O Objetivo De Um Grupo Cabalístico, Parte 12

laitman_961.2Em Uma Variedade De Métodos, Escolha Um

Pergunta: De acordo com o princípio Cabalístico, em um grupo é recomendável falar sobre termos espirituais das fontes primárias. Por exemplo, se lemos o Talmud Eser Sefirot ou O Livro do Zohar, podemos usar os termos desses textos para nos comunicarmos?

Resposta: Sim, não é proibido.

Comentário: Há também outro princípio. É importante ignorar outras práticas e técnicas espirituais enquanto se estuda a Cabalá.

Minha Resposta: Naturalmente. Para atingir uma determinada técnica, você deve se aprofundar nela. Você não deve fazer uma salada de todos os tipos de métodos e abordagens. E há muitos deles.

Existem ensinamentos orientais e ocidentais, científicos e psicológicos, e existem os ensinamentos de Baal HaSulam e Rav Kook. Os métodos do Gaon de Vilna e Baal Shem Tov são conhecidos há muito tempo, e assim por diante. Isto é, há uma grande variedade de caminhos para o Criador. Portanto, para ter sucesso, você precisa lidar apenas com um ramo.

Como eu encontrei meu professor e fui aluno e assistente do Rabash nos últimos 12 anos de sua vida, sigo esse princípio e tento ne aderir a ele.

Rabash era o filho mais velho de Baal HaSulam, por isso estudamos os materiais de Baal HaSulam e tentamos implementá-los o máximo possível. Baal HaSulam escreveu que pertencemos à geração em que a Cabalá deve se abrir ao mundo e apelar não apenas ao povo de Israel, mas também às nações do mundo. É assim que agimos.

Pergunta: Para quem seu professor escreveu artigos sobre os princípios de trabalhar em grupo?

Resposta: Ele os escreveu para seus alunos e para aqueles que viriam atrás deles na próxima geração.

Baal HaSulam e Rabash fizeram o que o Ari e o Baal Shem Tov fizeram no tempo deles. O Ari desenvolveu a sabedoria da Cabalá, e Baal Shem Tov desenvolveu a Cabalá prática.

Baal HaSulam fez o mesmo, prestando atenção principalmente à sabedoria da Cabalá e descrevendo-a de acordo com o Ari. Rabash continuou a desenvolver a Cabalá prática. Não consigo imaginar o que mais pode ser feito depois deles, ou seja, onde há espaço na Cabalá para entrar e adicionar algo.

Numerosos livros escritos apenas diluem a sabedoria da Cabalá. Eu não acho que seja necessário. O que resta para nós é, talvez, adaptar seus trabalhos para iniciantes, traduzi-los para outros idiomas e aproximar das nações o método de correção do mundo.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 06/06/19