mudar o mundo, devemos mudar nossa sociedade. Além disso, devemos estimular a geração mais jovem a liderar o processo, pois no final são eles que estarão aqui amanhã.

Se construirmos uma sociedade que privilegia a unidade e a solidariedade em detrimento da individualidade e da competição, irradiaremos essa mentalidade positiva por todo o sistema, da mesma forma que atualmente projetamos o contrário. Em vez de arruinar a natureza, devemos aprender com seu exemplo, ver como ele funciona por meio de conexão e colaboração e construir nossa sociedade da mesma forma.

Não precisamos consertar nada além de nossas próprias relações rompidas e cheias de ódio, já que nada mais está quebrado. Quando nos tornarmos harmoniosos uns com os outros, começaremos a projetar harmonia por todo o sistema e tudo se acalmará.

“O Que Podemos Aprender No Dia Mundial Do Professor?” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “O Que Podemos Aprender No Dia Mundial Do Professor?

Este mês, 5 de outubro, para ser mais exato, é o Dia Mundial do Professor. Professor costumava ser, e em alguns países ainda é, uma ocupação venerável. Um professor não era simplesmente alguém que lhe ensinava matemática ou português, mas alguém que lhe ensinava a sabedoria da vida e era um modelo a seguir. A julgar pelo que está acontecendo hoje, parece que precisamos desesperadamente de bons professores. Por todo o nosso conhecimento, nos sentimos perdidos. A menos que aprendamos onde realmente estamos, o que estamos fazendo aqui, por que estamos aqui e como nos direcionar para um lugar melhor, cairemos em outra guerra mundial.

Para sair da crise, devemos parar de nos concentrar exclusivamente no conhecimento. Adquirir informações não cria pessoas felizes. Para onde as informações sobre a fusão nuclear nos levaram, por exemplo? Temos armas nucleares que podem aniquilar a humanidade em minutos. Temos tanto conhecimento em todas as esferas da vida, mas para onde tudo isso nos leva? Estamos caminhando para estados terríveis.

Em vez de nos ensinar o que deveriam, nossos pobres professores regurgitam o que o governo os instrui a ensinar. Eles são forçados a mentir para os alunos, mas os alunos sabem melhor. Aos 9 ou 10 anos, a maioria das crianças sabe que nada do que estão ouvindo é verdade. Elas param de acreditar em seus professores, param de prestar atenção, enquanto os professores, que devem ganhar a vida, continuam repetindo as mesmas histórias. Não há outras motivações aqui, exceto dinheiro e poder; estes são os governantes da Terra, e nenhum regime ou governo está livre de suas garras.

A mudança virá somente quando percebermos que essa não é a maneira de viver e resolvermos mudar nossa motivação. Mas a mudança acontecerá porque refletimos sobre para onde estamos indo e nos detemos antes de chegar lá, ou porque não nos detivemos a tempo e percebemos nosso erro depois que as bombas explodiram.

Para fazer as mudanças necessárias no tempo, não podemos deixar isso apenas para os professores e nos dispensar da tarefa. Temos que reconstruir todo o sistema, a base de nossa civilização. O fato de sermos egocêntricos e narcisistas não é segredo. Mas esse não é o problema. O problema é que concordamos em continuar assim. Há décadas sabemos que a humanidade está em um caminho de autodestruição devido à sua própria autoabsorção. No entanto, não fizemos nada para mudar o curso.

Agora devemos nos tornar nossos próprios professores, e não apenas no Dia Mundial do Professor, mas todos os dias e todos os momentos de nossas vidas. Além disso, o mundo em que vivemos tornou-se tão interligado que não basta implementar as mudanças em um país de cada vez. Enquanto alguns países se envolvem em reformas, outros manterão sua atitude abusiva e arruinarão o progresso de todos. Portanto, a iniciativa de criar um amanhã positivo deve incorporar o mundo inteiro. Por mais implausível que isso possa parecer, devemos lembrar que a única outra opção para essa rota é a guerra, uma guerra nuclear.

Consequentemente, o sistema educacional deve ajustar seus valores, currículos e metas para melhorar a humanidade. Por melhorar, não estou me referindo à redução das emissões de CO2 ou à limitação do uso de combustíveis fósseis e plásticos. Refiro-me a algo muito mais profundo do que isso: melhorar a nós mesmos significa nos tornarmos pessoas melhores. Para fazer isso, devemos aprender a ser positivos e cuidadosos uns com os outros.

Somente quando aprendermos a cuidar uns dos outros, começaremos a cuidar do meio ambiente. Quando nos preocupamos com outras pessoas, queremos que vivam em um ambiente amigável, que possa apoiá-las e onde possam ser felizes. Quando paramos de querer explorar outras pessoas ou dominá-las, paramos de explorar o meio ambiente para alcançar nossos objetivos egoístas. Como resultado, vamos reduzir o consumo a um nível sustentável que permitirá que a natureza se rejuvenesça e restaure o equilíbrio perdido.

Não temos tempo a perder. Devemos ser nossos próprios professores agora, para aprendermos a ser humanos, ou seja, humanos. Mesmo que não saibamos como fazer ou por onde começar, não precisamos nos preocupar; nossa intenção de fazer o bem, de nos conectarmos com outras pessoas, será nosso guia. Se deixarmos que o cuidado dos outros seja nosso professor, não precisaremos de outro ensino.

“Ataques Cibernéticos Exigem Um Novo Código” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Ataques Cibernéticos Exigem Um Novo Código

Na semana passada, o Hillel Yaffe Medical Center em Hadera, Israel, sofreu um ataque cibernético. Os invasores exigiram resgate, mas a administração do hospital se recusou a ceder e mudou para o modo manual sempre que possível ou para sistemas alternativos. Em toda a Europa e nos Estados Unidos, hospitais e outras instituições sensíveis enfrentam ameaças online, pois os hackers acreditam que a necessidade de restaurar a funcionalidade rapidamente fará com que essas instalações cedam rapidamente e forneçam o que desejam. Para lidar com o problema, instituições e governos devem dar as mãos e criar soluções de curto e longo prazo. O curto prazo requer a desconexão dos sistemas da Internet; a solução de longo prazo requer maior conexão e preocupação entre as pessoas.

Nenhum sistema é à prova de hackers. Portanto, alguns sistemas simplesmente precisam ser desconectados de qualquer rede. Tudo, desde o gerador que fornece eletricidade até a sala do servidor, deve ser isolado do mundo. Pode não ser muito conveniente, mas até que a humanidade cresça, não podemos deixar a vida de inúmeras pessoas à mercê de pessoas sem coração que matam por dinheiro.

Embora desconectar sistemas sensíveis da Internet pareça ser a única solução, é apenas temporária. Como as pessoas sempre inventam novas táticas e tecnologias para fazer o que querem, mais cedo ou mais tarde, elas vão superar até mesmo essas medidas drásticas.

Portanto, a solução de longo prazo deve lidar com a origem do problema, que é a própria natureza humana. Mudar a natureza humana é um processo educacional prolongado. A desconexão da Internet nos dá tempo, mas ainda precisamos nos apressar se quisermos evitar catástrofes muito piores do que invadir redes de hospitais.

O objetivo do processo educacional é nos conscientizar de que estamos todos interligados. Se realmente percebermos que toda a humanidade está conectada não apenas pela internet, mas que até mesmo nossos pensamentos e sentimentos fazem parte da rede, veremos que ferir os outros nos fere também, e nossa motivação para fazer o mal vai se dissipar.

Este processo se projetará positivamente em todos os sistemas de vida e em todas as pessoas; é por isso que é um processo tão abrangente e requer o apoio de governos e organizações internacionais. Hackear hospitais, usinas de água e outras instalações sensíveis para obter resgate é apenas um sintoma de uma sociedade que está adoentada pela alienação. Se nos preocupássemos um com o outro, não seríamos capazes de fazer isso.

A rede humana que todos nós formamos, conscientemente ou não, só funciona bem se houver cuidado e preocupação entre nós. É por isso que o processo de longo prazo vai curar tudo, e não apenas eliminar os ataques cibernéticos.

Para fazer isso, devemos “hackear” o código humano e nos reprogramar do modo egocêntrico em que estamos agora, para um mais inclusivo e atencioso. Do contrário, como já podemos dizer, o código dentro de nós fará com que nos autodestruamos.

“O Equilíbrio Um Ano Após Os Acordos De Abraão” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “O Equilíbrio Um Ano Após Os Acordos De Abraão

Um acordo bilateral entre países é sempre melhor do que nenhum acordo. Um ano desde a assinatura dos Acordos de Abraão mediado pelos Estados Unidos para a paz e normalização das relações entre Israel e os Estados Árabes, a questão é como eles realmente transformaram a região e como, em particular, Israel se beneficiou disso?

O parlamento israelense, o Knesset, celebrou o primeiro aniversário do pacto com o lançamento de uma nova convenção política (caucus) dedicado aos Acordos de Abraão. O objetivo era estreitar os laços entre Israel e os Estados do Golfo, Bahrein, Marrocos e Sudão, do ponto de vista econômico e turístico. A comemoração foi seguida por uma reunião trilateral em Washington entre autoridades dos EUA, Israel e os Emirados.

É bom que o Estado de Israel, que vive relações hostis e está sob constante ameaça existencial de seus vizinhos, continue preservando os acordos e seus princípios. Também serve como um bom parâmetro para outros países que pretendem buscar a paz.

Poderíamos ter nos beneficiado muito mais com as relações com os Estados Árabes do Golfo, e com o Oriente Médio em geral, se tivéssemos sido mais unidos e mais fortes entre nós. Dentro de Israel existem tantas forças opostas e divididas, cada uma desqualificando a outra e impedindo a outra de ter sucesso, mesmo quando se trata de acordos cruciais dos quais depende o futuro do Estado de Israel.

Este é o caminho do egoísmo – beneficiando-se às custas dos outros – que atua em nós naturalmente e cresce incessantemente. Mesmo 3.800 anos atrás, o egoísmo humano nos levou a uma divisão significativa. Os habitantes do antigo reino da Babilônia eram egocêntricos e divididos, o que culminou na construção da famosa Torre de Babel. Este “arranha-céu” simbolizava o desejo egoísta, o pensamento pretensioso dos babilônios de que eles tinham o poder de alcançar o céu e controlar a natureza, até mesmo a força suprema da natureza.

Abraão, nosso pai, que reconheceu o egoísmo e sua tendência de causar problemas sérios, reuniu um grupo de pessoas sob sua tenda e ensinou-lhes a doutrina da vida – o método de conexão. Desse grupo de residentes díspares da Babilônia, o povo de Israel foi fundado como uma nação.

Abraão ensinou a todos os interessados ​​como chegar a acordos cordiais entre eles, como transcender os conflitos que separam as pessoas e como se conectar com o amor. Ele explicou que do desejo de nos unirmos em amizade surge a força positiva que existe na natureza, uma força unificadora e conectora. É esta força suprema da natureza que eleva os seres humanos acima do egoísmo miserável e os une no amor.

Desde os dias de Abraão até hoje, a condição para todos os acordos de paz, com qualquer país, depende do nosso acordo de fazer a paz entre nós. Se continuarmos a nos separar e a brigar entre nós, então aqueles países que já assinaram acordos e foram retratados lindamente como uma foto de pôster podem retirar sua assinatura dos acordos.

É muito lamentável viver em uma época em que tivemos apoiadores, como o ex-presidente Trump, e tivemos a oportunidade de administrar nosso destino em uma direção benéfica para nós e todas as pessoas, mas temos ignorado e rejeitado essa oportunidade. Quem sabe quando essa chance vai voltar.

Parece-nos que vivemos na terra de Israel por nossa resiliência, intelecto e força de nossas mãos, mas a verdade é que existimos aqui pela graça dos céus. Acordos são sempre preferíveis a relacionamentos turbulentos, mas, antes de mais nada, devemos nos comprometer e concordar entre nós que, apesar do egoísmo separatista, nos esforçaremos para aumentar o poder de conexão entre nós e sermos gentis uns com os outros. Somente assim a graça suprema será despertada, e Ele fará as pazes entre nós e com o resto do mundo.

“Quais São Os Maiores Desafios Que A Humanidade Enfrenta Hoje Em Dia? Por Que Eles São Tão Importantes? ” (Quora)

Dr. Michael LaitmanMichael Laitman, no Quora: Quais São Os Maiores Desafios Que A Humanidade Enfrenta Atualmente? Por Que Eles São Tão Importantes?

O aumento da dor e do sofrimento em todo o mundo deve acabar despertando nossa compreensão de que a natureza está nos guiando para uma eventual abstinência da corrida desenfreada pelo domínio tecnológico, industrial e financeiro, e devemos, em vez disso, prestar atenção ao nosso desenvolvimento humano, à educação de que precisamos para dar – não apenas às crianças, mas a nações inteiras, à humanidade.

As relações internacionais azedaram e, quanto mais azedas se tornam, mais constituem uma ameaça. Acho que, como resultado do aumento da dor e do sofrimento no mundo, começaremos a entender que não temos escolha a não ser começar a nutrir conexões humanas positivas.

A natureza não nos deixará mais progredir em direções divisórias, mas nos forçará a se unir – se não voluntariamente, pelo sofrimento. Portanto, o maior desafio da humanidade é se unir acima da divisão para alcançar o equilíbrio com a natureza. Até que nos alinhemos com a natureza, a dor e o sofrimento que experimentamos, por mais amargos que sejam, funcionam para nos curar.

Baseado na conversa, “Encontro com a Imprensa”, entre o Cabalista Dr. Michael Laitman e David Rosenthal. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

Os Quatro Atributos Da Governança Superior, Parte 10

546.03Em Contradição Com A Categoria Da Verdade

Baal HaSulam “Paz no Mundo”: Uma pessoa na sociedade trabalha em uma hora de trabalho, devido à sua fraqueza, muito mais do que outra que trabalha duas horas ou mais.

E aqui também há uma questão psicológica, pois quem é muito preguiçoso por natureza se esgota em uma hora a mais do que seu amigo em duas horas ou mais. Segundo a perspectiva da verdade evidente, não devemos obrigar uma parte da sociedade a trabalhar mais do que a outra para a satisfação das necessidades de suas vidas. Mas, na verdade, os naturalmente fortes e ágeis na sociedade se beneficiam do trabalho dos outros e os exploram maliciosamente contra o atributo da verdade, pois eles trabalham muito pouco em comparação com os fracos e preguiçosos na sociedade.

O problema é que um indivíduo forte e inteligente explora a sociedade quando trabalha menos horas. Se ele é trabalhador e diligente, não faz esforços internos e morais profundos para fazer o mesmo trabalho que o indivíduo fraco e preguiçoso faz.

Por exemplo, uma criança vem à escola para aprender e fica sentada quieta por cinco horas seguidas porque acha interessante o que o professor diz. Ao lado dela, há uma criança inquieta que não consegue ficar parada nem por dez minutos. Ela praticamente explode e não sabe o que fazer.

Como podemos esperar os mesmos esforços de ambas? Elas são diferentes por natureza. Quem vai medir isso? É assim durante toda a nossa vida.

Outro exemplo é a pessoa que não se esquece de comprar um buquê de flores para sua esposa toda semana, enquanto o único desejo de outra pessoa é pescar, mas suas esposas esperam a mesma coisa. A mulher do pescador não leva em conta que será um grande esforço para ele mesmo que compre flores para ela uma vez por mês, enquanto para a outra não é grande coisa e ele o faz automaticamente.

Como podemos exigir a mesma coisa de ambos se são diferentes por natureza?

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 28/07/19

De Acordo Com Os Sentimentos

219.01Pergunta: É possível que meus inimigos neste mundo sejam revelados como meus amigos no mundo espiritual?

Resposta: Claro, isso não tem nada a ver com espiritualidade. Ficamos deliberadamente confusos, impelidos a entrar em conflito uns com os outros e nos tornamos inimigos neste mundo.

Pergunta: Então, deve haver alguma força nos dizendo: “É assim que você está confuso, vamos desvendar essa confusão, tendo em mente que você está brincando com você”. Existe algo mais profundo aqui? Deve haver algum sistema, certo?

Resposta: Existe um sistema muito simples e claro. A única coisa é que ele é revelado não por meio da lógica que permite que seja transmitido aos outros, mas por meio dos sentimentos. Você só pode sugerir a outra pessoa como mudar a si mesma para que este sistema se revista nela e então se tornará compreensível, claro para ela, se tornará seu mundo.

Quando dou aulas, não falo de um livro. Para mim, um livro é um objeto, um tópico, e começo a revelar tudo, a suplementar e a explicá-lo. Afinal, nem tudo vem do livro, mas dos seus sentimentos.

Não há nada de difícil nisso, não preciso memorizar nada. Venho para a aula sem me preparar com antecedência, como costuma fazer um professor que precisa saber o assunto que está discutindo com os alunos. Esse não é o caso da Cabalá. Na Cabalá, se você está em um certo nível, você fala sobre isso, se você não está lá, você fica quieto.

De KabTV, “O Poder do Livro do Zohar” # 20