O Criador teve uma difícil tarefa diante Dele de criar um homem que fosse semelhante a Ele, mas que ainda permanecesse uma pessoa, isto é, um ser independente do Criador. Ele não estaria dentro do Criador, como um feto no ventre da mãe, que não é considerado existindo por conta própria, pois toda a sua vida é por meio de sua mãe.

Uma vez eu escrevi Juntos Para Sempre: A História Do Mágico Que Não Queria Ficar Sozinho, que fala exatamente disso. O mágico estava sozinho e decidiu fazer um amigo. Ele tentou fazer um amigo de pedra, de uma flor, um cachorro, de algo que está em um nível inanimado, vegetal ou animal, mas percebeu que era impossível. Afinal, não há ser independente que se opusesse ao Criador.

Então Ele decidiu criar um homem com um grande desejo de desfrutar, que será oposto ao Criador, discordará Dele, resistirá e até ficará com raiva e O odiará.

Todo esse egoísmo deve existir em nossa base para que possamos sentir, compreender e nos conectar com o Criador por meio dele. Uma pessoa deve necessariamente combinar dois opostos: escuridão e luz, bem e mal.

Mas o mal deve aparecer antes que o homem queira se separar dele, para se elevar acima de sua natureza. É por isso que a preparação para a criação de um ser humano é um processo tão complexo e demorado. Era necessário criar algo oposto ao Criador, o desejo de desfrutar que se desenvolve gradualmente com a ajuda da luz, conectando-se e separando-se dela, ou seja, funciona com dois desejos: recepção e doação.

É assim que o Criador prepara a criação: construindo e quebrando-a, construindo e quebrando novamente. E como Ele construiu e quebrou todos os degraus, todos os mundos até o mundo do infinito, Ele preparou todos os estados um oposto ao outro para que o homem pudesse viver entre eles e se elevar acima do bem e do mal, como está dito: “ E vocês serão como anjos, conhecendo o bem e o mal”. Este é o ponto a partir do qual a criação começa, a qualidade comumente compartilhada de amor e unidade.

Podemos dizer que a longa preparação para a criação começar a se corrigir e revelar seu verdadeiro estado terminou em nossos dias, durante nossas vidas. Somos o primeiro grupo a tentar permanecer no caminho certo para a meta. Todos os preparativos necessários já foram feitos para iniciar a ascensão ao nível espiritual chamado fé acima da razão.

Queremos subir de nosso próprio entendimento ao entendimento do Criador, que é chamado de fé. Nossa própria opinião é chamada de conhecimento, razão. Cada passo começa com escuridão, com o que minha natureza exige, mas eu me esforço para compreender o Criador e, portanto, devo me elevar todas as vezes. Eu não ajo ou penso da maneira que quero pensar ou me comportar, mas faço o que o Criador quer que eu faça.

O Criador é a propriedade de amor e doação, e se eu preencher Seu desejo, eu construo uma estrutura espiritual, um Partzuf, um sistema de conexão entre eu e o Criador através do grupo, da dezena, e toda a humanidade.

Eu não penso nem peço para mim, apenas para os outros, para que não se esqueçam da meta, não se desviem dela. Eu invisto neles com toda a minha mente e coração para trazê-los para mais perto do Criador e, ao fazer isso, me torno Seu parceiro. Sinto cuidado e preocupação por toda a humanidade, trazendo-a para mais perto do Criador.

Gradualmente, cada pessoa no mundo descobrirá que deve trabalhar dessa maneira. Afinal, se todos cuidarem dos outros em vez de si mesmos, vamos passar do caminho do sofrimento para o caminho da Torá, o caminho da luz, e nos livraremos do coronavírus e de todos os outros problemas. Se começarmos a pensar em unificação, o mundo ficará melhor por si mesmo. Precisamos apenas corrigir nossos pensamentos, e “tudo se resolverá no pensamento”.

Isso colocará em equilíbrio todas as forças da natureza que agora estão deliberadamente confundindo nossas vidas, como se estivessem embaralhando cartas. Tudo depende do nosso desejo no nível humano, o nível mais alto deste mundo.

Sentiremos nossos verdadeiros poderes humanos, bem como tudo o que ainda está oculto de nós no universo: buracos negros, matéria escura e todas as forças que estavam ativas antes da criação do mundo e o trouxeram à existência. Ou seja, começaremos a entrar na criação e sentir onde estamos. Esta não é uma fantasia, mas a ciência real, a ciência da Cabalá.

E tudo começa com o fato de que todos pensam não em si mesmos, mas em seus amigos, em todos, e assim avançam ao mais alto grau. Sair de si mesmo já é entrar no Criador porque Ele está além de nossos pensamentos e desejos egoístas. A fé acima da razão é o caminho para alcançar o próximo nível espiritual, avançando cada vez mais alto.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/20, “Trabalho com Fé Acima da Razão”

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Em qualquer lugar, assim que houver um problema, podemos entrar na arca, o grau de Bina, e nos esconder lá. Então nada pode nos prejudicar porque o grau de Bina é como um bebê no ventre da mãe, protegido por todos os lados. Este é o lugar mais seguro.

E depois de adquirir as qualidades de Bina, podemos agregar nosso desejo de receber e começar a crescer ali. Então a arca gradualmente se transforma em uma casa na qual há também a luz de Hochma.

Mas a coisa mais segura a fazer quando você está em uma situação difícil é entrar na arca. Em qualquer dilúvio que aconteça em nossa vida, grande ou pequena, precisamos nos juntar a esse grupo que nos dá a sensação de uma arca, ou seja, a luz de Hassadim, onde tudo é para doar. Então é impossível nos prejudicar de alguma forma. O dilúvio pode estar feroz do lado de fora, mas estamos em um lugar seguro, no ventre da mãe, dentro da arca, dentro do superior.

Se nos refugiamos nas águas de Bina, somos protegidos pelo grau superior. E aí começamos a crescer, ficando maiores, e a arca cresce com o embrião. Então é hora de nascer, ou seja, de sair da arca e continuar a crescer fora dela. Está escrito sobre Noé que quando o tempo do dilúvio terminou, ele foi capaz de sair da arca e começar a construir uma nova vida.

Mas tudo isso vai acontecer mais tarde, agora estamos inundados pelas águas do dilúvio, e toda a humanidade deve entrar na arca construída a partir da boa conexão entre nós e as forças de doação mútua. Essa arca nos protegerá de todos os infortúnios.

Infelizmente, a humanidade não entrará na arca e não sentirá necessidade dela sem o dilúvio, mas apenas devido aos golpes, problemas, o medo de se afogar nas águas do dilúvio. O dilúvio é Gevura que se abre em Bina nos deixando sem nenhuma escolha a não ser nos esconder das águas tempestuosas. E isso só é possível conectando-se porque isso cria a verdadeira qualidade de Bina.

O dilúvio não é a verdadeira Bina, mas Gevura revelada dentro de Bina. E nós criamos a forma reversa, ou seja, Bina construída sobre o poder da unidade.

Portanto, na dezena, nós queremos nos abrigar do dilúvio violento ao nosso redor. E se construirmos a dezena corretamente, sentiremos que nenhum inimigo será capaz de se aproximar de nós. E se um acontecimento desagradável ocorrer no grupo, significa que deixamos de construir a arca, que tínhamos que fortalecer cada vez mais. Afinal, teremos que passar muitos dias nas águas do dilúvio até podermos sair da arca.

Na arca, podemos nos esconder junto com todos os nossos desejos egoístas: inanimados, vegetativos, animados e humanos, e nos fechar dentro da arca para estar em unidade comum. Mesmo que cada um queira engolir o outro, a arca age sobre nós com seu poder de doação.

Toda a humanidade deve agora entrar na arca, ou seja, cancelar seu egoísmo e querer se unir. Esta é a primeira correção, o que significa que estamos construindo uma arca onde todas as qualidades que existem na humanidade podem coexistir. E o dilúvio, as águas tempestuosas, são a revelação do poder do mal nas águas. A partir de todos os nossos desejos, qualidades e pensamentos, devemos construir um estado onde todos queiram se aproximar, ou seja, concordar em viver neste planeta sem nenhuma hostilidade.

O coronavírus é o dilúvio que nos estimula a construir a arca na Terra, ou seja, uma relação que nos envolve e nos protege. Todo mundo trata os outros com gentileza, sem tentar devorá-los. Todos entram na mesma arca e entendem que não devem prejudicar uns aos outros. Assim, todos nós ultrapassamos com segurança essa fase, que é chamada de “dilúvio” ou coronavírus.

Se tivéssemos ouvido o aviso do Criador com antecedência e começado a construir boas relações, não teríamos que atingir estados tão críticos como a pandemia do coronavírus. E os golpes ficarão cada vez mais fortes até que comecemos a corrigir.

Se não entendermos que precisamos construir os relacionamentos certos, a governança superior continuará a destruir todos os laços entre nós, todos os nossos negócios. Muitos terão que se afogar nas águas do dilúvio, e só ficarão aqueles que quiserem construir a arca e se abrigar nela, ou seja, dentro do grupo onde pelo menos não se machuquem.

O dilúvio lava tudo que tínhamos antes de nos deixar em desespero e medo das forças da natureza. Ele nos deixa com a única saída: construir a arca e nada mais. Ele puxa o chão sob nossos pés, todo nosso alicerce, nos priva da oportunidade de existir sem alimento material ou espiritual. A força superior, que geralmente traz amabilidade e bondade, de repente traz a torrente sobre nós porque somos opostos a sua bondade. Então ela quer nos afogar.

Portanto, todos nós entramos na arca e devemos permanecer lá por um tempo, como um feto nas águas da mãe, até que cresçamos lá o suficiente para podermos existir fora da arca.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/11/20, “Noé”

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Michael Laitman, no Quora: “O Que É Motivação?”

A motivação é o desejo que provoca um ato.

Ele rejeita a indiferença e insta à realização de um resultado que é definido na motivação.

Como seres humanos, possuir uma motivação que define o que devemos realizar em nossas vidas dá sentido à nossas vidas e, portanto, cada um de nós deve ter uma certa motivação-chave em nossas vidas.

A motivação não é apenas a energia para perseguir um determinado objetivo. Também requer uma direção para um objetivo estabelecido e bem compreendido. Assim, definir claramente uma meta dá sentido às nossas vidas e adiciona uma motivação orientada para uma meta às nossas ações e comportamentos.

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Michael Laitman, no Quora: “O Que É A Natureza E Por Quê?”

A natureza é um sistema único, completo e perfeito. Ela contém quatro níveis – inanimado, vegetativo, animado e humano – e opera tudo, exceto o humano.

Nós, humanos, estamos fora do funcionamento integral da natureza, e essa é a razão de todas as formas de sofrimento em nosso mundo. Nossa falta de alinhamento com a singularidade, totalidade e perfeição da natureza causa desequilíbrio no sistema, e esse desequilíbrio nos retorna negativamente.

A natureza tem uma tendência unificadora e adesiva. Ela mantém tudo unido e tudo se desenvolve para estados cada vez maiores de conexão. Nosso distanciamento, afastamento e até ódio mútuo, portanto, prejudicam o sistema que todos compartilhamos e nos atinge em muitos tipos diferentes de problemas e crises. Além disso, quanto mais tempo levarmos para despertar para a necessidade de nos conectarmos positivamente a fim de nos alinharmos com a natureza, mais golpes iremos suportar.

Por quê?

Porque deveríamos já ter alcançado certo nível de conexão positiva acima das divisões que testemunhamos hoje. No entanto, continuamos seguindo nossos impulsos divisores, e a lacuna cada vez maior entre nossa separação e a integridade da natureza vem à tona com mais e mais problemas. A distância entre a necessidade de conexão humana e a integridade da natureza continuará até que percebamos que tudo o que fizemos neste mundo falha em nos trazer felicidade e satisfação duradouras. Nesse ponto, quando atingirmos um estado de desespero e uma verdadeira necessidade de ajuda, podemos começar a alinhar nossas conexões harmoniosamente com a natureza.

No entanto, não precisamos atingir um estado de desespero total. Ao criarmos um ambiente de educação e influências que enriquecem a conexão, seremos capazes de guiar nosso caminho para estados maiores de conexão humana. E quando nos conectamos positivamente, atingiremos o equilíbrio com a natureza, atrairemos as forças positivas que habitam a natureza que atualmente não temos noção, e quando o fizermos, iremos experimentar um nível totalmente novo de harmonia, paz, unidade, amor, felicidade, confiança, saúde e segurança em nossas vidas.

É minha esperança que alcancemos esses estados sublimes mais cedo – por meio da educação, apoio mútuo e encorajamento – e não mais tarde, por meio do sofrimento.

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Observação: Existem dois fatores que causam a motivação: a avaliação de sucesso de uma pessoa e uma medida da importância de atingir esse objetivo. Se uma pessoa não vê uma oportunidade de sucesso, ela não encontrará energia para fazer o trabalho.

Meu Comentário: Três tipos de motivação são levados em consideração aqui: na intenção, na aquisição e na realização. Portanto, uma pessoa não deve apenas ver o futuro, mas vê-lo com clareza, especificamente, ser capaz de analisá-lo, dividi-lo em partes e remontá-lo. Ela deve entender como chegará a este futuro.

A motivação em si é apenas uma palavra. Mas quando você começa a expressá-lo em fórmulas, gráficos, tabelas, em projetos para alcançá-lo, um trabalho sério já começa.

Pergunta: Ou seja, se uma pessoa olha para o futuro, ela deve ver o benefício de uma determinada ação?

Resposta: Necessariamente, porque a motiva. Nossa natureza está organizada de forma que não possamos trabalhar sem benefício para nós mesmos.

Pergunta: Por que é tão organizado pela natureza que existem pessoas que não têm motivação? Não há nem motivação para viver. Qual é a razão?

Resposta: Depende da raiz da alma. Nada pode ser dito aqui. Há pessoas que querem viver e há pessoas que inicialmente não querem isso. Tudo depende apenas de quanto a pessoa vê seu futuro e a si mesma nele.

Pergunta: Você poderia pegar uma pessoa que não tem motivação para viver e de alguma forma dar isso a ela?

Resposta: Não posso dar nada a ninguém. Só posso ajudar a pessoa a desenvolver motivação.

Pergunta: É possível que uma pessoa desenvolva essa habilidade em si mesma?

Resposta: Pouco a pouco, pouco a pouco, sim. É impossível dizer a ela: “Aqui, vá em frente”, porque ela não tem forças para o autodesenvolvimento. Mas aos poucos ela pode conseguir isso. Tudo depende principalmente do ambiente em que ela existe.

Pergunta: Às vezes, a motivação desaparece de repente e também aparece de repente. Uma pessoa pode administrar isso?

Resposta: Você pode usar o ambiente. São pessoas, livros, tudo com que uma pessoa pode se abastecer.

De KabTV, “Habilidades de Gestão”, 28/08/20

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Pergunta: Inteligência coletiva e efeitos de grupo são uma sabedoria esquecida. Antigamente, nossos ancestrais usaram esse conhecimento, e depois eles foram esquecidos por muitos anos. Hoje a ciência revela que a multidão, curiosamente, tem sabedoria, e a inteligência coletiva pode ser muito maior do que a dos indivíduos.

Por que essa sabedoria foi esquecida e só hoje começamos a descobri-la e usá-la?

Resposta: Anteriormente, a humanidade não precisava de coletividade. Ela se desenvolveu primeiro em direção à individualidade, ao isolamento egoísta do indivíduo e à oposição do individual e do coletivo.

Nesses casos, a personalidade individual sempre vence, pois são pessoas fortes que sabem administrar, indicar, vencer, sair na frente e liderar a sociedade. Portanto, a sociedade estende a mão para eles, está pronta para se curvar diante deles, pois assim é mais fácil para o coletivo existir.

As pessoas diferem em seu nível de egoísmo. Portanto, os mais egoístas avançam. O chamado “papel do indivíduo na história” é muito importante no desenvolvimento da sociedade humana. Na verdade, milhares de anos se passaram antes que evoluíssemos para o declínio dessa tendência. O papel do indivíduo está começando a desaparecer e ser substituído pelo coletivo.

Vemos isso em todos os lugares: nas empresas, nos esportes, nos grupos. Concluímos que um grupo que carrega o poder de unificação, embora seja composto por muitas pessoas, é uma pessoa. É um grupo capaz de criar algo novo e avançar rapidamente.

Observação: A humanidade tem se desenvolvido desde o sistema comunal primitivo, quando as pessoas se sentavam ao redor do fogo e decidiam tudo juntas. Então, 500 a 600 anos atrás, durante o Renascimento, houve um surto no desenvolvimento da personalidade. E hoje você diz que o tempo da individualidade está passando e o desenvolvimento coletivo começa.

Meu Comentário: A equipe é como um indivíduo.

De KabTV, “Habilidades de Comunicação”, 25/09/20

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Pergunta: Que tipo de ouvinte você se considera: ideal, acima da média, com necessidade de treinamento adicional ou medíocre?

Resposta: Eu nem sei. Eu quase não escuto ninguém. Tentei ouvir meu professor simplesmente abrindo todos os canais.

Pergunta: Você escuta seus alunos?

Resposta: Eu escuto suas perguntas porque estou muito interessado em respondê-las corretamente.

Pergunta: Você é um bom ouvinte?

Resposta: Não.

Pergunta: Quem você está disposto a ouvir continuamente? Existe tal pessoa na Terra?

Resposta: Não, não existem pessoas assim no mundo hoje.

Pergunta: Você era um bom ouvinte quando estava estudando com seu professor?

Resposta: Acho que sim! Mesmo não sendo muito bom, ainda era melhor do que em todas as outras ocasiões da minha vida.

Pergunta: Qual fator você acha que influencia mais a habilidade de ouvir?

Resposta: Primeiro, deve haver desejo. Você deve entender que o que você ouve nunca pode ser encontrado em nenhum outro lugar, porque você está recebendo as informações de que mais precisa.

Pergunta: Quem, em sua opinião, é um ouvinte melhor: um homem ou uma mulher?

Resposta: Eu acho que um homem. A mulher tem mais tendência para falar, para trocar informações. Um homem tende a ficar em silêncio e ouvir.

Pergunta: Se você pudesse ouvir ou falar por 24 horas, o que você preferiria sacrificar: ouvir ou falar?

Resposta: Falar. Ouvir é mais importante e eu falaria comigo mesmo.

Pergunta: Você gosta de ouvir os conselhos de outras pessoas?

Resposta: Em geral, sim.

Pergunta: Você gosta de ouvir música?

Resposta: Sim.

Pergunta: Você acha que pode aprender a ouvir ou isso é um dom?

Resposta: Não, depende das suas necessidades. Quando você está exatamente em sintonia com o que precisa, você procura por esse canal, por essa fonte.

Pergunta: Existe uma conexão entre o desejo das pessoas de se unir e as habilidades de escuta?

Resposta: Sim. Necessariamente. Conversas compartilhadas, ideias e tópicos compartilhados unem as pessoas.

De KabTV, “Habilidades de Comunicação”, 14/08/20

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Pergunta: Qual é a sua reação ao fato de que, dez minutos depois do início de uma palestra, algumas pessoas possam sair, e vinte minutos depois, outras pessoas vão embora?

Resposta: Isso não me incomoda em nada. Eu sei que não há muitas pessoas que queiram ouvir a Cabalá. Isso requer um desenvolvimento especial, superando os próprios hábitos.

Uma pessoa deve ser livre internamente. E se ela for restringida por sua estrutura estreita, apegos e educação, então é claro que ela vai embora. Em particular, eu sei disso até mesmo por meus parentes.

Pergunta: Mesmo assim, que conselho você daria a um professor se as pessoas abandonassem sua palestra?

Resposta: Logo no início da aula você pode dizer: “Se não estiver claro para você, se for desagradável para você, você pode sair com segurança. Eu te dou permissão”. Ao fazer isso, ao contrário, você vai amenizar a situação. E eles vão se sentir próximos, eles vão entender você.

De KabTV, “Habilidades de Comunicação”, 14/08/20

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Observação: Você diz que nós, humanos, por meio de nossa atitude, afetamos as partes inferiores da natureza.

Meu Comentário: É sempre assim. A natureza inanimada é mais afetada pelo vegetativo, ambos os níveis interagem mais ativamente um com o outro.

Nos níveis vegetativo e animal, eles se alimentam.

No animado – humano, embora o homem, em geral, não difira dos animais, exceto talvez apenas em sua capacidade de conquistar a natureza, e ainda, a conquista irracional.

Em última análise, todas as partes da natureza devem interagir umas com as outras de forma a se complementar.

De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 21/08/20

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