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Expiação Dos Pecados Do Ponto De Vista Cabalístico

Laitman_115Pergunta: Existe um conceito de “expiação dos pecados” na Cabalá? Quem é o culpado se o Criador controla tudo e a pessoa está completamente sob Seu governo? Quem pode determinar a duração da permanência da pessoa nas cidades de banimento por um crime?

Resposta: O fato é que tudo escrito na Torá, no Livro do Zohar e em outros livros Cabalísticos fala apenas do mundo superior.

Quando estudei com o Rabash, eu recitava uma passagem do Talmude babilônico para ele e ele explicava o que as pessoas que o escreviam queriam dizer de uma perspectiva espiritual. Foi muito interessante porque tudo parecia completamente diferente: eles escreviam na linguagem dos ramos do nosso mundo, implicando as raízes superiores.

Por exemplo, pessoas que cometeram crimes eram enviadas para as cidades de banimento por seis anos. Embora o nosso mundo esteja aparentemente separado do mundo espiritual, os seis anos representam as seis Sefirot de HGT NHY, que uma pessoa tem que passar para avançar de Malchut à Bina no sétimo ano, e esses seis anos se refletem em nosso mundo.

Embora estes não sejam os anos do mundo corpóreo; no entanto, uma pessoa precisa ficar isolada durante esses seis anos enquanto trabalha em si mesma, avançando pelos seis graus do mundo espiritual. Isso é chamado de “correção”.

Da Lição de Cabalá em Russo 19/08/18

Revelando O Criador Na Conexão Entre Nós

laitman_294.2O tema do estudo da sabedoria da Cabalá são as ações do Criador, que nos dão a oportunidade de reuni-Lo de partes: de nossos pensamentos, desejos, toda sorte de ações, diferenças irreconciliáveis, erros e sucessos. O principal é que, de todo esse trabalho de desmontagem e montagem, chegamos a compreendê-Lo, a senti-Lo e ser como Ele. Esta é a singularidade do nosso trabalho em oposição aos diferentes esforços deste mundo.

Talvez neles haja algo semelhante à análise e à síntese, também um entendimento. De fato, é assim que estudamos toda a natureza inanimada, vegetativa e animada: dissecamos, examinamos, compreendemos e registramos. No entanto, na Cabalá, não estamos dissecando a nós mesmos, nosso corpo animal. Em vez disso, nos conectamos e desconectamos uns dos outros. Somente através das conexões entre nós seremos capazes de entender quem é o Criador, porque Ele é revelado apenas dentro deles.

Este é um trabalho especial que não tem um análogo em nosso mundo. É chamado de trabalho do Criador. Afinal, Ele nos confiou para que pudéssemos conhecê-lo e se tornar como Ele. O caminho para isso reside apenas na conexão entre as pessoas. No entanto, a conexão é impossível sem desconexão: a realização da unidade não acontece sem resistência. É assim que acontece em todas as ações: subidas – descidas, aproximação – distanciamento, inspiração – expiração.

A Cabalá é a ciência da conexão, a obtenção da unidade. Não há Criador fora de nós. Ele é revelado na conexão entre nós. Essa conexão não existe na natureza por si só, apenas se a montarmos. Nós aprendemos que houve uma restrição e uma segunda restrição e assim os graus foram formados até este mundo: os mundos superiores, Partzufim e Sefirot espirituais. No entanto, tudo isso existe apenas em potencial, caso os seres criados venham e comecem a atingir essas qualidades.

Nós descobriremos os graus descendo de cima para baixo se quisermos despertá-los de baixo. Se não os despertamos, é como se eles não existissem de forma alguma. Não há nada para falar sem aquele que alcança. O Criador é revelado apenas dentro de nossa conexão, que não é corpórea ou forçada, quando sentimos nossa dependência um do outro ou temos sentimentos especiais um pelo outro.

Essa conexão acontece de uma maneira completamente não natural, até anti-natural. Apenas na medida em que eu descubro minha própria natureza, o mal que está oculto em mim, a falta de vontade de me conectar com os outros, na parte que consegui purificar do meu “eu” com a Luz que reforma, há uma medida de doação revelada. Não é doação ainda, mas uma prontidão para isso, o grau de Bina, Chanucá.

Uma vez que eu reconheço meu mal, começo a odiá-lo, e posso usar meu desejo em benefício dos outros. Não pode haver bem sem a revelação do mal e sua correção. O bem é revelado apenas acima do mal, e a partir disso eu começo a entender e sentir o que o Criador é: a força do bem absoluto que preenche todo o universo e a mim também. Isso me ajuda a substituir todo o mal em mim pelo bem. Meu trabalho reside apenas nesta escolha: descobrir minha natureza má e substituí-la pela boa, e tudo isso através da conexão com os amigos.1

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá, 10/12/18, Lição sobre o tópico “Revelando o Criador na Conexão entre Nós” (Preparação para a Convenção Virtual de 2018)
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Nova Vida # 118 – Criando Uma Mente Comum No Local De Trabalho

Nova Vida # 118 – Criando Uma Mente Comum No Local De Trabalho
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

É possível alcançar uma mentalidade comum no local de trabalho através de workshops. Nós nos sentamos em um círculo imaginando que estamos nos encontrando de férias ou aposentados, o que permite que cada pessoa se sinta livre e se reconfigure por meio da interpretação de papéis. Para mudar internamente e construir um vaso comum, começamos com exercícios de relaxamento e aquecimento. Aprendemos a expressar uma atitude mais positiva através da participação em exercícios que envolvem falar, mover, olhar e ouvir. Nos remodelamos através de elogios, diminuindo a nós mesmos, exaltando os outros e elevando o valor de toda a equipe ao nos tornarmos mais incorporados a eles. Sempre que cada pessoa sente negações e críticas egoístas em relação aos outros, aprende a mostrar uma atitude oposta positiva. Cada um trabalha em si mesmo em relação ao círculo e depois compartilha sua impressão sobre os exercícios e a sensação resultante de calor, conexão, reciprocidade e proximidade.

De KabTV “Nova Vida # 118 – Criando Uma Mente Comum No Local De Trabalho”, 24/12/16