Textos arquivados em ''

In Memoriam A Charlie Wood

Ontem à noite, Charlie Wood, um querido e amado estudante meu, e um grande e especial amigo de todos nós faleceu. O coração de Charlie tocou a todos nós através de sua música e de sua dedicação aos seus amigos, a todo o Bnei Baruch, e a mim. Um Congresso de Cabalá nos Estados Unidos sem Charlie Wood não é exatamente o mesmo Congresso.

No entanto, como todos sabemos, tudo o que o Criador faz é para o nosso bem, e para o bem do mundo. Charlie faleceu porque sua parte em Adam HaRishon precisava disso, a fim de avançar em direção à Dvekut com Ele, e por isso devemos estar felizes por Charlie e pelo Criador.

Para a amada esposa de Charlie, Debbie, eu quero dizer, “Sua dedicação ao Charlie e à meta é um exemplo para todos nós. Por favor, saiba que você é amada, nós somos a sua família, e estamos aqui por você. Eu oro por sua força e que você sempre se lembre que não há outro além Dele, e que Ele é o bom e faz o bem, e tudo o que Ele faz é para aproximar ele, Charlie, e todos nós Dele, mesmo quando não podemos perceber como”.

Tais dificuldades devem aumentar nossos esforços em se unir muito mais do que o habitual. Eu peço às mulheres do Kli mundial, e especialmente as da América, que ajudem e deem força a nossa amiga Debbie. À medida que a tiramos de sua dor, estamos elevando em direção à espiritualidade.

Abraço,

Rav Laitman

Haaretz: “O Esforço De Theresa May Em Erradicar O Antissemitismo Precisa Da Nossa Ajuda”

Na minha coluna regular no Haaretz, o meu novo artigo: “O Esforço De Theresa May Em Erradicar O Antissemitismo Precisa Da Nossa Ajuda

Há uma boa razão pela qual o antissemita Henry Ford disse que hoje faríamos bem em olhar para a nossa sociedade do passado.

Em uma declaração ousada e corajosa emitida há poucos dias, a primeira-ministra da Grã-Bretanha,Theresa May, declarou: “O movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) está errado; é inaceitável, e esse partido e esse governo não terão nenhum negócio com aqueles que subscrevem a ele”. Em referência à Declaração Balfour de 1917, em que a Grã-Bretanha se comprometeu a ajudar a construir na Terra de Israel”um lar nacional para o povo judeu”, a primeira-ministra May concluiu:”é uma das mais importantes cartas da história. Ela demonstra o papel vital da Grã-Bretanha na criação de uma pátria para o povo judeu. E é um aniversário que será marcado com orgulho”. Mas talvez a cereja do bolo tenha sido sua afirmação de que o Reino Unido estava agora adotando uma definição formal apoiada internacionalmente de antissemitismo em um “passo inovador no sentido de erradicar o antissemitismo”.

Eu sou muito a favor de definir o antissemitismo de uma forma que permita que todos possam ver onde se encontram nessa questão. Dito isto, não podemos ignorar o fato de que os judeus têm se destacado por louvor ou condenação (geralmente o último) ao longo da história do nosso povo.

O ódio contra os judeus tem existido desde o início da nossa nação no pé do Monte Sinai. Lá, quando nos tornamos uma nação depois de nos comprometermos em ser “como um homem com um coração”, nem todos responderam favoravelmente à ideia. Aqueles que não se comprometeram a ela começaram a odiar aqueles que a abraçaram. Eles permaneceram fora do povo judeu, e assim começou o ódio aos judeus.

O Talmude (MasechetShabbat) escreve que o Monte Sinai “é um monte do qual sina’a [ódio] desceu às nações do mundo”. O livro, Kedushat Levi (Santidade do Levita), especifica, “que o ódio veio somente após a recepção da Torá [que exige que nos amemos uns aos outros como a nós mesmos]”, e o aclamado Noam Elimelech acrescenta que ele é chamado de Sinai, que significa “ódio”, porque “milagres aconteceram com Israel e sina’a desceu às nações do mundo”.

Conscientemente ou não, a unidade judaica sempre foi uma ferida aos olhos de alguns não-judeus. Eles argumentam que os judeus estão usando seus laços estreitos mútuos para obter uma vantagem injusta sobre os povos de suas nações anfitriãs. Outros, como Winston Churchill, sentiram que o “espírito empresarial, o espírito de sua raça e fé”, como Martin Gilbert citou-o em Churchill e os Judeus, tem um papel especial no judaísmo. Churchill acreditava que esse espírito empresarial dá aos judeus um “poder especial que … ninguém mais poderia dar”.

Durante os últimos 2000 anos, desde a ruína do Templo, nós judeus não temos mantido a nossa promessa de amar o nosso próximo como a nós mesmos. No entanto, o ódio em relação a nós se manteve, por um motivo muito bom. Quando nos tornamos uma nação através da nossa unidade, também fomos incumbidos de ser “uma luz para as nações”, ao passar adiante aquele “espírito corporativo” especial ao resto do mundo. Como eu escrevi em “Por Que as Pessoas Odeiam os Judeus”, mesmo que não nos seja dito na nossa frente, o fato de não estarmos nem praticando nem transmitindo esse espírito é a razão para o ódio em relação a nós.

Quando os tempos são bons, o antissemitismo permanece em segundo plano. Mas assim que o problema começa, ele ressurge e os judeus são criticados.

Na medida em que as crises mudam, as acusações também mudam. Ao longo dos anos, temos sido acusados ​​de tudo o que você possa pensar, e mais algumas coisas. Temos sido acusados ​​de manipular os meios de comunicação para as nossas necessidades; temos sido acusados de usura, libelos de sangue, envenenar poços, dominar o comércio de escravos, deslealdade para com os nossos países de acolhimento, retirada de órgãos, e espalhar a AIDS.

Espere, fica ainda melhor: nós judeus somos frequentemente acusados ​​de “crimes” conflitantes. Os comunistas nos acusaram de criar o capitalismo; os capitalistas nos acusaram de inventar o comunismo. Os cristãos nos acusaram ​​de matar Jesus, e o filósofo francês, François Voltaire, nos repreendeu por termos inventado o Cristianismo. Nós temos sido rotulados de belicistas e covardes, racistas e cosmopolitas, covardes e inflexíveis, etc..

A única conclusão que podemos tirar disso é que somos os culpados por tudo o que está errado no mundo. Como o Prof. de Estudos Corânicos,Imad Hamato, colocou: “Mesmo quando os peixes brigam no mar, os judeus estão por trás disso”. Embora seja tentador esnobar tais declarações como demagogia, não devemos ser tão imprudentes; elas refletem as verdadeiras emoções das pessoas em relação a nós. O isolamento internacional de Israel e os resultados desalentadores do inquérito internacional sobre antissemitismo da ADL (Liga Anti-Difamação) provam que o ódio aos judeus não é um capricho; é a corrente principal. A Sra May, eu lamento admitir, é a minoria.

Sir Winston Churchill acreditava que o espírito corporativo dos judeus lhes dá um “poder especial que ninguém jamais daria”.

Cabe A Nós Tomarmos Uma Atitude

A boa notícia é que cabe a nós tomarmos uma atitude. Se quisermos abolir o antissemitismo, podemos fazer isso. Na verdade, nós somos os únicos que podem. Quando a maldade da natureza humana assume o comando, as pessoas procuram uma cura para ela. No entanto, elas não vão encontrá-la, pois a cura é a unidade singular que a nossa nação alcançou ao pé do Monte Sinai e lutou para manter até que a perdeu cerca de dois milênios atrás. A memória da unidade ainda está enterrada dentro de nós, mas não conseguimos “acendê-la” à vontade. No entanto, essa é a cura para a natureza humana que a humanidade está buscando, e no fundo, ou mesmo abertamente, eles sabem disso e exigem isso de nós.

O mais notório antissemita na história americana, Henry Ford, reconheceu o papel dos judeus em seu livro, O Judeu Internacional – O Principal Problema do Mundo: “Os reformadores modernos, que estão construindo modelos de sistemas sociais, faria bem em olhar para o sistema social em que os primeiros judeus foram organizados”. Ford não parou por aí. Sobre a importância da sociedade judaica antiga, acrescentou que os judeus são “uma raça que se preservou na virilidade e poder pela observância dessas leis cuja violação tem miscigenado tantas nações”.

Para compreender verdadeiramente o que Ford sentiu, não precisamos ir mais longe do que as nossas próprias fontes. O Livro do Zohar escreve (AhareiMot), “E vocês, os amigos que estão aqui, como vocês estavam em carinho e amor antes, a partir de agora também não vão se separar… E pelo seu mérito haverá paz no mundo”. Em Tikun (correção) Zohar número 30, em uma de suas declarações mais flagrantes sobre a responsabilidade do povo de Israel, de modo inequívoco se afirma que quando não estamos em “carinho e amor”, como acabamos de ler, “causamos pobreza, ruína, roubo, morte e destruição em todo o mundo”. De fato, como o Talmude nos diz em Masechet Yevamot: “Nenhuma calamidade vem ao mundo, exceto por causa de Israel”.

À luz de tudo o que precede, é fácil de entender as palavras comoventes na carta do primeiro rabino-chefe de Israel, RavKook, que apreciavam a Declaração de Balfour: “Qualquer turbulência no mundo vem apenas para Israel. Agora somos chamados a realizar uma grande tarefa voluntária e conscientemente: construir a nós mesmos e o mundo inteiro em ruínas junto com a gente”. O RavKook sabia que só se restaurarmos a nossa unidade, nós e o mundo teremos paz. Em Orot Kodesh [Luzes de Santidade], ele escreveu, “Já que fomos arruinados pelo ódio infundado e o mundo foi arruinado com a gente, vamos ser reconstruídos pelo amor infundados e o mundo será reconstruído com a gente”.

Os Surpreendentes Benefícios Do Ódio

O antissemitismo é realmente ódio aos judeus. No entanto, como O Zohar, o Talmude e todos os nossos sábios ao longo das gerações nos têm dito, não somos odiados simplesmente porque somos judeus, mas porque estamos divididos e, portanto, não agimos como “uma luz para as nações”.

Dito isso, devemos saber que o ódio entre nós não é nosso problema; ele é de fato necessário para o nosso sucesso. Se não nos odiássemos, não seríamos capazes de servir como modelo de superação das divisões. Somente quando nos elevamos acima do nosso ódio podemos ser um exemplo. É disso que o mundo precisa desesperadamente, embora não possa encontrar. Nós, que carregamos as lembranças de nosso triunfo ao se unir acima do ódio, somos a única esperança do mundo. Portanto, quando não fazemos jus às esperanças das nações, elas nos odeiam.

Quanto mais o estado do mundo se deteriorar nos níveis pessoal, social, nacional e internacional, mais as pessoas se tornarão antissemitas. Em uma entrevista para o Canal 2 de Israel, Thomas Friedman, do New York Times disse que perguntou ao cirurgião geral, Vivek Murthy, “Qual é a doença mais prevalente na América, câncer, diabetes, doenças do coração? Ele disse, ‘Nenhuma dessas; é o isolamento’”. Parece que as pessoas simplesmente não conseguem ficar uma com a outra.

No entanto, se nós judeus nos unirmos acima de nossas divisões e animosidades, o mundo, que constantemente examina nossos movimentos, vai achar que existe uma alternativa ao ódio. Se não nos odiássemos, não seríamos capazes de servir de prova de que podemos subir acima dele. Mas agora que o mundo se afunda e nós nos odiamos mutuamente, chegou a nossa hora de irradiar a luz da unidade.

“Na medida em que Israel se corrigir”, escreve o livro, SefatEmet [Palavras Verdadeiras], “todas as criações o seguirão”.Como disse Baal HaSulam, “Cabe a nação de Israel qualificar a si e a todas as pessoas do mundo a se desenvolver até que tomem para si esse trabalho sublime de amor ao próximo, que é a escada para o propósito da Criação”, para toda a humanidade ser “como um homem com um só coração”.

Leia o artigo completo (em inglês).

The Jerusalem Post: “Por Que A Renda Básica Universal Não Pode Funcionar Por Si Só”

A maior fonte de notícias para judeus de fala inglesa, o The Jerusalem Post, publicou recentemente o meu artigo ” Por Que A Renda Básica Universal Não Pode Funcionar Por Si Só“.

Por si só, dar “dinheiro de graça” é uma ideia terrível. Mas a renda básica universal pode funcionar se fizer parte de um plano maior.

Em minha última coluna, “Como Trump Pode Salvar A Democracia Americana”, eu escrevi sobre a importância de encontrar soluções criativas e inovadoras para o problema do desemprego nos Estados Unidos, especificamente a região central rural, que tem sido mais afetada pelo declínio econômico e a desindustrialização. Eu salientei que isso é fundamental para dirigir o curso da sociedade americana para uma mudança positiva e acalmar as correntes do nativismo que têm surgido. Eu sugeri que, se Trump tiver sucesso no cumprimento das necessidades não atendidas de seu núcleo eleitoral, ele não deve confiar em trazer de volta a indústria ou tentar criar novos postos de trabalho onde os robôs e máquinas têm substituído as mãos que trabalham. Em vez disso, eu recomendei um foco em educação e desenvolvimento pessoal que treinaria aqueles que abandonaram o mercado de trabalho atual, abrindo caminho para a criação de uma nova realidade.

No mesmo dia em que a coluna foi publicada, o Projeto de Segurança Econômica (ESP em inglês) – a coalizão de mais de 100 tecnólogos, investidores e ativistas – anunciou que está destinando US$ 10 milhões nos próximos dois anos para explorar como uma “renda básica universal” (RBU) poderia garantir oportunidades econômicas para todos nos EUA. Em face da mudança da natureza do trabalho causada pela automação, globalização e financialização, eles acreditam que agora estamos precisando urgentemente tomar medidas ousadas para garantir oportunidades econômicas a todos. Com as revoltas populistas que estão varrendo o mundo ocidental, muitas outras pessoas em todo o espectro político estão agora considerando a RBU como um passo, ou seja, basicamente, dar a todos um pagamento mínimo garantido como um meio para, teoricamente, reduzir a pobreza e melhorar a saúde e a educação.

É muito claro para mim porque pessoas que entendem do futuro da tecnologia, e como ela irá influenciar a força de trabalho e a economia, estão profundamente preocupadas, procurando medidas inovadoras e “prontas para o uso” para garantir que todos estejam sendo cuidados. Elas estão totalmente certas de que estamos à beira da devastação, com um desemprego crescente em todo o mundo e uma convulsão social levando diretamente a uma nova escalada de tensões e, finalmente, à guerra. No entanto, o conceito de dar dinheiro de graça não é o caminho para alcançar o equilíbrio. Pelo contrário, é um erro que custará muito à sociedade americana se for implementado por si só.

Dinheiro de Graça é Debilitante

Os seres humanos e as sociedades humanas precisam se desenvolver continuamente, a fim de prosperar. Nós somos naturalmente inclinados a estar em um estado de esforço constante por objetivos e conquistas cada vez maiores. Uma pessoa que não está comprometida com um objetivo na vida, que não tem nada pelo que viver ou morrer, torna-se entorpecida. Não há nada pior do que dar algo a alguém antes dele realmente querer isso, uma vez que bloqueia a sua própria vontade de agir em busca de seus resultados desejados.

Nós somos criaturas que buscam prazer. Todos nós queremos apreciar as coisas em diferentes níveis: comida, sexo, família, dinheiro, reconhecimento e conhecimento, mas cada um de nós anseia por essas diferentes realizações em diferentes graus. A maioria das pessoas tem o desejo básico por comida, e também o sexo, embora em um grau ligeiramente menor. Ainda menos pessoas estão interessadas ​​em ter uma família. Quanto mais alto você subir nessa pirâmide de desejos, vai encontrar menos pessoas procurando satisfazê-los. Então, se você tirar a sede de dinheiro, haverá multidões de pessoas lá fora que não terão muito com que se motivar a se desenvolver. Sem saber o que fazer com seu tempo irá torná-las miseráveis ​​e as enlouquecerá. Isso pode realmente aumentar a ingestão de drogas e desordens violentas.

RBU É Uma Boa Ideia Apenas Se Induzirmos O Desenvolvimento

Como muitos estão começando a sentir, a RBU será necessária na medida em que as máquinas assumirem o controle de mais e mais empregos. Apenas alguns dias atrás, “a Amazon revelou seu mais recente plano de automatizar os trabalhadores americanos”, com sua mercearia futurista controlada por máquinas. De acordo com um estudo realizado pelo Centro de Negócios e Pesquisa Econômica da Ball State University, o uso de robôs e outras eficiências de fabricação foram responsáveis ​​por 88 por cento dos sete milhões de empregos nas fábricas que os EUA perderam desde o pico de emprego em 1979. Com todas essas evidências se acumulando, é difícil ignorar as consequências futuras. Elon Musk, o icônico futurista do Vale do Silício, prevê: “Há uma boa chance de que vamos acabar com uma RBU ou algo assim, devido à automação”.

Mas as pessoas também devem ser capazes de lutar por aquilo que estão apaixonadas. Elas simplesmente não deveriam ter que trabalhar para pagar por abrigo, alimentação, vestuário, e assim por diante; essas coisas vão ser previstas. Mas isso não significa que as pessoas vão ficar ociosas. Musk prevê que a RBU vai dar às pessoas tempo para fazer outras coisas, coisas mais complexas e mais interessantes. Outros acreditam que, sem a incerteza sobre ser capaz de pagar o aluguel e outras necessidades básicas, as pessoas serão desmotivadas a avançar, nem passarão seu tempo livre de forma produtiva. Pesquisas têm corroborado essas últimas noções.

Então, de que modo os benefícios de dar dinheiro de graça podem ser mantidos, ao mesmo tempo em que se tem certeza que as pessoas vão usar o dinheiro para realmente se aperfeiçoar, ao invés de comprar álcool e drogas, por exemplo? Nós precisamos criar uma motivação alternativa que irá manter as pessoas ocupadas e em desenvolvimento. Como escrevi na minha coluna anterior, substituir a motivação monetária externa por atividade e formação educacional que preencha o tempo, pode realmente transformar essa mudança assustadora de outra forma, em uma bênção.

Um New Deal

Para lidar de forma eficaz com o desemprego, precisamos ajudar as pessoas a gastar o seu tempo de forma construtiva com a criação de programas que irão enriquecer e desenvolvê-las como seres humanos, nos quais a renda básica será contingente. Esses programas devem ocupar os dias das pessoas com cursos de sua escolha, ajudando-as a expandir sua educação. Elas devem ter ferramentas para melhorar a si mesmas: competências pessoais, relacionamento e habilidades conjugais, psicologia e parentalidade – tudo que uma pessoa necessita para viver bem a sua vida. Hoje, não educamos as pessoas. Nós só lhes damos conhecimento. Não há ninguém que saia do ensino médio sabendo como educar seus filhos, ou como tratar uma mulher ou um homem. As pessoas não sabem o suficiente sobre o mundo, sobre a vida. Basicamente, você apenas aprendeu a ler e escrever, sendo forçado a aprender coisas que dificilmente vai se lembrar, e depois, jogado para fora no mundo. Isso deve ser corrigida.

Outro aspecto importante de ter pessoas participando de cursos públicos é que somos criaturas sociais, e sem sermos misturados com os outros como somos em nossos trabalhos, vamos perder a nossa capacidade de se relacionar com o outro. Além disso, a sociedade americana, como muitas outras, tornou-se cada vez mais fragmentada e dilacerada por divisões políticas e raciais. Assim, a criação de lugares para as pessoas não apenas se encontrar, mas também realmente se conectar, através da cooperação e de workshops e seminários que reforcem a coesão, é imperativo. Isto pode levar a cura gradual do tecido social. Como resultado final deste enriquecimento, as pessoas devem ser encorajadas a estender a mão para a sociedade e retribuir, expressando-se criativamente ao fazer isso. Assim como nós temos agora mediadores, advogados e policiais cujos empregos são para prevenir e tratar o conflito, as pessoas devem ser pagas para difundir suas capacidades de conexão adquiridas, criando uma maior transformação social.

Juntamente com os muitos efeitos positivos de tal processo socioeducativo, a melhora das relações também tem grandes benefícios econômicos que poderiam aliviar o custo da RBU. Com uma casa e ambientes sociais menos estressantes, as taxas de criminalidade, violência e abuso de drogas vão diminuir, permitindo que estados e municípios gastem muito menos no policiamento e serviços sociais. O alívio da solidão e da depressão pode melhorar significativamente a saúde e poupar bilhões de dólares do sistema de saúde. Um aumento geral no cuidado e consideração mútuos pode poupar um monte de desperdício de recursos que gastamos todos os dias em esforços para legislar, executar e organizar nossas sociedades.

A Agenda da Felicidade

Por último, mas não menos importante, quando as pessoas passarem os dias se conectando a outras, expandindo suas habilidades e conhecimentos e servindo a sociedade, elas se tornarão muito mais felizes. Esse deve ser o propósito de fazer quaisquer mudanças em nossa sociedade. Reduzir a pobreza é parte do negócio, mas o significado e a felicidade não são menos importantes. Um novo estudo descobriu que a maioria da miséria humana pode ser atribuída aos relacionamentos fracassados ​​e à saúde, em vez de problemas de dinheiro e pobreza, e que a eliminação da depressão e da ansiedade reduziria a miséria em 20% em comparação com apenas 5% se os formuladores de políticas se concentrassem na eliminação da pobreza. Chegou a hora da corrida por uma riqueza cada vez mais inatingível ser substituída por uma corrida muito mais viável e saudável pela felicidade.

É disso que as nossas sociedades necessitam. Afinal, se olharmos para a forma como a sociedade ocidental se converteu, podemos ver que trabalhar tantas horas não nos tornou mais felizes; tem sido muito desgastante para as famílias e crianças que quase não veem seus pais. Nós nos tornamos viciados em telefones celulares e a falsa vida na mídia social, enquanto solidão, depressão e ansiedade estão aumentando rapidamente. Em suma, nós criamos nossa vida de modo que poucos realmente a apreciam. Vamos ter que mudar isso, porque as nossas sociedades estão se desintegrando. Em vez de trabalhar dez horas por dia só para ver nossos filhos por alguns momentos antes de dormir, vamos finalmente ser capazes de realmente cuidar deles e organizar o nosso ambiente de modo que isso irá atender nossos objetivos pessoais e familiares. Deixe que as impressoras e robôs cuidem das necessidades, enquanto os seres humanos se ocupam melhorando seus relacionamentos e suas vidas.

Leia o artigo completo (em inglês).

As Previsões De Marx Se Tornam Realidade, Parte 2

laitman_220A humanidade está se aproximando de uma crise que ela deve resolver e, no pior dos casos, pela guerra. A elite ainda espera sobreviver a essa guerra, mas as pessoas comuns não têm esperança.

Ao mesmo tempo, ninguém está pensando em distribuição justa. Todos os pensamentos são apenas em como adaptar a sociedade humana no país, na indústria internacional e na economia a uma nova era de desemprego em massa.

É necessário, de alguma forma, conter essa multidão de pessoas desempregadas. Caso contrário, motins começarão como em um filme de ficção científica de Hollywood, onde o futuro é tão obscuro que é impossível viver, porque as pessoas se tornam piores do que animais.

Obviamente, cada país está pensando, ou pelo menos deve pensar nisso. Agora é um momento perfeito para começar a fazer novos cálculos. A antiga elite – juntamente com suas unidades de controle, diretores e governos – é incapaz de compreender o que está acontecendo. Nós estamos vendo uma furiosa resistência causada pelas mudanças propostas na América e na Europa.

A sabedoria da Cabalá explica o que está acontecendo com o mundo e por que, e que tipo de futuro nos espera de acordo com a natureza humana. O egoísmo se esgotou e está completamente esgotado. Nós terminamos o período do capitalismo, o último sistema baseado no uso do egoísmo. Em outras palavras, durante o capitalismo, o egoísmo atingiu sua aplicação máxima.

Ao mesmo tempo, o egoísmo está demonstrando o seu vazio completo e a incapacidade de prover qualquer realização que não seja fraudulenta. Alguém pode ter bilhões de dólares no banco que simplesmente vai explodir hoje ou amanhã.

Pergunta: Então, o que há de errado com uma guerra mundial? Ela só vai trazer benefícios.

Resposta: Eu não penso assim, porque a guerra não é o caminho para a correção. Claro, ninguém quer a guerra e concordará com ela só por desespero. Não vai ser uma guerra convencional pela qual os militares receberão medalhas e estrelas em suas braçadeiras. Essa guerra vai retroceder a humanidade alguns milhares de anos.

Assim, o egoísmo permanecerá no mesmo nível. Portanto, se hoje há oito bilhões de pessoas na Terra e apenas um décimo sobreviver, cada um terá dez vezes mais egoísmo a fim de continuar a correção do mundo. Eu não acho que seria possível avançar rumo ao propósito obrigatório da criação em um bom caminho com tal egoísmo. Isso significa que devemos sofrer dez vezes mais, a fim de fazer uma escolha.

Suponha que uma pessoa torne a sua vida uma vida de estupidez. Portanto, ela recebe uma doença tão grave que a faz imediatamente retroceder e se acalma. Os sofrimentos a corrigem. É possível conseguir uma correção assim, mas essa é uma maneira muito difícil.

Portanto, eu acho que a pessoa que afirma que a guerra é boa simplesmente não entende o que está falando. Aparentemente, ela nunca esteve em uma guerra, nem mesmo o tipo mais comum de guerra, muito menos uma nuclear. Ela nunca se viu sob fogo cruzado, quando uma vida humana não vale nada.

De KabTV “Conversa Sobre a Situação Atual no Mundo” 12/2/16

Como A Pessoa Pode Sentir Que O Criador Está Desfrutando?

laitman_527_03Pergunta: Como podemos perceber que o Criador está desfrutando de nossas ações?

Resposta: Para isso, você tem que sentir o Criador. Então você vai sentir o quanto Ele desfruta do que você faz.

Em essência, você tem que acreditar que se você está buscando-O, tentando encontrar a fonte de tudo o que está acontecendo com você, isso já traz prazer a Ele. Afinal, você está buscando-O.

O que quer que você faça, quer em seus pensamentos, ações ou aspirações, você deve se apanhar em cada pensamento, cada ação e cada desejo, antes mesmo deles aparecerem dentro de você, que essa foi uma ação do Criador que desencadeou essa consequência em você. Tente capturá-Lo dessa forma. Então você vai começar a sentir.

No entanto, esse caminho não irá resultar em sucesso, a menos que você faça isso em um grupo. Isso ocorre porque o aumento da força, da busca e da equivalência só pode ser alcançado através da conexão com os outros.

Da Convenção Em Praga, Dia Um 10/09/16, Lição 2

Quando Nós Atingimos A Submissão?

laitman_253Pergunta: O que a sabedoria da Cabalá diz sobre o momento em que a pessoa reconhece pela primeira vez o atributo da submissão?

Resposta: O sentimento de submissão decorre da sensação do impacto da força superior.

Pergunta: Será que a submissão ocorre em algum ponto em cada estágio da realização espiritual?

Resposta: Sim

Nova Vida # 653 – Chanucá: Correção Do Mundo

Nova Vida # 653 – Chanucá: Correção Do Mundo
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Resumo

Nós estamos constantemente progredindo para uma maior escuridão visto que o mundo é gerido pela força crescente do ego. No momento, estamos prestes a concluir o período do ego em desenvolvimento, a era do ego terminou. Por um lado, guerras e sofrimentos, por outro lado, educação e conscientização; de qualquer forma, estamos avançando em direção à era do equilíbrio com a natureza.

É possível continuar tentando corrigir o mundo em vez de corrigir a pessoa, mas isso não vai ajudar. A escuridão vem porque não estamos conectados uns aos outros e os nossos problemas vêm com isso.

Chanucá simboliza o despertar; as pessoas estão percebendo que só a conexão pode salvá-las. A percepção grega nos diz que não temos que nos corrigir, mas sim corrigir o mundo, que é oposto ao judaísmo. Como podemos nos calibrar corretamente? Ao se conectar “como um homem com um só coração”, você vai ver tudo corretamente. Hoje, a abordagem egoísta grega faliu e exige uma nova abordagem de conexão e equilíbrio.

A sabedoria da Cabalá nos ensina que vemos o mundo através de óculos distorcidos e estes devem ser substituídos. Nós precisamos matar o paradigma grego que existia entre nós e passar para a percepção do mundo de acordo com a sabedoria da Cabalá.

A resposta para os problemas com a ecologia? A abordagem grega diz “cúpula do clima”; a sabedoria da Cabalá diz que educação, proximidade e conexão. Hoje, nós estamos conduzindo o mundo com o conceito grego – ciência e tecnologia – em vez de corrigir a pessoa. A essência da guerra entre os gregos e os Macabeus era sobre quem precisava de correção, o mundo ou homem.

De KabTV “Nova Vida # 653 – Chanucá: Correção Do Mundo”, 01/12/15