Pergunta: A vida de um embrião depende do cordão umbilical. Este, como sabemos pela Cabalá, é o grupo. Então, assim como uma mãe alimenta seu filho pelo cordão umbilical, o Criador desenvolve uma pessoa por meio de um grupo?

Resposta: Em geral, sim, por meio da sociedade envolvente. Pode ser um pequeno grupo ou pode ser um grande ambiente, isto é, a natureza inanimada, vegetativa e animada e toda a humanidade. Como resultado, tudo isso é um sistema denominado “uma alma”.

Por meio do ambiente, a pessoa recebe todas as forças de cima. Acontece que ela está na parte inferior desta cadeia, através da qual a influência passa de sua raiz – o Criador.

Então, um ambiente grande é o mundo inteiro; um ambiente menor são parentes e colegas de trabalho. E há pessoas que pensam como você que querem avançar na espiritualidade. Elas são importantes porque, em conexão com elas, você desperta a força superior para que ela exerça sua influência sobre você e o eleve.

O resto do ambiente são partes da mesma alma que ainda não estão diretamente envolvidas na espiritualidade, mas gradualmente você verá como elas, juntos com você, criam este sistema comum chamado “uma alma”.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 06/08/21

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Pergunta: O que exatamente é a correção de atributos, desejos, anseios e pensamentos maus? Se tal desejo e pensamento aparece, como posso corrigi-lo na prática?

Resposta: Apenas na dezena. Não posso fazer nada sozinho.

Temos o melhor sistema, o mais claro e preciso, então comece a usá-lo. Entre nesse sistema e você verá o que ele pode lhe oferecer, como a participação e conexão na dezena começa imediatamente a corrigir todos. Se você fizer isso, não precisará de nenhuma outra correção.

Não conhecemos as leis espirituais, mas ao nos esforçarmos para nos conectarmos com a dezena, alcançamos uma forma clara e precisa do estado espiritual e o Criador é revelado dentro dela.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 19/07/19

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Zohar para Todos, Lech Lecha, Item 98: E quando uma pessoa morrer desse mundo, essa Nefesh nunca se moverá da sepultura, e por essa força de Nefesh que permanece na sepultura, os mortos se conhecem e falam entre si.

Viver em nosso mundo antes de nascer no mundo de Assia, antes do despertar e da iluminação, é chamado de estar em um túmulo. Quando eu saio desse lugar, eu deixo meu túmulo. Rechem (útero) ou Kever (sepultura) são a mesma coisa.

Ou seja, eu enterro meus desejos atuais e subo ao próximo nível. Essa é a saída da sepultura, o nascimento de uma nova pessoa.

Em princípio, em nosso mundo, parece que acreditamos que, depois que uma pessoa é enterrada, ela renasce. Por que tratamos um cadáver dessa maneira? Qual é a utilidade disso e nossa nostalgia por isso? Ir ao cemitério para acariciar uma lápide? O que há nela? Nada!

Mas isso vem precisamente da conformidade com o espiritual, porque de nosso desejo egoísta espiritualmente morto, um desejo altruísta correto nasce. Portanto, tratamos nosso egoísmo com tanto respeito porque todo o nosso crescimento espiritual é baseado nele.

Pergunta: O que são esses mortos que falam entre si?

Resposta: Os mortos são você e eu. Falamos sobre como podemos nos tornar vivos, como podemos sair desse estado. Isso é chamado de mudança de morto para vivo.

Pergunta: Ou seja, o mundo que vemos ao nosso redor está morto? As pessoas que andam pela terra estão mortas?

Resposta: Claro, porque todos olham apenas para dentro. O Livro do Zohar diz: “Olhe para essas pessoas, como suas órbitas estão voltadas para dentro”.

De KabTV, “O Poder do Livro do Zohar” # 18

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Profetas, Josué, 8:1; 8:17-8:19: E disse o Senhor a Josué: “Não tenha medo! Não se desanime! Leve todo o exército com você e avance contra Ai. Eu entreguei nas suas mãos o rei de Ai, seu povo, sua cidade e sua terra.

Nem um só homem ficou em Ai e em Betel; todos foram atrás de Israel. Deixaram a cidade aberta e saíram em perseguição de Israel.

Disse então o Senhor a Josué: “Estende a lança que você tem na mão na direção de Ai, pois nas suas mãos entregarei a cidade”. E Josué estendeu a lança na direção de Ai, e assim que o fez, os homens da emboscada saíram correndo da sua posição, entraram na cidade, tomaram-na e depressa a incendiaram.

Uma pessoa estende a mão para superar seu egoísmo e, assim, trazer o egoísmo geral – chamado de povo, a cidade, sob seu controle. A mão levantada é como o bastão levantado por Moisés.

Pergunta: Isso significa que enquanto ela segurar a lança, as pessoas terão força para conquistar a cidade?

Resposta: Não, não se trata de pessoas. A Torá se dirige a uma única pessoa e indica como ela deve se comportar em tais e tais circunstâncias. Ela dá exemplos de como superar seu egoísmo, como vencê-lo. A Torá não fala sobre mais nada.

A tomada e a destruição da cidade significam a destruição do desejo egoísta de uma pessoa. Essas cidades e países existem dentro de cada pessoa. O universo inteiro está dentro dela.

Pergunta: Por que se diz que a pessoa deve levantar a mão com uma lança e segurá-la?

Resposta: Para que, sob nenhuma circunstância, você perca essa ação particular e essa oportunidade de conquistar a propriedade egoísta dentro de você.

De KabTV, “Segredos do Livro Eterno“, 19/07/21

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