Feriados Espirituais, Parte 5

Laitman_112Feriado De Sucot E Seus Símbolos

Cinco dias após o Dia da Expiação (Yom Kipur), chega o feriado de Sucot, o que significa que uma pessoa recebe cinco luzes superiores de NRNHY e chega ao estado em que está sob a influência da luz circundante. Para receber a luz circundante, a pessoa deve realizar uma ação chamada construir uma cabana, Sucá. Essa é uma restrição que, como que bloqueia a luz superior de uma pessoa, porque ela não deseja recebê-la para sua própria satisfação, mas quer recebê-la apenas para autocorreção. A pessoa continua na mesma linha: do Ano Novo até Yom Kippur e Sucot.

Assim, a pessoa constrói uma tela (Masach) chamada “Schach“, “telhado”, que simboliza que apenas uma pequena luz pode penetrar através desse telhado. Ela se senta à sombra da cabana por sete dias, o que representa a correção de todas as sete partes egoístas da alma quebrada: Hesed, Gevura, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod e Malchut.

Só então, uma vez que ela já está corrigida, ela deixa a Sucá e, no oitavo dia, Shemini Atzeret, celebra a Entrega da Torá, ou seja, começa a receber a luz superior já no estilo de doação.

Pergunta: O teto, Schach ou tela, é feito de resíduos?

Resposta: Sim, de galhos de várias árvores e caules de vários grãos.

Pergunta: Os resíduos simbolizam coisas que não são importantes para nós, e as criamos para torná-las importantes. O que exatamente é importante para nós?

Resposta: Coisas que antes não considerávamos importantes para nós, negligenciamos a doação, o amor, a aproximação com outras pessoas, “amar o seu próximo como a si mesmo” – as qualidades que precisamos desenvolver – agora, pelo contrário, nos elevamos acima de nossas cabeças. Isto é, queremos implementá-los a qualquer custo.

Pergunta: Durante o feriado de Sucot, usamos os atributos de quatro tipos de plantas: salgueiro, murta, palmeira e cidra. O que elas simbolizam?

Resposta: Elas representam quatro fases do nosso egoísmo, as quais corrigimos, conectamos e, em seguida, podemos atrair a luz superior sobre nós mesmos.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 29/01/19