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Meus Pensamentos No Twitter 04/01/20

Dr Michael Laitman Twitter

O desenvolvimento do #antissemitismo: frações e partidos surgirão no mundo e se infiltrarão na política. As nações formarão alianças baseadas no ódio aos judeus, exigindo que a #UNESCO, a ONU e outras organizações internacionais cortem #Israel de acordos internacionais e negociem com sanções.

Por que, para as nações do mundo, a assimilação geralmente leva a boas consequências, enquanto para a nação de Israel, a assimilação sempre tem consequências negativas? É porque #Israel está sendo corrigido, voltando às raízes, enquanto as nações avançam em direção ao objetivo da criação!

E se fosse seu filho? E se fosse seu pai? Seu avô? Irmão? Amigo? O #antissemitismo está crescendo nos EUA e no mundo. Não sentimos o que eles estão passando, mas nossa conexão pode protegê-los. Pense na conexão e neles. Porque somos todos um.

É correto entender que as nações do mundo estão dispostas a aceitar a nação de Israel somente quando ela preservar sua fundação? Somente se a nação de Israel for a cabeça da alma, o exemplo, levando as nações ao objetivo da criação, as nações a aceitarão e a ajudarão de todas as maneiras a alcançar a correção geral do corpo da alma.

Do Twitter, 04/01/20

A Luta Constante Entre Duas Forças: A Favor E Contra A Unidade

Dr. Michael LaitmanHoje, ao lermos o terceiro capítulo do meu novo livro, The Jewish Choice: Unity or Anti-Semitism (A Escolha Judaica: Unidade ou Antissemitismo), que descreve como o povo judeu foi atraído pelo helenismo há 2.000 anos, o que levou a horríveis consequências, a ascensão e queda do Reino Hasmoniano, o domínio da Judéia sob os romanos e a Grande Revolta e o genocídio autoinfligido pelo povo judeu sob o domínio romano, um princípio primordial para o livro ficou claro.

É que o que lemos não são meramente eventos históricos. Embora o livro seja rico em fatos históricos, mostrando como a discórdia social judaica trouxe muita ruína ao povo judeu ao longo da história, professando que a unidade é a salvação dos judeus, mais importante do que a própria história é a atmosfera do livro.

É uma atmosfera que constantemente nos segue. Os personagens das histórias mudam, mas a essência permanece a mesma: se os judeus optarem por se unir, terão sucesso e se deixarem que as forças divisórias os dissolvam, sofrerão terríveis consequências.

O que lemos não são meramente eventos que ocorreram há cerca de 2.000 anos, que desapareceram desde então e que agora aprendemos como uma história distante que é irrelevante para nós hoje.

Pelo contrário, a luta de duas forças – a favor e contra a unidade – é constante.

Até hoje, vivemos em um mundo quebrado e dividido como resultado dessa luta. É impressionante como tudo em nosso mundo tem ocorrido, é e será organizado entre essas duas forças, até o futuro e o estado final corrigido.

Portanto, ao ler A Escolha Judaica: Unidade ou Antissemitismo, mesmo que seja abundante em uma variedade de fontes e exemplos históricos, vale a pena pensar nisso não como uma lição de história, mas como relacionamentos, atitudes e interações que podemos ver se desenrolando diante de nossos olhos no mundo de hoje.

Meu novo livro, The Jewish Choice: Unity or Anti-Semitism está agora disponível na Amazon e na Laitman Kabbalah Publishers (em inglês).

Marcha “Nenhum Ódio, Nenhum Medo”

Dr. Michael Laitman

Da Minha Página No Facebook Michael Laitman 05/01/20

Ficar juntos em uma marcha de solidariedade é um ato admirável, mas se o povo judeu quiser resolver o antissemitismo em sua raiz, eles também precisam sentar e aprender juntos. Aprender em grupos tem sido parte integrante do que nos tornou judeus, para começar. Ela data de quando aprendemos a nos unir de acordo com o mandamento: “ame seu próximo como a si mesmo”, sob a orientação de Abraão, há 3.800 anos. Marchas, por outro lado, nunca foram uma atividade judaica.

Portanto, enquanto hoje estamos em solidariedade com o povo judeu da cidade de Nova York, ainda devemos reconhecer que a unificação para “dizer não ao ódio e não ao medo”, como mencionado na promoção da marcha, está longe de ser o tipo de unidade que nos tornou um povo judeu, para começar. A essência da nossa unidade não é reacionária ao ódio que se eleva contra nós, mas que nos conectamos positivamente com uma intenção comum de nos igualarmos às leis da natureza. É por isso que recebemos o nome “povo de Israel” sob a orientação de Abraão: “Israel” decorrente das palavras “direto à força superior” (“Yashar Kel“), ou seja, uma intenção comum de amar e doar como a qualidade da força superior.

Portanto, espero que compreendamos o imenso potencial que possuímos: aprender nosso importante papel no mundo, e não esperar mais atos de ódio e medo nos unirem momentaneamente, mas que tenhamos o futuro em nossas próprias mãos, implementar o método criado para nos unir e tornar-se um exemplo unificador positivo para o mundo. Teríamos então uma boa razão para nos orgulharmos. Ao fazer isso, arrancamos o antissemitismo por sua raiz e testemunhamos uma inversão completa do sentimento que nos cerca, em apoio, encorajamento e apreciação.

Meus Pensamentos No Twitter 05/01/20

Dr Michael Laitman Twitter

Como o medo ainda se agita nas comunidades judaicas de #Monsey, #Brooklyn e #JerseyCity após a recente sequência de ataques antissemitas, a Marcha Solidária de hoje em Nova York, organizada pelo @UJAfedNY, visa combater a sensação negativa e reunir judeus.
#JewishandProud #StandTogether #NoHateNoFear

O povo de #Israel é qualquer pessoa que sinta a obrigação de se unir, a fim de corrigir o EGO-natureza do mundo. Afinal, Isra-el (Yashar-el) significa desejar ser semelhante ao Criador. Abraão escolheu essas pessoas de toda a Babilônia e ensinou-lhes os princípios da unidade – como amar os outros como a si mesmo.

Enquanto estamos em solidariedade com o povo judeu de #NYC hoje, devemos reconhecer que unir-se contra o ódio e o medo está longe do tipo de unidade que originalmente nos fez judeus.
#JewishandProud #StandTogether #NoHateNoFear

A essência de nossa unidade não é reacionária ao ódio, mas se relaciona positivamente com uma intenção comum de se igualar às leis da natureza.

Do Twitter, 05/01/20

“Como A Imigração Russa Reformulou Israel” (Times Of Israel)

O The Times of Israel publicou meu novo artigo: “Como A Imigração Russa Reformulou Israel

A contribuição dos imigrantes russos para Israel é considerada um fator-chave no sucesso do país em vários níveis e áreas. Hoje em dia, como Israel comemora 30 anos desde o início da onda imigrante da aliah da antiga União Soviética na década de 1990, somos capazes de avaliar que sua influência continuará a ressoar nas próximas gerações.

No entanto, apesar de décadas de experiência na absorção de novos imigrantes, ainda temos que perceber que é precisamente superando as diferenças entre nós que seremos capazes de fortalecer o tecido social de Israel.

A Maior Onda De Imigração

Três décadas atrás, Israel tornou-se o lar de cerca de 30% dos judeus soviéticos, perto de um milhão de pessoas, mudando a face do país para sempre. Minha família e eu não fazíamos parte dessa onda. Chegamos na pequena onda precursora da década de 1970, antes do influxo maciço, que não mudou as dificuldades de absorção e integração no país. Quando chegamos, tudo o que eu tinha comigo era uma pequena tenda e alguns utensílios básicos que achava que podíamos precisar. Quase não tinha ideia do que encontraria nesta terra deserta.

Cheguei nem indigente nem abandonado, pois tinha meus diplomas em mãos e uma profissão como cientista e pesquisador. Eu tinha minha família e estava estabelecido economicamente. Apesar das minhas vantagens, a mudança de um país para outro é sempre acompanhada de um sentimento de insegurança, pois você nunca sabe o que pode encontrar. Até você entrar na experiência da terra de Israel, você realmente não tem ideia sobre seu verdadeiro caráter.

Após um curto período de tempo, EU fui aceito na Força Aérea de Israel. Como as equipes estavam sob pressão diária para estar alerta para qualquer operação em um dado momento, nosso compromisso de trabalhar juntos, independentemente dos desafios, sempre prevalecia sobre nossas diferenças. Não havia lugar para degradar ninguém. Portanto, no nível pessoal, eu não tinha experiência com o tratamento amargo que muitos imigrantes reclamavam desde então.

No entanto, eu compreendo perfeitamente a fonte do tratamento depreciativo que muitos imigrantes descrevem. O problema da integração na vida israelense não é exclusivo da onda de imigração russa. Sempre foi assim. Era uma experiência comum em todas as vagas de imigração que chegavam, sejam do Marrocos ou do Iêmen, sofrer algum tipo de discriminação. Representações de tratamento de imigrantes chegaram até a esquetes, que até hoje se tornaram parte integrante do léxico do humor israelense.

Lembro que o zelador do prédio onde morávamos era médico de Moscou e a rua foi limpada por um engenheiro de São Petersburgo. Estas eram as pessoas que fizeram aliah nesta onda russa: médicos, engenheiros, técnicos e enfermeiros. Essas foram as pessoas que fizeram essa onda de imigração ter tanto sucesso. Eles catapultaram a nação para a frente nos esportes, cultura, medicina, academia e muitos outros campos. Eles trouxeram um espírito ambicioso que pressionava pela conquista. Não obstante suas contribuições, eles não foram poupados de ondas de cinismo e desprezo.

Aprendendo A Viver Juntos

A mentalidade israelense é de desprezo por tudo e por todos. O desprezo não é dirigido especificamente contra os russos ou qualquer outro grupo. Está profundamente arraigado em nosso DNA judaico. De fato, até desprezamos a força superior. É um fenômeno permanente e não uma fase passageira, que cumula e passa de uma geração para a outra.

O ego que nos separa é uma ferida social aberta. Ele se revela a cada onda de imigração. A boa notícia é que ela também revela o único lugar que precisa ser consertado: nossas relações.

Cedo ou tarde, teremos que aprender relações positivas acima e além de nossas diferenças. Tal conquista garantirá nossas vidas em uma nação próspera e equilibrada, onde todos os recém-chegados, independentemente de sua origem e substrato, serão respeitados e apreciados por sua contribuição para a sociedade.