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Resoluções De Ano Novo

Dr. Michael Laitman

Da Minha Página No Facebook Michael Laitman 29/12/19

Quanto mais fortes nossas relações com os outros, mais felizes somos.

A resolução mais importante do Ano Novo é investir na única fonte de verdadeira satisfação, uma fonte que pode ser encontrada através da conexão humana positiva, em nossa unidade coletiva, onde cada pessoa se concentra externamente em construir amizades e beneficiar a sociedade.

Se nosso desejo estiver focado fora de nós mesmos, em doar aos outros, não nos sentiremos vazios o tempo todo. Nesse estado de conexão, seremos capazes de alcançar uma vida bela e completa, livre de sofrimento. Essa fonte de realização é ilimitada e não apenas relevante para o novo ano, mas para toda a nossa vida.

Leia meu artigo completo (em inglês):

Todos Devem Aderir Ao Movimento Em Direção Ao Criador

laitman_962.6O universo inteiro é como círculos concêntricos, começando pelo mais interno, no qual existem pessoas que receberam um despertar para a adesão ao Criador. Elas entendem que é necessário conectar-se entre si, porque somente dentro do desejo comum, dentro de nossa conexão, o Criador pode ser revelado; portanto, tudo é construído na conexão.

Primeiro, pessoas com o “ponto no coração” chegam a essa conexão, pessoas ansiando pela revelação da força superior que se manifesta na conexão. Depois, existem muitos outros círculos externos, camadas. Nosso grupo está no centro; recebeu um grande presente do alto: o desejo de se aproximar do Criador. É nossa responsabilidade realizar esta ação e aproximar os outros círculos Dele.

O círculo mais interno deve se corrigir anulando seu egoísmo; os outros círculos não precisam mudar sua natureza. Tudo depende do círculo mais interno, dele sentir sua obrigação de cumprir seu papel, o desejo que lhe é dado para o propósito da criação. Somente ele recebeu esse desejo, não os outros, e, portanto, é obrigado a cumprir sua missão.

Não podemos fazer reclamações contra outras pessoas, outros círculos, porque cada círculo age de acordo com o desejo despertado nele. Portanto, somos obrigados a realizar nosso desejo interior de alcançar o Criador, bem como ajudar os círculos mais externos que não têm essa deficiência e vinculá-los ao objetivo de toda a criação.

Esses dois movimentos, um dirigido para dentro e outro para fora, devem ser realizados nas duas próximas Convenções: a Convenção no deserto e a grande Convenção em Tel Aviv. Essas duas ações dependem uma da outra, porque nossa conexão deve ser construída com o objetivo de conectar toda a humanidade ao Criador.

Portanto, trabalhar na conexão interna é apenas uma preparação, da qual saímos para nos conectar com o mundo inteiro, com todas as pessoas. Não procuramos infectá-las com nosso desejo. Simplesmente queremos mostrar a todos os círculos em Israel e no mundo como agimos e despertá-los um pouco. Cada círculo agirá de acordo com o desejo que desperta nele.

Não importa que esse desejo tenha como objetivo indireto a adesão ao Criador e a obtenção de equivalência de forma com Ele. No entanto, o Criador desperta uma crise no mundo, que é sentida de maneira diferente por cada círculo. Nossa tarefa é explicar a todos os círculos como é possível superar a crise global geral de acordo com o desejo pessoal especial que desperta em cada círculo. 1

Cada pessoa, até certo ponto, deve pertencer ao movimento geral em direção ao Criador, e não apenas àquelas que estão estudando a sabedoria da Cabalá de acordo com seu desejo interior. Basta que as pessoas que não têm esse desejo interior sintam a crise e percebam que ela é causada pela falta de conexão entre nós e a força superior. Essa conscientização já é suficiente para incluí-las no processo geral.

Cada círculo é obrigado, na medida do seu desejo, a participar da conexão de toda a humanidade e sua conexão com a força superior. A tarefa de todo e qualquer círculo é realizar seu desejo natural na vida e apontá-lo para a conexão com outros círculos e a força superior que controla todos.

O círculo interno executa essa tarefa na intenção, o círculo externo em ação, cada um de acordo com seu desejo. Mesmo aqueles que protestam e resistem também participam de todo o processo, realizando certo trabalho, sem o qual é impossível alcançar a meta. Afinal, por sua resistência, eles ajudam a determinar com precisão a direção do alvo. 2

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá, 12/12/19, Escritos de Baal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar

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A Escolha Judaica

Dr. Michael Laitman

Da Minha Página No Facebook Michael Laitman 29/12/19

Sem exceção, desunião, ódio e, às vezes, extrema violência entre judeus, sempre precedem catástrofes na história do povo judeu. Midrash Rabbah (Shemot 1:8) afirma que o Faraó, que inicialmente amava os judeus e lhes deu a melhor terra no Egito, começou a odiá-los somente depois que eles começaram a se separar. O rei da Babilônia Nabucodonosor conquistou a terra de Israel e arruinou o Primeiro Templo somente depois que Israel afundou em derramamento de sangue interno e outra conduta inadequada um para com o outro. Nos últimos dias do templo, eles se odiavam tanto que o Talmude (Yoma 9b) escreve que eles estavam “esfaqueando um ao outro com as espadas em suas línguas”.

Ainda assim, nada se compara à ruína do Segundo Templo e ao exílio do povo de Israel da terra por dois milênios. É uma história tão cheia de ódio interno, tortura, assassinato e até canibalismo, que os sábios simplesmente concluem que a razão da queda do Segundo Templo era o ódio infundado (sem fundamento). De fato, para cada judeu que os romanos mataram tentando conquistar Jerusalém, os judeus mataram dez pessoas dentro da cidade. O historiador judeu-romano Flavius ​​Josephus capturou a essência dos eventos em uma frase em “As guerras dos Judeus: “A sedição destruiu a cidade, e os romanos destruíram a sedição”.

Se você observar toda a história judaica, descobrirá que esse é o único elemento que sempre antecede os maiores cataclismos judaicos. É por isso que especialmente hoje, com nossa crescente divisão e partidarismo, é tão importante que nos elevemos acima de nossas diferenças e nos unamos, apenas para evitar a próxima calamidade.

Leia meu artigo completo (em inglês):

Compreendendo A Raiz Espiritual Dos Símbolos De Chanucá

Dr. Michael Laitman

Da Minha Página No Facebook Michael Laitman 29/12/19

Existe um sentido espiritual por trás do “Sufganiyah” (o Donut de Chanucá)?

Sentido Da Vida, Parte 2

laitman_551Por Que Sofremos?

Baal HaSulam, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot”: 2) De fato, se dedicarmos nossos corações a responder apenas uma pergunta muito famosa, estou certo de que todas essas perguntas e dúvidas desaparecerão do horizonte e você olhará para o lugar deles para encontrá-los sumidos. Essa pergunta indignada é uma pergunta que o mundo inteiro faz, a saber: “Qual é o sentido da minha vida?” Em outras palavras, esses numerosos anos de nossa vida que nos custam tanto, e as inúmeras dores e tormentos pelos quais sofremos por eles, para completá-los ao máximo, quem é que desfruta deles? Ou ainda mais precisamente, de quem eu desfruto?

Pergunta: O sentido da vida é alcançar o Criador. Se sim, por que sofremos tanto em nosso mundo? Por que sentimos tanta dor?

Resposta: É porque não queremos alcançá-lo. Recusamos com todas as nossas forças para não nos aproximarmos dele. Afinal, essa aproximação pode causar um grande sofrimento.

O Criador é a qualidade de doação e amor. Somos a qualidade egoísta de recepção, a qualidade do ódio, a rejeição dos outros. Portanto, quando começamos a nos aproximar gradualmente da aquisição de algumas das qualidades do Criador – qualidades de doação, amor, empatia e assim por diante -, começamos a nos sentir muito mal. Nós instintivamente corremos de volta.

Observação: Parece-me que, pelo contrário, uma pessoa sofre com a falta de recepção e não porque não é tão doadora quanto o Criador.

Meu Comentário: Não estou falando de pessoas que agem instintivamente em nosso mundo, mas daquelas que ouviram o que a sabedoria da Cabalá diz e a maneira como podemos abordar o estado em que estaremos acima do egoísmo, que nos humilha e limita a toda a hora.

Pergunta: Uma pessoa é um desejo de receber. O Criador causa sofrimento ao não deixá-la receber e cria uma deficiência nela, da qual ela começa a procurar o sentido da vida e encontra o Criador. A pessoa pode começar a pensar sobre o sentido da vida quando se sente bem, é preenchida e se diverte?

Resposta: Não, não pode.

Pergunta: Em uma das entrevistas, eles lhe perguntaram: “Isso significa que a Cabalá é apenas para perdedores?” Será que as pessoas normais que se encontraram e têm coisas a fazer não precisam da Cabalá?

Resposta: Elas serão incapazes de fazer qualquer coisa. Elas se venderam para uma vida boa. Quanto a uma pessoa que sente sofrimento, sofrer não significa que ela não tem nada para comer ou é cutucada por todos os lados. Estamos falando do sofrimento quando quero saber para que estou vivendo. É sobre o sofrimento no nível “humano”, não no nível do animal em nós.

Afinal, o sofrimento é sentido em diferentes níveis: eu posso sofrer porque estou com dor ou porque tenho um salário baixo.

Pergunta: Então, uma pessoa não vem estudar Cabalá por causa do sofrimento corporal?

Resposta: Não, ela não vem. E não por falta de meios para viver. Só porque ela não tem propósito na vida. Isto é, ela tem tudo, menos isso. Mesmo se você pegar nossa geração, as pessoas hoje vivem dez vezes melhor do que cem ou mil anos atrás, mas a humanidade se sente infeliz.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 14/01/19