Quem Não Trabalha, Come

Dr. Michael LaitmanNo final a humanidade perceberá seu egoísmo e desejará se livrar dele. Essa percepção virá como resultado de golpes, que hoje começam a cair sobre nós de todas as direções.

Logo vai despontar na humanidade o porquê de termos tantos problemas, porque cada vez chegamos a uma crise, destruição, decepção, e nos chocamos com a parede.

A crise está em toda parte: nos governos, nas famílias, em absolutamente tudo. Nós construímos e construímos e vemos que o que construímos resulta ser prejudicial para nós. Durante os últimos 100 anos, a humanidade criou tanto estrago como nunca antes visto em nossa história: duas guerras mundiais, revoluções.

O mundo moderno encontra-se em tal caos que é completamente incompreensível o que devemos fazer. As máquinas estão começando a substituir o trabalho humano e as pessoas estão se tornando totalmente desnecessárias.

Logo não haverá dinheiro, nem empregos. Ou seja, o estilo de vida vai mudar completamente, as pessoas não precisam mais trabalhar. A realização do mal virá como resultado disso, e as pessoas terão que entender que a vida deve fluir em um nível completamente diferente: dentro das interações entre as pessoas, onde todos são como um só.

Esse é o propósito do homem, o estado que a humanidade deve alcançar. A tecnologia irá evoluir através dos esforços de alguns inovadores distintos, que irão desenvolver a alta tecnologia, e todas as outras pessoas comuns não terão nada a fazer nesse mundo.

Elas vão começar a se perguntar por que nasceram. No passado, toda a vida girava em torno do trabalho: a pessoa trabalhava para comer, e comia para trabalhar. Mas se hoje é possível comer sem trabalhar, para que devemos viver?

Essa pergunta chega a todos: Para que estamos vivendo? Qual é a razão dessa vida? E não há resposta, como se não houvesse nada pelo que viver. É assim que ocorre a realização do mal.

Pergunta: De que forma os sistemas mais distantes serão trazidos para este processo?

Resposta: Não existem sistemas próximos e distantes. Existe apenas um sistema, no qual estamos todos interligados por milhares de conexões, de tal forma que é impossível dizer onde está a cabeça e onde está a cauda. Trata-se de um sistema circular integral, fechado, como uma esfera.

É por isso que qualquer processo ativo está ocorrendo em todo o sistema. Em cada lugar você pode encontrar a cabeça do sistema, seu corpo, e seu fim. É quase como gelatina fluida: cada um se encontra em toda parte e cada elemento contém o todo, apenas em uma proporção menor.

É por isso que é impossível determinar onde a cabeça e a cauda estão nesse sistema. Em cada lugar onde você encontrar a cabeça, lá você também descobrirá a cauda. É assim que acontece no nível espiritual.

Na medida em que nos unirmos entre nós através de conexões integradas, começaremos a revelar a força superior da natureza, o Criador. Nós precisamos nos integrar para revelar o Criador. O Criador existe em toda parte, mas não temos habilidade de senti-Lo, de revelá-Lo, e ainda mais longe de nós está a possibilidade de se aderir a Ele, para ser incluído Nele.

Para isso precisamos nos corrigir, e isso só é possível em um grupo, em uma dezena. Assim que alcançarmos a primeira conexão em uma dezena, imediatamente revelaremos o Criador, porque já teremos um vaso integral para a revelação Dele, de acordo com a lei da equivalência de forma.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/01/17, Lição sobre o tema: “Mismah Arosa (Documento de Arosa)