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Por Que Você Está Nos Assustando?

laitman_547_05Pergunta do Facebook: Por que você continua nos assustando em seus posts o tempo todo? Você continua dizendo que a humanidade é como um pequeno coelho se escondendo e tremendo sob um arbusto.

Resposta: Claro! É assim que eu vejo as pessoas se comportando! Por um lado, elas tentam prejudicar umas as outras, e por outro, têm medo de ser tratadas da mesma maneira. É assim que toda a nossa vida é gerida.

Se não mudarmos, é claro que elas vão ser ruins!

Eu “assusto” as pessoas para avisá-las antecipadamente dos sofrimentos, para que elas possam evitar o sofrimento. É como dizemos a uma criança: “Você não deve fazer isso, você vai cair, você vai se machucar, e vai doer”.

Minhas intenções são muito boas, mas o que posso fazer se as pessoas pensam que estou apenas dizendo isso? É como os pais que querem proteger uma criança de problemas, mas não pode evitar o que vai acontecer! Vou tentar ser mais gentil.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 15/02/17

O Desenvolvimento Do Egoísmo

laitman_566_02Pergunta do Facebook: Você afirma que o desenvolvimento da sociedade é o desenvolvimento do egoísmo nela. Por que não é o desenvolvimento do altruísmo? Será que devemos começar a promover a cooperação entre nós em vez de promover a concorrência?

Resposta: Eu vejo como o mundo tem evoluído há séculos e que é apenas resultado do egoísmo. Além disso, todos os cientistas e pesquisadores confirmam isso. A sabedoria da Cabalá diz a mesma coisa.

Não devemos nos desenvolver por meio do egoísmo, isto é, não no desejo de receber tudo dentro de nós e de pensar somente em nós mesmos em qualquer momento: “O que eu devo fazer para me sentir bem?” Mas devemos mudar nosso paradigma, isto é, devemos pensar: “O que eu devo fazer para que os outros se sintam bem?” Essa é uma mudança significativa, uma revolução interna em uma pessoa, que ela não pode fazer por si mesma.

Pergunta: Como eu posso mudar a mim mesmo se a nossa natureza é puro egoísmo?

Resposta: Esse é um paradoxo interno; não podemos sair da estrutura da nossa natureza. Podemos corrigi-la, mas apenas com a ajuda da força superior, o Criador.

Se o Criador iluminar Sua força sobre nós e nos influenciar como um ímã movendo um pedaço de metal à distância, seremos capazes de mudar a nós mesmos e nos movermos na direção oposta ao nosso egoísmo.

Para fazer isso, precisamos convencer o Criador a avançar para um atributo totalmente diferente: da propriedade de recepção ao atributo de doação, não o atributo do egoísmo, mas o atributo do altruísmo, não o atributo do ódio, mas o atributo do amor.

Vamos tentar fazer isso. Isso é o que a sabedoria da Cabalá nos ensina!

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 15/02/17

Respostas Às Suas Perguntas, Parte 166

Laitman_633_3Pergunta: Você mencionou que o Criador não existe e que não há ninguém para se trazer prazer. Eu também ouvi de você que o Criador sofre mais do que nós. De onde vem esse fato? Como pode ser que Ele não sofre ou que Ele sofre e não existe ao mesmo tempo?

Pessoalmente, eu gostaria que o Criador existisse em minha vida, porque se Ele não existe e não está vivo, toda a sabedoria da Cabalá pareceria desinteressante e praticamente vazia, assim como a nossa vida bestial.

Se não há ninguém além de mim, eu prefiro viver nessa ilusão sem chegar a algum mundo superior. Embora eu tenha apenas 24 anos e encontrei a sabedoria da Cabalá aos 18 anos, gostaria de me concentrar no Criador como em alguém que existe e está vivo e que me sente, porque as outras realizações não me interessam.

Na verdade, eu tenho medo de descobrir que o Criador não existe. Isso significa que a sabedoria da Cabalá não é para mim? No momento, não pretendo estudar porque não há garantia de que o Criador realmente exista e esteja vivo, mas se eu soubesse de você que o Criador está vivo e existe (que é o mais importante para mim), eu estudaria a sabedoria da Cabalá.

Resposta: Tudo o que dizemos sobre o Criador não é Sua essência real e não diz nada sobre Ele, mas apenas sobre o que podemos expressar em nossas sensações. Mais tarde, seus sentimentos vão mudar e você será capaz de perceber a complexidade do mundo, e pontos de vista opostos não se anularão, mas vão realmente começar a se complementar. Então você não terá mais perguntas.

Meus Pensamentos No Twitter, 28/03/17

twitter

#Judeus-transformados em-antissemitas rejeitam não só a sua herança, mas principalmente sua tarefa de levar o método de conexão ao mundo inteiro.

Nossos Piores Inimigos #Antissemitismo

haaretzTwitMar28

Do Twitter, 28/03/17

Jpost: “A Felicidade Que Nós (Desejaríamos) Temos (Ter)”

The Jerusalem Post publicou meu novo artigo: “A Felicidade Que Nós (Desejaríamos) Temos (Ter)

O ego causa todas as nossas guerras, mas não é o inimigo. Se o usarmos corretamente, conectando-nos acima de nossos egos, aprenderemos como toda a natureza funciona.

Na segunda-feira, nós comemoramos o Dia Internacional da Felicidade. Desde 2013, ele tem sido comemorado todo dia 20 de março.

A felicidade é um sentimento desafiador para descrever. No entanto, algumas condições prévias devem ser satisfeitas para que nos sintamos felizes, ou pelo menos satisfeitos: paz, estabilidade, segurança das necessidades básicas e capacidade de realizar todo o nosso potencial. Lamentavelmente, hoje parece haver qualquer coisa menos paz e estabilidade. O Oriente Médio está sempre à beira da explosão, mas agora mais do que nunca devido ao envolvimento da Rússia e dos EUA na Síria. Ao mesmo tempo, a Europa está dividida entre extrema esquerda e extrema direita, principalmente em torno da questão da imigração. Os Estados Unidos afundaram em discussões internas desde as últimas eleições, e o antissemitismo e a violência dispararam lá. A Rússia está à beira de um colapso econômico; a África está sofrendo sua pior fome desde a Segunda Guerra Mundial, e a China e o Japão estão balançando economicamente, preocupados com as ameaças nucleares da Coréia do Norte.

Em suma, o mundo está no limite, e a instabilidade não é uma receita para a felicidade.

Na Inveja, Luxúria e Honra

O que torna as coisas ainda piores é a nossa crescente auto absorção (ensimesmamento, egocentrismo). Nós estamos nos tornando cada vez mais indiferentes às pessoas ao nosso redor e hostis em relação a quem oferece uma visão diferente da nossa. Muitas vezes, consideramos alguém ou qualquer coisa que contradiga nossa visão da realidade como um inimigo e sentimos como se apenas nossa visão fosse válida. Isso cria um sentimento de legitimidade, que leva à intolerância resultante da negação de todos os outros pontos de vista. Essa é uma receita para a violência induzida inteiramente pelo narcisismo, ou seja, egoísmo.

Ao longo da história, raramente houve razões para a guerra além do egoísmo. Vestido como a busca por honra, riqueza ou domínio, o ego sempre foi a causa primária da guerra. O egoísmo é uma característica exclusivamente humana. Todas as outras criaturas lutam pela sobrevivência e procriação, mas não têm qualquer consideração pelo status social ou desejo deliberadamente de prejudicar outros. Conquistadores como Alejandro Magno ou Napoleão não existem no reino animal simplesmente porque os animais não têm sentido de história, nenhum orgulho em prover e, portanto, nenhum desejo de ter mais do que precisam para o sustento. Seus desejos estão restritos a assegurar sua existência imediata.

Os seres humanos são diferentes. A Mishná nos diz: “A inveja, a luxúria e a honra retiram uma pessoa do mundo” (Avot 4:21). A inveja é a chave para entender por que não somos felizes. Isso nos leva a competir com os outros pelo poder e pelo respeito, tornando-nos constantemente insatisfeitos. Como resultado, enquanto somos servos da nossa inveja dos outros, estamos condenados à insatisfação, frustração, concorrência e, o pior de tudo, ao ódio dos outros. Nesse estado, não podemos ser felizes.

No entanto, o ego também nos leva a se desenvolver. Graças ao ego, vamos ao supermercado comprar o que precisamos, ou melhor ainda, encomendamos on-line sem pôr o pé para fora, em vez de ariscar a vida caçando mamutes. Nós também ligamos o ar condicionado e o ajustamos para a temperatura desejada em vez de nos aquecer com o fogo da caverna e nos cobrir com peles de animais. O ego nos deu muitas coisas grandes, mas se nos conduziremos corretamente para a frente, poderemos obter muito mais precisamente usando nossos egos.

Juntando o Quebra-Cabeça

Nos animais, os desejos são restringidos pela natureza. As interações entre os interesses próprios das espécies e as limitações impostas pelo ambiente criam um equilíbrio que garante a prosperidade de todas as espécies dentro do ecossistema.

Talvez a melhor descrição que ouvi até agora do mecanismo pelo qual a natureza equilibra seus elementos veio da bióloga evolucionista Prof. Elisabet Sahtouris. Em novembro de 2005, fui convidado a falar em uma conferência em Tóquio intitulada “Criando uma Nova Civilização”, organizada pela Fundação Goi para a Paz. Entre os palestrantes estava a Prof. Sahtouris, que ofereceu uma descrição concisa das interações entre as forças que tornam a vida possível. “Em seu corpo”, disse ela, “cada molécula, cada célula, cada órgão e todo o corpo tem interesse próprio”. No entanto, “quando cada nível mostra seu interesse próprio, ele força negociações entre os níveis. Este é o segredo da natureza. Cada momento, em seu corpo, estas negociações conduzem seu sistema à harmonia”.

Mas o que funciona para os corpos humanos, não funciona para a psique humana. Dentro de nós, o mal na forma de egoísmo prevalece completamente, como a Torá nos diz: “A inclinação do coração de um homem é má desde a sua juventude” (Gênesis 8:21).

No entanto, a ausência de equilíbrio entre o interesse próprio e o interesse do ambiente nos dá a oportunidade de criar esse equilíbrio por nós mesmos. É como se a natureza nos tivesse dado um quebra-cabeças cujas peças estão separadas, e nós devemos juntar o quebra-cabeça. No entanto, a natureza também está nos ajudando a conseguir isso porque a própria natureza é a imagem que devemos criar quando conectamos todas as peças corretamente. A recompensa no final do trabalho é que, aprendendo como as peças se conectam, também aprendemos como a natureza funciona.

O ego não é nosso inimigo; é a substância que mantém as peças separadas até que as encaixemos corretamente, de acordo com a imagem da natureza. Desta forma, aprendemos como a natureza constrói seus mecanismos e mantém seu equilíbrio.

Como com qualquer quebra-cabeça, a protrusão de uma parte é o entalhe de outra parte. Ou seja, em vez de usar nossas vantagens para patrocinar os outros e se sentir superior a eles, devemos usá-los para “preencher os entalhes”, as desvantagens nos outros. Quando outros fazem o mesmo em relação a nós, criamos uma imagem sólida e completa da realidade.

As pessoas adoram montar quebra-cabeças e construir coisas com kits, porque é assim que a natureza nos ensina, e estamos apenas replicando a maneira como a natureza nos instrui para encontrar seus segredos. Se pudéssemos entender essa noção e nos relacionarmos com nossos egos dessa maneira, não estaríamos competindo uns com os outros da maneira impiedosa que fazemos hoje. Em vez disso, tentaríamos subir acima de nossos egos e nos conectar. No processo, aprenderíamos como tudo na natureza se encaixa.

Fazendo o Impossível Acontecer

Nós nos esforçamos para ser os mestres da natureza. Mas antes de dominarmos a natureza, devemos dominar nossa própria natureza. Aprender como a natureza coloca tudo harmoniosamente junto é o primeiro passo para isso. Uma vez que tenhamos dominado a arte da conexão acima do ego, seremos capazes de desenvolver nossa espécie favoravelmente para nós mesmos e para a posteridade.

Cabalistas e sábios judeus conheceram os princípios para alcançar o equilíbrio e a conexão por milênios. Eles ensinavam esses princípios a seus alunos em reclusão, mas o egoísmo desenfreado de hoje dita que o mundo inteiro aprenda como equilibrar nossos egos rebeldes. É por isso que desde o início do século XX, esses indivíduos sábios têm feito todos os esforços para tornar conhecida a importância primordial da conexão sobre o egoísmo em todo o mundo.

Nesse sentido, o livro Likutey Etzot (Conselhos Variados) escreve: “A essência da paz é conectar dois opostos. Portanto, não se assuste se você vir uma pessoa cuja opinião é completamente oposta à sua e achar que nunca será capaz de fazer as pazes com ela. Além disso, quando você ver duas pessoas que são completamente opostas entre si, não diga que é impossível fazer a paz entre elas. Pelo contrário, a essência da paz é tentar fazer a paz entre dois opostos”.

No início dessa coluna, eu disse que a felicidade vem quando temos paz, estabilidade, segurança de sustento das necessidades básicas, e nós podemos realizar todo o nosso potencial. Somente se adotarmos uma abordagem positiva e criativa em relação ao ego, como foi mencionado na citação acima, seremos capazes de estabelecer uma sociedade que atenda a esses critérios de felicidade. O enigma não será completo até que sigamos o exemplo da imagem completa da natureza, onde todas as peças se complementam. Assim como as crianças aprendem a juntar as peças do quebra-cabeça, nós também precisamos. Mas ao fazer isso, estaremos reunindo as peças de nossas vidas e as peças da sociedade humana, garantindo assim nossa felicidade agora e para o futuro.

É Possível Avançar Sem Um Grupo?

laitman_245_09Pergunta: Com o que eu devo começar o caminho da alma, a vida espiritual?

Resposta: Estudando virtualmente ou em um de nossos centros físicos. Então, na medida em que você avançar em seus estudos, vai sentir que precisa de um grupo.

Pergunta: Por que você está tão certo de que é impossível avançar sem um grupo? Eu conheci muitas pessoas que afirmam que praticam a Cabalá sem nenhum grupo. Mesmo Baal HaSulam não o menciona em seus escritos. Afinal, ele nunca teve um grupo.

Resposta: Existem inúmeros artigos sobre a necessidade de um grupo, não pelos Cabalistas modernos. Os Cabalistas escreveram muito claramente sobre a importância do grupo por gerações. Você simplesmente não sabe as fontes.

Pergunta: O Rabash tinha um professor, seu pai Baal HaSulam. Qual é o caminho mais curto para o Criador: em um grupo onde o número ideal de pessoas é dez, ou face a face com um sábio professor?

Resposta: Baal HaSulam tinha um grupo de alunos e Rabash era um deles. Depois o Rabash também organizou um grupo no qual eu estudei junto com outros estudantes. Depois de ter estudado com Rabash por algum tempo, eu lhe perguntei o que precisava para continuar a avançar, e ele respondeu: “nada vai te ajudar a menos que você organize um grupo”.

Seu grupo incluía alguns homens idosos com os quais ele tinha estudado com Baal HaSulam. Este grupo não me servia, então comecei a juntar jovens e a dar palestras a eles. Foi assim que um novo grupo foi criado.

É impossível estudar a sabedoria da Cabalá sem um grupo. Sem um grupo, você não vai entender nada e certamente não vai conseguir nada!

Da Lição de Cabalá em Russo 30/10/16

Quem Escreveu O Livro Do Zohar?

Laitman_132Pergunta do Facebook: Quem foi o autor do Livro do Zohar, o Rav Shimon ou um grupo de autores, seus dez companheiros? Eu não entendo como seria possível escrever junto.

Resposta: O Rav Shimon não poderia ter escrito esse livro sozinho porque tinha que primeiro transmitir esse livro por meio de seus alunos.

Primeiro, todos discutiram entre si, cada um expressando sua admiração por ele e suas impressões. Eles não se complementavam; em vez disso, as integraram e reuniram em uma única opinião, elevando-se acima de si mesmos. Em consequência, a realização mais elevada surgiu, o Livro do Zohar.

Ao unir-se entre si, eles foram elevados ao próximo nível onde aparentemente se tornaram um único autor, uma única pessoa.

Comentário: Mas nas fontes é dito que Rav Shimon falou e Rav Aba registrou …

Resposta: É necessário entender o que significa “registrou”. Isso não se refere ao registro física. Em vez disso, eles alcançaram um estado em que a Luz branca foi escrita em um fundo preto, isto é, dentro deles.

Este era o esforço coletivo de uma pessoa generalizada que incluía todos eles, quando todos eram um. Portanto, um poder está oculto no Livro do Zohar. Além disso, especificamente por causa deste fato, é necessário lê-lo em conjunto e não sozinho.

Se lemos O Livro do Zohar individualmente, não há nenhum benefício nisso. Para fazer isso, devemos reunir dez pessoas (um Minyan), conectar-se em um todo, e ao ler o texto juntos, em um grau particular, todo mundo começa a sentir o que os autores do Livro do Zohar sentiram.

Pergunta: Você penetra o Livro do Zohar ou o Livro do Zohar penetra você?

Resposta: O Livro do Zohar é a Luz que nos circunda. Portanto, na mesma medida em que os leitores se conectam, possibilitam que a Luz entre na integração compartilhada entre eles e a formatam. O sentimento do livro vem disso.

Isso também é dito sobre a Torá, que é “letras brancas escritas em um fundo preto”, isto é, que é a Luz, que é escrita sobre os desejos.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 25/01/16

Seguir A Justiça

Laitman_120Torá, Deuteronômio, 16:20: A justiça, somente a justiça seguirás, para que vivas, e possuas em herança a terra que te dará o Senhor teu Deus.

A ordem de seguir a justiça é dada antes da entrada na terra de Israel, porque somente com a ajuda da justiça você pode alcançar o estado quando ascender ao nível da “Terra de Israel”.

Está escrito: “… para que vivas, e possuas em herdança a terra …”, porque essa é a vida. De acordo com a Cabalá, a existência corpórea não é considerada vida.

A vida é a manifestação das qualidades do Criador em uma pessoa; caso contrário, essa pessoa é chamada de corpo morto, ou seja, existindo no nível animal, sem uma centelha espiritual dentro.

O sentido da vida é alcançar o nível do Criador. É por isso que seguir a justiça significa seguir o Criador.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 24/08/16

Não A Ignorarás

Dr. Michael LaitmanTorá, Deuteronômio, 22:02- 22:03: E se teu irmão não estiver perto de ti, ou não o conheceres, recolhê-los-ás na tua casa, para que fiquem contigo, até que teu irmão os busque, e tu lhos restituirás.

Assim também farás com o seu jumento, e assim farás com as suas roupas; assim farás também com toda a coisa perdida, que se perder de teu irmão, e tu a achares; não a ignorarás.

“Teu irmão” e todas as suas posses, incluindo animais, simbolizam desejos que precisam ser corrigidos. Você pode usar seus animais, mas não matá-los: você pode alimentar, amamentar e trabalhar com eles no campo, mas só até que lhe peçam para devolvê-los.

O fato é que os desejos que se desenvolvem em você às vezes não podem ser corrigidos no seu nível atual, e em um nível egoísta inferior você pode fazer isso precisamente porque está usando-os temporariamente.

Imagine que você tenha que executar uma determinada tarefa, mas é muito preguiçoso. No entanto, quando você vê que ela não é sua, você fica entusiasmado, tem um desejo, uma oportunidade de cumpri-la, e toma para si, porque ela não é sua e se relaciona com outro. Ela libera você da pressão que você sente quando é obrigado a fazer alguma coisa.

Isto é, você executa a correção em um nível secundário, como se a executasse para outro, tornando-se assim muito mais fácil. Além disso, você não tem o direito de não usar essa oportunidade. Por isso está escrito: “Não a ignorarás”.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 28/09/16

Nova Vida # 827 – Vestimenta E Aparência Judaica

Nova Vida 827 – Vestimenta E Aparência Judaica
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

O que simbolizam os Peyot (cachos laterais) e a barba de um homem religioso, o que é a borda que os Tzitzit (franjas) simbolizam e quem é definido espiritualmente como um “judeu”?

A origem de todos os costumes ligados à aparência e à vestimenta judaica é uma fonte espiritual superior. Todos os costumes judeus são apenas símbolos externos indicando correções internas que todo homem e mulher devem implementar. A fórmula para a correção é o movimento do amor das pessoas ao amor do Criador.

De KabTV “Nova Vida # 827 – Vestimenta e Aparência Judaica”, 09/02/17