Mulher-Maravilha, Parte 1

laitman_547_05Pergunta: Os filmes do super-homem sempre foram um grande sucesso. Agora, Israel tem uma razão para se orgulhar – o filme Mulher-Mararvilha, do qual o mundo inteiro está falando: uma atriz israelense desempenha o papel principal. Todo o seu papel no filme é dedicado a salvar a humanidade.

Os espectadores israelenses comentam: “O coração se enche de orgulho toda vez que vemos uma mulher israelense fazer um ato heroico e salvar pessoas”.

O colunista do The Jerusalem Post, Herb Keinon, escreveu sobre “A maravilha dos israelenses assistindo Mulher Maravilha”. …

“O peito coletivo dos que estavam na plateia pareceu encher-se de orgulho na medida em que todos nós assistíamos uma mulher israelense – que na vida real é muito orgulhosa e aberta sobre sua israelidade…

“Sem tons de cinza neste enredo, era preto e branco…”. Era o bem contra o mal. E Gadot – e por meio dela, todos os israelenses no teatro – eram claramente, inconfundivelmente, do lado do bem”.

Isso simboliza como o pequeno, em relação ao grande mundo, povo de Israel deve trazer luz a toda a humanidade. Existe um significado mais profundo no fato de que agora é a mulher israelense que salva o mundo, pelo menos no filme?

Resposta: O problema é que isso é apenas no filme. Afinal, nós, o povo de Israel, realmente devemos ser a Luz para as nações do mundo e salvar a humanidade do buraco profundo em que estamos agora, do nosso egoísmo que está nos matando. Infelizmente, estamos dando um exemplo ruim para toda a humanidade de como usar nosso egoísmo com habilidade para ter mais sucesso, vencer e superar a todos.

Não é por acaso que a humanidade nos odeia, porque em vez de sermos a Luz para as nações do mundo, nos tornamos a escuridão para elas. Portanto, quando nos alegramos com o lançamento de um filme desse tipo, devemos entender que realmente devemos ser esses super-heróis que mostrarão a todos como alcançar uma boa vida.

Uma boa vida virá quando subirmos do nosso desejo egoísta, que nos mantém em escravidão desde o nascimento, até o desejo de doar, amar em vez de odiar, unidade em vez de separação. Devemos mostrar ao mundo inteiro um exemplo de como fazer isso. E o mundo inteiro aprenderá conosco, aceitará esse método e corrigirá as relações entre pessoas, países e nações.

Nenhum truque pode corrigir o mundo, o mundo inteiro deve mudar, e as pessoas devem mudar. Como é possível salvar um homem se ele não mudar? Então, onde está a salvação, ao receber um palácio em vez de uma pequena casa?

A correção só é possível através da mudança interna de uma pessoa, de sua relação com os outros. É quando vamos transformar o inferno em céu, onde haverá amor em vez de ódio, e doação em vez de recepção. Desta forma, vamos realmente chegar a um mundo amável. A sabedoria da Cabalá nos obriga a cumprir essa missão.

Mas é inútil esperar que algum super-herói nos salve; isso não acontecerá, incluindo o Messias. Afinal, o Messias (Mashiach) é uma força que nos puxa (Moshech) do nosso egoísmo para a doação, o amor e a conexão. Graças a isso, revelamos nossos novos órgãos sensoriais e começamos a ver o mundo mais amplo.

O povo de Israel deve liderar a humanidade exatamente para isso, passando o método de correção para eles. Até que possamos fazer isso, todos nos odiarão. Esses belos filmes não nos ajudarão. Eu acho que ele desperta sentimentos muito desagradáveis ​​nas outras nações.

Por um lado, elas inconscientemente esperam que possam trazer a salvação à humanidade e não estamos fazendo isso. Além disso, nós mostramos filmes sobre super-heróis, como se estivéssemos zombando ao demonstrar que Israel pode trazer a correção ao mundo, mas por algum motivo não está fazendo isso. Portanto, eu não acho que esse filme terá um impacto positivo.

De KabTV “Nova Vida” 08/06/17