Ataque Terrorista Em Londres

laitman_433_02Nas Notícias (The Guardian): “‘Ontem, um ato de terrorismo tentou silenciar nossa democracia. Mas hoje nos reunimos como é habitual, como as gerações fizeram antes de nós e como as gerações futuras continuarão a fazer, para entregar uma mensagem simples: não temos medo e nossa determinação nunca vai vacilar diante do terrorismo. E nós nos encontramos aqui no mais velho de todos os parlamentos porque sabemos que a democracia e os valores que ela envolve prevalecerão sempre”, disse a primeira-ministra [Teresa May]”.

Minha Resposta: No coração de Londres, sob o Big Ben, no meio de um dos marcos mais famosos do mundo, o terror deu um novo golpe.

Ao contrário de outros europeus, os ingleses com sua mentalidade de “ilha” estão menos prontos para a mudança. É por isso que foram os primeiros a decidir abandonar a UE. Oficialmente, a fase inicial do Brexit começa em 29 de março.

Em geral, sair da agonizante união facilitará a vida para a Inglaterra; ela manterá seu controle sobre as fronteiras do país e os fluxos de imigrantes batendo em sua porta. No entanto, embora a ameaça do islamismo radical se enfraqueça ligeiramente, isso ainda não vai garantir uma vida tranquila a seus cidadãos.

Portanto, uma luta ativa contra as ervas daninhas agora seria um passo certo. É necessário erradicar a rede que promove atitudes radicais e atividades terroristas. E fazer isso de tal forma que seja um exemplo para todos.

Mas isso não vai resolver a raiz do problema. Afinal, isso não se limita à política ou ideologia, sua causa subjacente está mais profunda, na própria natureza humana. É o egoísmo que separa as pessoas e as põe em lados opostos. Da maneira mais natural ele desperta e intensifica os impulsos mais baixos que exigem domínio dos outros, incita ao ódio e gera terrorismo e guerras.

Nós temos que lutar também nesta frente, e não menos ativamente do que no domínio da segurança. Uma tendência negativa deve ser equilibrada imediatamente e compensada pela tendência oposta. O egoísmo é inerente a nós desde o início, e uma tendência positiva deve se tornar o fruto de nossos esforços comuns e propositais.

Somente uma conexão humana saudável pode mudar radicalmente a situação. O terror, esse formidável sinal de desunião, deve ser contrabalançado com a unidade. Não apenas palavras “não estamos assustados”, mas o espírito de coesão, solidariedade e vontade de superar conflitos e contradições.

Isso não só irá salvar as pessoas da morte, irá organizar e melhorar suas vidas. Ao tomar uma direção tão anti-egoísta, a Inglaterra se tornará um exemplo não só da luta contra o terrorismo, mas também da abordagem correcta para a resolução dos desafios pan-europeus.