A Busca Da Felicidade

laitman_527_03Nas Notícias (Psychology Today): “Conseguir o que queremos nos traz felicidade, certo? Errado! Nós acreditamos nisso e vamos em busca da felicidade como se fosse algo que possa ser ‘encontrado’ ou ‘obtido’, mas, na verdade, é algo que podemos fazer, fabricar internamente.

“Dan Gilbert, psicólogo de Harvard, realizou uma série de workshops que exploram a ideia de que o quer que aconteça conosco, nós temos a capacidade de sintetizar (isto é, fabricar) a felicidade; não é algo que ‘encontramos’. …

“Todos nós somos capazes de fabricar a nossa própria felicidade, até certo ponto, e se ficamos muito obcecados sobre se somos ou não felizes podemos perder as experiências de vida e de relacionamento com os outros aptas a nos trazer prazer e contentamento. A felicidade não é um objetivo final, mas sim o subproduto de uma vida bem vivida onde nós amamos e nos conectamos a outros. Assim, em vez de olhar para o pote de ouro no final do arco-íris, começamos a desfrutar o arco-íris em seu lugar”.

Meu Comentário: Isso é incorreto; é puramente psicologia da Universidade de Harvard. O fato é que a felicidade está no esforço, quando as pessoas já estão começando a sentir o próximo estado excelente.

Por exemplo, uma pessoa vai se casar em um mês: ela tem um belo cônjuge, tudo é maravilhoso, eles não estão apenas sonhando em se casar, mas estão implementando seus planos e se preparando para o dia festivo. O mês que antecede o casamento é menos agradável do que o mês posterior ao casamento? Não. A expectativa de felicidade é ainda maior porque é ilimitada. Afinal, quando a pessoa espera a felicidade, isso lhe dá um grande quadro, e quando eu o recebo, o quadro é drasticamente diminuído.

A expectativa de felicidade depende apenas de nós, e somente nós ditamos o alcance da felicidade futura! Ela pode inflar, expandir e ser apreciada durante todo o tempo, e, portanto, o estado de uma pessoa pode ser ilimitado. Por isso, é possível criar a felicidade sem fim e viver dentro dela.

Mas quando eu a obtenho, ela entra em uma caixa e eu começo a senti-la dentro de mim. O que era externo (Makif – circundante) a mim, se torna interno (Pnimi). Eu mesmo a limito dentro de minhas emoções e, desta forma a distorço.

Em meus sentidos ela é descoberta um pouco mais aqui e um pouco menos lá; não há separação, desprendimento, e assim por diante, e isso leva ao seu fim. A felicidade existe no movimento rumo ao que é desejado.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 31/10/16