Meus Pensamentos No Twitter 21/04/19

Dr Michael Laitman Twitter

Tudo acontece para o benefício das criaturas. O crescente egoísmo, o Faraó, não nos permite fazer nada em prol do Criador. Somos obrigados a pedir ao Criador que as forças doem. Assim, uma pessoa entra em guerra com o ego.
Em resposta aos seus esforços para pedir ao Criador, ela recebe forças de doação, a Alma. Assim, o Criador sobrecarrega o coração para que ela deseje a Alma.

O homem não tem desejo de doar. Pois ele existe no egoísmo animado. Mas o Criador dá o desejo e o preenchimento. Isso acontece no exílio. Lá nós recebemos egoísmo e o desejo de sair dele. Mas somente o Criador pode libertá-los. Por isso eles terão que pedir a Ele.
É assim que eles vão sair do egoísmo.

Se uma pessoa sente a necessidade de agradar o Criador, ela entende que o único desejo do Criador é que as criaturas recebam prazer Dele. Ela então pede ao Criador que lhe dê prazer. Pois o Criador só desfruta quando as criaturas sentem prazer.

O crescimento do egoísmo e das dificuldades é para criar a necessidade de receber ajuda na forma de luz superior, para lutar contra o egoísmo maior. Acontece que precisamente a realização da escravidão no egoísmo traz a necessidade de adquirir luz superior.
Por isso, está escrito que o Faraó nos aproxima do Criador!

No princípio, estamos no egoísmo, no governo do Faraó, mas não sentimos que somos escravizados. Então o Criador nos aproxima Dele, e sentimos nossa diferença com Ele, sentimos que estamos no domínio do egoísmo. Pois deve haver a realização do mal do egoísmo e, então, sua correção.

Como a serpente que convenceu Eva a mudar a intenção de dar para a intenção de receber, também no Egito – o trabalho no exílio é na superação do egoísmo, persuadindo docemente a pessoa: “faça, mas para si mesma, não em prol da doação, o Criador, acima da razão” – e tudo ficará claro e fácil para você!

O trabalho no “Egito” é chamado PAREH ou PE-RAH – boca doce. Assim, os egoístas persuadem Israe-El, aqueles que aspiram ao Criador, de que é possível estar apenas em ações de doação sem intenções de doar.
Por isso, o trabalho de Isra-El na intenção é difícil, contra o egoísmo, e parece ser uma regressão.

O egoísmo resiste ao movimento rumo à doação, não deixando energia para atos em prol da doação. Quando o homem vê o quanto está imerso no egoísmo, no mal, e que não tem força para resistir ao egoísmo, tudo o que ele pode fazer é clamar ao Criador.
Em resposta a esse clamor, ele recebe a alma – a qualidade de doação.

Os egípcios os persuadiram de que a intenção de doar não é necessária. Já que os esforços no egoísmo trazem alegria da recompensa vindoura, devido a isso, é difícil estar na intenção “em prol do Criador”, sem recompensa. Isso trouxe problemas para Isra-El, aqueles que aspiram ao Criador ao invés da recompensa.

E eles clamaram pelo trabalho na escravidão, pelo trabalho de alcançar a qualidade de doação, uma vez que o egoísmo (egípcios e Faraó) despertavam pensamentos contra doação, como recompensa. Para eles trabalharem no egoísmo.
E foi difícil para eles se oporem porque é assim que todo o nosso mundo é construído – o religioso e o secular.

“Matsa” vem das palavras “Mar” e “Meriva“, briga. O homem briga com o Criador. As queixas do homem ao Criador: por que é tão difícil atingir a qualidade de doação?
Além disso, quanto mais esforços ele faz para atingir a qualidade de doação, mais se afasta dela.
Daí ele sente amargura (Mar) em seus esforços.

Se fosse fácil para o homem atingir a qualidade de doação, ele não desejaria avançar mais, sentindo que está em doação, em adesão. Mas o Criador deseja revelar todo o sistema de seu relacionamento conosco. Portanto, o egoísmo só pode ser derrotado com a ajuda do Criador.

Os egípcios, enquanto desenvolviam o egoísmo no homem, não permitiam que ele realizasse atos de doação, levando à adesão com o Criador. Por isso eles demonstrativamente o escravizaram, deixando-o sentir o exílio no egoísmo, a impossibilidade de resistir ao domínio dos egípcios, de sair da escravidão, do exílio.

O trabalho espiritual (Avodat HaShem) é trabalho, esforços, pelo amor do Criador. O resultado deste trabalho é a adesão da pessoa que realiza este trabalho com o Criador. No processo de doação, recebemos a luz que corrige no desejo de doar e, então – a luz que preecnhe.

Se nenhuma pergunta surgir em uma pessoa sobre suas intenções, para quem ela age, então ela existe como todo mundo.
Mas se surgirem questões, “para que”, de seu ego, com isso o próprio egoísmo a obriga a ir contra ele – e, portanto, traz à sua própria morte.
Isso é “ajuda contra si mesma”.

Para a questão do filho maligno (a qualidade do egoísmo em uma pessoa), ela responde que deseja estar na qualidade de doação acima dos cálculos sobre si mesma – na fé acima da razão.
Mas, graças às suas perguntas, eu revelo a compreensão de que o caminho do Criador está na fé (doação) acima do conhecimento (cálculo egoísta).

Moisés é a qualidade da fé, doação, no homem, OH. Esta é a qualidade de um líder, o pastor, a intenção de doar sobre todas as ações do homem. Essa é a única qualidade que precisamos para estar na espiritualidade, em equivalência com o Criador.
O grau de Moisés, fé, doação no homem determina seu grau.

A parte principal de toda a correção é o êxodo do egoísmo, o Egito, para a qualidade de doação. Outros graus são apenas avanços. Em cada grau devemos despertar a alegria da redenção dos desejos egoístas. Nesta medida, revelamos alegria e gratidão

O egoísmo não pode suportar o sofrimento de ser menosprezado, pois é baseado no orgulho. Assim, quando ele vê que os amigos do grupo são mais bem-sucedidos do que ele, isso provoca forças de crescimento e ascensão. Essa natureza egoísta deve ser utilizada de maneira inteligente!

O egoísmo é inerentemente orgulhoso e invejoso. Ele deseja não por suas necessidades, mas pelo que vê que os outros têm. Por isso, ele pode se desenvolver infinitamente. Tudo depende apenas do uso das qualidades que o Criador nos deu, precisamente para a Sua revelação.

A condição de redenção do egoísmo é que todas as nações conhecerão a Cabalá: “E a Terra será preenchida com conhecimento do Criador”. Esta foi a condição para o êxodo do Egito, quando o Faraó alcançou o Criador e permitiu o êxodo, Ele chamou Moisés e ordenou-lhe que saísse para trabalhar para o Criador.
(Torá, Shemot 12:31, Baal HaSulam, “O Shofar do Messias”)
Desde então deve haver a realização da necessidade e, em seguida, a realização do desejado.

Nós precisamos atingir um estado em que descobriremos que o próprio ego nos afasta de si mesmo, já que percebeu que somos leais ao nosso objetivo. Ele chama Moisés e Arão à noite e os acompanha fora do Egito. Portanto, há uma porção inteira da Torá, “Vaishlah” sobre isso, que “O Faraó os enviou”.
#Zohar para o Povo, Shemot 129

Dois caminhos levam ao objetivo: um forçado, longo ou um curto, preferido com a nossa participação. A escolha é nossa. O objetivo é alcançado por um pedido completo (em qualidade e quantidade) para se libertar do egoísmo. Portanto, a qualidade da conexão no grupo determina a salvação.
Todo o trabalho no Egito está em um grupo!

A liberdade só é possível quando a pessoa se sente na escravidão, no exílio. Na incapacidade de libertar-se.
No clamor por ajuda em completo desespero para libertar-se.
Então a ajuda do Criador vem a ela.
Verifique: em que estado você está?

O egoísmo não permite fazer nada sem benefício próprio e há o sentimento de exílio da doação e sofrimento na medida do desejo de trabalhar para o Criador.
Com esforços crescentes, a pessoa começa a gritar pela salvação do egoísmo.
Pois a libertação é contra a natureza e, portanto, somente o Criador liberta.

Malchut (ponto) é a 4ª etapa da 4ª etapa da Luz Direta, concorda com o que está acontecendo e quer usar as qualidades precedentes recebidas do Criador para que, analisando todos os estados, mesmo opostos ao Criador, confirmem que não é nada melhor do que ser equivalente a Ele.

A quebra significa que toda qualidade que o Criador relaciona à criação (nove Sefirot – nove qualidades) muda para seu oposto na criação, torna-se negativa, como se procedesse não do Criador, mas do oposto do Criador.

Uma pessoa deve constantemente explicar a si mesma que não há outras mudanças além da interna, não há mundo diferente, mas apenas uma nova percepção dentro de si, de acordo com as novas qualidades que adquiriu.

Do Twitter, 21/04/19