Torá, Deuteronômio 12:4 – 12:5: Vocês, porém, não adorarão ao Senhor, o seu Deus, como eles. Mas procurarão o local que o Senhor, o seu Deus, escolher dentre todas as tribos para ali pôr o seu nome para sua habitação. Para lá vocês deverão ir.

Este é o templo no coração de uma pessoa.

O templo não é algum tipo de construção em Jerusalém ou em qualquer outro lugar em Israel, onde as pessoas correm para beijar suas pedras e a parede, como é hoje.

A única vez que o meu grande professor, Rav Baruch Ashlag (Rabash), e eu estávamos em Jerusalém no Muro das Lamentações, ele se aproximou do Muro não menos do que dois metros, olhou, e calmamente, sem parar, virou-se.

Sem sentir qualquer santidade nessas pedras, ele sequer chegou perto delas, e eu vi claramente uma separação completa desse lugar em seu comportamento. No entanto, uma pessoa comum é atraída a isso, precisa de tal brinquedo; como um bebê que se sente confortável apenas quando tem um chocalho familiar em suas mãos, ela também.

É necessário educar as pessoas para que cada uma sinta que tem relação com o nosso templo comum: a unidade dos corações. O templo comum é a alma.

A Torá fala apenas da construção do templo em nossos corações e a partir dos nossos corações.

O lugar é um desejo. Um desejo na Cabalá é chamado de “lugar”, porque só o desejo corrigido que está no lugar certo pode receber a Luz Superior, a revelação do Criador.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 30/06/16

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Comentário: A UNESCO decidiu negar os laços dos judeus com o Monte do Templo e o Muro das Lamentações.

Meu Comentário: Por um lado, a UNESCO é uma organização que depende da ONU em todos os sentidos, e, por outro lado, é difícil entender como ela toma decisões que se opõem a todos os valores nos quais é estabelecida, embora a Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova, não concorde com a decisão. Como alguém pode negar os laços dos judeus com o Templo foi construído lá no passado e o Muro das Lamentações, quando todo mundo está ciente disso. Afinal de contas, não é uma nova descoberta de que só agora foi revelada por recentes descobertas arqueológicas.

O que acontece na UNESCO é um sinal daquilo que a Torá diz: que, se a nação de Israel não se unir e não transmitir o método de unidade ao mundo, o mundo será conquistado pelo Islã e a Europa vai ser pintada de verde, a cor do Islã. Os imigrantes árabes não estão pedindo para serem aceitos; eles se comportam como se fossem donos da Europa, sem quaisquer negociações com os governos europeus. Seu objetivo é converter todas as nações e povos ao Islã. Uma vez que tudo acontece exatamente de acordo com o plano da criação, a Europa simplesmente se presta a essa conquista. Todas as decisões são tomadas automaticamente até o Islã se juntar ao cristianismo e juntos eles vão conquistar Jerusalém, assim como nos dias das Cruzadas.

Pergunta: Mas nós não vamos sair a terra de Israel. Será que eles conseguem nos expulsar daqui?

Resposta: Eles certamente podem nos expulsar, porque se não formos compatíveis com esse lugar, ou seja, se Israel não estiver unido, as forças da natureza irão naturalmente, nos forçar a deixar a nossa terra. De acordo com a Torá, se a nação judaica se conecta, dá um exemplo de unidade ao mundo, e a unidade é a salvação de toda a humanidade, não só do Islã, mas da crise geral e das guerras mundiais.

Isso significa que vamos subir ao próximo nível de nossa existência ou destruir a nós mesmos, a Europa e o mundo inteiro em uma nova guerra mundial. Basicamente só os judeus conduzem o mundo e nós somos os únicos responsáveis pelo seu bem-estar e pela correção, e isso significa que temos uma escolha. O resto do mundo não tem liberdade de escolha, só nós temos, de modo que somos os únicos que devem usá-la.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 19/10/16

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Torá, Deuteronômio 12:2: Destruam completamente todos os lugares nos quais as nações que vocês estão desalojando adoram os seus deuses, tanto nos altos montes como nas colinas e à sombra de toda árvore frondosa.

Montes, colinas e árvores são o que as pessoas adoravam; ou elas adoravam algo nesses lugares: nas planícies ou vales, nos montes ou nas colinas, etc.

Uma pessoa pode orar a qualquer coisa. No repertório (referência homeopática), onde todos os tipos de motivos humanos e métodos de tratamento são descritos, impulsos muito interessantes de uma pessoa são mencionados, como por exemplo, uma oração à cauda do cavalo e outras coisas semelhantes.

Uma pessoa está sujeita a todos os tipos de flutuações internas; existem várias dúvidas, forças e estados crepusculares nela.

As pessoas adoravam muito as árvores. No entanto, se estivermos falando do trabalho interno de uma pessoa, a árvore do conhecimento do bem e do mal é a personificação do fato de que de alguma coisa cresce alguma coisa. Ou seja, o conhecimento é o fruto da árvore.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 22/06/16

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Pergunta: Como Cabalistas permitiram que duas guerras mundiais acontecessem?

Resposta: Não pense que um Cabalista pode envolver o mundo inteiro em torno de seu dedo mindinho. Se isso fosse possível, eu já iria fazer, incansavelmente. Infelizmente, isso é impossível.

As pessoas podem transformar o mundo em conjunto na medida em que elas ficam mais próximas umas das outras, acima do seu egoísmo.

Não havia ainda nenhum grupo cabalístico durante a Primeira Guerra Mundial. Eles emergiram durante a Segunda Guerra Mundial, mas eram poucos. Os grupos de alunos do Baal HaSulam foram os que parcialmente conseguiram impedir grandes confusões no mundo, mas não os principais problemas, o que significa não o Holocausto, e não a guerra real, embora eles contribuíssem com a sua parte para as grandes vitórias sobre o fascismo na Segunda Guerra Mundial.

Um Cabalista pode afetar parcialmente o mundo através de suas correções, mas apenas com correções positivas, o que significa, não de acordo com cálculos egoístas, mas de acordo com o que é bom para a humanidade.

[195.017]

Da Lição de Cabalá em Russo 29/5/16

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Pergunta: Se toda a humanidade é constituída de selvagens, como disse o Baal HaSulam, isso significa que devemos esperar um destino semelhante, que se abateu sobre os selvagens, que foram destruídos por civilizações mais desenvolvidas? Será que o egoísmo em grandes massas inconscientes, continuamente se desenvolvendo, garante o apocalipse da nossa civilização?

Resposta: Os selvagens não foram destruídos. Éramos todos selvagens, também, então não devemos pensar que somos diferentes. Mesmo hoje em dia, somos selvagens em certo sentido. A julgar pela forma como interagimos na sociedade, na família, é difícil dizer que somos criaturas inteligentes.

Nosso instinto egoísta nos conduz em todos os momentos. Nós realmente parecemos pior do que macacos. Macacos não se envolvem em autodestruição, enquanto que nos envolvemos em autodestruição coletiva, consciente e deliberadamente.

Não há outras espécies como o homo sapiens na natureza, um ser humano inteligente que aspira a autodestruição. Podemos viver uma vida feliz, mas fazemos nossas vidas miseráveis, preenchendo-a constantemente com a incerteza, medos e preocupações, que, eventualmente, nos levam à autodestruição. Isto é o que nos torna únicos.

Mas a nossa civilização não será destruída. Nós ainda devemos atingir a meta pré-determinada que a natureza nos destina. Podemos escolher o caminho que tomamos. Podemos escolher se vamos atingir a meta ao longo do caminho do sofrimento ou ao longo do bom caminho, o caminho da luz, o que significa convocando a força superior sobre nós, para que ela nos reúna e organize-nos corretamente.

[195.051]

Da Lição de Cabalá em Russo 10/70/16

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Vida Nova # 776 – O Segredo Da Eternidade Da Nação Judaica

Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitza Mazoz

Resumo

Quem é a nação judaica?

Por que parece que recebeu maiores desgraças que qualquer outra nação, e como é sua eternidade relacionada com o papel que tem que cumprir, no que diz respeito ao mundo?

A nação de Israel foi fundada no ideal de Abraão, sobre a conexão entre as pessoas a fim de descobrir a eternidade. Quando o povo de Israel está conectado, serve como um condutor para a luz para toda a humanidade. Significa que somos a nação eterna, que temos de ser luz para os povos do mundo e trazer a humanidade ao seu objetivo.

Os destaques do plano:

• Temos de ser uma nação cujos membros conectam-se acima do seu egoísmo individual e atingem a religiosidade.
• Ser um judeu é uma ideologia, uma subida acima da natureza, no sentido da singularidade e da unidade. É na conexão entre as pessoas que, em seguida, descobre-se o Criador, Boré, decorrente das palavras hebraicas “Vinde e vede”, e por isso somos chamados de judeus.
• Nossos antepassados foram atraídos para a conexão, e é assim que a nação foi fundada. Cada vez que nos afastamos uns dos outros, encontramos problemas
• O segredo da eternidade da nação judaica é a sua conexão com a eterna luz superior, à força superior. Somos a transição entre a força superior e todos os seres criados, e esta é a razão por que sentimos a pressão em ambos os lados.
• O componente eterno em nós é o ponto no coração, o desejo de uma conexão com a Divindade. Este desejo invoca dúvidas sobre a eternidade em uma pessoa, sobre o sentido da vida, sobre a razão da nossa vida e seu objetivo. O ponto no coração existe em cada pessoa. É o ponto de conexão com a força geral da natureza.
• A abundância que temos de transmitir ao mundo é expressa pelo sentimento de amor, pela conexão entre todos como uma unidade. Esta é a forma como a humanidade pode ascender a uma dimensão superior, a uma ligação com o Criador, a uma vida completa e eterna.

[195116]

De KabTV “Nova Vida # 776 – O Segredo da Eternidade da Nação Judaica, 13/10 /16

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