Pergunta do Facebook: Por que a origem dos maiores reis e rabinos do povo de Israel, como o rei Davi e o rabino Akiva, era de não judeus?

Resposta: Uma pessoa que anseia pelo Criador é chamada de “Yashar-El” (Yisrael, direto ao Criador). Uma pessoa que quer se unir com outros é chamada de “Yehudi” (judeu) da palavra “Yechud” (unificação). Isto é o que determina se você é judeu ou não. Hoje, toda pessoa do mundo, seja ela espanhola, francesa, italiana ou alemã, não importa quem, pode vir e dizer: “Eu quero ser um judeu”. Na sabedoria da Cabalá, eles não dividem o mundo em nacionalidades.

Para ser judeu, a pessoa deve realizar o que a Torá diz, ou seja, deve ansiar em implementar a lei “E amarás teu amigo como a ti mesmo” (Levítico 19:18). Se ela concorda com isso, significa que se tornou um judeu, alguém que anseia pela unidade e unificação para se aderir ao Criador.

O termo “Ivri” (hebraico) vem da palavra “L’Over” (transcender, passar por cima), passando do princípio da existência egoísta para a existência altruísta. Essa é a base do nosso povo, um grupo que aceitou em si o princípio: “E amarás teu amigo como a ti mesmo”. Assim que a pessoa aceita esse princípio, ela se torna um judeu, e todos os outros, não.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 22/05/17

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O inconsciente coletivo une toda a humanidade e transforma inconscientemente nossa civilização em um único corpo. O desenvolvimento da sociedade humana atingiu gradualmente um beco sem saída, e um processo de afastamento e degeneração começou.

Em geral, uma nova etapa no desenvolvimento da sociedade ocorre em um nível mais instintivo e inconsciente durante revoluções e crises. Isso ocorre porque a força superior que impulsiona a humanidade para o desenvolvimento está além do nosso alcance – é o Criador acima; e de nós para Ele – tem havido o poder do inconsciente coletivo.

O mundo está cansado de atitudes desprezíveis e alienadas. Em um momento de turbulência, um beco sem saída ou uma crise, uma força poderosa sempre chega e, através do sofrimento, força a humanidade a dar um passo adiante rumo ao desconhecido. Em nossos dias, após a transição para a nova situação, o inconsciente coletivo será substituído por uma consciência coletiva que se esforçará e visará a se assemelhar ao Criador, o nível superior.

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Pergunta: Por que o Criador, que é bom, criou o mal?

Resposta: Especificamente porque o Criador é bom, Ele criou o mal para que nós o mudássemos para o bem; nós entenderíamos em qual estado, em qual cume, em qual nível, Ele se encontra e nos tornaríamos semelhantes a Ele.

Pergunta: Por que foi impossível nos colocar em um estado perfeito desde o início?

Resposta: Se nos encontrássemos em um estado perfeito, não o sentiríamos mais do que um embrião sente no útero de sua mãe.

Pergunta: O Criador criou algo além do mal?

Resposta: Nada. Ele apenas criou o mal, que se chama “contra ele” (Gênesis 2:18), o que significa algo oposto e contrário a Ele.

Pergunta: Em caso afirmativo, de onde vem o altruísmo?

Resposta: O altruísmo aparece dentro de nós quando queremos nos adaptar às características do Criador. Em cada pessoa existe um ponto no coração que o Criador colocou intencionalmente nela, e graças a ele, podemos mudar nosso ego original e verdadeiro em uma característica que é o oposto. Este ponto é chamado de “Uma porção de Deus de cima” (Jó 31:02).

Da Lição de Cabalá em Russo 26/02/17

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Pergunta: Você diz que o Criador não existe e que devemos criá-Lo. O que é o Criador? Por que devemos criá-Lo?

Resposta: O termo “Criador – Boreh” vem das palavras hebraicas: “Bo-reh – venha e veja”. Enquanto você não O atingir, nada acontecerá ou funcionará, uma vez que não existe um Criador externo a uma pessoa. Ele aparece dentro de nós no momento em que O alcançamos.

É o mesmo em relação ao nosso mundo e a tudo o que existe nele. Enquanto o observarmos, ele é revelado em nós, e no momento que deixamos de observá-lo, ele desaparece. Os cientistas também estão começando a falar sobre esse fenômeno.

Da Lição de Cabalá em Russo 26/02/17

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Pergunta: Qual é a relação entre a Torá e o Livro do Zohar? É preferível conhecer a Torá quando se estuda O Livro do Zohar?

Resposta: É impossível conhecer a Torá, porque da primeira até a última letra, ela representa um código, uma única linha de letras que nos informa sobre a sequência correta de correção da alma. A Torá é o curso para a correção da alma. Só que ela é apresentada de tal forma que a lemos como um romance. É por isso que não devemos relacioná-la com algum tratado histórico, jurídico ou educacional.

Com respeito ao Livro do Zohar, ele é escrito como um comentário sobre os cinco livros da Torá. Mas apenas uma pequena parte dele permanece. É por isso que ele é apresentado como um comentário incompleto de toda a Torá. No entanto, O Livro do Zohar está ligado a Torá.

Pergunta: A Torá, como O Livro do Zohar, também não foi escrita por uma única pessoa?

Resposta: A Torá foi ditada por Moisés, mas outros a escreveram. Ao longo da história, soube-se de livros sagrados que foram escritos por um grupo de indivíduos porque a realização do mundo superior exige unidade entre as pessoas para a destruição mútua do egoísmo entre elas. É por isso que a Mishna, o Talmude Babilônico e o de Jerusalém também foram escritos por muitas pessoas.

Da Lição de Cabalá em Russo, 05/05/2017

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Torá, Deuteronômio, 25:01 – 25:04: Quando houver contenda entre alguns, e vierem a juízo, para que os julguem, ao justo justificarão, e ao injusto condenarão. E será que, se o injusto merecer chicotadas, o juiz o fará deitar-se, para que seja açoitado diante de si; segundo a sua culpa, será o número de chicotadas. Quarenta chicotadas lhe fará dar, não mais; para que, porventura, se lhe fizer dar mais chicotadas do que estes, teu irmão não fique envilecido aos teus olhos.
Não atarás a boca ao boi, quando debulhar[o grão].

As chicotadas nos são dadas de propósito para ensinar o nosso egoísmo a obedecer a um juiz mais forte e superior, que é o próximo nível. Portanto, a pessoa pode punir o ego, mas apenas até o próximo nível. Quarenta é o nível de Bina. Não deve haver mais chicotadas porque isso seria considerado uma humilhação.

Se eu receber 40 chicotadas, não é uma humilhação nem uma punição, mas uma correção.

Em nossa época, as pessoas perceberiam isso como uma humilhação se fossem punidas por uma ofensa por espancamentos. Imagine um juiz dizendo ao acusado: “Nós condenamos você a 40 chicotadas ou a 2 anos de prisão”. Não é melhor para ele servir ao tempo e manter seu orgulho em vez de se sentir humilhado na frente dos outros?

Anteriormente, não havia prisões em Israel. Elas não são mencionadas na Torá, porque as prisões não corrigem. Apenas golpes podem corrigir.

A pessoa e a sociedade devem entender isso, assim se opõem ao egoísmo que o Criador colocou na pessoa. Se uma pessoa concorda com essa punição e a sociedade acredita que não há escolha, ela não deve ser punida, mas deve obter ajuda para se corrigir. Então, tanto o homem quanto a sociedade trabalham em conjunto com o ego. É precisamente o egoísmo que recebe quarenta golpes e não o homem!

Esse é um processo educacional e não uma punição.

Até hoje, as prisões nos EUA não são chamadas de casas de detenção, mas sim instituições correcionais. Um cão é colocado em uma gaiola e uma pessoa é colocada em correção.

O egoísmo nos é dado de cima e deve ser julgado. É por isso que o povo de Israel, mencionado na Torá, buscou a sua correção com a ajuda de golpes e não de prisão.

Pergunta: É dito: “Não atarás a boca ao boi, quando debulhar [o grão]”. O que isso significa?

Resposta: Quando um nível espiritual ascende em uma pessoa, o nível animal deve receber o que é devido.

Toda pessoa tem que passar pelo estado de golpes com os quais sobe ao nível de Bina. É assim que ela recebe punição e se eleva. E o animal permanece no seu nível e deve obter o que é devido.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 22/11/16

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