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O Dia 9 De Av É A Raiz Da Quebra

962.3Uma vez que somos seres criados, estamos sempre nos movendo do vazio para a plenitude, da escuridão para a luz, do amargo para o doce, dos erros para o sucesso. Só assim podemos alcançar as coisas no contraste dos opostos, como a vantagem da luz sobre a escuridão. Quanto mais escuridão há em nossos estados, mais brilhante é a luz que é revelada entre eles.

A luz que revelamos não pode ser maior do que a escuridão, a sensação de falta de luz que existia antes. Portanto, o sucesso e a revelação devem ser o resultado do exílio da espiritualidade, do sentimento de que não temos Criador, nem entendimento, nem mesmo o desejo de viver e existir.

Na medida em que ocorre a descida e a separação da verdadeira realidade, um sentimento de carência se forma em nós. Até atingirmos a profundidade total da escuridão e separação do Criador, a ausência de um propósito verdadeiro, não seremos capazes de chegar ao estado oposto.

Portanto, a quebra tem que acontecer. Ela é organizada de tal forma pela força superior que primeiro há uma quebra e, em seguida, há seu reconhecimento, do qual surge o desejo e a necessidade de liberação. É assim que progredimos até alcançarmos a redenção completa.

O dia 9 de Av é a raiz da quebra e de todas as destruições que ocorreram na história. No entanto, é precisamente a partir desses dias e estados de destruição que a liberação cresce e a espiritualidade, a força superior, o Criador serão revelados, exatamente naquele lugar, naqueles desejos, onde havia um sentimento de distanciamento e separação, escuridão e destruição.

Da Lição Diária de Cabalá 17/07/21, “A Ruína como Oportunidade de Correção”

Mudança Para O Estado Do Templo

747.03Pergunta: O que é a destruição do Templo? Onde está o seu lugar na cadeia de todos os vários estados espirituais? Esse é um estado pelo qual uma pessoa ou toda a humanidade passa?

Resposta: A destruição do Templo é um grande ato. Primeiro, é necessário chegar ao estado de Templo onde a humanidade já está em uma certa elevação espiritual e precisa seguir em frente. Avanços posteriores são impossíveis sem a destruição primeiro porque, em princípio, nos movemos apenas quando descobrimos algumas falhas e defeitos em nosso estado atual. Só então começamos a investigá-los, medi-los e corrigi-los.

Portanto, todo o caminho começou há muito tempo, do zero, com o surgimento de um pequeno egoísmo na antiga Babilônia e com a subsequente saída do egoísmo por um grupo de babilônios liderado por Abraão.

Esse grupo aspirava a uma conexão entre si, que é a correção da humanidade. Ele passou por certos estágios em seu caminho: ele entrou em um grande desenvolvimento egoísta chamado de exílio egípcio e o deixou com o desejo de se elevar acima do egoísmo, uma vez que o reconheceu como mau. Em seguida, passou por tremendas dificuldades e correções na ascensão de quarenta anos do egoísmo ao primeiro estágio altruísta, que é chamado de quarenta degraus ou quarenta anos vagando no deserto.

De KabTV, “Estados Espirituais”

O Terceiro Templo – A Correção Final

937Pergunta: A destruição do Templo é um processo inevitável, como inspirar e expirar? É impossível apenas inspirar.

Resposta: Não é apenas inspirar e expirar. O povo de Israel estava no exílio egípcio, ascendeu dele, atingiu o estado de conexão, construiu o Primeiro Templo e caiu depois de encontrar falhas nele.

O Segundo Templo foi construído e também ruiu. Mas agora, após a destruição do Primeiro e do Segundo Templos e saindo de todos os exílios, enquanto no terceiro e último exílio, eles estão alcançando os maiores desejos egoístas.

Pergunta: Essa já é a unidade de toda a humanidade?

Resposta: Ainda não é unidade, mas a compreensão do verdadeiro egoísmo que existe em toda a humanidade. Afinal, procedendo de conexões anteriores, eles podem agora entender em que estado egoísta malicioso estão em relação um ao outro.

Pergunta: Então, o Terceiro Templo será construído quando toda a humanidade estiver unida? Ele também entrará em colapso de acordo com o programa de desenvolvimento?

Resposta: Não, nessa fase a correção final é realizada.

O fato é que agora existimos no desenvolvimento do Terceiro Templo. Ele é caracterizado pelo fato de que toda a humanidade está começando a perceber seu fracasso no nível terreno e sentir que a única coisa que falta é a conexão entre eles.

Além disso, a humanidade começa a revelar que a unidade, ou seja, a salvação do ódio mútuo e do insucesso na vida, está nas mãos de um grupo chamado Israel. Só eles têm o método de conexão e todos os registros de informações dos estados anteriores. É um grupo experimental que passou por todas essas condições históricas e por isso hoje pode apresentar a toda a humanidade o método e a prática da conexão.

Se este grupo, que no passado estava repetidamente em um estado de divisão e unidade, alcançar a unificação hoje, toda a humanidade correrá atrás dele, também se juntará a essa união e o mundo alcançará um nível superior egoísmo, isto é, a salvação completa de sua própria natureza egoísta.

Se esse grupo, que no passado estava repetidamente em um estado de divisão e unidade, alcançar a conexão hoje, toda a humanidade irá até ele, se juntará a essa unidade, e o mundo alcançará uma ascensão a um nível que está acima do egoísmo: a completa salvação de sua própria natureza egoísta.

De KabTV, “Estados Espirituais”

Tornando-se Parte De Um Todo Comum

528.01Não há desenvolvimento individual na Cabalá. Ela ajuda se a pessoa se torna uma parte organizada do coletivo.

O fato é que nosso egoísmo para de funcionar. Ele passa por tais estados que nos empurra para fora de si mesmo.

Já completamos o caminho egoísta individual e vemos até que ponto a humanidade não sabe como ir mais longe. No entanto, a Cabalá diz que o próximo nível de desenvolvimento não é o nível de complacência individual, realização ou encontrar algum tipo de nicho para você, mas é o estado em que você atinge pensamentos e desejos coletivos.

Todas as decisões são tomadas apenas no grupo, na dezena. Dez pessoas se conectam umas com as outras em um desejo especial e aspiração de pensamento, no qual de repente descobrem uma força integral comum da natureza, chamada de Criador. Isso é revelado por meio de sua conexão correta quando todos se elevam acima de seu egoísmo e se conectam com os outros como se fossem parte deles.

Elevando-se acima da individualidade e construindo um todo único comum entre si, passam a sentir nele, como em um novo sensor, em um novo sentimento, essa força comum da natureza segundo a lei da equivalência de forma.

De KabTV, “Videoconferência”

Podemos Prevenir Qualquer Desastre

919Pergunta: Dezenas de milhares de pessoas no mundo precisam ser salvas das catástrofes ecológicas, dos desastres naturais, e muitas estão envolvidas na produção de armas de destruição em massa, mas não sentem que trazem sofrimento, problemas, etc. para ninguém.

Ao mesmo tempo, quando vemos uma pessoa sofrendo – por exemplo, um menino sendo retirado das ruínas após um terremoto ou alguém sendo resgatado de um rio caudaloso – todos ficam tristes, todos observam e se preocupam com essa pessoa e com o que acontecerá com ela.

Qual é a propriedade de uma pessoa de se preocupar tanto com uma pessoa, mas não ser tocada pelo sofrimento de muitas?

Resposta: Ela não se imagina na forma de pessoas, na forma de uma grande massa. Mas ela imediatamente se imagina na forma de uma única pessoa e tem uma empatia puramente egoísta.

Pergunta: E como podemos guiar uma pessoa a ter empatia com a situação global, o mundo?

Resposta: Não temos esse sentimento de forma alguma! Digamos que os animais morram: há inundações e florestas queimadas, eles fogem para o outro lado do rio e se afogam. Vemos isso como uma catástrofe, isto é, puramente por meio da razão, filosoficamente, mas não podemos ter empatia.

E quando algo acontece a um cachorrinho ou a um gato, é outra questão, estamos prontos para matar porque você se coloca em seu lugar; você pode se imaginar no lugar da vítima.

Pergunta: Como podemos escapar dessa versão dos eventos?

Resposta: Não podemos. Nosso egoísmo é estabelecido dessa forma.

Comentário: Bem, então o futuro está claro, é assim que as nações serão destruídas.

Minha Resposta: Esse é o curso da história.

Pergunta: Mas deve haver alguma saída para isso. Algum órgão sensorial foi cortado de nós?

Resposta: O coletivo: o órgão de percepção coletiva. Não podemos sentir a integralidade de um grande grupo ou nação. Às vezes nos conformamos com ele, mas apenas se nos sentirmos incluídos neles.

Pergunta: E a compaixão pelo mundo do qual você vive falando?

Resposta: Depende da educação. E não só da educação, mas no fato de que com a ajuda da educação induzimos o desenvolvimento dessa sensação em nós. Afinal, já estivemos nele. Todos viemos de um grupo, uma tribo, em torno de uma fogueira, de uma caverna e assim por diante.

Pergunta: Temos um registro genético de que já fomos como um?

Resposta: Nosso ego suprime isso.

Pergunta: Mas essa memória pode ser restaurada, de que estávamos conectados e agora estamos conectados?

Resposta: Somente por influências especiais sobre esses elementos da memória que estão em nós. Mas eles são muito profundos e devem ser literalmente puxados para a luz à força.

Pergunta: Como um Cabalista, falando sobre a unidade do mundo, a unidade da humanidade, você está tentando penetrar nesta profundidade onde estamos conectados?

Resposta: Sim.

Comentário: Ao mesmo tempo você diz que é muito difícil, quase impossível.

Minha Resposta: Claro.

Pergunta: Mas você continua fazendo do mesmo jeito?

Resposta: O que mais podemos fazer? Na prática, o bom desfecho da nossa história depende disso.

Pergunta: Esse ponto em uma pessoa, quase imperceptível, é chamado de unidade do mundo: “Eu sou um com o mundo”, e é aqui que precisamos romper?

Resposta: Sim. Caso contrário, simplesmente haverá escuridão à frente.

Pergunta: Você acha que essa tarefa é quase impossível?

Resposta: É totalmente impossível. Mas devemos fazer isso de qualquer maneira.

Pergunta: Como podemos transmitir isso a uma pessoa comum hoje?

Resposta: Quando não há nenhuma saída para uma situação, uma pessoa faz coisas incríveis. E isso nos mostra o que deve ser feito. Os Cabalistas falam sobre isso. Então, você passa da sua lógica para a de outra pessoa. Você aceita sua metodologia, sua ideologia, seus conselhos. Você apenas coloca a cabeça deles no lugar da sua e trabalha dessa forma.

Pergunta: Quando não há outra saída?

Resposta: Sim. Caso contrário, seu ego não permitirá que você faça isso. Caso contrário, sempre procurará uma saída no mesmo plano. Isso acabará logo, espero.

Comentário: Parece que não há uma saída específica.

Minha Resposta: Sim, já foi discutido com calma.

Comentário: E aceito com calma, o que é muito interessante. E aqui novamente acontece a mesma coisa: “Talvez isso não me afetará, afetará os outros”.

Minha Resposta: Não, o que significa “não afetará”? É como se você dissesse que depois de chover na quinta-feira, um meteorito cairá na Terra e a transformará em uma panqueca, e ao mesmo tempo você diz: “E podemos evitar isso com nossa intervenção racional, correta e geral intervenção, uma intervenção mental”.

Pergunta: Está se aproximando e só há uma maneira de pará-la?

Resposta: Sim. Assim: “Irmãos, terráqueos! Um grande problema se aproxima e nossa única oportunidade é nos unirmos mentalmente”.

Se nos unirmos mentalmente e com nosso pensamento comum desejarmos mudar sua trajetória e permanecermos em nossa boa posição, unidos para afastá-lo, começaremos a entender que esse transtorno não é um problema. É para nos levar a um estado melhor, à unificação. E neste estado de unificação, devemos continuar a existir. Não vamos fazer isso só por um momento, mas fazer com que não desapareça.

Pergunta: Essa é uma ideia Cabalística?

Resposta: É uma ideia do Criador. A guerra contra o egoísmo deve ser até o fim, até a sua correção completa em doação e amor.

Por um lado, não vai desistir. Por outro lado, tudo depende de nós. Precisamos assumir a responsabilidade de nossa correção acima de nossa lógica.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 08/10/20

O Estado Da Ruína Do Templo

933Pergunta: Uma única pessoa ou toda a nação passa pelo estado de ruína no caminho espiritual?

Resposta: Pode ser uma pessoa ou uma nação. Via de regra, um grupo de pessoas passa pela sensação de ruína, e atinge o estado da terra de Israel. Todos esses são estados espirituais construídos apenas na conexão mútua acima do egoísmo.

O estado da terra de Israel é o desejo de se conectar uns com os outros de acordo com parâmetros sérios de integração uns com os outros acima do egoísmo. Se as pessoas são capazes disso, a conexão que alcançam ao se integrar umas às outras como um todo é chamada de Templo.

Tendo formado esse grupo, ou você pode dizer, uma conexão nacional entre si, os seguidores de Abraão, como se tivessem criado um Templo, e por algum tempo eles existiram neste estado. No entanto, para avançar, eles tiveram que revelar problemas ainda maiores dentro de si: onde mais eles podem se conectar, onde mais podem se aproximar um do outro.

Quando o estado de “aqui está – o Templo!” é alcançado, a princípio, tudo parece estar bem no grupo que se conectou. Mas não está, não é bom o suficiente; deve haver uma conexão no próximo nível. Para alcançá-la, eles devem revelar em seu estado atual todos os tipos de separações, desconexões, ódio e rejeição mútua que existem neles, mas não são visíveis para eles.

Ao mesmo tempo, o esclarecimento de seu próximo estado ocorre neles. Isso se manifesta como uma quebra, ou seja, eles veem sua tentativa de se conectar como malsucedida.

Embora tenham tido muito sucesso, agora que estão avançando, o que significa ainda mais luz, ainda mais conexão, ainda mais desejo de se integrar mutuamente, eles começam a ver o quão grandes são realmente seus desejos egoístas, que não os permitem se conectar ainda mais.

Ao contrário, eles se sentem na grande quebra. Essa é a ruína, a destruição do Templo. Eles novamente se encontram em um grande desejo de desfrutar, em rejeição mútua um do outro, no chamado exílio babilônico.

Então, a partir do estado da revelação do ódio, eles novamente começam a aspirar por conexão e amor, o que é chamado de construção do Segundo Templo. Eles o constroem, isto é, se conectam em um grupo para que este adquira um estado forte e monolítico de mutualidade e unidade.

Quando eles alcançam esse estado, descobrem novamente que é insuficiente, que existem muitas falhas, defeitos e separações mútuas diferentes nele. Acontece que lá, dentro dele, está o egoísmo, que os afasta um do outro.

No entanto, eles veem isso porque subiram ao próximo nível de reciprocidade e amor. Ou seja, cada vez que alcançam uma qualidade espiritual superior, justamente graças a ela se encontram ainda mais desconectados e distanciados uns dos outros.

De KabTV, “Estados Espirituais”

Encontrando O Criador

239Pergunta: Em qualquer ciência, os cientistas primeiro propõem algumas hipóteses e depois realizam ações e descobrem algo. Como isso acontece na Cabalá? Como posso revelar que o Criador me influencia?

Resposta: Estou em algum tipo de campo, sob alguma influência externa, isso está claro para mim. Mas como posso entrar em contato mútuo com essa influência não está claro para mim; isso é o que eu gostaria de saber.

O fato é que estamos tentando determinar em nossas qualidades e capacidades corporais quais forças nos influenciam e quais reações elas causam em nós. No entanto, fazemos tudo isso por meios corpóreos comuns.

Se eu me desenvolvo de acordo com o método Cabalístico, eu tento influenciar o campo de força em que existimos para entendê-lo, entrar em contato com ele e determinar quais de minhas influências nele causam certas reações adequadas em mim. A reciprocidade que eu crio por minha influência no campo externo que causa mudança em sua influência sobre mim é o assunto do estudo da sabedoria da Cabalá.

A Cabalá chama esse campo externo que existe ao nosso redor de Criador porque ele revela que essa é a força única e mais elevada, que cria e mantém tudo em si. Ele nos chama de seres criados (exceto para a natureza inanimada, vegetal e animal), e nos convida a desenvolver um sentido para perceber o Criador, para sair de nós mesmos, para começar a senti-Lo e explorá-Lo. É nisso que a sabedoria da Cabalá está empenhada, e é isso que podemos alcançar.

Pergunta: Por qual princípio das ações do Criador, da influência do campo superior, eu serei capaz de reconhecê-Lo?

Resposta: De acordo com a lei da equivalência de forma. Se eu puder mudar a mim mesmo, minhas reações, minhas influências no Criador, vou sentir como Ele me influencia ao mesmo tempo. A Cabalá a este respeito é apenas uma ciência, não há mais nada aqui.

Portanto, mudando a mim mesmo, minhas influências no campo externo, eu acumulo reações suficientes dele para mim; ao longo da história eu já tenho alguns dados, eu os coleto, processo e posso tirar algum tipo de conclusões sobre a natureza desse campo, sobre seu comportamento, sobre a forma como ele me influencia e como posso influencia-lo. Essa é toda a sabedoria.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 02/07/21

“Devemos Ter O Direito De Escolher Onde Queremos Morar?” (Quora)

Dr. Michael LaitmanMichael Laitman, no Quora: Devemos Ter O Direito De Escolher Onde Queremos Morar?

De acordo com a forma como a natureza nos desenvolve, precisamos chegar a um estado em que nos realizemos para o máximo benefício da sociedade humana e com a máxima eficácia. Como tal, se pesquisarmos exaustivamente nossas opções e descobrirmos que podemos nos realizar de forma mais benéfica para a humanidade em um local específico, é claro que devemos ter o direito de nos mudar para aquele lugar onde possamos ser mais benéficos para a humanidade.

No entanto, enfatizo que tal movimento deve ocorrer somente depois que descobrirmos que podemos realmente ser mais benéficos para a humanidade no local de destino. Significa que evitamos nos mover simplesmente porque temos vontade ou porque “parece certo” em determinado momento. Em vez disso, tomamos nossa decisão de nos mover de acordo com nossa consciência da lei geral da natureza e de como a natureza nos desenvolve. Além disso, conforme explicado pelo Cabalista Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), talvez precisemos receber permissão especial das pessoas que entendem onde podemos nos realizar melhor. Podemos então ter certeza de que para onde desejamos ir é onde precisamos estar e agir.

Se nos movermos simplesmente porque estamos entediados em um lugar e pensarmos que podemos colher mais satisfação egoísta em outro lugar, ou seja, o objetivo de nos mover é simplesmente para absorver egoisticamente o que outros prepararam em outro local, então, ao fazer isso, claro que não nos tornamos úteis para a sociedade e não acho que tal movimento se justifique.

Baseado em Q&A com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 9 de setembro de 2006. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

Uma Pandemia Viral Multiplicada Pela Pandemia Do Egoísmo

290Só as boas forças vêm de cima até nós, mas se não estamos prontos para recebê-las, as sentimos como golpes. É o caso do coronavírus. Se estivéssemos dispostos a aceitar essa força, que acabou chegando até nós na forma de uma pandemia, se nos uníssemos para nos aproximarmos internamente diante do perigo, ela não teria se manifestado.

Veja como os animais se unem contra um desastre comum. Quando correm juntos, fugindo de uma enchente ou incêndio florestal, eles não se atacam mais. Eles sentem que devem salvar suas vidas, e seu instinto predatório é suprimido pelo instinto de autopreservação.

Agora estamos na mesma situação. Os golpes que sentimos da natureza ou do Criador, a força superior, devem nos empurrar para conclusões corretas sobre como nos livrar deles.

Precisamos ver como os animais se comportam: quando fogem do perigo, eles não se atacam. O instinto do predador desaparece e apenas o instinto de luta pela vida permanece. Se pegássemos um exemplo do nível animal, teríamos derrotado a pandemia corretamente e conseguido sair desse estado.

Mas o problema é que não estamos no nível animal. Somos animais mimados porque temos egoísmo humano, que envenena tudo.

Portanto, não podemos nem mesmo pensar na direção da conexão, unidade e proximidade para escapar da pandemia. Mesmo no contexto de uma pandemia global, governos e indivíduos estão tentando lucrar e lucrar uns com os outros porque acreditam que isso lhes trará riqueza e sucesso.

Assim, eles tornam os problemas duas vezes maiores, incorrem no dobro dos problemas. Em vez de estarem juntos com outros e, assim, suavizar a força de Gevura, eles multiplicam o poder do mal. Portanto, teremos que aprender com o sofrimento.

A pandemia não vem para deixar as pessoas doentes ou matá-las, mas para nos ensinar como nos comportarmos uns com os outros. Mas, por enquanto, vemos que não estamos aprendendo, mas vamos na direção oposta, ou seja, o caminho do sofrimento. Cada país pensa que pode ter sucesso e vencer às custas de outros países e nações. Esse é o erro.

Porém, gradualmente, sob esses golpes, desceremos para a sobrevivência simples como no nível animal, e começaremos a ver que vale a pena ajudar uns aos outros e não machucar os outros quando estão fugindo juntos de um desastre comum.

Da Lição Diária de Cabalá 16/07/21, “A Ruína como Oportunidade de Correção”

Transforme Um Coração De Pedra Em Um Coração Vivo

746.01Profetas, Josué – Capítulo 4:20: E em Gilgal Josué ergueu as doze pedras tiradas do Jordão.

Pergunta: Por que devemos pegar nossos corações de pedra e colocá-los juntos como um monumento?

Resposta: Para marcar o local de transição de um estado egoísta para um altruísta.

Pergunta: Mas, sendo ainda não corrigidos, nós, de uma forma ou de outra, entramos na terra de Israel com o coração de pedra?

Resposta: Não, estamos nos afastando de nossos corações de pedra. Eles continuarão a nos acompanhar aqui e ali, mas não que estejamos neles, mas para que possamos trabalhar neles e subir. Essa é a chamada redenção, a captura da terra de Israel. Com esses termos, passamos a ela.

Em outras palavras, nossos desejos egoístas permanecem e se transformam de egoístas em altruístas. Portanto, devemos desenvolvê-los constantemente, revelar seu egoísmo, que se manifesta tanto nas guerras quanto no que aguarda o povo na terra de Israel. Precisamos trabalhar nisso o tempo todo, mas esse trabalho já consiste em elevar Malchut à Bina.

Pergunta: Acontece que os filhos de Israel saíram do Egito com coração de pedra, carregaram-nos pelo deserto, e aqui os abandonaram e o trabalho começou?

Resposta: Sim. Abandone seu coração de pedra com os outros. E mais tarde ele ainda vai despertar em você, mas para que aos poucos você o transforme em um coração vivo.

De KabTV, “Segredos do Livvro Eterno”, 05/07/21