Tentamos nos conectar de forma a quebrar todas as paredes entre nós. Não importa que todos nós sejamos diferentes em nossos pensamentos, desejos e caráter, apenas uma coisa é importante: unir-nos em torno de um objetivo. É isso que nos conecta.

Portanto, não há necessidade de mudar as qualidades naturais de ninguém, pelo contrário, quanto mais diferenças houver entre nós, melhor. Mas, ao mesmo tempo, definimos uma meta para nós mesmos e todos queremos nos conectar a ela. Esse será o Criador que queremos revelar porque o Criador é o resultado de nossa conexão.

O Criador é chamado venha e veja (Bo-re), ou seja, viremos e veremos que Ele é um. Até que O revelemos entre nós como um todo, em comum acordo, entendimento comum e sentimento, e em um ponto de nossa conexão, não revelaremos o Criador.

É por isso que Ele é chamado venha e veja, porque construímos a condição de Sua existência por meio de nossa conexão. Não há Criador sem criação. Ele não existe até criarmos este conceito de Criador e Ele começa a existir apenas em relação a nós como nosso Criador. Além disso, existe apenas uma força superior abstrata que não alcançamos.

Da Convenção Internacional de Cabalá 25/09/21, “Entrando em Ibur – Revelando um Novo Mundo”, Lição 1

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Michael Laitman, no Quora: “Quais São As Coisas Mais Importantes Que Precisamos Ensinar Aos Nossos Filhos Desde Cedo?”

O mundo interconectado e interdependente de hoje, onde criamos nossos filhos, é muito diferente do mundo em que crescemos.

Para que os filhos cresçam prósperos e felizes no mundo de hoje, eles precisam ganhar consciência de como estamos conectados e, quanto mais cedo aprenderem sobre isso, melhor.

Devemos ensiná-los sobre o planeta em que vivemos, para que eles entendam como existimos em um único ecossistema, com uma série de interações ocorrendo nos níveis inanimado, vegetal, animal e humano da natureza.

Devemos também ensiná-los sobre o sistema solar, a influência do sol e da lua sobre a Terra, como as estações mudam e como as forças naturais moldam nossas vidas.

Em termos de desenvolvimento humano, devemos mostrar aos filhos que civilizações e nações divididas se tornam antagônicas e cheias de problemas, enquanto as unidas prosperam.

Mais importante, precisamos ensiná-los a interconexão e interdependência das forças da natureza como um sistema único e seus efeitos sobre nós. Eles devem compreender que, embora se conectem por meio das tecnologias de hoje, sua conexão se estende além da tecnologia para outras pessoas e a natureza em todos os seus níveis.

O objetivo de enfatizar a interconexão da humanidade e da natureza na educação dos filhos é nutrir suas conexões positivas com o meio ambiente, ou seja, com outras pessoas e a natureza. Se eles crescerem com a sensação de que cuidar de outras pessoas e da natureza os afeta positivamente, e vice-versa, que não se preocupar com outras pessoas e a natureza os afeta negativamente, eles irão contornar muito sofrimento e viver uma vida agradável, pacífica e harmoniosa.

O ponto-chave nessa educação que enriquece a conexão é entender que nossa atitude para com as outras pessoas e a natureza é um relacionamento contínuo. Assim, podemos entender a reciprocidade na natureza. Relacionamentos prósperos, seja em famílias, amizades, casais, relações de trabalho ou na sociedade em geral, requerem consideração mútua. As vantagens de se chegar a uma amizade genuína e até mesmo ao amor em um relacionamento sempre anulam os esforços que aplicamos para chegar lá. Portanto, ganhar consciência de nossa interconexão e interdependência deve nos levar à conclusão de que devemos investir em nossas conexões para perceber nossa interdependência positivamente.

Os animais não têm impulso instintivo para prejudicar outros animais. Qualquer morte de outros animais que eles façam é necessária para sua sobrevivência, mas não por uma intenção sinistra de desfrutar o sofrimento dos outros animais. As pessoas, no entanto, têm uma qualidade egoísta adicional, como está escrito: “A inclinação do coração de um homem é má desde a sua juventude”. Devemos, portanto, criar nossos filhos com uma preocupação constante de que eles aprendam a interconexão e interdependência de todos e de tudo, e pensem e ajam de acordo.

Com base em uma sessão de Q&A com o Cabalista Dr. Michael Laitman e uma equipe de escritores em 2 de setembro de 2021 – Writers Meeting 274. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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Michael Laitman, no Quora: “Qual É A Finalidade Do Direito Internacional Público Se Não Houver Mecanismos Eficazes De Execução Para Aplicá-Lo?”

Hoje, o direito internacional está nas mãos de políticos especulativos que o usam para seus objetivos egoístas. A solução para esse problema pode ocorrer com a condição de que mudemos nossos valores sociais para valores altruístas. Com essa mudança, podemos afetar uma mudança positiva nas relações entre as pessoas e entre os países. Isso causará uma mudança fundamental em nossas atitudes cada vez mais malévolas em relação às conexões positivas. É necessário que os valores altruístas sejam a base de todos os acordos internacionais.

É claro que hoje não existe um direito internacional justo e, portanto, também não existem mecanismos eficazes para aplicá-lo. Somente com a condição de que seja altruísta e direcionado ao benefício da humanidade, que a humanidade deseje que tais leis e governança sejam implementadas, e compreenda a necessidade delas, surgirá uma forma de governança mundial.

Hoje, também descobrimos que a ONU falha em cumprir sua tarefa. Ela não pode cumpri-la, pois é como um brinquedo, um meio, nas mãos dos políticos, e não consegue realizar o que esperávamos no passado. Podemos formar mais mil organizações internacionais, sejam altruístas ou egoístas, e governos – mas a mesma situação continuará até que mudemos seus alicerces: uma transformação para que sejam para o benefício da humanidade, fortalecida pela compreensão da lei geral da natureza .

Baseado em Q&A com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 9 de setembro de 2006. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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Meu novo artigo no Linkedin: “A Nova Primeira-Ministra Da Tunísia Pode Marcar O Início De Uma Verdadeira Primavera Árabe”

Em 29 de setembro, o presidente da Tunísia, Kais Saied, nomeou a professora de geologia Najla Bouden Romdhane como a nova primeira-ministra do país. O elemento interessante dessa história é que, em um momento de intolerância cada vez mais intensa no mundo muçulmano, um país muçulmano nomeia uma mulher como primeira-ministra. Acho que é uma decisão sábia pagar à Tunísia um belo dividendo, e espero que nomear a Profa. Romdhane para esta posição elevada marque o início de uma nova e positiva Primavera Árabe.

Embora não seja minha responsabilidade especular sobre o motivo do presidente Saied em escolher uma mulher para o trabalho, não tenho dúvidas de que, essencialmente, uma mulher é uma escolha natural para uma tarefa administrativa. Afinal, quem manda na casa? A mulher. Embora o homem seja geralmente considerado o chefe da família, a verdadeira senhoria é, bem, a senhora. Ela pode estar atrás de seu homem, mas a partir daí, ela dirige seu marido, bem como todos e tudo mais.

Desde os tempos bíblicos, o homem foi instruído a seguir a mulher na hora de fazer escolhas. No caso de Abraão, por exemplo, “Deus disse a Abraão … ‘tudo o que Sara te disser, ouve-a’” (Gênesis 21:12).

Portanto, acho que escolher uma mulher para governar um país árabe é uma boa escolha. Não tenho dúvidas de que ela enfrentará obstáculos. Ela precisará provar seu valor para seu povo e para os líderes árabes onde quer que vá. No entanto, é uma revolução bem-vinda que, creio, acabará por ser bem-sucedida.

É hora de até mesmo as culturas muçulmanas fundamentalistas começarem a reconhecer o poder único das mulheres, que sua palavra tem mérito e peso. Em todo o mundo, podemos ver o impacto das mulheres em todos os campos, e é hora de atingir o mundo muçulmano também.

Alguns países se orgulham de ser progressistas, quando na verdade colocam um teto de vidro sobre as cabeças das mulheres que bloqueia sua promoção no governo. Acho que esses países estão perdendo. No estadismo, como em casa, ignorar os pontos de vista das mulheres é uma grande perda para todos.

Está escrito no Livro do Zohar (Beresheet 2): “E o homem disse, ‘Isto agora é osso dos meus ossos e carne da minha carne’ … Agora ele começou a louvá-la, ‘Ela será chamada’ a mulher, ‘pois não há nenhuma outra como ela, a glória da casa’”.

Na verdade, uma mulher à frente de um país se relacionará com o país da mesma forma que se relaciona com sua casa. Os cidadãos serão como seus filhos. Se ela se comportar como uma mulher em vez de tentar se encaixar no estereótipo masculino, ela cuidará de cada pequeno detalhe que está sob sua influência.

Ao contrário de um homem, uma mulher pode realizar várias tarefas ao mesmo tempo com muita naturalidade. Enquanto os homens devem se concentrar em uma tarefa por vez para fazê-la bem, as mulheres podem realizar várias tarefas ao mesmo tempo, sem perder a concentração em nenhuma delas.

Portanto, é minha esperança que essa mudança bem-vinda se espalhe para mais países muçulmanos, incluindo a sociedade árabe aqui em Israel. Não tenho dúvidas de que não será fácil, mas no final, se as mulheres ingressarem na liderança dos países, elas serão muito instrumentais e promoverão soluções eficazes para as múltiplas crises que assolam o nosso mundo.

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Michael Laitman, no Quora: “Precisamos Consertar Os Seres Humanos?”

A fraqueza dos reformadores do mundo ao longo das gerações [é que] eles consideravam o homem uma máquina que não está operando adequadamente e precisa ser consertada, ou seja, remover suas partes quebradas e substituí-las por outras que funcionam. – Cabalista Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), “Paz no Mundo”.

Não há nada de errado em uma pessoa e nada precisa ser mudado nela. Tudo foi dado à pessoa pela natureza, então diferentes atributos negativos, e até mesmo o desejo de matar e roubar, foram dados a nós por Deus ou pelo Criador. (“Natureza” e “Deus” são considerados como a mesma força de amor e doação na sabedoria da Cabalá. Em Gematria, “Deus” e “a natureza” são iguais em número.)

Não corrigimos as pessoas prendendo-as ou executando-as. Podemos nos corrigir nos colocando em estruturas nas quais podemos chegar ao entendimento de que precisamos corrigir nossa natureza, ou em outras palavras, nos conectar positivamente acima de nossos impulsos mais negativos em relação a eles.

Precisamos subir para o próximo nível de nosso desenvolvimento sem destruir nossos atributos negativos e precisamos adquirir impulsos positivos em vez de impulsos negativos em relação aos outros.

Quando aplicarmos ativamente um impulso positivo acima de nossos impulsos negativos dessa maneira, começaremos a sentir um novo estado de conexão entre mais e menos como entre os polos negativo e positivo do mesmo campo. Então começaremos a sentir uma nova realidade pacífica e harmoniosa.

Baseado em “Fundamentos da Cabalá” com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 7 de julho de 2019. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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A pátria é onde você se sente bem. (Sabedoria popular)

Se uma pessoa é corrigida, coincide que a pátria é onde você se sente bem. E se uma pessoa não é corrigida, ela está errada na definição de pátria, talvez totalmente.

Uma pessoa corrigida é aquela para quem o objetivo de sua vida, seu desenvolvimento e o objetivo do mundo são a mesma coisa.

Pergunta: Qual é esse objetivo?

Resposta: Bondade.

Pergunta: O que você quer dizer com isso?

Resposta: Quando todos se sentem bem.

Pergunta: Que definições simples você dá! Está tudo bem para todos? Fazer o bem a outro?

Resposta: Sim.

Pergunta: O que é bom para outra pessoa?

Resposta: “Não faça ao outro o que você não quer que seja feito a si mesmo”. Essa é a regra principal.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 05/08/21

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Michael Laitman, no Quora: “Como É Que Existem 7 Bilhões De Pessoas, Mas Nos Sentimos Sozinhos?”

O egoísmo, o desejo de desfrutar às custas dos outros, está na base de nossa natureza. Ao longo de nossas vidas, desenvolvemos e crescemos constantemente. Como resultado, nos encontramos cada vez mais separados uns dos outros e, em nosso tempo, chegamos ao fato de que não podemos mais nos suportar. Nós nos encontramos cada vez mais divididos, isolados, distantes e com ódio uns dos outros, e afundamos cada vez mais na depressão, ansiedade, estresse, solidão e abuso de drogas. O ego em crescimento nos separa e sentimos que estamos realmente separados de todos e até mesmo de nós mesmos.

Por outro lado, também começamos a sentir o contrário: que dependemos cada vez mais uns dos outros e não podemos viver uns sem os outros.

Então, como podemos resolver esse dilema, em que nos encontramos cada vez mais interdependentes, mas, ao mesmo tempo, nos odiamos e nos rejeitamos? Como podemos amarrar esse problema em um?

Não podemos fazer isso em nossa vida atual. Há apenas uma solução: precisamos subir de nosso nível atual de existência, onde todos vivemos com a preocupação consigo mesmo como nossa prioridade, para um nível diferente, onde priorizamos o benefício dos outros e nos conectamos positivamente com eles. Se chegarmos ao entendimento de que nosso modo de existência egoísta está sem gás, e que precisamos mudar para um estado diferente, oposto ao atual, mereceremos uma existência harmoniosa em equilíbrio com a natureza, e ninguém sentirá sozinho.

Baseado em Q&A com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 9 de setembro de 2006. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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Pergunta: No capítulo dezenove do Livro de Josué (Profetas), são fornecidas descrições muito precisas dos nomes das terras conquistadas. Para quem eles se destinam, pessoas comuns ou Cabalistas?

Resposta: Eles são dados especificamente para aquelas pessoas que podem entender o que é a terra, Eretz (da palavra “Ratzon“ – desejo), e como elas podem dividir, realizar, compreender e sentir esses desejos em si mesmas, trabalhar em cada um deles e em todos, e conectá-los juntos para que gradualmente avancem e realizem uma correção parcial de uma relação egoísta para os desejos altruístas.

Pergunta: O que acontece quando um Cabalista ouve nomes tão diferentes?

Resposta: Depende da realização do Cabalista. Ele começa a entender sua gematria, seus nomes, por que, como, em que sequência tudo acontece, e assim por diante. Para fazer isso, você precisa passar por quase todos os estados.

Mas não há nada de complicado nisso. Simplesmente, há uma conquista gradual dos desejos, sua essência no trabalho sobre você mesmo. Tudo vai do fácil ao difícil.

De KabTV, “Segredos do Livro Eterno“, 16/08/21

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Quando o espírito é adicionado a ele e ele vê, ele se afasta deste mundo, como está escrito: “Você retira seu fôlego, eles perecem e voltam ao seu pó”. (O Livro do Zohar)

Quando você ascende aos níveis espirituais, o passo anterior é mortificado e o egoísmo se torna ainda maior e passa apenas os estados de sua negação. De acordo com a lei da negação, no próximo estágio, você a usa em uma extensão ainda maior, em uma expressão egoísta ainda maior.

A pessoa vê essa morte, essa decadência, essa imersão no “túmulo” de seu egoísmo. Ela se alegra porque seu egoísmo apodrece, que ela o cobre, o enterra.

A decadência do egoísmo é uma relutância em usá-lo porque não tem vida, não dá vida a você.

Pergunta: Existe alguma conexão entre a decadência espiritual e o que está acontecendo no solo com o corpo humano?

Resposta: Todos esses processos ocorrem no espiritual. Em nosso mundo, apenas uma cópia fraca deles está incorporada.

Na verdade, o mundo espiritual é um enorme sistema de níveis, enquanto nosso mundo é o menor, obscuro e último nível inanimado. Comparado com os preenchimentos espirituais, há um vazio absoluto aqui.

De KabTV, “O Poder do Livro do Zohar” # 20

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