“Algo Como O Coronavírus Pode Ser O Fim Do Mundo?” (Quora)
Michael Laitman, no Quora: “Algo Como O Coronavírus Pode Ser O Fim Do Mundo?”
Não. Não há fim do mundo. A matéria muda e se aprimora continuamente, nunca morrendo.
O coronavírus, assim como outras epidemias, desastres naturais e literalmente qualquer forma que nos pareça negativa da natureza, surge para finalmente nos aproximar da natureza.
Podemos pensar que isso é absurdo, porque como um problema que mata e deixa tantas pessoas doentes nos aproxima da natureza?
Foto de Claudio Schwarz | @purzlbaum no Unsplash
A natureza é um sistema interconectado e interdependente que se relaciona com todas as suas partes – inanimada, vegetativa, animada e humana – como um todo. Não se relaciona com nosso corpo físico, mas com o que nos torna humanos: nossas atitudes um com o outro.
Deixar nossas atitudes mútuas permanecerem egoístas e egocêntricas, focadas apenas em nos beneficiar às custas de outras pessoas e da natureza, desperta uma resposta negativa da natureza. Os golpes da natureza surgem, em última análise, para nos despertar para a necessidade de mudar nossa atitude egoísta para uma atitude equilibrada com a natureza.
Se nos relacionássemos com o feedback da natureza – fenômenos aparentemente negativos como o coronavírus e uma infinidade de outros golpes que sofremos – como um sistema completo interconectado e interdependente que deseja e tenta nos equilibrar, nossa resposta correta seria mesclar nossas atitudes uns aos outros para corresponder à integralidade da natureza.
Em outras palavras, nossa resposta correta aos golpes da natureza, especialmente o coronavírus, é procurar como podemos nos relacionar melhor, a fim de nos tornarmos mais unificados e alcançarmos o equilíbrio com a natureza.
Portanto, especialmente enquanto estamos sob condições de distanciamento social trazidas até nós com o coronavírus, nós as usaríamos idealmente se realizássemos um autoexame, para alcançar a compreensão de como a crise do coronavírus chegou até nós como uma resposta ao nosso desequilíbrio com a natureza, e também procurar como poderíamos usar o tempo em que estamos isolados um do outro para nos tornarmos mais unidos e equilibrados com a natureza.