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Uma Nova Casa Onde Há Espaço Para Todos

laitman_961.2Atualmente, a natureza está realizando uma grande mudança em nós, que cobre o mundo inteiro. Podemos entendê-la mais ou menos, mas não há dúvida de que estamos diante do programa do Criador, o programa da natureza global que, como vemos pela primeira vez na história, afeta toda a humanidade sem exceção.

Por meio dessa ação, chamada coronavírus, a natureza deseja organizar toda a população da Terra, toda a humanidade, em um grupo.

O vírus está nos preparando para mudanças que levam à conexão, para que todos, do menor ao maior, conheçam a força superior da natureza e todas as nações se reúnam em uma casa comum de oração, ou seja, todos se conectem em um desejo comum, uma conexão mútua, que se chama a casa do Criador.

A sabedoria da Cabalá nos ajuda a entender como passamos por esse processo e como precisamos nos adaptar a uma nova vida, uma nova abordagem. Até agora, ainda percebemos a vida egoisticamente, cada um individualmente. No entanto, a nova abordagem exige que passemos gradualmente a uma percepção comum, integral e mútua, para não sentir a diferença entre mim e os outros.

Hoje todos sentimos o mundo egoísta em que vivemos, a atitude egoísta em relação à vida. No novo mundo, todos sentirão os outros internamente, e a nossa percepção do mundo mudará dramaticamente; em vez do mundo corporal, sentiremos um mundo espiritual, eterno e perfeito, cheio de luz.

Estamos no limiar de um novo mundo, a entrada para um novo estado, uma nova realidade que deve ser revelada dentro da conexão entre nós, relações mútuas, ilimitadas e sem egoísmo. O governo superior quer que abramos esta porta, entremos em um novo mundo e levemos toda a humanidade a uma nova existência, ao propósito da criação, ao objetivo de nossa vida, à força superior da natureza.

Da Lição Diária de Cabalá, 04/04/20

O Coronavírus Nos Tira Da Correria Diária

760.4Existe uma conexão entre eventos corporais que estão acontecendo no mundo devido à pandemia de coronavírus e nossas mudanças internas?

Todos nós começamos neste mundo no estado animado; a princípio não há nada espiritual em nós. Mas, de repente, esse vírus vem e nos ajuda. Não estou falando do sofrimento que acompanha esse processo, mas apenas das consequências espirituais. Nesta vida é impossível ganhar sem pagar.

Vamos agora olhar apenas para o ganho espiritual. Com a ajuda do vírus, nos distanciamos de nossa vida anterior, que era uma corrida para todos os prazeres possíveis artificialmente inventados por nós.

Estabelecemos essas metas inventadas para nós mesmos neste mundo e continuamos competindo por quem as alcançaria primeiro. Isso nos permitiu ter orgulho e encher nosso egoísmo cada vez mais, e comprar coisas que não precisamos, apenas nos gabando para os outros.

Essa era a nossa vida, mas o vírus chegou e, em poucas semanas limpou todo o globo do consumismo, de todo o lixo. Nos ordenou que voltássemos para casa e pensássemos em como vivemos nossas vidas. Queremos continuar assim e retornar à competição e à corrida inútil.

Queremos continuar a preencher nossos dias, do nascimento à morte, com diferentes jogos apenas para evitar pensar no sentido da vida? Ou agora estamos pensando no sentido de nossas vidas? Para que vale a pena viver?

Em primeiro lugar, o coronavírus nos educa, nos transforma em novas pessoas. Nós não pensávamos nisso antes. Apenas olhávamos para os outros e fazíamos tudo para não ser pior do que nossos vizinhos. E passamos a vida toda em busca disso. O egoísmo procurava constantemente me tornar próspero e bem-sucedido, para que eu não tivesse vergonha de me comparar com os outros.

Mas o vírus está destruindo toda a base do egoísmo. Hoje não estamos mais preocupados com isso. Veja a ajuda que recebemos, um golpe espiritual! Agora, a pergunta é como vamos usar esta lição?

O vírus nos impede e nos afasta da correria diária. Antes da pandemia, já tínhamos começado a temer que o mundo estivesse entrando em um abismo. Vivíamos na expectativa de uma crise iminente, desastre ambiental ou terceira guerra mundial, que matariam a todos nós.

Mas agora vemos que podemos chegar a um modo de vida completamente diferente. A vida pode ser preenchida com outras coisas, como está escrito: “Você verá seu mundo nesta vida”.

Se começamos a nos afastar do egoísmo em direção à doação, então gradualmente movemos nossos desejos para o outro lado da realidade, cruzamos o horizonte, vamos além do egoísmo, além das fronteiras deste mundo.

Assim, avançamos em direção à paz eterna. Não precisamos morrer; mataremos nosso desejo egoísta e não precisaremos experimentar a morte física. Vamos mudar o corpo como se estivéssemos trocando uma camisa velha. Jogue uma camisa velha na lavadora, vista uma nova e comece a viver de novo. Então as reencarnações alternam uma após a outra. Os desejos são renovados em mim e cada vez eu renovo minha vida. Não há nada a temer.

Agora entendemos a essência deste mundo e do mundo superior. De fato, eles diferem apenas no desejo. Se eu mudar meu desejo de receber para doar, já estou me movendo de um mundo para outro, atravessando a fronteira entre essa vida material e a espiritual, que é chamada morte material.

Matamos nosso desejo de desfrutar e nos tornar livres. Estou livre do meu desejo egoísta e agora existo em doação.

Dois meses atrás, era impossível falar sobre essas coisas. Todos pensavam em mil problemas da vida, em seus negócios. Agora o vírus enviou todos de férias para pensar na vida espiritual. Isso nos eleva a outro nível e nos faz pensar na eternidade, no sentido da vida. O coronavírus é uma força espiritual que entra em nós e nos eleva do grau da morte material para o grau da eternidade espiritual.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá, 02/04/20, Destaques Selecionados

O Velho Mundo Está Morto, Viva O Novo Mundo!

laitman_531.02O coronavírus é uma força que desperta a humanidade para realizar uma auditoria completa.

Todo o nosso desenvolvimento egoísta, toda a evolução do homem desde o momento em que ele deixou a caverna, desceu das árvores e tornou-se diferente de um macaco, ocorreu apenas dentro do egoísmo. Agora, pela primeira vez na história, estamos mudando o curso de nossa evolução.

O método egoísta se esgotou; ele nos trouxe ao Egito e nos fez escravos completos do desejo de desfrutar. Agora, a humanidade deve mudar sua intenção em direção à doação, isto é, deve deixar o Egito para a terra de Israel.

Estamos agora em um ponto de virada antes da transformação completa. Este é um momento histórico; pela primeira vez, há uma revolução espiritual na humanidade. Precisamos trabalhar para atrair a luz que retorna à fonte (a luz que reforma) que mudará a face da humanidade. Devemos ser esse grupo, o instrumento que puxa esse fio, graças ao qual toda a humanidade começará a avançar.

Pode não haver tantos de nós aspirando ao Criador. Mas o principal é estabelecer o fundamento da conexão, como se diz: “Abra para mim uma abertura como o buraco de uma agulha, e eu abrirei para você os portões superiores”. Nada mais é necessário. Do lado da humanidade, é necessário abrir para o Criador em todo o espaço entre nós apenas um pequeno orifício, como uma picada na ponta de uma agulha, e através dele todos os tipos de conexões começarão a se abrir e se desenvolver, e entraremos no sistema espiritual de doação.

Não voltaremos ao passado. O velho mundo está morto; ele não existe! Vamos chegar a um novo mundo e seremos novas pessoas. Obviamente, isso acontecerá não de uma só vez, mas em etapas. Como está descrito na história do Êxodo do Egito, muitas vezes Moisés foi ao Faraó e voltou. Este não é um processo fácil, mas já começou. E ele não irá parar até que o coronavírus se transforme em uma verdadeira coroa, Keter, e nos leve à conexão com o Criador de várias formas em todos os níveis. Ele definitivamente fará isso.

Portanto, precisamos apreciar o tempo em que estamos. A humanidade é incapaz de perceber isso porque não considera esse processo na escala de toda a história, desde a criação do mundo até o fim de seu desenvolvimento. Mas vemos que tudo se desenrola como descrito nos livros Cabalísticos.

Cem anos atrás, Baal HaSulam escreveu que estávamos entrando nos dias do Messias, isto é, o tempo em que uma enorme força espiritual de tração começa a agir e nos avançar.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 03/04/20

Entre No Grupo Como No Mar Final

laitman_595.01Como você pode continuar estudando se o sentimento de satisfação foi perdido? Continue sem sentir! Isto é o que o Criador me mostra: “Você pode fazer algo sem sentir ou não? Ah, então você não pode trabalhar sem compensação; isto é, você trabalha para o Faraó e não para mim? Então não se volte para Mim, vá para o Faraó!”

Devemos tentar sair do reino do Faraó com a ajuda de um grupo. Entre na unidade dos amigos para que eles o arrastem para a frente. Filosofe menos e faça parte do grupo, com confiança, como uma criança que se anula diante dos adultos. Então você será capaz de crescer corretamente.

O êxodo do Egito não é uma fuga de um lugar para outro, mas uma fuga do desejo egoísta. Cada um de nós sai do seu egoísmo e se inclui no desejo do grupo. Quando ingresso no grupo, significa que deixei o Egito e cruzei o Mar Vermelho, Yam Suf (Mar Final, em hebraico).

Portanto, se você estudou por vinte anos e agora não pode mais continuar, está diretamente diante do Mar Final e não tem escolha a não ser pular dentro do grupo. Ele existe necessariamente, mesmo que ninguém o sinta. E quando você pular nessa unidade e se agarrar aos seus amigos, será considerado que você atravessou o Mar Final.

É muito importante passar do seu desejo individual para o desejo geral do grupo. Não vejo sua verdadeira condição, a imagem espiritual. Pulando para dentro, você descobrirá que tem algo em que se apoiar. Mas você é obrigado a pular neste mar e, no momento em que pular, encontrará o que agarrar, como um bebê agarrado à mãe. Isso é chamado de êxodo do Egito, do nosso egoísmo, para o deserto do Sinai.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 08/04/20, Escritos do Baal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar

O Feriado De Pessach Sob Diferentes Pontos De Vista

laitman_249.03Pergunta: Qual é a diferença entre a explicação Cabalística do nosso mundo e do feriado de Pessach e as opiniões comuns?

Resposta: Existem vários níveis de explicação da existência, sua criação, desenvolvimento, objetivo e a tarefa humana. Por exemplo, podemos dizer que o feriado de Pessach é:

  1. o período histórico de escravidão do povo no Egito,
  2. sobre a “escravidão” do homem em seu egoísmo, Egito, Faraó,
  3. sobre o desenvolvimento da criação (desejo) sob a influência do Criador (luz) e sua ausência, sob a influência da escuridão (Egito, Faraó).

Em diferentes níveis, você também pode dizer que se trata:

  1. do desempenho mecânico de rituais, que são comumente chamados de mandamentos,
  2. do cumprimento psicológico da instrução “ame o seu próximo como a si mesmo”, como uma instrução geral (klal) do Criador, que inclui todas as outras instruções, conforme declaradas na Torá: “Amar o seu próximo é a lei geral da Torá”.
  3. do efeito Cabalístico da luz superior nos mundos e através deles nas almas que passam pelos estágios de seu desenvolvimento espiritual, a correção.

Pessach Significa O Fim Do Poder Do Faraó

laitman_961.2Pessach marca o êxodo do nosso egoísmo, o domínio da natureza terrena e material, nosso Faraó. O Faraó é dono de toda a pessoa, de cem por cento, exceto por um pensamento, o único ponto no coração que nos conecta com o Criador.

Precisamos nos voltar ao Criador nesse ponto e pedir a Ele que nos puxe para além deste extremo da corda do poder do Faraó.

A pandemia de coronavírus, a quarentena doméstica, as condições extremas experimentadas por um indivíduo hoje em dia, esse é precisamente o período anterior ao êxodo do Egito, e estamos nos preparando para deixar a escravidão egípcia, para sair do poder do desejo de desfrutar, que nos separa, para a unificação.

Quando começamos a sentir nossa unidade, significa que deixamos o Egito e chegamos à terra de Israel, para um desejo direcionado direto ao Criador, Isra-el (Yashar-Kel).

O Egito é o nosso estado atual, onde todos estão dentro de seu egoísmo. Mas há a terra de Israel, um desejo direcionado direto ao Criador. A transição do Egito para a terra de Israel, de um desejo para outro, é chamada de êxodo do Egito e consiste em várias ações.

Vamos torcer para que façamos essa transição em breve e que nosso desejo seja direcionado ao Criador dentro do vaso, que é chamado de alma, para que sejamos dignos de ver, sentir e viver em outro estágio da vida: na terra mais elevada.

Cada um de nós quer sair do Egito, de nosso egoísmo, para deixar a velha abordagem da vida, que nos obriga a pensar e a cuidar apenas de nós mesmos. Afinal, essa é a minha natureza, eu nasci com ela e vivo com ela. Mas o ponto no coração que desperta em mim me chama a abandonar o egoísmo.

Primeiro eu quero deixar um mundo e entrar em outro simplesmente porque posso melhorar as coisas para mim. Mas depois começo a entender que a transição de um mundo para outro, do Egito para a terra de Israel, é a subida de um nível para outro.

Egito significa cuidar de si mesmo e Israel significa cuidar do Criador, dar-Lhe prazer. Para que eu realmente vá ao Criador e não vire tudo de volta para o meu lado, o Criador me dá um sinal: se eu penso nos outros, sou direcionado ao Criador.

O Criador deliberadamente quebrou em muitas partes o desejo que criou para nos mostrar como cada um de nós pensa apenas em si mesmo. Mas se eu quiser aspirar ao Criador, devo pensar nos outros e, através do pensamento deles, chegarei ao pensamento do Criador.

Então nos tornaremos como o Criador, semelhante a Ele: O Criador pensa em mim cem por cento, e eu também, em alguma porcentagem dos meus desejos, penso Nele. Nesta medida, eu revelo o Criador, sinto-O, me aproximo Dele, me uno, e surge uma conexão entre nós.

Conforme a minha conexão com a humanidade, com a sociedade, eu me dirijo ao Criador e O sinto. Este é todo o processo da saída do Egito. Nesse caminho, passamos por muitas mudanças, postos de controle, sobre os quais a Torá fala.

A metodologia da ciência da Cabalá consiste em guiar uma pessoa através de todos esses estágios, desde seu egoísmo básico e primordial até a semelhança do Criador cem por cento, que é chamada de fim da correção.

Já estamos nos movendo por esse caminho. De fato, no começo não entendíamos que estávamos nas garras do egoísmo, nosso desejo de desfrutar. Mas gradualmente avançamos e hoje já sentimos que o grupo é um meio para alcançar o Criador, e o egoísmo, chamado Faraó, nos domina.

Devemos fugir dele, que é chamado de êxodo do Egito, para transformar nosso egoísmo em doação com a ajuda da luz que reforma, a Torá.

Quando o desejo muda de receber para doar, isso significa a minha transição do Egito para a terra de Israel. Ao longo do caminho há muitas mudanças, estações intermediárias.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 31/03/20, “Pessach

Todos Saem Do Egito

laitman_213Este ano, devido à pandemia de coronavírus, não poderemos realizar o Seder de Pessach com mil convidados, como nos anos anteriores. Espero que isso seja muito semelhante ao estado do povo de Israel quando eles deixaram o Egito, que também estava na escuridão e desconectado um do outro.

Eles entenderam que precisavam se conectar, mas ainda não encontraram força em si mesmos para isso. E nós estamos no mesmo estado e eu realmente espero que, porque todos estejam sentados em seu canto, cada um sinta que uma força superior nos dividiu e nos esmagou. Estamos distantes e não nos sentimos.

O vírus age para nos explicar quem realmente somos, para que possamos nos elevar acima desse vírus com a ajuda da força superior. O Criador nos unirá e nos corrigirá, e avançaremos para a terra livre, livre de nosso desejo egoísta. Lá nos uniremos com o Criador em uma fusão: Israel, a Torá e o Criador são um. Vamos torcer para que isso aconteça.

O mundo externo e as propriedades internas estão se aproximando: homens, mulheres, crianças – todos saem do Egito. Eu realmente espero que façamos isso hoje à noite. Prepare-se internamente para o êxodo.

Não importa o que temos sobre a mesa, o principal está em nossos corações: o quanto queremos sair do nosso egoísmo, superá-lo e juntarmos o que tiramos do Egito, de modo a coletarmos nossa alma brilhante. Desejo-lhes um feliz Pessach, ou seja, uma ótima maneira de sairmos do egoísmo juntos.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 08/04/20, Escritos do Baal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar

Por Que A Cabalá Não Estuda As Funções Cerebrais?

laitman_220Pergunta: Existem neurociências que estudam a maneira como pensamos. Elas dizem que a pessoa constrói um certo modelo de realidade, ou seja, o que é óbvio para ela. Se ela precisa comprar leite, por exemplo, ela sabe para qual loja vai e vai lá automaticamente.

Por que esse nível de pensamento não é explicado na Cabalá, isto é, o que acontece no cérebro? Baal HaSulam diz que existem cinco sentidos, a entrada de dados que é de alguma forma processada e cria nossa perspectiva interna. Este programa existe acima do desejo. Por que isso não é explicado?

Resposta: Este programa existe abaixo do desejo e pertence ao subconsciente.

A Cabalá não se envolve no funcionamento do cérebro como uma calculadora, nem na memória muscular, nem em nenhum mecanismo de memória. Só lida com a alma.

Nosso desejo é chamado de alma. Não está em nosso corpo material e não está em nossa cabeça.

O Criador criou o desejo. Pode ser egoísta, isto é, direcionado apenas para amar a si mesmo, ou pode mudar dentro de nós, com a ajuda do Criador, em um desejo altruísta, isto é, em doação e amor aos outros. Não há outro caminho.

Paralelamente à mudança do vetor do desejo, de “para o meu próprio bem” para “para o bem dos outros”, começamos a sentir o mundo superior e só então entendemos como tudo funciona, de onde vêm os sinais operacionais, e assim por diante.

Tudo o mais relacionado à matéria, ao cérebro, etc., não é estudado na Cabalá porque não nos interessa. Estamos interessados ​​apenas no puro desejo que não faz parte de nenhuma forma de matéria. É assim que a exploramos e a dominamos.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 26/01/20

Tempo De Correção Profunda

laitman_938.05Pergunta: De onde vem o poder da luz que reforma durante os workshops? Por que os Cabalistas do passado não usavam workshops?

Resposta: Os Cabalistas do passado usavam um método diferente. Eles tinham dezenas, mas não trabalhavam na conexão entre eles, aprofundando-se ativamente em si mesmos. Os grupos do Ari, Ramchal e outros consistiam, em regra, de cinco a seis pessoas, e eles se sentavam e estudavam em silêncio.

Nossos tempos são muito diferentes. Isso é evidente não apenas no nível dos Cabalistas, mas em todo o mundo também. Somos forçados a nos aproximar de todos os continentes, a organizar Convenções e encontros nos quais nem poderíamos ter pensado no passado.

Pergunta: Você diz que os tempos são diferentes agora. O que isso importa em relação a uma metodologia eterna?

Resposta: Não. O método muda.

O Kli está mudando gradualmente – essa enorme esfera chamada “a alma de Adão”, que devemos corrigir e que corrigimos constantemente explorando suas camadas internas e mais egoístas. Também vemos isso em nosso mundo: o egoísmo se manifesta nele de forma mais agressiva, cada vez mais aberta e ousada.

Pergunta: Consequentemente, o princípio de atrair a luz que reforma muda?

Resposta: Atraímos uma luz forte que ilumina as camadas mais profundas do egoísmo. Tentamos corrigi-lo, conectar-se acima dele, organizá-lo de alguma forma e, consequentemente, aumentamos ainda mais a iluminação da luz. Isso acontece em um círculo.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 01/03/20

É Possível Entender A Cabalá Através Do Conhecimento?

laitman_963.8Pergunta: Se não estou interessado em ouvir o que os outros participantes da lição estão dizendo, porque às vezes trazem um absurdo total, qual é o benefício de tais lições para mim? Eu vim para ouvir o mais alto, o Cabalista, e sou forçado a ouvir pessoas como eu e ainda pior que eu.

Resposta: Se estamos falando do ponto de vista da Cabalá científica, você precisa me ouvir pelo menos, depois abra os livros escritos por grandes Cabalistas e simplesmente os estude do começo ao fim. Se você tiver uma boa memória mecânica, lembrará do conteúdo deles.

Mas você não se tornará um Cabalista apenas a partir disso, porque não terá seu lugar, o que é chamado de Kli, um vaso, no qual você possa sentir o mundo superior. O mundo superior torna-se conhecido precisamente na conexão entre Cabalistas simples e até novatos, que estão tentando entrar em contato um com o outro. Não é tanto que eles tentem entrar em contato, mas tentam estar conectados. Tentativa e esforço são de extrema importância.

Então, não se trata de conhecimento. A Cabalá não penetra uma pessoa através do conhecimento. Toca uma pessoa através de seus sentimentos e aspirações.

Parâmetros Cabalísticos são sentidos entre as pessoas. Quando eu luto por você, e você se esforça por mim, e tentamos criar um certo campo de atração mútua entre nós, começamos a revelar o Criador entre nós na forma da luz chamada NRNHY.

Portanto, se você estiver interessado em entender o mundo superior, precisará se reunir com os Cabalistas. E se está interessado apenas em como as forças e suas ações são chamadas na Cabalá, você precisa ler livros. Não há mais nada a ser dito.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 01/03/20