Sete Anos De Abundância E Sete Anos De Fome

746.03Pergunta: Estando no Egito (no egoísmo), as pessoas passam por “sete anos de abundância”. O que é esse estado?

Resposta: Elas estão começando a entender que trabalhando juntas, o que não existia antes do Egito, as beneficia.

Elas veem o benefício no fato de compreenderem mais, saberem mais e alcançarem algum sucesso terreno em sua unidade. E isso é chamado de “sete anos de abundância”.

Comentário: Ainda hoje a ciência prova que quando as pessoas interagem, traz muitos benefícios.

Minha Resposta: Sim. Mas isso não é absolutamente um movimento em direção à compreensão do Criador.

Pergunta: Então começam sete anos de fome. O que isso significa?

Resposta: Elas começam a perceber que aquilo em que estão não as leva ao resultado correto, não lhes dá uma conexão com o Criador, para o que desejam alcançar, revelar e compreender.

Então elas começam a clamar ao Criador: “O que devemos fazer? Afinal, esse é o nosso desejo. Afinal, somos filhos de Jacó. Queremos revelar o Criador, compreendê-Lo. Para isso nós existimos. De repente vemos que tudo nos é dado no egoísmo, mas nada é dado nas propriedades do Criador. De forma alguma sentimos que estamos nos aproximando Dele”.

Esse estado, compreendido por elss, é chamado de “Pithom e Ramsés”.

Pergunta: Por que isso dura sete anos? De onde vem o número sete?

Resposta: A alma consiste em dez Sefirot, dez partes: três partes da cabeça (Keter, Hochma e Bina) e sete inferiores, nas quais as partes da cabeça são refletidas, ou seja, as preenchem, atuam nelas.

Portanto, as sete Sefirot inferiores (Hesed, Gevura, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod) recebem da cabeça da alma. E assim continua: sete anos de abundância antes de perceber a inutilidade, o vazio e o beco sem saída do caminho, e sete anos de fome. Abundância no egoísmo, fome no desejo de sair dele.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 15/04/19