Violino Com Dez Cordas

laitman_942Quanto mais me incluo na dezena, descrevendo que o Criador está lá, mais afino minha alma como uma corda musical em relação a outras cordas. O grupo deve se formar como um violino, para que todos sejam como uma pessoa com um coração. Então o Criador será revelado em nós.

O Criador se veste no violino e o toca se o violino estiver corretamente afinado em relação a Ele e todas as suas cordas estiverem prontas. Nós mesmos não tocamos esse violino, o Criador toca toda a dezena junta.

As luzes fluem para os nossos Kelim e fluem para fora e dão origem a muitos harmônicos, ou seja, brilham em todos os níveis, porque as Sefirot são divididas em principais, particulares e subordinadas, menores. Sentimos tudo isso como uma conversa entre o Criador e nós; dessa forma, Ele é revelado em todas as nossas sensações que surgem como resultado da conexão correta entre amigos.

Todos na dezena devem afinar suas cordas para que o Criador se vista em nosso violino. E isso depende apenas das relações entre amigos, o quanto elas se tornam mais importantes para mim, e eu entendo que sem elas não vou conseguir nada.

Se os amigos desaparecerem de repente, perderei toda a conexão com a espiritualidade. Uma desconexão completa ocorrerá. Portanto, é necessário fortalecer constantemente a conexão na dezena e cuidar de todos os amigos como a coisa mais querida da vida.

Não há nada além disso. Para mim, os amigos são ainda mais importantes que o Criador, embora Ele seja a fonte e o propósito. Mas os amigos são mais importantes porque perdendo-os, vou perder tudo e já não vou conseguir encontrá-los. Não posso simplesmente passar de uma dezena para outra, só é possível na fase inicial.

Mas, de fato, essa é uma conexão que é impossível mudar. É uma enorme tragédia quando uma pessoa é expulsa da dezena ou deixa a dezena por causa de algum tipo de conflito, não tendo encontrado entendimento entre os amigos ou falhado em entendê-los.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/05/20Escritos do Rabash, “A Agenda da Assembleia – 2”