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Não Há Nada Supérfluo No Mundo

laitman_561Torá, Deuteronômio, 23:04: … Eles [o povo de Moabe] contrataram contra ti a Balaão, filho de Beor, de Petor, em Aram Naharaim (Mesopotâmia), para te amaldiçoar.

Pergunta: Balaão foi contratado pelos amonitas e moabitas (os desejos que não podem ser corrigidos), a fim de amaldiçoar Israel. No entanto, ao mesmo tempo, o povo de Israel já estava indo para o Criador. É possível associar isso ao Israel atual, que ainda precisa ser forçado a seguir em frente?

Resposta: Não podemos nos comparar com o Israel que uma vez estava subindo a escada espiritual. Afinal, esse é o movimento através de um deserto espiritual interno.

Balaão é um profeta que tem conexão com o Criador. Ele entende o que é Israel e age natural e claramente de acordo com o comando do Criador, como tudo o mais no mundo. Portanto, nós precisamos respeitar essa força mesmo do lado oposto, ou seja, do lado das forças impuras. Embora do lado negativo, Balaão represente a força através da qual o Criador governa o mundo. Isso significa que Ele governa o mundo exatamente através de nossos desejos impuros, a fim de puxar da espiritualidade a pessoa “pela orelha”.

Ela resiste, quer alcançar a espiritualidade, mas é arrastada cada vez mais. Então, quando sua “orelha” é esticada ao limite, ela é de repente liberada e voa diretamente para a espiritualidade. Isso é útil.

Este é precisamente o trabalho de Balaão. Ele intencionalmente incita a pessoa a criticar, a pensar que tudo não é do jeito que é, e assim por diante. A linha esquerda deve existir em paralelo com a linha direita e, entre elas, nós construímos a análise e a síntese de todos os estados possíveis através dos quais começamos a entender como o universo está organizado.

Pergunta: Isso significa que Balaão em uma pessoa a faz avançar ainda mais rápido?

Resposta: Provavelmente não mais rápido, mas este é um estado necessário em uma pessoa, quando ela nega o Criador, quer se rebelar contra Ele, e não quer considerar nada, o egoísmo nela se eleva tanto que ela quer governar o mundo inteiro. Isso acontece com toda pessoa.

Aqui trata-se das mesmas ações nos níveis mais elevados. Portanto, a força de Balaão é necessária para a correta análise de todo o caminho.

Nada de supérfluo foi criado no mundo, tudo depende apenas do quanto vamos trabalhar corretamente com essas forças. Tudo é apenas para o nosso avanço correto. Assim, é necessário eliminar a intenção dos desejos chamados amonitas e moabitas (isto é, para si mesmo), e os próprios desejos de começar a corrigir a doação.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 19/10/16

Quando O Terrorismo Chegará Ao Fim?

Laitman_408Pergunta: Recentemente, soldados da FDI mataram o comandante militar na Faixa de Gaza. Consequentemente, os palestinos estão ameaçando retaliar com atos de terror dizendo que não nos deixarão em paz. Quanto tempo isso pode durar?

Resposta: Isso continuará até que a nação de Israel comece a cumprir sua missão histórica.

Mós temos o método de correção para toda a humanidade e nosso papel é leva-la ao melhor e mais elevado estado, mas não o estamos cumprindo e assim invocamos todas essas forças negativas da natureza.

Pergunta: Você está prometendo que tudo isso vai parar, que nossos inimigos vão desaparecer e se transformar em nossos amigos, se começarmos a cumprir nossa missão?

Resposta: Essa é a única maneira. Além do mais, todos nos ajudarão. O Hamas e seus comandantes militares virão e dirão: “Diga-nos o que devemos fazer”.

Theresa May, Antissemitismo E Europa

laitman_426Nas Notícias (YNet News): “LONDRES – A primeiro-ministra britânico, Theresa May, fez um discurso firmemente pró-Israel na segunda-feira durante o qual ela declarou apoio incondicional de seu governo a Israel, proclamado sua oposição inequívoca a boicotes e reiterou seu compromisso em expurgar o antissemitismo e a negação do Holocausto da sociedade britânica”.

Resposta: Eu não tenho ilusões sobre Teresa May e os britânicos, tanto no passado como no presente. Eles queimaram judeus em suas sinagogas. Eu vi todos esses lugares.

Nós devemos aceitar o fato de que a natureza afeta a todos: por seu antissemitismo, eles nos afetam porque somos um “povo obstinado”, ou seja, teimosos e relutantes em nos corrigir.

Para Theresa May, é apenas um movimento político a fim de relacionar numerosos problemas à Europa. Ela diz: “Apoiamos Israel, estamos contra todas as pesquisas”, para contrariar a Europa, que votou a favor de propostas anti-Israelitas da ONU.

Portanto, não há nada novo aqui, é pura política. Os britânicos são amplamente conhecidos como bons políticos. Mas internamente, eles não mudaram, é claro. Além disso, eles são incapazes de mudar. Eles só podem ser mudados pelo povo de Israel se ele começar a cumprir sua missão histórica.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 26/04/17

Homens E Mulheres: Vocês Devem Reorganizar Nosso Mundo

laitman_721_3Pergunta: Como e quando uma mulher deve estar seriamente envolvida com a sabedoria da Cabalá se lhe forem impostas tantas tarefas: trabalho, família, marido e filhos?

Resposta: Nós precisamos reorganizar o nosso mundo para que os homens ganhem dinheiro suficiente para a família existir e as mulheres possam ficar em casa, lidar com assuntos familiares e educar os filhos, ela mesma e seu marido. O homem deve se envolver com o trabalho apenas para sustentar a família e estudar a sabedoria da Cabalá.

Pergunta: Você acredita que haverá um giro nessa direção no mundo?

Resposta: Caso contrário, nada terá êxito. O que faremos com bilhões de desempregados, com indivíduos que não são necessários? Com o que eles estarão envolvidos?

Eles devem ser ensinados e educados. Gradualmente, eles vão criar famílias normais que serão compatíveis com a raiz espiritual. Sem sermos compatíveis com a raiz espiritual, não alcançaremos o fim da correção, nem física nem espiritualmente.

Jpost: “Comentário: O Judaísmo É Racista?”

O The Jerusalem Post publicou meu novo artigo Comentário: O Judaísmo é Racista?

Por meio de sua unidade (ou falta dela), os judeus determinam se o ódio ou o amor ao próximo prevalecerão no mundo inteiro, e o mundo se relaciona com eles dessa forma.

Apenas recentemente, Thomas Lopez-Pierre, que está concorrendo a um assento no conselho de NYC, disse, “Os Gananciosos Senhorios Judeus estão na vanguarda da limpeza étnica/que empurram arrendadores pretos e hispânicos para fora de seus apartamentos”. O sionismo já foi acusado de racismo, mas hoje estamos vendo o argumento de que os judeus favorecem apenas os seus correligionários ganhar cada vez mais território.

Faz sentido pensar no judaísmo como uma religião racista. Afinal, somos considerados como “um povo que vive à parte, e que não será contado entre as nações” (Números 23:9). Ao longo dos tempos, fomos definidos como “o povo escolhido”, “uma luz para as nações” e outras representações que nos distinguem do resto da humanidade. Mas o judaísmo em si é racista? Ele aspire a subordinar outras nações? Ele exige converter os não judeus ao judaísmo? O judaísmo afirma que ser judeu concede prerrogativas que não devem ser dadas a pessoas de outras religiões?

Como veremos, a verdade é o contrário. Judaísmo significa mais empenho e mais exigências de seus próprios adeptos, e não de qualquer outra pessoa. Em vez de exigir a subjugação de outros, requer o compromisso dos judeus de servir a humanidade.

Unidade que Combina com Inimizade

Ao longo dos séculos, numerosos estudiosos e pessoas de fé têm se perguntado sobre o significado e o propósito do judaísmo. O historiador TR Glover escreveu no Mundo Antigo: “Nenhum povo antigo teve uma história mais estranha do que os judeus. …A história de nenhum povo antigo deveria ser tão valiosa, se pudéssemos apenas recuperá-la e compreendê-la. … Ainda mais estranho, a antiga religião dos judeus sobrevive quando todas as religiões de cada raça antiga desapareceram … Também é estranho que as religiões vivas do mundo se baseiem em ideias religiosas derivadas dos judeus. O grande problema não é ‘O que aconteceu?’ Mas ‘Por que aconteceu?’ ‘Por que o judaísmo vive?’”

Para entender o judaísmo, devemos voltar ao seu início, e conectá-lo ao seu propósito final. Há cerca de 3.800 anos na área conhecida como Crescente Fértil, a humanidade estava dando seus primeiro passos para se tornar uma civilização. Naquela época, a Babilônia era o império governante e governava as terras exuberantes entre os rios Tigre e Eufrates.

Mesmo assim, os problemas começaram a surgir. A vaidade das pessoas começou a cobrar seu tributo, pois o Império Babilônico e seu rei, Nimrod, tentaram construir uma torre “cujo topo chegaria ao céu” porque queriam fazer um nome para si mesmos (Gênesis 11:4). Mas, em vez de uma torre, escreve o livro Pirkei De Rabbi Eliezer (Capítulo 24), os construtores se tornaram tão hostis que “queriam falar uns com os outros, mas não conheciam a linguagem uns dos outros. O que eles fizeram? Cada um pegou sua espada e eles lutaram um contra o outro até a morte. De fato, metade do mundo foi abatido lá, e de lá espalharam-se por todo o mundo”.

Para combater a inimizade mútua dos babilônios, o patriarca Abraão percebeu que eles deveriam cultivar uma medida correspondente de conexão e unidade. Ele entendeu que na criação tudo está unido, e as aparentes contradições realmente se complementam e formam um todo perfeito. Abraão também percebeu que se os babilônios soubessem sobre a totalidade da natureza, parariam de odiar outros povos e, em vez disso, apreciariam a diversidade e se beneficiariam dela.

Imediatamente após a sua revelação, Abraão começou a circular o seu conceito, ou como Maimônides descreve em Mishneh Torah (Capítulo 1), “Ele começou a fornecer respostas ao povo de Ur dos caldeus [a cidade de Abraão na Babilônia], para conversar com eles e dizer-lhes que o caminho que trilhavam não era o caminho da verdade”.

Mesmo que o Rei Nimrod tenha confrontado Abraão e exigido que ele parasse de circular suas ideias, Abraão insistiu em continuar até que finalmente Nimrod expulsou Abraão da Babilônia. Enquanto o expatriado vagava para o que devia se tornar a Terra de Israel, escreve Maimônides em Mishneh Torah (Capítulo 1), “Milhares e dezenas de milhares se reuniram em torno dele. Ele plantou este princípio [de unidade] em seus corações, compôs livros sobre ele, e ensinou seu filho, Isaac. E Isaac se sentou, ensinou e avisou, e informou a Jacó, e designou-o como professor, para sentar e ensinar … E Jacó, nosso Pai, ensinou a todos os seus filhos.

Esses três patriarcas do judaísmo lhe deram sua essência: a unidade é o remédio para o ódio. Quando o ódio aumenta, não o empurre debaixo do tapete, mas reconheça-o e nutra a unidade para combiná-lo. Nas palavras sucintas do rei Salomão (Provérbios 10:12): “O ódio agita a contenda e o amor cobre todos os crimes”.

Segue-se que o judaísmo não deriva de uma afinidade geográfica ou biológica, mas sim de uma percepção ideológica de que a unidade é a chave para resolver todos os problemas. A palavra hebraica Yehudi [judeu] vem da palavra yihudi [unido], escreve o livro Yaarot Devash (Parte 2, Drush nº 2). Em outras palavras, o único critério pelo qual se pode tornar-se judeu é a aceitação do princípio de que o amor deve cobrir todos os crimes, e a unidade deve ser a base de todas as relações humanas. As miríades que se juntaram a Abraão vieram de todo o Crescente Fértil e do Oriente Próximo e Médio, e todas foram bem-vindas enquanto seguiam a lei da unidade.

A Percepção Afiada dos Antissemitas

Os hebreus sofreram exatamente como todos os demais pela intensificação do ego. A única diferença entre eles e o resto das nações era que eles haviam decidido não lutar entre si quando a hostilidade aumentasse entre eles, mas sim aumentar o amor entre eles. Enquanto nossos antepassados ​​sucumbiam frequentemente aos ferozes e frequentemente violentos conflitos internos, no fim, recordavam sempre o que deviam fazer e como conseguir a paz. É por isso que o Livro do Zohar escreve (Beshalach), “Todas as guerras na Torá são para a paz e o amor”.

Quando alcançamos um nível suficiente de unidade, nos tornamos uma nação e fomos imediatamente ordenados a ser “uma luz para as nações”, para transmitir o que Abraão queria transmitir aos babilônios em primeiro lugar. O grande Cabalista Ramchal escreveu que, como Abraão, tanto Noé quanto Moisés queriam completar a correção do mundo em seus respectivos tempos, mas as circunstâncias impediram isso. Em Adir Bamarom (Todo Poderos em Elevação), o Ramchal escreveu: “Noé foi criado para corrigir o mundo no estado em que estava naquela época. Naquela época já havia as nações, e elas também receberão a correção dele”. No Comentário do Ramchal sobre a Torá, ele escreve sobre Moisés: “Moisés desejava completar a correção do mundo naquele tempo. …Contudo, não teve êxito devido às corrupções ao longo do caminho”.

As nações, também, reconheceram o nosso papel único como portadores da redenção, embora muito poucos conectadram a redenção com unidade. Na verdade, foi o mais satânico detratador do judaísmo na história, Adolf Hitler, quem estava entre aqueles que conectavam o judaísmo com a unidade. Em sua composição cheia de ódio, Mein Kampf , Hitler escreveu tanto sobre o destino único dos judeus e a importância de sua unidade. “Quando, durante longos períodos da história humana, eu analisei a atividade do povo judeu, de repente surgiu em mim a temível questão de saber se o destino inescrutável, talvez por razões desconhecidas para nós, pobres mortais, não desejava, com eterna e imutável resolução, a vitória final desta pequena nação”. Sobre a unidade judaica, ou a falta dela, Hitler escreveu: “O judeu só está unido quando um perigo comum o obriga a ser ou um saque comum o seduz; se esses dois fundamentos estão faltando, as qualidades do egoísmo mais crasso vêm por si mesmas”.

Outro notório antissemita, que observou a qualidade única da antiga sociedade judaica, foi Henry Ford. Em O Judeu Internacional, O Maior Problema Do Mundo, Ford escreveu: “Os reformadores modernos, que estão construindo sistemas sociais modelo, fariam bem em examinar o sistema social sob o qual os primeiros judeus estavam organizados”. Ford queria dar o exemplo dos Judeus, mas como eles estavam separados, recorreu a seus antepassados, os “judeus primitivos”.

Desde a ruína do Segundo Templo devido ao ódio, os judeus foram imersos no ódio. Eles esqueceram o princípio de que o amor cobre todos os crimes e deixaram o ódio governar seus corações. Mas uma vez que se destinam a ser “uma luz para as nações”, o mundo os culpa por cada ato de ódio que se desdobra em qualquer lugar do mundo. Os judeus podem não saber que têm a chave para acabar com o ódio, mas o mundo sente e exige isso.

O Rav Yehuda Ashlag,  maior comentarista do Livro do Zohar no século XX, escreveu no ensaio “Garantia Mútua“: “A nação israelense foi construída como uma espécie de porta de entrada através da qual as centelhas de amor ao próximo brilhariam sobre toda a raça humana em todo o mundo”.

O Rav Hillel Zeitlin também enfatizou a importância da unidade judaica para a correção do mundo. Em Sifran Shel Yehidim, ele escreveu: “Se Israel é o único e verdadeiro redentor do mundo inteiro, deve ser qualificado para esta redenção. Israel deve primeiro redimir suas almas. … Mas quando virá essa salvação do mundo? É agora, quando esta nação está imersa em brigas, lutas e ódio infundado? Portanto, neste livro, estou apelando para estabelecer a unidade de Israel. … Se isso for estabelecido, haverá uma unificação dos indivíduos com o propósito de elevação e correção de todos os males da nação e do mundo”.

Padrão Duplo

Um dos critérios para determinar se uma pessoa é antissemita é o “padrão duplo”, ou seja, as pessoas são testadas se julgam judeus e Israel de forma diferente de todos os outros. Se quisermos ser honestos, devemos admitir que todos, até mesmo os judeus, julgam Israel e os judeus de maneira diferente de todas as outras nações. Este “padrão duplo” está escrito nas escrituras, e cada pessoa no mundo sente que os judeus são diferentes.

Os judeus são diferentes, mas não são racistas, uma vez que o autêntico judaísmo dita que qualquer um que subscreve a ideia de unidade acima do ódio é considerado judeu. No entanto, os judeus são definitivamente únicos.

Atualmente, como os judeus não são “uma luz para as nações”, o que significa que não estão espalhando a luz da unidade, o mundo os odeia. Se os judeus voltarem a ser o que eram quando se tornaram uma nação depois de se comprometerem a se unir “como um só homem com um só coração”, o mundo os verá como a nação mais valiosa do planeta. Através de sua unidade ou separação, os judeus determinam se o ódio ou o amor ao próximo prevalecerão em todo o mundo, e o mundo se relaciona com eles dessa fora.

Nenhum outro texto resume esta mensagem tão claramente quanto este trecho do Livro do Zohar. Na porção Aharei Mot , o livro escreve, “Eis quão bom e agradável é quando os irmãos se sentam juntos. Estes são os amigos que se sentam juntos. A princípio parecem pessoas em guerra, desejando se matar; depois, eles voltam a estar no amor fraternal. Daqui em diante, vocês também não se separarão … e por seu mérito haverá paz no mundo”. Façamos o que devemos fazer.

Meus Pensamentos No Twitter, 08/05/17

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O Que Significa para os Judeus Quando O Presidente da Áustria @vanderbellen Diz que Todas as Mulheres Vestirão #Headscarves (véus) @haaretzcom http://bit.ly/2meansforjews

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Do Twitter, 08/05/17