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Jpost: “Sociedade Americana Dirigida Ao Ponto De Ruptura”

The Jerusalem Post publicou o meu novo artigo “Sociedade Americana Dirigida ao Ponto de Ruptura

Se empresários como o CEO da Under Armour, Kevin Plank, devem pedir desculpas por suas opiniões conservadoras por medo de perder negócios, isso não é liberalismo e, certamente, nem pluralismo. Isso é tirania.

Um pouco mais de uma semana atrás, Bill O’Reilly, do The O’Reilly Factor, da Fox News, criticou o retorcido relato da deportação de imigrantes ilegais que eram criminosos condenados, mostrando como a mídia os retratava como inocentes “empregadas domésticas, mães e comerciantes”. Ele disse que isso exemplifica como a cobertura da mídia do Presidente Trump está além do preconceito; o Sr. O’Reilly, cujo programa é “rotineiramente o programa mais cotado dos três maiores canais de televisão a cabo”, concluiu o item declarando: “Há um elemento radical [esquerda radical] neste país que quer destruí-lo. Se isso continuar, haverá um ponto de ruptura”.

Por mais dura que pareça essa ameaça, a julgar pelas implacáveis ​​tentativas dos democratas de sabotar os esforços de Trump de ocupar posições-chave, a turma de histórias distorcidas e inventadas da mídia pretendeu provar a incompetência do presidente, através do exército de agitadores locais que a Organização para a Ação de Obama tem despachado a fim de interromper todas as reuniões em prefeituras no país e criar a pretensão de que a nação está com os democratas, parece que há de fato uma guerra contra o presidente em várias frentes.

Não é uma questão de política; é uma questão de identidade. Donald Trump recentemente deportou 680 criminosos condenados, e os meios de comunicação estavam em armas sobre a deportação de “indivíduos inocentes”, como eles os chamavam. Onde estava a mídia quando Obama, a quem os imigrantes se referiam como “Deportador Chefe”, expulsou 2,5 milhões de pessoas durante seu mandato, a maioria sem registro criminal? E onde foi o clamor quando se soube que Hillary Clinton, como Secretária de Estado, vendeu um quinto do urânio dos EUA para a Rússia, e que ela e seu marido, Bill Clinton, pessoalmente lucraram com o negócio?

A mídia estava em silêncio porque Obama e Clinton eram os guardiões do poder de uma pequena elite dirigente que quer dominar os EUA. Um presidente que não cumpre seus ditames não serve seus interesses e não há como dizer o que eles farão para removê-lo do cargo. Por ora, eles estão usando uma agenda falsa e humanista, como cuidar dos imigrantes e apoiar o programa Obamacare para promover seu objetivo de expulsar Trump, mas não há razão para acreditar que vão parar por aí.

A Necessidade da Diversidade

O próprio liberalismo é uma ideia nobre. Após a Segunda Guerra Mundial, numerosos países do Ocidente adotaram a agenda liberal como uma “vacina” contra o fascismo e o nazismo. No entanto, uma sociedade não pode ser vital e vibrante, a menos que muitas opiniões diferentes possam competir entre si e, no processo, serem polidas e refinadas. Quando todas as partes compreendem que a diversidade de opiniões cria a vitalidade, elas fortalecem sua sociedade e aumentam sua capacidade de lidar com as mudanças.

A nossa própria tradição judaica encoraja a diversidade e o debate como um meio de reforçar a coesão social. Martin Buber escreveu em Nação e Mundo: “Não é a neutralidade que precisamos, mas sim a coesão, a coesão da responsabilidade mútua. Nós não somos obrigados a eliminar os limites entre as facções, círculos e partidos, mas sim compartilhar um reconhecimento da realidade comum e compartilhar o teste de responsabilidade mútua”. Da mesma forma, o grande Rav Kook escreveu (Orot Hakodesh) ,”Próximo do fim dos dias, a qualidade da unidade surgirá na nação … Essa qualidade está imersa em um bando de conflitos e discórdias, mas seu conteúdo é pavimentado com amor e maravilhosa unidade”.

Durante gerações, os líderes judaicos doutrinaram seus discípulos em uma mentalidade que promove o conflito de opiniões como um meio para encontrar a solução ideal e fortalecer a coesão social. O Talmude escreve que “Um pai e um filho que se envolvem na Torá se tornam inimigos, embora não se movam de lá até que voltem a se amar” (Kidushin 30b). O Zohar (Aharei Mot), também, escreve: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. Estes são os amigos que se sentam juntos, e não estão separados uns dos outros. A princípio, parecem indivíduos em guerra, desejando se matar. Depois eles voltam a estar em amor fraternal. … E vocês, os amigos que estão aqui, na medida em que estavam em ternura e amor antes, daqui em diante também não se separarão … E por seu mérito haverá paz no mundo”.

O Mal Inevitável

No entanto, a sociedade americana negou a legitimidade dos “outros partidos”, como disse Buber. ”O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente”, disse o deputado liberal britânico Sir John Dalberg-Acton. O liberalismo tem sido a única agenda legítima há décadas, mas, em vez de usá-lo para criar uma arena vibrante opiniões que se revigorem, tornou-se um mecanismo sufocante pelo qual qualquer pessoa que discorda daquilo que os meios de comunicação julgam verdadeiro é humilhada e boicotada. Quando os empresários sentem que devem pedir desculpas por expressarem suas opiniões honestas e muito moderadas por medo de colocar seus negócios em risco, isso não é mais liberalismo e certamente não pluralismo. É tirania. Sob um disfarce de liberdade de expressão, a América tornou-se um país fascista, onde uma única opinião é permitida.

Mas se “o poder absoluto corrompe absolutamente”, então isso era de se esperar. ”A inclinação do coração do homem é má desde a sua juventude” (Gênesis 8:21) não é meramente uma frase na Bíblia. É realmente quem todos nós somos. É por isso que os governantes precisam de meios de comunicação vigilantes para monitorá-los, e por que a mídia precisa ser mantida genuinamente livre e pluralista.

Esta não é a situação na América. O neoliberalismo, que destruiu a Europa por meio da imigração e quase destruiu os Estados Unidos ao eliminar a sua classe média, tem sido a única agenda dominante nos EUA há décadas. Ele serve aos interesses do pequeno grupo da elite de magnatas que controla a economia americana, à mídia e, portanto, ao governo, até a Casa Branca. Eles determinam o que é noticiado e o que não é, quem é difamado e quem é glorificado. Ao controlar a mídia, eles dominaram o discurso público, a opinião pública e evitaram críticas. Isso é engenhoso, mas mortal para a sociedade.

Seu melhor interesse não é o que é melhor interesse para o povo americano. Seu interesse é o domínio mundial. Por meio de procuradores como Obama, Clinton e Bush, eles “removeram” líderes árabes como Muammar Kadafi, Saddam Hussein e Bashar al-Assad, destruíram seus países e criaram um fluxo de migrantes para a Europa. Não é que esses tiranos do Oriente Médio sejam ou alguma vez tenham sido algo de admirar, mas se você olhar para o Iraque, Líbia e Síria hoje, não teria sido melhor para o seu povo se seus tiranos tivessem permanecido, e não a ruína , morte, fome e terrorismo que é a sua realidade diária hoje?

Se as pessoas que dirigem a agenda “liberal” na Europa mantiverem o controle sobre seus governos, não demorará muito para que a Europa aceite a lei da Sharia. Como mostra a triste história de um casamento à força de crianças, isso já está acontecendo, mas vai se espalhar muito mais rápido se eles tiverem êxito.

E o que fizeram com a Europa, continuarão a fazer com a América: este mesmo grupo permitirá um fluxo não controlado de migrantes para os EUA, que irá drenar o sistema de previdência já sobrecarregado, criará um conflito impossível de culturas e crenças, e resultará no extremismo em ambos os lados, o que levará a derramamento de sangue. E tudo isso será feito em nome do pensamento liberal, do pluralismo, do humanismo e da democracia.

No Lado da Correção

Pode parecer que eu estou em total apoio ao Presidente Trump e contra o Partido Democrata. Na verdade, não tenho afinidade pessoal com nenhuma pessoa ou agenda em particular. Eu tenho grande afinidade pela diversidade acima da qual as pessoas podem se conectar, uma vez que a diversidade mantém a sociedade coesa, ágil e saudável, e mantém o país forte. No momento, o Presidente Trump representa muito bem essa visão, e o Partido Democrata, com seu monarca incontestável Barack Hussein Obama, não.

Eu considero a vitória de Trump um sinal de que a sociedade americana ainda está viva e protestando. Isso me dá esperança de que ela também será capaz de voltar à lucidez necessária sem derramamento de sangue e sem arrastar o mundo para outra guerra. Se Clinton tivesse sido eleita, não há dúvida de que a guerra estaria em erupção. Rússia, América e Europa já estariam fazendo preparativos no terreno. Agora, pelo menos há uma chance para a paz e a correção da sociedade.

Mas para corrigir a sociedade, todas as partes precisarão aprender com a tradição judaica – que “o amor cobre todos os crimes” (Pv 10.12). Rav Yehuda Ashlag, autor do comentário Sulam (Escada) sobre O Livro do Zohar, escreveu em seu ensaio, “A Liberdade”: “Assim como os rostos das pessoas são diferentes, suas opiniões diferem. Portanto, a sociedade é advertida a preservar a liberdade de expressão do indivíduo. Cada indivíduo deve manter sua integridade, e a contradição e oposição entre as pessoas deve permanecer para sempre, para sempre garantir o progresso da sociedade livre”. Os liberais fariam bem em ouvir seu próprio “correligionário”, Nicholas Kristof, do The New York Times, que escreveu, “Nós progressistas podíamos fazer uma breve pausa nos ataques ao outro lado e, mais amplamente, incorporar valores que supostamente apreciamos – como a diversidade – em nossos próprios domínios”.

No momento, Trump não pode enterrar o machado e fazer as pazes com a mídia, porque ele não é o único levantá-lo. Cabe à mídia e ao Partido Democrata decidir que seu país vem antes dos interesses de seu partido, ou mesmo dos interesses de seus financiadores. Se eles não pararem a guerra contra Trump, o forçarão a lutar. Se Trump ganhar, eles serão severamente restringidos para o futuro e a democracia americana provavelmente será prejudicada. Mas se os democratas tiverem sucesso em tirar Trump, o cenário provável é que o próximo líder enviado pela direita política da América será alguém que verdadeiramente galvanize os conservadores na América, e todo o inferno será libertado.

Pelo bem dos Estados Unidos e do mundo, eu oro para que essa grande nação desperte e compreenda o valor da diversidade, do benefício de aperfeiçoar as opiniões por meio do debate aberto e da poderosa coesão alcançada quando esse debate produz soluções que contribuem para a prosperidade de toda a sociedade.

Meus Pensamentos No Twitter, 06/03/17

twitter

Se Trump planeja voltar do capitalismo financeiro ao industrial, levará à crise dos anos 30, ao protecionismo e desemprego.

O capitalismo é a última forma de desenvolvimento egoísta da humanidade. O egoísmo está terminando. Próxima etapa: uma produção de bens livre de lucro.

Purim: Alguns aspiram a se unir, outros os apoiam, e juntos eles conseguem se livrar do ego (Haman) e revelar o Criador.

Purim : Os biscoitos de Haman simbolizam os desejos de Haman tomados sem a intenção egoísta e preenchidos com o desejo de doar e amar.

Do Twitter, 06/03/17

No Que Um Cabalista Confia?

laitman_234Pergunta: No que um Cabalista confia se ele não pode confiar em sua mente e em seus sentimentos?

Resposta: Um Cabalista confia apenas no método pelo qual pode invocar e atrair a Luz Superior.

Existem bilhões de pessoas ao nosso redor que confiam em suas mentes e em seus sentimentos, e qual sua utilidade para elas? É hora de parar de se comportar como gatinhos cegos e começar a pensar claramente.

Uma pessoa não deve contar sequer confiar em si mesma. Afinal, ela não sabe o que está acontecendo dentro dela agora e, mais ainda, o que é bom para ela. Nós podemos ver o que aconteceu ao longo da história humana. Não sabemos nem como viver.

Nós somos todos resultado do efeito do sistema das forças superiores sobre nós. É basicamente uma força, mas é como se ela operasse e nos afetasse através de muitas forças. Nós devemos entender que o nosso trabalho é atrair a força superior até nós e começar a usá-la intensivamente para nos desenvolvermos espiritualmente.

Da Lição da Cabalá em Russo 21/08/16

Nós Devemos Saber Como Ler A Torá

laitman_209Pergunta: O que é a tradição da lei oral?

Resposta: A Torá oral explica a Torá escrita, que somente os Cabalistas podem entender de acordo com seu nível de realização espiritual.

Nós devemos saber ler a Torá, e para isso precisamos aprender hebraico porque todas as palavras são terrivelmente distorcidas pela tradução. As letras que compõem a palavra têm um significado muito profundo: sua ordem, som, a semelhança ou diferença entre elas, e assim por diante. Cada letra é feita de vários elementos que indicam certas forças da natureza, positivas ou negativas, que operam horizontalmente ou verticalmente ao se aproximar ou se afastar delas. É por isso que a escrita das letras é uma arte especial.

No final, a pessoa começa a entender que há uma descrição codificada de atos espirituais consecutivos diante dela, não um texto comum.

Em hebraico, cada letra é um símbolo, um sinal único com muitos elementos que estão conectados de uma maneira especial e transmitem informações, um pouco de informação concreta que contém toda a estrutura espiritual dentro dela.

É possível simplesmente ler livros de Cabalá, e é possível lê-los em grande profundidade e penetrar o significado interno. Quando uma pessoa entra no texto, viaja até entender tudo o que acontece nela e o fluxo da informação interna. É uma realização totalmente diferente da Torá, e isso é realmente o que é chamado de “segredo” até certo ponto.

Portanto, a Torá oral é a Torá que é proibida de ser ensinada. O conceito de proibido refere-se ao fato de que é impossível, uma vez que a pessoa não vai entender nada antes de ser um Cabalista. Por outro lado, não há necessidade de entender nada na sabedoria da Cabalá. Na sabedoria da Cabalá, tudo é permitido – tudo é para a pessoa, por causa dela.

Da Lição de Cabalá em Russo 04/09/16

O Que Devemos Esperar?

laitman_938_04Pergunta: Você disse que é apenas um especialista no ensino da sabedoria da Cabalá e que não atingiu o fim completo da correção. Então, o que devemos nós, que somos apenas iniciantes, esperar?

Resposta: Ninguém realmente chegou ao fim completo da correção. É um nível muito elevado, mas todos devem alcançá-lo.

O grupo do Rabi Shimon e o Baal HaSulam alcançaram o fim completo relativo de correção. É impossível chegar ao fim completo da correção a menos que todas as pessoas, ou mais precisamente, todas as almas, sejam corrigidas. É porque estamos vivendo em um sistema que está mutuamente conectado.

Eu lhe digo francamente que estou em um nível intermediário, mas é certamente suficiente para ensinar-lhe. Se eu estivesse em um nível mais elevado, não seria capaz de fazer isso.

Baal HaSulam diz em seu artigo “Profecias de Baal HaSulam” que ele pediu especialmente para ser rebaixado do nível elevado em que estava para que fosse capaz de expressar e transmitir o método da Cabalá.

Às vezes, os níveis do professor e do aluno na sabedoria da Cabalá estão desconectados, e nem sempre é possível superar isso. Um professor de uma academia de arte ensinaria um garoto de cinco anos a tocar violino? Não, pois é isso que os professores fazem nas escolas de música. Quando a criança cresce, ela vai aprender com professores mais profissionais até chegar a um mestre, um especialista.

Continuaremos juntos o nosso avanço e o nosso professor comum será o Criador.

Da Lição de Cabalá em Russo 07/08/16

Não Associe O Corpo Com A Alma!

laitman_538Pergunta: O propósito da morte é unir as pessoas?

Resposta: A morte do corpo corporal não une ou separa as pessoas. Nosso corpo é como um pequeno animal que vive ao lado de seu mestre.

Pergunta: O medo da morte pode nos levar a se unir?

Resposta: O medo da morte não nos motiva a fazer nada. Toda criatura viva tem medo de morrer. O fato de que o corpo deixa de funcionar é um estado natural e nada mais do que isso. Você não deve associar a alma com o corpo de forma alguma. É um erro muito grande.

Da Lição da Cabalá em Russo 01/01/17

Nova Vida # 571 – Por Que Os Protestos Não Funcionam?

Nova Vida # 571 – Por Que Os Protestos Não Funcionam?
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

Pergunta: Por que os protestos, que são uma ferramenta perfeitamente democrática, não funcionam em Israel?

Resposta: Porque diferentes leis funcionam em Israel.

A nação de Israel só pode ser baseada na regra do “ama teu amigo como a ti mesmo”. A conexão é o nosso fundamento.

Protestos não resolverão nossos problemas porque a solução está em estabelecer uma nova conexão entre todos. Chorar nas ruas não vai funcionar; a única coisa que funcionará é o estudo gradual das razões pelas quais não conseguimos construir uma sociedade melhor aqui.

A conexão entre nós tem que nos ajudar a aprender algo sobre conexão todos os dias, sobre o amor ao próximo, sobre a correção de nossas relações. Nós temos que nos conectar para resolver nossos problemas, unir nossas esperanças e parar de tratar os outros com desrespeito.

O protesto é conectar-se contra alguém. Nós, por outro lado, temos que protestar contra o nosso egoísmo, a força que nos separa. A conexão é subir acima de todas as nossas diferenças, acima de nossas visões opostas, espalhando uma proteção de amor acima de tudo.

Nós temos que promover ações que conduzam à conexão com o povo: workshops, círculos de debate, canções, etc. A razão é que uma força muito poderosa é revelada na conexão entre nós, a força positiva que está oculta na natureza, a força que equilibra tudo.

A conexão evoca a força que constrói em vez da força que destrói. Nós protestamos contra a força egoísta em nós. Somente quando mudarmos é que a sociedade israelense mudará e a vida em nosso país será melhor.

De KabTV “Nova Vida # 571 – Por Que Protestos Não Funcionam?”, 17/05/15