No Ponto De Escolha

laitman_760_2Em qualquer ponto de nosso estado espiritual há dois caminhos. Portanto, a frase “Eis que hoje vos proponho uma bênção e uma maldição” (Deuteronômio, 11:26) é repetida muitas vezes na Torá.

Essa frase é relevante em qualquer momento porque as pessoas recebem livre-arbítrio. Um homem é uma criatura que entende, sente, sabe e é capaz de realizar a liberdade de escolha.

Se em cada momento de sua existência ele não vê que há dois caminhos a sua frente e não está certo qual deles é uma bênção e qual é uma maldição, então ele não é um homem, mas um animal que é impulsionado pelo desenvolvimento evolutivo na medida em que uma vara o cutuca por trás.

Mas ele se considera um homem porque está em ocultação, e nem sequer percebe que não decide nada por si mesmo. Ele é como uma marionete nas mãos de um artista.

Por isso, as palavras “Eis que eu vos proponho hoje uma bênção e uma maldição” são dirigidas somente a uma pessoa que, através do estudo e implementação da Cabalá, alcançou a compreensão dos caminhos que estão à sua frente: uma bênção e uma maldição, e pode escolher apenas um deles. Ela não tem outra alternativa se estiver no nível da implementação do livre-arbítrio. E se não perceber, não é um homem.

Portanto, está escrito sobre todas as pessoas no mundo que elas são como animais, com exceção daquelas que, com a ajuda da Cabalá, alcançam o nível do livre-arbítrio.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 10/08/16