Notícias De Israel: “Lições De Hiroshima: Das Armas De Destruição Em Massa A Uma Arma De Conexão Em Massa”

O maior portal, Breaking Israel News, publicou o meu novo artigo: “Lições De Hiroshima: Das Armas De Destruição Maciça À Arma De Massa

O 73º aniversário dos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, onde duas armas nucleares mataram pelo menos 129.000 pessoas – a maioria civis, com milhares mais morrendo posteriormente devido a ferimentos indiretos e exposição radioativa – é um momento digno de introspecção, onde devemos nos perguntar: “O que aprendemos com um evento tão trágico?”

Simplificando, muito pouco.

Nós ainda vivemos em um mundo extremamente volátil. Décadas de impasse nuclear podem acabar em um piscar de olhos com as potências nucleares prontas para apertar o botão vermelho em qualquer provocação, independentemente da devastação global que infligiria. Os EUA estão fazendo esforços para limitar o programa nuclear do Irã, mas é um caminho incerto para a paz. Segundo o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, outra ameaça global, a Coreia do Norte, não tomou as medidas necessárias para desnuclearizar-se, apesar de um acordo assinado em junho.

Nos anos 1950, o grande Cabalista do século XX, Rabi Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), escreveu sobre as consequências da proliferação nuclear em seu ensaio “Os Escritos da Última Geração”: “Se a ruína total que eles estão destinados a trazer ao mundo ainda não é evidente para o mundo, eles podem esperar por uma terceira guerra mundial ou por uma quarta. As bombas farão suas coisas e os restos que restarem depois da ruína não terão outra escolha senão tomar sobre si este trabalho, onde tanto os indivíduos quanto as nações não trabalharão para si mesmos mais do que é necessário para seu sustento, enquanto tudo o mais fazem será pelo bem dos outros”.

Os ensinamentos do Baal HaSulam são mais relevantes agora do que nunca. O ódio mútuo transborda dentro das sociedades, entre pessoas e países, em todos os níveis. A humanidade está agindo na direção oposta da natureza, que é equilibrada e harmoniosa. Em vez disso, estamos nos afastando uns dos outros, imersos em confrontos e fricções globais, desenvolvendo armas sofisticadas para destruir uns aos outros.

O ser humano é a força mais nociva da natureza, mais ainda do que uma bomba nuclear. O caminho para a destruição é pavimentado pelo incitamento e separação entre as pessoas. O ego humano sempre crescente, a inclinação ao mal que reside nas pessoas, manifesta-se em ações egocêntricas às custas dos outros. O efeito exponencial dessa divisão na humanidade é o que causa guerras e crises globais. Se não conseguirmos implementar uma mudança em nosso foco egocêntrico, continuaremos seguindo um caminho de sofrimento prolongado.

Existe, no entanto, outro caminho. É aquele em que percebemos a maneira corrupta com que nos relacionamos e construímos novas relações positivas entre a sociedade – um caminho de unidade.

Quanto mais trilharmos o caminho do sofrimento, mais insuportável a pressão tornará evidente que deve haver outro modo de diminuir a dor. A sociedade humana procuraria então conselhos sobre como sobreviver e escapar da guerra e da crise. Caberá então aos líderes da geração fazer o que for possível para guiar a sociedade humana em direção à coexistência pacífica em um mundo interconectado.

O cenário global atual está nos incentivando a conduzir essa introspecção e a escolher um caminho mais civilizado, agradável e sábio: o caminho da unidade. Tal caminho é derivado do elemento-chave da natureza – conexão – onde a natureza como um todo opera em equilíbrio total. Podemos replicar esse sistema harmonioso substituindo nossas relações egoístas por outras altruístas.

A transição entre os dois caminhos – do tormento tortuoso a um caminho rápido de conexão humana – é o que a sabedoria da Cabalá ensina. À medida que as ameaças aumentam e as crises surgem continuamente, a sabedoria da Cabalá se revela e é acessível a todos. É a arma mais forte contra qualquer ameaça no mundo, uma força espiritual poderosa e positiva que une as pessoas ao equilibrar o bem e o mal. É a “arma de conexão de massa”, a única que precisamos para uma existência pacífica.