Os EUA Antes Da Escolha Decisiva

laitman_426Pergunta: O mundo inteiro está à espera dos resultados das eleições presidenciais norte-americanas. Os dois candidatos à presidência são totalmente opostos um ao outro: um é um homem, o outro é uma mulher, um esteve na arena política durante trinta anos, o outro é um empresário e está longe de ser político.

Um deles é de pavio curto e excêntrico, o outro diplomático e tranquilo. Seus planos para o desenvolvimento de todas as principais áreas são bem diferentes: na economia, saúde e relações internacionais. Com isso, os dois candidatos têm chances aproximadamente iguais de serem eleitos.

Essa eleição é provavelmente a mais tempestuosa de tudo o que já aconteceu nos EUA. Metade dos eleitores acredita que Trump é uma bomba nuclear para o mundo e um futuro ditador, e a outra metade acha o mesmo de Hillary Clinton.

Isto é, houve uma divisão nítida sobre o que considerar bom e o que considerar ruim. Praticamente não existem pessoas que tomem uma posição intermediária e aceitem ambos os candidatos. Qual é a razão para uma divisão tão acentuada?

Resposta: Eu acho que os EUA já ultrapassaram o limite do seu desenvolvimento, após o qual há uma necessidade de mudança. E a elite que Hillary Clinton representa bloqueia esse processo e não permite que os EUA mudem. Portanto, houve uma divisão entre os eleitores pertencentes à velha elite e aqueles que querem mudar e ter uma nova América. O país se dividiu exatamente no meio.

Ao longo dos últimos trinta anos e, em particular, recentemente, vemos como os EUA afundam mais e mais, e fazem um erro após o outro na política internacional. A sua intervenção em diferentes partes do mundo levou a governos colapsados, a “Primavera árabe” com as revoltas e golpes, e todos os tipos de problemas com a China, Japão, Turquia e Líbia.

Os EUA ignoram intencionalmente a Europa e inflamam conflitos no Oriente Médio, de modo que ondas de refugiados inundam a Europa. Em todo o mundo as pessoas começam a desprezar os norte-americanos, apesar deles ainda manterem a sua influência, mas apenas com o poder da força. Não há mais a antiga reverência, adoração, amor e desejo de imitar os EUA.

O sonho americano explodiu e se desintegrou há muito tempo. Assim, a abordagem que Hillary representa já faliu.

Enquanto que Trump parece um socialista e fala diretamente, sem qualquer diplomacia política. Ele atacou Hillary tão fortemente que a tirou do âmbito diplomático. Trump traz um novo espírito, mais decisivo, aberto, honesto e direto. Ele realmente tem as qualidades que os EUA carecem hoje.

Eu não vou elogiá-lo, mas como um cientista e Cabalista, posso dizer que os desenvolvimentos que estamos vendo agora e que veremos no futuro próximo são muito mais em favor de Trump. Hillary é de uma velha geração que não se encaixa até mesmo na nossa geração, e muito menos nas futuras.

Portanto, ela não tem nenhuma chance de sucesso. Mesmo que, de repente, ela consiga vencer as eleições, mais tarde vai falhar completamente. Ela vai certamente continuar a linha de Obama. No entanto, sabemos que essa linha levou os EUA ao confronto com a Rússia e a uma série de conflitos no mundo. Os cidadãos norte-americanos não podem permitir que esse processo continue.

Durante a administração Obama, o mundo começou a se tornar menos estável a cada hora. Muitos eventos ocorreram durante esse período em vários países, muitos jogos subterrâneos e intrigas foram iniciados pelos EUA com diferentes nações que mais tarde foram abandonadas à sua sorte.

Não parece que alguém tenha se beneficiado com a presidência de oito anos de Obama, incluindo os afro-americanos nos Estados Unidos. Além dos refugiados islâmicos, que receberam permissão para entrar no país em milhões, não há nenhum outro segmento da população cuja vida tenha melhorado nesse período. Não há resultados positivos em nenhum lugar: nem nas escolas, universidades ou instituições públicas, nem para homens ou mulheres. Os EUA não conseguiram nenhum êxito nesse período, e Hillary só vai continuar essa decadência. Portanto, eu não assumiria tal risco de votar nela.

De uma Palestra sobre as Próximas Eleições dos EUA, 01/11/16