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Pergunta De Gaza

Dr. Michael LaitmanDa Minha Página No Facebook Michael Laitman 24/08/18

Ontem, na lição diária de Cabalá, Ahmed de Gaza me fez uma pergunta: Por que Israel está nos bombardeando constantemente? Os líderes não entendem que estão nos colocando no inferno? As coisas estão ruins aqui de qualquer maneira. Acrescentou com grande dor: O que posso fazer espiritualmente para trazer paz e bondade entre todos?

Este é um grande problema, Ahmed, eu respondi a ele. Um problema muito grande em que não nos entendemos. Mesmo estando todos sujeitos à mesma força superior, e podermos ser irmãos, os jogos do ego na política instigam a guerra entre nós.

Vamos esclarecer juntos o método de correção, vamos examiná-lo em profundidade e simplesmente implementá-lo. Todo o método depende da conexão entre os seres humanos. Eu não culpo os judeus ou os árabes aqui, enquanto nós, os dois povos, não mudamos ou entendemos o que está diante de nós. Os governos são apenas uma expressão das nações.

Portanto, espero que haja mais pessoas como você em Gaza e outros lugares, e vamos trabalhar juntos. Eu ficarei feliz em trabalhar em conexão juntos. A correção do mundo não pode acontecer como acontece hoje.

E os bombardeios? Vamos orar juntos para que isso não aconteça novamente. Não há ninguém para culpar além de nós, aqueles que sabem do que depende a correção do mundo. Portanto, aqueles que ouvem isso devem agir. Se disseminarmos para todos o conhecimento de que a correção depende unicamente da conexão entre nós acima de todas as opiniões, acima de tudo as diferenças, acima de tudo os eventos da história, se tentarmos alcançar uma conexão real, acima do poder humano, o mundo parecerá completamente diferente. Não só em Gaza, mas em todo o Oriente Médio, por toda a Ásia, Europa, em qualquer lugar do mundo.

Tudo depende de espalhar a consciência de que a conexão é a correção e de que não temos diferenças de opinião. Isso é comum para aqueles que acreditam no Islã original e aqueles que acreditam no judaísmo original, isto é, a sabedoria da Cabalá. Abraão, nosso ancestral comum, fundou ambos. No entanto, com o passar do tempo, cada nação se voltou para sua própria orientação egoísta, e agora precisamos começar a corrigi-la. Espero que a nossa frente esteja um processo mútuo e bem-sucedido de conexão.

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Significado Espiritual Do Mês Elul

Dr. Michael LaitmanDa Minha Página No Facebook Michael Laitman 24/08/18

Antes de Rosh Hashaná, há o mês de Elul.
Um mês inteiro em que precisamos verificar quanto
somos atraídos pela revelação do Criador.

The Times Of Israel: “Buscando: Um Líder Espiritual Para O Povo Judeu”

O The Times of Israel publicou meu novo artigo: “Buscando: Um Líder Espiritual Para O Povo Judeu

Entre todas as figuras poderosas, carismáticas e inovadoras do mundo judaico, ainda falta um líder grande e altruísta, acima dos interesses materialistas, capaz de elevar Israel a ser digno de cumprir seu papel espiritual no mundo.

Aqui está um pouco da sabedoria judaica (Masechet Iruvin, 13b): “Todo aquele que conquista a grandeza, a grandeza lhe escapa. E todo aquele que escapa à grandeza, a grandeza o apanha”. Tal era Moisés, o modelo ideal de um líder. Hoje em dia, lembrar a liderança única de Moisés pode ser uma boa lição para todos nós, vocês e eu, e até os chefes de Estado.

Moisés não era uma pessoa comum. Ele era um príncipe. E não um príncipe comum, mas o favorito do rei, aquele destinado a herdar o rei, como o Midrash descreve,

“Você está dizendo: ‘E a criança cresceu’. No entanto, ele não cresceu como todo mundo. A filha do faraó iria beijá-lo, acariciá-lo e amá-lo como se fosse seu filho. Ela não o tiraria do palácio do rei. E como era bonito, todos ansiavam em vê-lo. Alguém que o visse não seria capaz de ignorá-lo, e o Faraó o beijaria e acariciaria. Ele pegaria sua coroa, e o Faraó colocaria em sua cabeça, como estava destinado a fazer quando crescesse.

Ao mesmo tempo, Moisés era a antítese de um pretenso governante. Ele era tudo menos eloquência, ele era um pária entre os hebreus e egípcios, e muitas vezes não conseguiu entender a Deus, cuja mensagem ele estava carregando. Qualquer outra pessoa teria desistido há muito tempo. Mas não ele; ele tinha a qualidade que gostaríamos de ver nos líderes de hoje: amor verdadeiro e altruísta por seu povo.

Seu amor lhe permitiu liderar porque conectava o povo a ele e uns aos outros. Além disso, o amor dele finalmente implantou um novo atributo neles: amor ao próximo. Quando eles se uniram ao pé do Monte Sinai, “como um homem com um coração”, se tornaram uma nação. Enquanto continuaram a aderir à lei do amor, aspirando sempre a seguir o lema “ama ao próximo como a si mesmo”, conseguiram sustentar-se como nação.

Como Mordechai no livro de Ester, Moisés primeiro une o povo, e depois eles são recompensados ​​com um milagre e redenção final. No caso de Moisés, foi o êxodo do Egito e a chegada final à terra de Israel. No caso de Mordechai, foi o retorno final à terra de Israel após a “redenção” de Hamã e o retorno da Pérsia.

Não é por acaso que a unidade precede a redenção. Apesar das inúmeras tentativas de mudá-la, e apesar dos atos ocasionais de bondade, em sua essência, a natureza humana é autocentrada. É algo que é muito evidente nos dias de hoje, quando olhamos ao nosso redor e examinamos nossa sociedade, e isso é algo conhecido há milhares de anos, daí o versículo: “a inclinação no coração do homem é má desde a sua juventude”.

No entanto, uma sociedade não pode sobreviver apenas do egoísmo. Requer equilíbrio entre dar e receber. Moisés ensinou o povo a não lutar contra seus egos, mas a superá-lo e cobri-lo com amor, como em “O amor cobre todas as transgressões”. Assim como hoje estamos perdendo a batalha contra nossos egos, tornando-nos cada vez mais egocêntricos, os antigos hebreus não conseguiam lidar com isso. Em vez disso, Moisés ensinou-lhes como se elevar acima dele e estabelecer um pacto de amor mútuo que facilitasse um modelo justo e social baseado na responsabilidade mútua.

De fato, um líder é em primeiro lugar um educador. Moisés educou seu povo para se amarem uns aos outros e os ajudou a se conectarem acima de seus egos. Os hebreus se uniram em torno do monte Sinai, que recebe o nome da palavra hebraica sinaah (ódio). Eles não destruíram a montanha de ódio entre si, mas enviaram o elemento mais intocado em seu meio, Moisés, para escalar a montanha, conquistá-la e derrubar uma lei (Torá) pela qual seriam capazes de estabelecer o amor entre si.

A Torá nos diz que o processo de estabelecimento do estado de “ama ao próximo como a si mesmo” não foi suave nem fácil. Mas desde que ele foi dado no Monte Sinai, não mudou. Quando o povo de Israel estabeleceu responsabilidade mútua, tornando-se “como um homem com um só coração”, eles receberam o princípio “ama ao próximo como a si mesmo”, a grande regra da Torá. Naquela época, o Criador disse sobre eles: “Hoje vocês se tornaram um povo”.

Enquanto a nação estava sendo transformada, Moisés estava liderando o caminho, sempre mostrando mais dedicação e devoção ao seu povo do que qualquer outra pessoa poderia reunir. Assim, o modelo perfeito também era o líder perfeito. Precisamente porque não tinha nenhuma vontade de governar, nenhum dinheiro, poder, pedigree (sendo o príncipe proscrito do inimigo), ou mesmo eloquência, mas apenas uma qualidade redentora – o amor – ele era o líder ideal.

De fato, somente um líder que nutra o amor fraternal, em vez do desejo de poder e autoestima, pode ter sucesso em Israel. O sucesso de Israel está em sua unidade, e somente esse líder pode unir o povo. Se os líderes de hoje querem tirar o carro do povo judeu do pântano do anti-ssemitismo, eles devem antes de tudo concentrar-se em unir Israel. Este será o começo de nossa verdadeira redenção: de nossos próprios egos.

Ouça O Convite Do Criador

119Pergunta: Quando uma pessoa ouve o convite do Criador: “Venha a Faraó”?

Resposta: Uma pessoa ouve tal convite quando começa a ser parceira do Criador, pensa Nele bem, entende que todo o mal é revelado apenas para ela, para que ela possa corrigi-lo e construir a si mesma.

Então a pessoa simultaneamente precisa do Criador e se torna Sua parceira, e ambos fazem o mesmo trabalho porque em qualquer estado a pessoa já está pronta para revelar o Criador em tudo o que acontece com ela – dentro de si mesma e no mundo ao seu redor.

Quando algo acontece com ela, ela percebe que o Criador faz isso e imediatamente se volta a Ele, ora, chora, ri, grita, não importa como. Ela só quer revelar esse problema com o Criador e resolvê-lo.

Acontece que cada vez que o Criador revela um estado à pessoa, Ele a convida a ser parceira. Além disso, se a pessoa responde corretamente a este convite, está em constante contato com o Criador, quer reconhecê-Lo de antemão em tudo o que está acontecendo, e apenas resolver esses problemas com Ele, problemas que o Criador criou para ela.

Ele não faz nada sozinha, mas usa esses problemas para pedir ao Criador para resolvê-los.

É complicado e necessário saber como fazer isso de acordo com o princípio “foi dada permissão ao médico para curar”. Devemos trabalhar com as ferramentas deste mundo e com os meios do Criador. A abordagem correta é mais importante. Eu tento encontrar o Criador em tudo que me é revelado e entendo que Ele faz tudo, sempre colocando problemas diante de mim.

Além disso, depois de reconhecer e esclarecer que o problema vem do Criador, peço a Ele que lide com isso. Quanto mais eu alcanço adesão com o Criador, mais sinto que Ele se importa com isso.

No entanto, ao mesmo tempo, devo resolver esse problema no nível material. Torna-se como uma visita médica. Em muitos casos, vamos ao médico, pagamos, recebemos remédios e colocamos no armário sem usá-los. Afinal, já recebemos a cura do Criador.

Da Conversa na Islândia 18/05/18

Nova Vida # 68 – Dinheiro E A Rede Social, Parte 2

Nova Vida # 68 – Dinheiro E A Rede Social, Parte 2
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

Até agora, achávamos que poderíamos construir uma sociedade saudável por meio da concorrência, mas isso apenas levou ao desperdício no exército e nos sistemas de saúde e educação, etc. Todos os sistemas que criamos para nos servir, inclusive a mídia, falhou devido à intensificação do egoísmo. Devemos nos tornar mais eficientes e reduzir o custo de vida ou os milhões de desempregados nas ruas nos forçarão a fazer isso. Estamos enfrentando mudanças na humanidade. Nosso software operacional está sendo atualizado.

De KabTV “Nova Vida # 68 – Dinheiro E A Rede Social, Parte 2” 05/09/12