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O Que É Oração?

Dr. Michael LaitmanPergunta do Facebook: O que é oração?

Resposta: Oração é um apelo à força superior da natureza para corrigir a inclinação egoísta.

Essa é a única coisa que a força superior aceita como um pedido correto, um desejo, um sentimento de deficiência, que atrai a força positiva, corrigindo essa deficiência.

Pergunta: E os milênios de orações que a humanidade elevou no curso da história?

Resposta: Elas não podem ser consideradas orações, porque apenas um pedido para corrigir o egoísmo e para substituí-lo por um amor universal por todos é chamado de oração.

Se você não pede isso, não apela a ninguém. A força superior responde apenas a este pedido porque a propriedade de amor e doação é tudo o que ela contém. Quem pede essa força para a propriedade de amor e doação a obtém na medida em que tem um verdadeiro desejo. Quem não pede, não a recebe. Você pode chorar o quanto quiser sobre o resto, é “uma voz clamando no deserto”.

Pergunta: Então, qual é o propósito dos livros de oração propositalmente compostos dos quais as pessoas recitam orações?

Resposta: Ao ler essas orações, a pessoa eleva seu desejo não para a correção, mas para todos os tipos de benefícios pessoais: dinheiro, saúde e assim por diante. Nada disso funciona.

Pergunta: O que devo pedir para que seja uma verdadeira oração?

Resposta: Você deve pedir apenas uma propriedade supra-egoísta: doação e amor ao próximo. Tudo o resto é uma perda de tempo.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 03/01/17

Atitude Em Relação Aos Antissemitas

Laitman_632_4Pergunta do Facebook: Como você lida com antissemitas?

Resposta: Antissemitas são pessoas que instintivamente sentem que há uma fonte de sua existência boa ou má dentro dos judeus. Ao sentir sua dependência dos judeus, e ao mesmo tempo sofrer nesta vida, eles odeiam os judeus.

Nós precisamos explicar-lhes o verdadeiro motivo de seu ódio e trabalhar juntos na correção; caso contrário, não faremos nada. É impossível aniquilar os judeus porque eles devem realizar sua missão.

Mesmo que uma guerra mundial adicional exploda em que metade dos judeus e metade do resto do mundo sejam mortos, de qualquer forma, nós finalmente alcançaremos o mesmo denominador comum.

É necessário explicar isso a todos e tentar explicar isso aos próprios judeus, porque eles são os verdadeiros adversários da correção da humanidade.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 01/03/17

Meus Pensamentos No Twitter, 29/03/17

twitter

Talvez o antissemitismo realmente não exista?

jccJewTwitMar29

Na Alemanha nazista, a Associação Alemã dos Judeus apoiou Hitler. A história se repete: judeus americanos estão votando contra Israel.

Os judeus contra a AIPAC2017 são contra a existência de Israel, ansiosos em renunciar à sua identidade judaica. Esse é o ódio que destruiu o Templo

Desde a queda do amor ao ódio, nós odiamos a Cabalá e a unidade que ela ensina por 2.000 anos agora – essa é a raiz do nosso sofrimento.

Naturalmente, o homem que exibe o antissemitismo ameaçando organizações judaicas é judeu: ao rejeitar o “amor ao próximo”, nos odiamos.

Os judeus nunca serão aceitos em nenhuma sociedade, porque a sociedade sempre sentirá sua oposição devido às suas origens de doação.

Os #relationships (relacionamentos) egoístas na humanidade tem determinado toda a nossa história, mas se não pode continuar a desenvolver mais e deve ser corrigido.

Não vamos ter medo que os robôs tomem os empregos das pessoas. O trabalho da humanidade é revelar o Mundo Superior em uma conexão correta (amor) entre todas as pessoas.

Cabalá: não é o homem que deve ser corrigido, mas sua conexão com os outros. Essa é a qualidade do “humano”, enquanto as outras são “animais”.

O ego crescente causa uma sociedade fraturada de 90% pobres e 10% ricos. Isso é cheio de guerra. Corrigir o ego está se tornando uma necessidade.

Os judeus são um povo criado ao se unir diferentes grupos babilônicos. Se falta conexão, o ódio surge entre eles, e eles se opõem a Israel.

Os judeus transformados em antissemitas rejeitam não só sua herança, mas principalmente sua tarefa de trazer o método de conexão ao mundo inteiro.

Do Twitter, 29/03/17

O Valor De Cada Alma É Igual Ao Valor De Todo O Sistema

Dr. Michael LaitmanA alma de uma pessoa tem sua própria raiz individual, o ponto no coração, que não está relacionado a nada ou a ninguém. Existem diferentes estados que são divididos principalmente em masculino e feminino, alto e baixo, direita e esquerda, etc.

Isso significa que há uma distinção significativa entre as almas de acordo com seus atributos. Isso não tem nada a ver com o valor da alma, porque se ela é um sistema fechado, se uma determinada parte, mesmo a menor delas, deixar de funcionar, o sistema inteiro ficará paralisado. Portanto, o valor de cada alma é igual ao valor de todo o sistema.

Ao mesmo tempo, há uma grande diferença entre as almas individuais; cada uma é diferente das outras. Mas no estado final, que acabaremos por atingir, todas as almas são iguais. No caminho, pode haver almas masculinas e femininas, almas de crianças e de adultos, almas da linha direita ou da linha esquerda, etc., e mesmo em relação à altura, há almas que pertencem a cada um dos dez níveis .

Pergunta: Suponha que há uma alma masculina em um corpo de homem e ele tem que atingir certa parte da alma ou toda a alma, e tem que retornar para outra vida. Isso significa que ele tem que estar em um corpo masculino novamente?

Resposta: Não precisamos pensar que isso tem algo a ver com a forma como a alma reside em um corpo em nosso mundo. Eu não quero falar sobre isso, porque então será difícil para nós evitarmos as impressões erradas.

O corpo de uma pessoa não determina nada, enquanto que o ponto no coração que a pessoa tem que desenvolver é eterno. Eu tenho que pensar em como torná-lo complexo e integral, integral com os outros pontos, e como se unir com o máximo de pessoas possível em doação mútua.

Da Lição de Cabalá em Russo 06/11/16

Jewish Business News, “Pessoas Famintas Fazem A ONU Engordar”

Em minha coluna regular no Jewish Business News, meu novo artigo: “Pessoas Famintas Fazem a ONU Engordar

“Mais de 20 milhões de pessoas enfrentam inanição e fome”. Onde tem estado a ONU até hoje? Empaturrando-se às custas delas.

Em 20 de dezembro de 2016, o site Big Think escreveu sobre o lançamento, pelo bilionário sueco László Szombatfalvy, de uma “competição internacional para encontrar um sistema melhor para a governança mundial”. Para explicar as razões por trás da competição, uma carta publicada no site da fundação afirma que “as maiores ameaças que enfrentamos hoje transcendem as fronteiras nacionais; portanto, precisam ser abordadas conjuntamente por todos os países com base numa maior compreensão de nossa dependência mútua”.

E se alguém puder ponderar por que o Sr. Szombatfalvy não se aproximou da ONU para este tipo de empreendimento, na medida em que essa deveria ser a entidade padrão para realizar transformações globais, o website do fundo reflete a visão do bilionário sobre a ONU. De acordo com o site, “Nosso sistema internacional atual – incluindo, mas não limitado às Nações Unidas – foi criado em outra era após a Segunda Guerra Mundial. Não é mais adequado para o propósito de lidar com os riscos do século XXI que podem afetar as pessoas em qualquer lugar do mundo. Precisamos urgentemente de novos pensamentos para enfrentar a escala e a gravidade dos desafios globais de hoje, que superaram a capacidade do sistema atual de lidar com eles”.

Eles realmente superaram. Há menos de uma semana, Stephen O’Brien, Coordenador das Nações Unidas para Assuntos Humanitários e Alívio de Emergência, afirmou que “mais de 20 milhões de pessoas em quatro países enfrentam inanição e fome. Sem esforços globais coletivos e coordenados, as pessoas simplesmente morrerão de fome. Muitos mais sofrerão e morrerão de doenças”. O’Brien também disse que “US$ 4,4 bilhões eram necessários em julho para evitar o desastre”. O’Brien está no cargo há quase dois anos. Onde ele esteve nos últimos dois anos? Onde esteve a ONU? A fome de vinte milhões de pessoas, das quais quase 1,4 milhões são crianças, não acontece de um dia para o outro. Por que a ONU não alertou o mundo de que isso estava acontecendo? De repente, as imagens angustiantes de crianças pequenas raquíticas estão tomando conta dos noticiários. O aviso não poderia ter soado antes?

Como o Sr. Szombatfalvy observou em seu site, a ONU é uma entidade extinta e irrelevante. Está podre até a medula. Os únicos interesses dos políticos e diplomatas que servem nela são seus salários e promover suas carreiras. Os bilhões de dólares que a organização já recebe poderiam ter curado os problemas do mundo várias vezes. Eles poderiam ter enviado alguns milhões dos 1,3 bilhões de toneladas de excesso de comida jogada no lixo a cada ano e resolvido essa crise, mas eles não têm interesse em fazer isso. Crianças famintas trazem doações. Alimentá-las iria secar o fluxo de dinheiro e matar essa galinha dos ovos de ouro.

Para entender o quão distorcida é a percepção da ONU sobre sua tarefa, considere esta informação sobre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Em sua página de Perguntas Frequentes, o UNICEF EUA refuta o rumor “vicioso” e não comprovado de que Caryl M. Stern, presidente e CEO do Fundo dos EUA para a UNICEF, “ganha mais de US$ 1 milhão”. Na verdade, a organização proclama, a Sra. Stern “ganha $ 521.820”. De fato, um CEO que é um modelo de austeridade.

Em Busca da Governabilidade Viável

Para “encontrar um sistema melhor para a governança mundial”, como disse o Sr. Szombatfalvy, precisamos começar na causa fundamental de todos os problemas. Em 1964, o Prêmio Nobel de Física Dennis Gabor escreveu: “Até agora, o homem tem enfrentado a Natureza; de agora em diante ele estará contra sua própria natureza”. Mais de cinquenta anos depois, ainda estamos relutantes em aceitar a verdade nestas palavras simples.

De fato, desde os tempos Bíblicos nos foi dito que “a inclinação do coração de um homem é má desde a sua juventude” (Gênesis 8:21), mas até recentemente, quando começamos a falar sobre a epidemia de narcisismo que envolve o mundo Ocidental, tentamos obstinadamente contornar o problema ao invés de resolvê-lo.

Ao longo dos séculos, a humanidade tem tentado por todos os meios concebíveis de governança – da escravidão ao feudalismo, ao capitalismo, ao liberalismo, ao fascismo, ao nazismo, ao comunismo e a todos os outros no meio. Mas se você olhar nos anais da história, encontrará que temos oscilado de uma brutalidade a outra. Mais do que tudo, nossa história é um longo banho de sangue. Não encontramos um único meio de governança sustentável e que garanta o bem-estar de todos os seres humanos. E a razão pela qual não o encontramos é que somos narcisistas e egoístas até o cerne.

Portanto, se realmente queremos ajudar a nós mesmos e os outros, devemos abordar duas questões. A primeira é a provisão de sustento. Em um mundo onde muita comida é perdida ou desperdiçada, é inconcebível deixar que outros seres humanos passem fome. A comida já existe, então tudo o que precisamos é coletar e enviá-la para onde é necessário. A segunda questão no processo de cicatrização é um programa educacional de longo prazo que evitará que as crises se repitam. Esta é a questão que eu gostaria de focar.

Você Não Pode Saber a Menos que Você Tente

Em uma conversa TED dada em maio de 2010, o aclamado sociólogo Americano e médico Nicholas Christakis afirmou que os seres humanos formam uma espécie de superorganismo. Aproximadamente oitenta anos antes, o aclamado comentarista do Livro do Zohar, Rav Yehuda Ashlag, escreveu que “já chegamos a tal ponto que o mundo inteiro é considerado um coletivo e uma sociedade”. Ele também acrescentou que “em nossa geração, quando cada pessoa é ajudada para a sua felicidade por todos os países do mundo … a possibilidade de levar uma vida boa, feliz e pacífica em um país é inconcebível quando não é assim em todos os países do mundo”. Ashlag admitiu que “As pessoas ainda não compreenderam isso”, mas enfatizou que é somente porque “o ato vem antes do entendimento, e somente ações provarão e empurrarão a humanidade para a frente”.

Em outras palavras, não vamos sentir que somos um único superorganismo (como disse Christakis) até começarmos a agir como um. Quando começarmos a “experimentar” isso, de repente nos daremos conta de que esse tem sido o caso desde o início, mas não tínhamos consciência disso.

Considere este fato interessante: a única nação que sobreviveu desde a antiguidade é a nação Judaica. As nações Babilônicas, Egípcias, Gregas e Romanas desapareceram. Somente o Judaísmo permanece. Numerosos estudiosos, filósofos, filossemitas e antissemitas ponderaram: “Qual é o segredo de sua imortalidade?”, Como Mark Twain perguntou sobre o Judeu.

A resposta é que há uma diferença fundamental entre os Judeus e todas as outras nações. O segredo para a resistência dos Judeus é o adesivo da unidade. Os Judeus originais eram completamente não afiliados, provenientes de diferentes tribos e culturas. A única coisa que os manteve unidos foi a idéia de Abraão de que a misericórdia e o amor são as bases sobre as quais construir a sociedade e que sempre que o ego irrompe, eles devem cobri-lo com amor em vez de lutar ou despedir-se. Esta aproximação tinha mantido os judeus junto com as crises e as guerras por aproximadamente 1.500 anos – do tempo de Abraão até a ruína do Segundo Templo cerca de dois milênios atrás.

Além disso, a história provou que esse “cimento” de unidade que cobre o egoísmo é tão forte que não só sustentou o povo Judeu mais tempo do que qualquer outra nação, mas os manteve em contato através de incontáveis ​​tentativas de destruí-los, dispersá-los e exterminá-los. Embora os Judeus de hoje tenham esquecido o que os sustentou durante séculos, a força persistente desse adesivo ainda é forte o suficiente para manter a existência desta nação.

Implementando a União Acima da Inimizade

Esta prova histórica é a nossa chave para resolver os problemas do mundo. A unidade sobre o egoísmo é o único modo de governança que o mundo ainda não tentou. Mas diante das crises atuais – risco de outra guerra mundial, fome em massa, aceleração do aquecimento global e poluição dos recursos naturais -, penso que não temos outra alternativa a não ser considerar esta abordagem com seriedade. De todas as pessoas, foi notório o antissemita Henry Ford que escreveu: “Os reformadores modernos, que estão construindo sistemas sociais modelo, fariam bem em examinar o sistema social sob o qual os primeiros Judeus estavam organizados”. Ele não poderia estar mais certo.

Como disse Ashlag, “o ato vem antes do entendimento”. Hoje, estamos implementando defacto o princípio de Abraão de unidade acima da inimizade. Depois de numerosos eventos bem sucedidos de unidade em todo o mundo, incluindo em zonas de conflito como em Israel, com Árabes e Judeus (Exemplo 1, Exemplo 2, Exemplo 3 [este último está em Hebraico, troque na opção Legendas]), estamos certos de que podemos restabelecer o método do nosso antepassado em grande escala. Mesmo as pessoas que experimentaram esta noção de forma independente, depois de lerem o meu livro Completando o Círculo: Um Método Comprovado Empiricamente para Encontrar Paz e Harmonia na Vida, testemunharam o seu impacto positivo nas suas vidas.

Na minha opinião, até que nós lidemos com o centro do problema, que é o egoísmo na natureza humana, e o façamos especificamente na maneira que Abraão legou a seus discípulos, ao unir acima de sua animosidade, não vamos encontrar remédio para as nossas aflições. A noção de que não precisamos suprimir os nossos egos indisciplinados, mas simplesmente exercer a união acima deles pode ser uma ideia nova para alguns, mas na minha opinião, nós esgotamos as opções e essa é a única maneira de poupar a humanidade de muitos mais anos de tormento desnecessário.

E, finalmente, eu aconselho o Sr. Szombatfalvy: se ele quiser experimentar o método de conexão de Abraão e ajudar o mundo a “encontrar um sistema melhor para a governança mundial”, como ele disse, que pegue nossos materiais gratuitos e espalhe-os pelo mundo todo. Nossa organização voluntária sem fins lucrativos faz todo o possível para divulgar essa noção de unidade. Se ele ou qualquer outro indivíduo capaz e compreensivo puder nos ajudar nessa tarefa, estaremos mais do que felizes em fornecer o que for necessário.

O Que O Criador Criou: Um Corpo Ou Uma Alma?

Laitman_720Pergunta: Você afirma que, de acordo com Baal HaSulam, o homem veio do macaco. Será que Baal HaSulam estava errado? Afinal, é dito na Torá que o Criador criou o homem à Sua imagem e Sua semelhança.

Resposta: Não é só Baal HaSulam quem diz que o homem veio do macaco. Muitos outros Cabalistas escrevem sobre isso. Quando falamos do homem, deve ficar claro a que homem nos referimos. Se nos referimos a um homem em carne e osso no nosso mundo, nos referimos ao nível do animal, e neste caso, devemos concordar com o que os livros dizem.

Trezentos anos antes de Darwin, um grande Cabalista, o ARI disse que o homem é a próxima fase que descende do macaco, que é a fase intermediária entre o nível animal da natureza e o homem.

Nosso estado animal é alcançado com precisão pelos Cabalistas. Além disso, quando o ARI escreveu sobre ele, não era uma ideia nova sobre a criação e o desenvolvimento do homem a partir do macaco, visto que já tinha sido mencionado no Livro do Zohar, que foi escrito no segundo século.

Os Cabalistas viram esse processo ao ver o desenvolvimento das forças superiores, e o descreveram em apenas algumas frases, o que foi suficiente para entender tudo. Quando examinamos o sistema da criação, nós o dividimos em cinco níveis de acordo com as cinco fases da expansão da Luz Direta. Portanto, quando falamos de um determinado objeto, temos que falar sobre isso em todos os níveis de seu desenvolvimento.

O homem é chamado de alma sem corpo. Assim como qualquer outro animal, o corpo sofre suas fases de desenvolvimento e morre, enquanto a alma só o acompanha. O corpo ajuda a alma a se desenvolver. Essa é a sua missão. Enquanto uma pessoa não adquiriu sua alma e não começou a montá-la a partir das partes quebradas, ela existe em um corpo.

Quando uma pessoa começa a corrigir sua alma, isto é, suas intenções de receber para si mesma para doar a outros, ela não é mais um macaco e nem um homem em nosso mundo, mas um ser humano (Adam). O nível humano simboliza o homem (Adam) que se assemelha ao Criador, mesmo que seja apenas em uma pequena parte do desejo que emerge nele. A pequena parte que é corrigida é chamada de Homem (Adam). Nessa perspectiva, não há seres humanos em nosso mundo; só existem macacos que se assemelham ao homem em sua forma. Se falamos de seres humanos, nós os chamamos de almas. Portanto, depende do que falamos e em que nível.

Pergunta: O que o Criador criou: um corpo biológico ou nossa alma?

Resposta: A Torá fala sobre tudo, mas basicamente sobre a alma. Tudo o que vemos ao nosso redor não existe, mas está dentro de nós sob a forma de diferentes desejos. As réplicas de nossos desejos são impressas em torno de nós e são chamadas de “este mundo”. Objetos sob a forma da natureza inanimada, vegetal, animal e humana, que vemos, representam impressões de nossos atributos internos.

Nós estamos em uma matriz em que há apenas forças que nos representam para nós, e tudo o que vemos dentro de nós e fora de nós mesmos, são como em uma tela de computador. Quando vemos nossos desejos internos, que são apontados para o nosso próprio bem na tela, eles retratam nosso mundo para nós. Quando os desejos e forças internas estão voltados para o bem dos outros, eles nos mostram o mundo superior. É assim que somos feitos.

Da Lição de Cabalá em Russo 04/09/16

Preferir O Filho Da Esposa Não Amada

Dr. Michael LaitmanTorá, Deuteronômio, 21:15- 21:17: Quando um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem despreza, e a amada e a desprezada lhe derem filhos, e o filho primogênito for da desprezada, então será que, no dia em que fizer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada, que é o primogênito.

Mas ao filho da desprezada reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver; porquanto aquele é o princípio da sua força, o direito da primogenitura é dele.

Tudo o que é dito na Torá deve ser entendido no sentido espiritual e não material: como se eu gostasse desse bebê, e do outro menos, ou que esta é uma esposa amada, e a outra não.

No nível espiritual, tudo acontece de uma forma completamente diferente. Meus desejos favoritos estão egoisticamente mais próximos de mim. Desejos não amados me fazem trabalhar mais e, portanto, o primogênito vem exatamente deles. Esta é a minha força.

O “primogênito” é mais alto e mais forte do que o que vem de um desejo fraco que eu amo, tão contrário a todos os tipos de cálculos egoístas, eu deveria preferir um desejo que se origina em uma camada egoísta mais séria.

Minha “esposa não amada” é complexa, integrada, difícil e tem um caráter difícil. É minha qualidade egoísta muito forte e, portanto, com sua ajuda posso alcançar uma maior altura espiritual.

No entanto, eu preciso trabalhar nisso, superar a mim mesmo, e é por isso que tenho que assumir precisamente o desejo não amado, elevando-me acima de minhas qualidades egoístas apenas para o ato que me aproxima do Criador e me empurra cada vez mais longe do meu egoísmo. Naturalmente, o filho não amado dá uma subida maior, uma alegria maior. Por esta razão, deve ser preferido.

Pergunta: Essa é a raiz para que os inimigos no final se tornem as pessoas mais próximas para mim?

Resposta: Claro. E vice-versa, é dito que aqueles que vivem em sua casa serão seus inimigos, porque com seus inimigos, você tem que trabalhar mais e, correspondentemente, sobe mais alto.

De KabTv “Segredos do Livro Eterno”, 26/09/16

Nova Vida # 828 – Entre Religiões E A Sabedoria Da Cabalá

Nova Vida # 828 – Entre Religiões E A Sabedoria Da Cabalá
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Resumo

O que a religião nos dá? Como a sabedoria da Cabalá nos ensina a conhecer a força superior e qual é o objetivo que as pessoas de todas as religiões devem alcançar de acordo com essa sabedoria?

Nós não sabemos para que estamos vivendo, e as religiões oferecem à pessoa algo que está além dessa vida. A sabedoria da Cabalá é a interioridade do Judaísmo. É o método de revelar o Criador ao homem enquanto ainda está neste mundo.

De KabTV “Nova Vida # 828 – Entre Religiões E A Sabedoria da Cabalá,” 14/02/17

Nova Vida # 79 – Câncer

Nova Vida # 79 – Câncer

Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

Câncer desenvolvido em paralelo com o desenvolvimento da humanidade.​ O câncer é  uma cópia das relações entre as pessoas e reflete a humanidade imperfeita espiritualmente.  A essência da doença é a hostilidade das células em direção ao ​corpo​. A educação​ para o bom relacionamento entre nós cura a raiz.

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De KabTV “Nova Vida # 79 – Câncer”, 9/10/12

OBS: Multimídia em idioma inglês

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O Que A Sabedoria Da Cabalá Diz Sobre Os Goyim (Não Judeus)?

Laitman_507_05Pergunta do Facebook: O que a sabedoria da Cabalá diz sobre os Goyim?

Resposta: Na sabedoria da Cabalá, uma pessoa é considerada um judeu não de acordo com a nacionalidade, mas de acordo com o anseio de atingir verdadeiramente o Criador, ou seja, de acordo com o grau de equivalência com as características do Criador, o que significa de acordo com a aquisição da característica de doação. Se ela não tem um movimento interior como este, é chamada de “Goy”, ou seja, uma nação.

Aqueles habitantes da antiga Babilônia que sentiram um anseio como este e se reuniram em torno de Abraão, que lhes ensinou sobre a união e como alcançar o Criador através da união, começaram a ser chamados de “Goy Kadosh (nação santa)”, ou seja, um povo santo. Santo significa pessoas que operam de acordo com a doação e amor entre elas para alcançar o Criador.

Portanto, na palavra “Goy”, não há nada ruim ou pejorativo; ela simplesmente significa um povo. E Goy Kadosh são pessoas especiais que são naturalmente atraídas para alcançar o Criador. Isso é o que a sabedoria da Cabalá diz.

A religião não nos afeta de modo algum, é uma saída da sabedoria da Cabalá para o mundo físico, uma espécie de acompanhamento adicional ao nosso mundo.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 01/03/17