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Meus Pensamentos No Twitter 02/01/20

Dr Michael Laitman Twitter

O antissemitismo é uma doença que tem apenas um remédio.
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#Antissemitismo #NYC #Judeus

O Criador é a soma total de toda a luz do Infinito, de todo o Kli corrigido, e cada vez que passamos de um estado para o outro, revelamos que é contrário a todas as nossas noções anteriores. Ao trabalhar entre nós primeiro, nos preparamos para o que é oposto a nós.

Do Twitter, 02/01/20

A Combinação De Opostos

627.2Dois opostos em um tema – este é o ponto principal que determina a entrada no mundo superior, na dimensão espiritual, isto é, no espaço onde o Criador é a fonte de duas forças. Com relação a nós, elas são reveladas como a força do mal e a força do bem, Klipa e santidade, doação e recepção, duas forças opostas. No entanto, o Criador não tem contradição e tudo está conectado em um.

É apenas com relação a nós, nosso senso e entendimento, que isso se manifesta como duas forças que se contradizem. Quanto mais começamos a aprender sobre a criação, maior a distância e o conflito que vemos entre elas. Portanto, não podemos perceber a espiritualidade, como está escrito: “Porque em Isaque vos será chamada uma semente, e ali o oferecereis em holocausto”. Uma coisa contradiz a outra: por um lado, você tem ordem para matá-lo e, por outro lado, ele deve ser a continuação do seu caminho.

Como isso é possível? Não entendemos isso com nossas mentes, e devemos adquirir a mente do alto. Se mantivermos esses princípios, atraímos a Luz que Reforma, que constrói uma nova realidade para nós. Neste novo espaço que estamos revelando, chamado linha do meio, essas duas linhas opostas podem coexistir juntas, como um todo, completando uma à outra.

É muito difícil, quase impossível de perceber. Deve haver uma sociedade e a Luz que Reforma de cima que conectará as duas linhas à linha do meio. A linha do meio é o Criador. A revelação do Criador, ou a conexão de duas linhas opostas, nos leva gradualmente ao propósito da criação, ao fim da correção. Passo a passo, esses opostos crescem e se conectam cada vez mais. Este é todo o nosso trabalho.

Já fizemos uma preparação suficiente ao longo de muitos anos e reunimos muitas pessoas capazes de dar esse passo. O resto se tornará capaz disso agarrando-se àqueles que já passaram pela preparação correta. É como em nosso mundo, as crianças nascidas hoje no século XXI juntam-se a todo o progresso alcançado antes e vão adiante de todas as gerações passadas porque se apegaram aos pais e receberam deles tudo o que têm.

É assim também em um grupo Cabalístico, não importa quem é mais ou menos avançado. Se todos tentarem alcançar a meta de acordo com a força e a preparação de todos, eles a alcançarão.

Eu espero que vocês tenham uma atitude séria em relação a esse tópico, porque na sabedoria da Cabalá, no trabalho espiritual, na conquista do Criador, na realidade superior e na perfeição da natureza, não há nada mais importante que esse princípio da conexão de duas linhas. Essa combinação de opostos é o espaço espiritual que é revelado a uma pessoa. Quando ela entra, ela começa a sentir o próximo mundo. Não há dúvida de que, trabalhando juntos, podemos avançar e alcançar tudo isso, atraindo todos a este nível, isto é, ao início da verdadeira escada espiritual.

A partir deste momento, continuamos sempre em três linhas, na fé acima da razão. Então toda a Torá e o mundo inteiro se tornam claros para nós. Toda a realidade começa a ganhar perspectiva, dividindo-se em três linhas e revelando sua interação. Afinal, agora não sabemos de onde vêm os sinais de mais e menos e para onde eles nos levam. No entanto, se soubermos amarrar corretamente os opostos acima de nosso mundo e nossa mente terrena com os sentidos e a mente espirituais, alcançaremos uma revelação ilimitada, entenderemos como o Criador está operando, o que Ele faz e o que precisamos fazer para nos tornarmos semelhantes a Ele, tornando-nos “como Deus, conhecendo o bem e o mal”. 1

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 23/12/19, “Dois Opostos em um Tema”

1 Minuto 0:20

Chanucá: O Meio Do Caminho

laitman_962.1Muitas pessoas pensam que o mais importante é anular o seu ego e se separar dele, se tornar tão santo que você não pode machucar uma mosca, como um anjo no céu. É um grande erro pensar que é assim que conseguimos a correção. Apenas nos distanciamos do mal, mas não o corrigimos; portanto, não cumprimos o propósito da criação.

Assim, Chanucá é o meio do caminho: “pare aqui” (Hanu-ko). Ainda temos uma guerra pela frente, enorme e única, mas agora, tendo alcançado os desejos de doação, temos uma trégua. Essa pausa significa que mudamos nosso método para resto da guerra.

A princípio, a guerra foi travada para conquistar os desejos de doação, a fé acima da razão. Então começamos a trabalhar com os desejos de recepção em prol da doação. Essa é uma abordagem completamente diferente. Assim, não se deve pensar que uma simples distância do egoísmo é o fim da correção. De fato, é apenas uma preparação para a correção, que ainda não começou. 1

Por que não podemos continuar o antigo caminho depois de Chanucá, mas precisamos de novas forças? Porque uma luz totalmente diferente está chegando. Antes de Chanucá, crescemos em nossos desejos de doação, em pequenez, Galgalta ve Eynaim. Ainda não estamos lutando contra o nosso egoísmo, apenas nos elevamos acima dele. Não transformamos a inclinação ao mal em boa, nem usamos o ego para transformá-la em santidade.

Ao transformar o anjo da morte em um anjo santo, construímos a imagem do Criador. Todo o mal que o Criador incorporou em nós, transformamos à Sua imagem. 2

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 22/12/19, “Chanucá”

1 Minuto 4:25
2 Minuto 7:40

Vida E Morte, Parte 3

laitman_961.1Vida E Morte Do Ponto De Vista Da Cabalá

Pergunta: Durante milhares de anos do desenvolvimento da civilização humana, houve um grande número de todos os tipos de crenças. É surpreendente, mas verdadeiro, que quase todas as crenças falaram sobre a vida após a morte. Todo mundo acredita nisso. O que a Cabalá diz sobre isso?

Resposta: A Cabalá diz que a vida não é a existência do nosso corpo proteico e sua morte; é ser preenchido com a força superior, independentemente do estado em que nosso corpo se encontra.

Em outras palavras, temos a oportunidade de adquirir o desejo de doar, fora de nós mesmos, saindo de nós mesmos, de nosso egoísmo. Quando uma pessoa sai de si mesma e deseja satisfazer os outros, nesse estado, ela recebe o preenchimento de cima para passá-lo aos outros. Essa satisfação que passa através dela para os outros é a vida.

Meu desejo de preencher alguém fora de mim é chamado de vida. Eu quero preencher quase todo mundo. Se eu me relaciono com os outros e através deles com o Criador dessa maneira, uma grande luz passa através de mim, e essa luz, que me preenche, é chamada vida.

Pergunta: Então o que é a morte?

Resposta: No mundo espiritual, a morte é a queda da qualidade de doação para a qualidade de recepção. Isto é, o desejo de receber para si mesmo, de se encerrar em todos os prazeres, é a morte espiritual.

Pergunta: Isso significa que se estamos agora no desejo de receber, estamos mortos do ponto de vista do mundo espiritual?

Resposta: Do ponto de vista do mundo espiritual, não estamos mortos, nem sequer existimos.

Pergunta: Uma pessoa determina por si mesma se está viva ou morta no mundo espiritual?

Resposta: Sim. Se ela alcançou o estado de vida e essa qualidade cai dela e a luz desaparece, ela diz: “Agora estou no estado de morte”.

Enquanto isso, não estamos em nenhum estado. No que diz respeito aos estados espirituais, somos considerados animais, não pessoas.

Pergunta: É possível dizer que existimos em potencial?

Resposta: Sim. Podemos alcançar um grau espiritual e nos tornar pessoas, mas até agora não temos isso dentro de nós.

Pergunta: Qual é a raiz espiritual da morte?

Resposta: É uma transição para um estado diferente. No entanto, não é morte. De fato, não há morte. Consideramos a morte a ausência de desejo de doar, que é a natureza do Criador. Quando se manifesta em nós, chamamos isso de vida.

De KabTV, “Fundamentos da Cabalá”, 14/01/19

Blitz de Dicas De Cabalá – 27/10/19

laitman_600.04Pergunta: Quando eu alcançar a raiz superior, ainda terei o desejo de mudar alguma coisa nos ramos?

Resposta: Certamente! Porque precisamos alcançar total semelhança com o mundo superior precisamente enquanto estamos em nosso mundo para conectar os dois mundos. É por isso que existimos.

Pergunta: Se uma mulher é leal a seu professor Cabalístico, ele pode transmitir seu conhecimento a ela? Ou isso afeta apenas homens?

Resposta: Não faz diferença se é uma mulher ou um homem. A lealdade não precisa ser do professor Cabalista, mas do método de correção.

Pergunta: Por que um professor transmite informações especificamente através de alegorias?

Resposta: De que outra forma é possível falar sobre o mundo espiritual, se não através de algum tipo de exemplo ou história? Você vê que é necessário causar algum tipo de impressão em nosso mundo, apresentar algo semelhante, para que o estudante entenda que, tanto quanto parece, o assunto acontece assim no mundo superior. Caso contrário, ele não pode transmitir esse conhecimento. Portanto, há um lugar para alegorias e todos os tipos de símbolos na sabedoria da Cabalá.

Pergunta: De onde vem o desejo de uma pessoa de encontrar um professor ou um guia?

Resposta: Isso não depende da pessoa; é assim que a atraem para um professor e, através do professor, para um objetivo maior, para a raiz de sua alma.

Pergunta: Como alguém trabalha com fontes externas que provam a verdade da sabedoria da Cabalá?

Resposta: Não conheço outras fontes! A resposta é final e definitiva. Se uma pessoa está em fontes externas, isso significa que está simplesmente se confundindo, não tem esperança de descobrir nada corretamente.

Pergunta: No futuro, haverá um chefe da organização Bnei Baruch, um novo professor, ou haverá uma dezena?

Resposta: O que você quer dizer com no futuro? Ainda hoje temos professores além de mim. São dezenas de meus estudantes. Qualquer pessoa que tenha sido designada como palestrante por nossa organização é um professor que eu posso recomendar a você. E, como em qualquer outra ciência, cada um ensina em seu próprio estilo, e você já escolhe por si próprio.

Pergunta: O que vale a pena copiar de um professor?

Resposta: Não há necessidade de copiar nada, exceto como o professor mostra ao estudante o quanto ele deseja alcançar essa sabedoria, descobri-la. Você deve ter inveja de um professor que tem um desejo tão grande, mesmo que ele já esteja envolvido com a sabedoria da Cabalá há muitos anos. Por exemplo, eu já estou envolvido com isso há 40 anos e, no entanto, meu desejo não diminuiu.

Pergunta: Um professor precisa desviar um estudante intencionalmente do caminho para o seu desenvolvimento? Ou o professor o guia apenas suavemente?

Resposta: O professor não desvia o estudante do caminho. É o egoísmo natural do estudante que não permite que ele concorde plenamente com o professor e o desvia do caminho. Mas, ao mesmo tempo, mudanças como essas também são úteis.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 27/10/19