Meus Pensamentos No Twitter 23/04/19

Dr Michael Laitman Twitter

O que podemos aprender com o Faraó?
Nós podemos aprender a lealdade ao Criador com o Faraó. Ele executa sua tarefa meticulosamente, fielmente e abnegadamente. Um verdadeiro escravo do Criador como nenhum outro. De fato, é um poder criado pelo Criador, oposto ao Criador, sem livre arbítrio …

A saída do Egito, da escravidão do egoísmo, só pode acontecer quando a pessoa se sente sob seu controle total, incapaz de alcançar o Criador, a qualidade de amor e doação. E somente na medida do sofrimento com tal escravidão e do total esforço pela qualidade de doação e conexão com os outros, ela pode merecer uma saída para a liberdade.

O poder do egoísmo no homem termina (saída do Egito) quando se está convencido de que não pode mais descer ao egoísmo, e pede ao Criador exclusivamente, somente pela libertação do poder do egoísmo, o Faraó, apenas para adquirir a qualidade de doação.

Antes que a pessoa supere seu egoísmo, sai dele, o egoísmo desperta nela cada vez mais forte, não deixando nenhuma esperança para a salvação. Somente a fé na ajuda do próprio Criador traz a salvação há muito esperada do egoísmo, quando a pessoa quer estar sob o controle total do Criador.

Antes da libertação do egoísmo, Israel estava totalmente imerso nos 49 passos do egoísmo puro. E só então o Criador se revelou e os resgatou. Até a obtenção do pleno egoísmo, seus 49 níveis, eles pensavam que a liberdade dela era possível pelas forças do Criador, e não por Si mesmo.

Se a pessoa deseja agir em prol do Criador, o egoísmo não lhe dá energia – e a pessoa se vê imersa no egoísmo. Mas essa sensação do seu egoísmo e intenções não em prol de si é a verdade!
Tudo o que podemos fazer é se voltar ao Criador em busca de ajuda, uma vez que Ele criou tanto o egoísmo quanto a intenção “em prol de si”.

O começo da realização do egoísmo está no anseio pela unidade no grupo, a percepção de que é somente através da unidade que eu posso revelar o Criador, o desejo de doar – isto é contra a minha natureza e eu só posso ser auxiliado pelas tentativas de unir-me aos outros, revelação do egoísmo, separação – e um apelo ao Criador.

Tudo o que acontece conosco antes de nos sentirmos imersos no egoísmo e a saída dele, do Egito – é apenas para sentirmos que o Criador governa tudo, para sentir a sensação de Sua singularidade – este é o êxodo do exílio para a verdade.

No início, uma pessoa sente que é escravizada pelo egoísmo, o Faraó, e é forçosamente rejeitada por trabalhar para o Criador. Até certo ponto, ela é realmente governada pelo egoísmo. Mas assim que percebe que é o Criador que faz isso com ela, “já que não há outro”, ela está imediatamente consciente de sua redenção!

Quando a pessoa anseia pelo Criador, Israel, a partir do domínio do mal, do Faraó, o Criador a liberta do exílio no egoísmo e a presenteia com a qualidade de doação. Essa transformação pessoal é chamada de “o milagre do êxodo do Egito”. Ela precisa acreditar que o Criador libera todos que desejam isso desse modo miraculoso.

Todo o nosso trabalho é revelar o egoísmo em nós. Ver a saída do domínio do egoísmo como recompensa e fazer esforços apenas em prol do desejo do Criador baseado na sensação de Sua grandeza. Toda a nossa recompensa está em cumprir o Seu desejo. Trabalho = recompensa!

Exílio no Egito, do domínio do Faraó, significa que a consciência (Daat) de que a pessoa deve trabalhar em prol do Criador, doação – unidade, está sob o domínio do egoísmo e cada pessoa trabalha para si mesma.

O corpo espiritual do homem consiste em pensamentos, desejos e ações. Para que essas partes do corpo realizem as ações corretas, o que a pessoa exige que elas façam, é necessário atingir a qualidade da fé (Emuna) ou temor (Yirat Shamaim).

O Partzuf Superior, o Criador, trabalha de uma maneira que, se você fala das formas de dar às criaturas, Ele imediatamente ouve você. Ouvir significa aceitar um desejo elevado e aumentá-lo. Acima, a luz está vestida de seu desejo e todo esse “pacote” é trazido às criaturas.

Se não encontrarmos mudanças em nosso caminho, isso significa que não estamos pedindo por elas. Todo progresso espiritual pode acontecer somente através da realização das necessidades e solicitações previamente formadas.

Os problemas das pessoas são seus, mas você ouve falar deles de outras pessoas. Você se mistura com partes da sua alma. Você nunca ouvirá nada que não se aplique a você. Você executa ações para devolvê-las aos seus lugares dentro de você. Elas parecem externas por causa da sua percepção errada.

Do Twitter, 23/04/19